sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Fim de tarde

As tarefas rareiam, embora haja urgências. Aguardamos, ainda, aprovações. O silêncio se instala permitindo que o cansaço da semana se ajeite. Pode ser que ele tenha que partir no final de semana, então é preciso aproveitar seus últimos minutos. Sem o papo dos filhos e das aulas, que tomaram conta da manhã, sem as 500 tarefas que sobraram de ontem. Já é sexta-feira e o que não será imediatamente resolvido fica renegado - quem sabe segunda-feira?

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Final de semana agitado

Bar, parque, casa-comida-e-roupa-lavada, aniversário do cunhado, leitura ao sol, casa-comida-e-roupa-lavada-II, enteado, visitas e sofá. Eis o meu final de semana. Agitado, mas gostoso.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Sobre o trabalho novo

Já no primeiro dia estava me sentindo feliz. O sentimento não mudou depois de 16 dias. Aliás, eu me sinto cada dia mais feliz. Cheguei apagando incêndios depois fui cobrir evento e agora estou me ajeitando com as tarefas aqui. Vira e mexe tem um evento para acompanhar. Quase todo dia uma matéria para escrever e às vezes mais de uma. Todo dia tem um texto ou algo assim.
Tati ainda ontem me disse: Quem disse que trabalho tem que ser burocrático para poder pagar as contas? Eu mais que concordo. Aliás, eu só consigo trabalhar se for feliz e fazendo o que eu gosto. Caso contrário qualquer impecilho vira um pesadelo.
Mas aqui eu me sinto estimulada, desafiada, aprendendo. E isso não acontecia a tanto tempo que eu já nem sei quando me senti assim pela última vez. Só sei que venho e volto do trabalho feliz, sorrindo, contente e até o cansaço eu acho bom.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Ela só quer, só pensa em ...

Eu só penso no próximo feriado. Meus pensamentos e minhas energias estão voltadas para os planos do feriado. Quero uma casa no campo, amigos, música, risadas, comida e descanso. Alguém aí precisa de mais? Eu não!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

E o pedaço de bolo vai para...

Semana passada foi aniversário do meu sogro. Domingo teve bolo. Tudo muito rápido. Depois do Parabéns João, 4 anos, foi encarregado de distribuir os bolos. O primeiro pedaço foi para o pai. O segundo, para mim. A mãe só ganhou o quinto pedaço. E isso explica tanta coisa. Pena só ela não entender.

domingo, 2 de agosto de 2009

O livro perdido - parte final

Em junho enfrentei um dilema bibliográfico em busca de um livro incrível e que eu amasse. Um livro pra chamar de meu. Junho passou e foi o mês com mais livros lidos. Ao total foram sete, mas nenhum deles era o meu livro. Se contar que o dilema começou em maio o número de livros lido nesta busca somam 11. Eu até gostei bastante do livro De repente, nas profundezas do bosque de Amós Oz. Gostei mesmo. E ele seguia até como o preferido.
Só que o mês de julho veio com um único livro. Um livro muito muito muito bom que desbancou todos os outros 24 lidos no ano: Antes de nascer o mundo do Mia Couto. Depois deste, juro, não tem pra mais ninguém. Virou o livro do ano, definitivamente.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Estudante

E na sexta-feira que vem começam minhas aulas. Que felicidade. Estou na contagem regressiva.
Já sei que terei que verticalizar meu estudo, ou seja, sem concentração menor. Isso é até bom já que a minha opção não é possível (a concentração menor tem que estar no mesmo grupo e não é o caso).
Já sei que minha aula de quinta-feira foi adiada porque o professor terá lançamento de livro e tal.
Já sei (e amei) que vou ter aula com um cara que acho fera na área do jornalismo social nas aulas de sexta-feira.
Já sei quem são duas colegas minhas na aulas de quinta-feira.
Também já sei quem será meu professor da aula de sábado. Ele é bambambã, mas não tenho opinião formada sobre isso.

Eu ia comprar um caderno e tal, mas acabei ganhando um bem bonito de uma gráfica. Então vai ser ele mesmo. Já sabendo que cursarei 12 matérias vou dividi-lo e usar o curso inteiro (assim espero). Enfim... ansiedade não tem fim, felicidade sim.

domingo, 26 de julho de 2009

O primeiro dia

Eu estava tão ansiosa e nervosa que nem dormi. Acordei de madrugada e assim fiquei até o despertador tocar.
Quando cheguei lá fui bem recepcionada, querida, amada e já recebi algumas tarefas para sexta-feira. Tudo urgente. Já ganhei minha sala instalada, meus vale-refeições do resto do mês, os vale-transportes, um celular, a chave, um pendrive. Enfim, todo mundo me esperando. O que foi bom e muito legal.
Cheguei já com mil coisas a fazer e resolver, o que eu adorei. Melhor fazer tudo do que não fazer nada foi o que disse na entrevista e ainda concordo.
Desde o primeiro dia gostei e me senti feliz. Assim, como se tivesse achado meu lugar.

sábado, 25 de julho de 2009

O último dia

Estou para escrever sobre último dia desde o último dia, que foi quarta. Mas tudo se atropelou e acabou não dando. Eu não chorei nem nada, afinal estava aliviada por ainda não estar de saco cheio de lá (e que era uma coisa bem possível de acontecer em pouquíssimo tempo), mas estar de saída. Eu quase chorei. A chefe foi me levar uma lembrancinha e o pessoal da sala ainda providenciou bolo de despedida, presente e e-mail sobre mim. Eu me emocionei, mas não chorei. As lágrimas sequer chegaram a rolar.
Foi um dia gostosinho, estava calmo de trabalho, o almoço com a maior parte da turma foi gostoso, recebi abraços, beijos e votos de felicidade. Eu saí de lá aliviada e feliz. E isso, ah TUDO isso, me bastava.
Na verdade, eu estava ansiosa, tensa e nervosa para o 'dia seguinte' desde que pedi demissão, então meu pensamento focava o primeiro dia e não o último.

terça-feira, 21 de julho de 2009

O derradeiro fim

Durante a última semana vim trazendo aos poucos minhas coisas: o dicionário, o manual da nova regra ortográfica, o porta-caneta, as canetas, lápis e apontador, minha agenda e meu bloquinho de anotações. Agora, só falta o caderno, que trarei amanhã após o último dia.
E essa semana foi a mais difícil de ir trabalhar. Com o fim se aproximando, o que era insuportável ficou ainda maior. E eu vou me arrastando. E olha que nem estava no limite e nem saí brigada e nem nada. Só aceitei outra proposta, que me fez ver como eu não seria feliz ali nem agora nem nunca, principalmente por estar tão longe da minha área.
E eu percebo isso só pela ênfase que dou quando perguntam do novo emprego e eu insisto: lá eu vou escrever, eu vou escrever muito, eu vou cobrir eventos. É só falta dizer: eu vou exercer minha profissão e ser feliz. Mas isso eu não digo porque, na verdade, não precisa. Fica tudo ali latente, evidente e brilhando nos meus olhos.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

?

Depois de quase 3 meses, a amiga sumida reapareceu. Não explicou, não se desculpou, não nada. Ligou como se não falasse comigo há 3 dias porque nem com a amiga que ficou alguns dias fora ou com a amiga que não conversava várias coisas há alguns meses a falta de empolgação era tanta.
Entendo que era uma ligação-de-rabo-entre-as-pernas, mas podia ter sido mais animadinha. Fazer o quê? Eu simplesmente continuei sem entender.

domingo, 19 de julho de 2009

Sweet Tea
Por Adriana Franco

Você colocou
adoçante ou açúcar
no seu chá-de-sumiço?

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Metaforizando

Porque roda gigante é lindo. Mas quando se está lá em cima o vento bate, a cabine balança e dá aquele frio na barriga, um medinho e vontade de descer. Mas é só lá em cima que a gente consegue a vista mais bonita.
Pós-graduanda

Acabo de me tornar mais uma estudante neste País. Agora sou pós-graduanda em jornalismo social pela PUC/SP. Bonito, né? E isso me faz TÃO FELIZ!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

A magia do jornalismo
Carlos Alberto Di Franco

Gay Talese, um dos fundadores do New Journalism (novo jornalismo), uma maneira de descrever a realidade com o cuidado e o talento de quem escreve um romance, foi a grande estrela da Festa Literária Internacional de Paraty. Sua crítica da mídia pode parecer radical e ultrapassada. Mas não é. Na verdade, Talese é um enamorado do jornalismo de qualidade. E a boa informação, independentemente da plataforma, reclama talento, rigor e paixão.


Segundo Talese, a crise do jornalismo está intimamente relacionada com o declínio da reportagem clássica. "Acho que o jornalismo e não o Times, está sendo ameaçado pela internet", disse Talese à revista Época. "E o principal motivo é que a internet faz o trabalho de um jornalista parecer fácil. Quando você liga o laptop em sua cozinha, ou em qualquer lugar, tem a sensação de que está conectado com o mundo. Em Pequim, Barcelona ou Nova York... Todos estão olhando para uma tela de alguns centímetros. Pensam que são jornalistas, mas estão ali sentados, e não na rua. O mundo deles está dentro de uma sala, a cabeça está numa pequena tela, e esse é o seu universo. Quando querem saber algo, perguntam ao Google. Estão comprometidos apenas com as perguntas que fazem. Não se chocam acidentalmente com nada que estimule a pensar ou a imaginar. Às vezes, em nossa profissão, você não precisa fazer perguntas. Basta ir às ruas e olhar as pessoas. É aí que você descobre a vida como ela realmente é vivida."


A crítica de Talese, algo precipitada e injusta com o jornalismo digital, é um diagnóstico certeiro da crise do jornalismo impresso. Os jornais perdem leitores em todo o mundo. Multiplicam-se as tentativas de interpretação do fenômeno. Seminários, encontros e relatórios, no exterior e aqui, procuram, incessantemente, bodes expiatórios. Televisão e internet são, de longe, os principais vilões. Será? É evidente que a juventude de hoje lê muito menos. No entanto, como explicar o estrondoso sucesso editorial do épico O Senhor dos Anéis e das aventuras de Harry Potter? Os jovens não consomem jornais, mas não se privam da leitura de obras alentadas. O recado é muito claro: a juventude não se entusiasma com o produto que estamos oferecendo. O problema, portanto, está em nós, na nossa incapacidade de dialogar com o jovem real. Mas não é só a juventude que foge dos jornais. A chamada elite, classes A e B, também tem aumentado a fileira dos desencantados. Será inviável conquistar toda essa gente para o mágico mundo da cultura impressa? Creio que não. O que falta, estou certo, é realismo e qualidade.


Os jornais, equivocadamente, pensam que são meio de comunicação de massa. E não são. Daí derivam erros fatais: a inútil imitação da televisão, a incapacidade para dialogar com a geração dos blogs e dos videogames e o alinhamento acrítico com os modismos politicamente corretos. Esqueceram que os diários de sucesso são aqueles que sabem que o seu público, independentemente da faixa etária, é constituído por uma elite numerosa, mas cada vez mais órfã de produtos de qualidade. Num momento de ênfase no didatismo e na prestação de serviços - estratégias úteis e necessárias -, defendo a urgente necessidade de complicar as pautas. O leitor que precisamos conquistar não quer o que pode conseguir na TV ou na internet. Ele quer qualidade informativa: o texto elegante, a matéria aprofundada, a análise que o ajude, efetivamente, a tomar decisões.


A receita de Talese demanda forte qualificação profissional. "A minha concepção de jornalismo sempre foi a mesma. É descobrir as histórias que valem a pena ser contadas. O que é fora dos padrões e, portanto, desconhecido. E apresentar essa história de uma forma que nenhum blogueiro faz. A notícia tem de ser escrita como ficção, algo para ser lido com prazer. Jornalistas têm de escrever tão bem quanto romancistas." Eis um magnífico roteiro e um formidável desafio para a conquista de novos leitores: garra, elegância, rigor, relevância.


O nosso problema, ao menos no Brasil, não é de falta de mercado, mas de incapacidade de conquistar uma multidão de novos leitores. Ninguém resiste à matéria inteligente e criativa. Em minhas experiências de consultoria, aqui e lá fora, tenho visto uma florada de novos leitores em terreno aparentemente árido e pedregoso. O problema não está na concorrência dos outros meios, embora ela exista e não possa ser subestimada, mas na nossa incapacidade de surpreender e emocionar o leitor. Os jornais, prisioneiros das regras ditadas pelo marketing, estão parecidos, previsíveis e, consequentemente, chatos.


A revalorização da reportagem e o revigoramento do jornalismo analítico devem estar entre as prioridades estratégicas. É preciso seduzir o leitor com matérias que rompam com a monotonia do jornalismo declaratório. Menos Brasil oficial e mais vida. Menos aspas e mais apuração. Menos frivolidade e mais consistência. Além disso, os leitores estão cansados do baixo-astral da imprensa brasileira. A ótica jornalística é, e deve ser, fiscalizadora. Mas é preciso reservar espaço para a boa notícia. Ela também existe. E vende jornal. O leitor que aplaude a denúncia verdadeira é o mesmo que se irrita com o catastrofismo que domina muitas de nossas pautas.


Perdemos a capacidade de sonhar e a coragem de investir em pautas criativas. É hora de proceder às oportunas retificações de rumo. Há espaço, e muito, para o jornalismo de qualidade. Basta cuidar do conteúdo. E redescobrir uma verdade constantemente reiterada pelo jornalista Ruy Mesquita: o bom jornalismo é "sempre artesanato".


Grifo meu.
Artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo, 13/07/09.

sábado, 11 de julho de 2009

Vik Muniz

O que curry em pó tem a ver com jujubas? O que espinhos de rosa têm a ver com fusíveis? O que bebês de plástico e besouros têm a ver com pêlos de gatos?
Com quantas coisas incongruentes, na lógica comum, a vida faz seus montinhos do dia-a-dia? Com quantas coisas aparentemente descombinadas se consegue chegar a uma obra de arte?


O texto mais legal das obras menos legais da exposição de Vik Muniz, em cartaz no MASP até dia 19 de julho.

Fiquei abismada com a exposição. Fiquei impressionada. Para mim, Vik é um gênio. Um artista plástico que faz uso da fotografia para "manter" suas inusitadas obras. Um artista que precisa da fotografia para exibir seus trabalhos vezes monstruosos, vezes minuciosos. Não sei nem dizer qual era a obra mais legal exposta, mas uma me deixou triste porque não conseguir "enxergar". Mesmo, como ele mesmo diz em um dos vídeos da mostra, me afastando da obra para me aproximar dela.

Por isso, hoje, o montinho do meu dia tem muitas imagens, diversas sensações e está maravilhado com o que viu.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Bancada dos sonhos

Eis que o programa de ontem (Museu do Futebol) foi micado. A fila estava gigante e eu não queria perder horas esperando para não entrar lá ou entrar e não conseguir ver nada. Então, desistimos.
Acabamos na Livraria Cultura. Depois de um livro adquirido seguimos para a seção de artes, em outra loja. E eu enlouqueci quando entrei e cheguei àquela bancada lotada de bloquinhos, cadernos, cartões e molesquines de todos os tamanhos, cores, estampas, formatos e, claro, preços.
Não resisti e comprei, mesmo não sabendo quanto eu tinha em conta. Como o cunhado tesorou a irmã de comprar um pra ela, fiz a surpresa e comprei um pra mim e outro para ela. E saí de lá infinitamente feliz e morrendo de vontade de ter milhares de dinheiros para comprar TODOS os tipos de cadernos, livrinhos, bloquinhos e cartõezinhos. A tentação era tanta que a meia hora que ficamos na loja nos mantivemos (eu e a irmã) em volta da mesa. Olhando todos os modelos, tipos, cores, tamanhos, formatos e, claro, preços. Se eu saísse de lá sem nada nas mãos seria certamente uma pessoa mais infeliz. Ah, se seria...

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Apaixonada


É, não sei nem se apaixonada seria o termo. Mas é algo assim que Selton Mello tem despertado em mim (só de olhar esta foto já fico enfraquecida). Assisti por enquanto apenas 1 dos 3 filmes em cartaz: Jean Charles. Mas tenho gostado tanto de vê-lo em entrevistas na TV e em jornais e revistas que só faço me encantar. Domingo o assisti na Marília Gabriela. E ontem descobri-lo na capa da Bravo!. A entrevista também está aqui. Leia e depois me diga se é ou não para estar apaixonada por ele.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Santo de casa faz milagre


Confissão

Padre, queria me confessar. Pequei! Me rendi à preguiça e fiquei na cama até mais tarde no sábado. Mas Padre, pequei no domingo também. A cama estava tão gostosa que eu não me levantei e sequer tive coragem de dividi-la com o livro ou com outra atividade qualquer.

sábado, 4 de julho de 2009

Semaninha cultural

Na quarta foi teatro; na quinta, cinema. Um dia com a amiga; no outro, com a irmã.
Nas duas sessões músicas ótimas.
Uma de graça, a outra meia-entrada.
Ótimas companhias e programas delícias pro meio da semana. Podia ser sempre assim.

sábado, 27 de junho de 2009

História pros netos ou Uma conclusão bem concluída

Eu tenho uma história para contar pros meus netos. É, acho que só existe uma no meu repertório que se enquadra na categoria "não-posso-contar-para-meus-filhos-para-que-eles-não-façam,-mas-posso-e-devo-contar-aos-meus-netos".
Hoje falanso sobre isso discutíamos (eu e Thaty) em quando isso deveria ser feito quando eu ressaltei que como era muito mais importante.


Thaty - Você tem que contar esta história pros seus netos!
Eu - Tenho mesmo, né?!
Thaty - Mas só depois que o Alexandre morrer.
Eu - Ou não. Eu posso escrever um livro, afinal ele não lê mesmo.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

sábado, 20 de junho de 2009

Adriana F., a dona do lar

O bichinho da organização me pegou e cá estou eu colocando a casa - e a vida - em ordem: agenda, gavetas, armários, mesa do computador, arquivos, notas fiscais, contas, manuais, estantes...

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Vivendo, aprendendo e comendo

Se tem uma coisa a qual não resisto é meu arroz recém-feitinho, quentinho. Sempre que faço tenho que comer, mesmo que já tenha jantado. É irresistível. E olha que eu nem sabia cozinhar.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Sede de imagens

Planos

O ruim de fazer planos é que eles nunca dão certo. Só que eu não me conformo. E fico triste. E, pior, com raiva. Eu, definitivamente, preferia estar trabalhando.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Em busca do livro perdido - parte IV

Eu até tentei me entusiasmar com Raduan Nassar. E até gostei. Mesmo. Mas não tem jeito, Ana Maria Machado sempre me ganha. Mesmo que só tenha lido os dois primeiros capítulos sinto que ela já me ganhou. Na verdade, eu não precisava mais de uma página para saber disso.
Ela é, definitivamente, uma das minhas autoras preferidas.

sábado, 30 de maio de 2009

Em busca do livro perdido - parte III

Então eu vou começar pelo Raduan Nassar. Sabe os motivos?
Na contracapa está escrito:
O que é Um copo de cólera?
É uma guerra entre sexos? É um discurso do marginalizado? É uma descrição de Narciso? É uma reflexão sobre o poder? É um confronto entre a força do corpo e o postiço das ideologias? É uma reflexão sobre as relações entre razão e emoção (paixões)? É uma história de amor?
Pode ser tudo isso e até mais, mas é sobretudo linguagem.
Além disso, a biografia dele (e escrita por ele) é uma das mais legais que já li na vida. Segue:
Paulista de Pindorama, moro em São Paulo desde a adolescência. Isto posto, acho que poderia passar por um sujeito sem biografia, pois minha vida tem se resumido à banalidade de un poucos desencontros. No colegial, depois de dois anos de científico, pulei pro clássico. Comecei o curso de Letras Clássicas, nos tempos da Rua Maria Antonia, mas logo desisti. Estudei Direito no Largo São Francisco, mas abandonei o curso no último ano. Cursei Filosofia na mesma Maria Antonia, e ia me iniciar na carreira universitária, mas piquei a mula em tempo. Trabalhei no comércio enquanto estudava, mas me mandei depois. Tentei me aventurar no estrangeiro, mas dei com os burros n'água. Dediquei uns bons aninhos ao jornalismo, e nunca mais voltei a uma redação.
Diante disso, caro leitor, e mesmo de outros desencontros não tão banais, seria ledo engano concluir que só fiz quebrar a cara na vida. Hoje, finalmente, estou perto de realizar o que mais queria ser quando criança: criador! Nada a ver, está claro, com a auto-suficiência exclusiva dos artistas (Deus os tenha!), que estou falando simplesmente em criador de bichos. É o que venho fazendo no Sítio Capaúva, a 250 km de São Paulo, onde tenho passado mais tempo que na Capital. Aliás, se já suspeitei uma vez, continuo agora mais desconfiado ainda de que não há criação artística ou literária que se compare a uma criação de galinhas.
Quem mais motivos??? Eu não precisei.
Em busca do livro perdido - parte II

Como minha busca continua hoje fui à biblioteca. Ia na semana passada, mas desisti porque tinha um livro pronto para ser lido. Hoje eu quase desisto também, mas o "medo" de ficar sem nada para ler me assustou.
E eu fui lá e busquei 3 - acredito que todos têm grandes chances de me cativar.

Um copo de cólera, Raduan Nassar
Perto do coração selvagem, Clarice Lispector
Para sempre - amor e tempo, Ana Maria Machado

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Os livros de maio

Os amigos curiosos passaram aqui e questionaram qual eram os livros do mês, então segue a lista.
1- Fazendo meu filme, Paula Pimenta
2- Leite Derramado, Chico Buarque
3- A cidade ilhada, Milton Hatoum
4- A história do pranto, Alan Pauls
5- O verão de Chibo, Vanessa Barbara e Emilio Fraia (em processo de leitura)
Vamos para casa?

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Em busca do livro perdido

Nos últimos 30 dias li, aproximadamente, quatro livros. Um número bom, mas que angustia por não ter amado nenhum deles. Sigo a busca lendo o quinto e achando médio. A todo momento acho que vai melhorar, mas não acontece. E sigo buscando. Espero encontrar alguma coisa na lista de livros a serem buscados na biblioteca sábado. Mas enquanto essa busca não acontece você também pode me indicar um livro, que vou adorar ler e ver se este, sim, me ganha.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Reaprendendo a trabalhar em sociedade

Uma das coisas que tenho reaprendido no trabalho novo é trabalhar com gente. Sim, isso é sério. Muito sério.
Logo que comecei a trabalhar em casa, sozinha, isso foi muito difícil. Estava habituada com o clima cortês e exagerado de se trabalhar em uma sala grande e com muitas pessoas. Aos poucos, fui me adaptando ao silêncio, ao comprometimento, à disciplina, à organização, aos meus prazos e metas e ao meu jeito de fazer - e ninguém ficar atrás comentando, pedindo, incomodando, atrapalhando.
Pois é, e apesar de estar adorando a convivência das pessoas diariamente, de almoçar em turma, de dar risadas, compartilhar histórias e até angústias do próprio trabalho (o que resulta em um compreendimento muito maior das outras partes) tem sido um esforço violento. Na maioria das vezes, eu ainda me irrito com muitas coisas. Então, esta parte, sem dúvida, tem sido a mais difícil de todo o processo.

sábado, 16 de maio de 2009

Semana difícil MESMO

A semana começou com TPM, continuou com briga e terminou com trândito de 1h30 na MESMA rua. Sim, essa semana não foi nada boa. Mas, ainda bem, acabou.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Semaninha difícil

Se segunda-feira já é um dia difícil, de TPM então. Por isso, estava mais quieta que o normal, já me sentindo mau-humorada, chata, irritada. Cheguei em casa muda para não sobrar pro marido, que entendeu a mensagem e pouco a pouco dissolveu a irritação e até me arrancou sorrisos no fim da noite. E se alguém algum dia me perguntar por que eu escolhi casar com ele, vou responder sem titubear: Porque ele me faz sorrir quando estou de TPM.

domingo, 10 de maio de 2009

Elogio de marido

Semana passada ele foi almoçar na mãe dele. Eis que ela pergunta:
E aí, ela tá cuidando bem de você? Tá fazendo comida?
E ele responde. Iii, ela tá cuidando muito bem. Tá fazendo uma comidinha ótima.
Até aí tava tudo bem, mas ele emendou: Também, com a internet hoje em dia todo mundo cozinha.


E o pior é que ele falou isso e depois ainda me contou. E depois de um elogio desse, eu não precisei de mais nada. Mandei ele ligar a internet porque eu não ia mais cozinhar.

sábado, 9 de maio de 2009

Qualidade de amigo

Tem amigo que é bom de papo. Tem amigo que é bom de risada. Tem amigo que é bom de colo. Mas tem amigo que é bom mesmo de abraço.

terça-feira, 5 de maio de 2009

De repente 30

Há alguns dias me lembrei que faço, em dezembro, 27 anos. Me assustei com a proximidade dos 30. Mas, apesar disso, já quero começar a planejar minha festa dos 30. Está longe? Talvez, mas é que eu quero que ela seja de arromba. Então, decidi que vou começar desde já economizar um pouco por mês. Assim, no começo de 2011 posso executar os planos e fazer tudo que eu estiver com vontade desde já.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Feriado

É feriado do Dia do Trabalho, né? Mas desde ontem está parecendo mais Dia das Bruxas.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

No trabalho

Juliana* é sempre alvo de nossas piadinhas de um suposto relacionamento com Ricardo*, um outro menino que trabalha com a gente. Como ambos são solteiros, as piadas rolam em tom amistoso - e entre brincadeira e sério.
Juliana, como toda menininha, sempre pede para pararmos as brincadeiras. Eis que hoje seguiu-se o seguinte diálogo:


J- Para gente. Vamos brincar de outra coisa?
T**- Vamos! Você quer brincar de bola ou de PEGA-PEGA?


GARGALHADA GERAL


* - os nomes foram trocados pr privacidade das pessoas
**- T é uma outra menina que trabalha conosco

domingo, 26 de abril de 2009

Paixão

"Porque o jornalismo é uma paixão insaciável que só se pode digerir e humanizar mediante a confrontação descarnada com a realidade. Quem não sofreu essa servidão que se alimenta dos imprevistos da vida, não pode imaginá-la. Quem não viveu a palpitação sobrenatural da notícia, o orgasmo do furo, a demolição moral do fracasso, não pode sequer conceber o que são. Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e voraz, cuja obra termina depois de cada notícia, como se fora para sempre, mas que não concede um instante de paz enquanto não torna a começar com mais ardor do que nunca no minuto seguinte." Gabriel Garcia Marquez em A melhor profissão do munco
Insone
Adriana Franco

Perdi o sono
no meio da madrugada.
E só fui encontrá-lo
com a manhã levantada.

São Paulo, 26 de abril de 2009.

O Ministério do Sono adverte: dormir após a insônia pode provocar sonhos malucos.

sábado, 25 de abril de 2009

Empolgada

As visitas ainda são poucas e não há nenhum comentário, mas ando super empolgada com o blog novo. Vai me visitar.

terça-feira, 21 de abril de 2009

SMS

Te amo de paixão!
Foi a declaração de amor gratuita que recebi ontem no começo da tarde. Preciso dizer que ganhei o dia?

domingo, 19 de abril de 2009

Blog Novo

Aproveitei a quietude de casa, a internet ligada, a vontade de fazer o blog e comecei ontem mesmo o blog sobre jornalismo social. Fiquem à vontade de entrar, comentar, ler, discordar, se informar, etc. Entre aqui no blog Jornalismo Social.

sábado, 18 de abril de 2009

TO DO

Eu sempre faço uma lista com meus afazeres. E vou riscando, conforme avançados. Mas com a falta de internet no trabalho e com tantas mudanças tem ficado difícil acessar aqui para eliminar alguns dos meus afazeres internetísticos.
Entre as coisas, estão:
* baixar os conteúdos do curso que estou fazendo no site da ANDI;
* fazer estes exercícios para a escrita;
* pesquisar alguns itens de Direitos Humanos e Políticas Públicas Sociais;
* criar um blog de jornalismo social;
* atualizar mais aqui;
* participar mais do Twitter;
Correspondência

Gabriela tem 11 anos e frequenta um CCA (Centro da Criança e do Adolescente) em São Paulo. O projeto é da Prefeitura e oferece atendimento às crianças e adolescentes no turno contrário ao da escola. O atendimento complementar é feito com atividades pedagógicas e esportivas. Os participantes do projeto vivem em situações de vulnerabilidade social.
Gabriela é minha nova amiga, através do Projeto Correspondentes, que eu já mencionei aqui. Já recebi a minha primeira carta e também já respondi conforme estipula o projeto (em até 20 dias).
Agora, aguardo ansiosa pelo carteiro. Por que você também não participa? Entre aqui e saiba mais.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Sobre uma das mudanças: o emprego

Eu tive dúvidas. Muitas dúvidas. E fiquei com medo.

Mas em meio a tantas mudanças o que seria mais uma?

Seria não trabalhar nos finais de semana, mas ter as tarefas todas de casa para esses dias de folga; seria abandonar a área que eu gosto e quero tanto seguir profissionalmente; seria passar horas dentro de um ônibus cheio porque eu trabalharia longe; seria acordar bem cedo para chegar às oito e chegar em um horário mediano apesar de ter saído às 17H; seria mudar de foco, mas poder me aprofundar no que quero e gosto; seria ganhar mais; seria abandonar a casinha e a liberdade de ir ao cinema no meio da tarde.

Seria muitas coisas. Aliás, é muita coisa. Mas no fim das contas eu topei. Apesar da insegurança, apesar de não saber se eu ia dar conta, apesar dos problemas e contando também com os beneficios. Eu fui e eu vou todo dia até Osasco. Eu saio cedo, eu dou um jeito na casa aos finais de semana, eu ainda não me adaptei, mas encarei. Não tinha certeza de que vou gostar e ainda não tenho. Mas mesmo sem ter certeza se a mudança que fiz é acertada de uma coisa eu me certifico: eu não tenho medo de largar tudo se for necessário. E foi, principalmente, por isso que eu fui.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Pra (re)começar

Eu não posso dizer que o amor chegou ao fim, como cantaria Ana Carolina. Mas posso dizer que voltei. Nova, feliz, mudada e cheia de mudanças. Quero contá-las com calma, mas já posso começar enumerando por: casa, cabelo e emprego.

segunda-feira, 30 de março de 2009

FIM

As férias acabam amanhã e eu não tenho vontade nenhuma de voltar a trabalhar. Como faz?

quarta-feira, 4 de março de 2009

Workaholic?

Estou em férias. E com um milhão de coisas para fazer até sábado. E mesmo assim não consigo me desligar. Passei o bastão das atividades, mas ainda não deixei de receber e RESPONDER aos e-mails, mesmo com a resposta automática de férias ativada.
Acho que só sem acesso a e-mail vou conseguir me desligar. E mesmo assim - tenho a leve impressão - de que ainda vou ficar um pouco com a cabeça aqui, principalmente porque haverá uma reunião importantíssima na minha ausência e porque algumas atividades que envolvem minhas habilidades jornalísticas estão na mão de pessoas não habilitadas. Ui.
Espero que o sol e as praias do Ceará sejam capazes de me distrair o suficiente.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Aluna

Senhores Alunos,
Confirmamos a efetivação de suas matrículas no curso de Difusão Cultural em referência (Jornalismo e Políticas Públicas Sociais), que terá início no dia 2 de março de 2009, segunda-feira, nas dependências do Departamento de Jornalismo e Editoração da ECA-USP, estendendo-se até 22/06/2009. Para fazer jus ao certificado do curso, o aluno deverá ter presença mínima de 85% em classe, bem como apresentação obrigatória de um trabalho de final de curso. Detalhes sobre o programa e requisitos para o trabalho final serão fornecidos no primeiro dia de aula ou em mensagem posterior, antes disso. Agradecemos e contamos com a presença de todos.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Feriado



Acabei indo viajar de última hora. Aí, meu feriado se resumiu a: sol, piscina, vinho gelado, cerveja gelada, UNO, risadas, amiga, irmãs, cunhados, namorado, pai, sono, preguiça, pão de queijo, calor e sossego. Não era o que eu tinha planejado, mas foi muito bom.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Os planos para o feriado

Poucos foram os carnavais que pulei em minha vida. Mas não me importo. Sempre foi mais um feriado para descansar do que propriamente para curtir. Este ano, não ia ser diferente, principalmente depois de uma semana atribulada como esta.

Mas já mudei os planos. Quero ver o que vai ou não funcionar para resolver tudo e me livrar das pendências do casório. Além de fazer alguns programinhas culturais que estou afim e não tem dado o menor tempo. Então quero ir a museus e exposições e também não deixar de aproveitar e caprichar na mudança e na ordem do novo lar. Ou seja, descanso é a única coisa que não está incluso no pacote.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Machista de nascença

Achei que isso não existisse até ontem quando João Vitor, 4 anos, tentava me convencer que, apesar do avançado da hora, ele e o primo tinham que brincar.

João: Tia Didi, sabe de uma coisa? O Rafa me falou no carro que também queria brincar um pouquinho comigo.
Eu: Mas João, está tarde. Amanhã você tem escola, o Rafa tem escola, o Tio Xande tem que trabalhar e a tia também.
João: Mas você trabalha Tia Didi?
Eu: Claro.
João: Mas quem disse que mulher pode trabalhar?
Eu: Ué, todo mundo.
João: Mas eu nunca vi nenhuma mulher trabalhando.
Eu: Mas você nunca foi em uma loja que tinha uma mulher trabalhando?
João: Não.
Eu: Pois é, mas mulher trabalha sim.

Eu fiquei tão indignada com o comentário dele que esqueci de enumerar uma série de mulheres que ele conhecia e trabalhavam como na loja que tínhamos ido horas antes ou até mesmo a professora da escola.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Pois é, pois é, pois é...

Eu disse e rapidamente dei um jeito de voltar a me sentar em uma cadeira de sala de aula. Há dias que estava monitorando os sites em que poderia encontrar um curso bacana com preço acessível.

Pois ontem surgiu no site da ECA o curso que queria ter feito antes, mas não tinha conseguido vaga. Mais que na hora me prontifiquei - e só não fui até lá ontem mesmo porque o adiantado da hora impediria a inscrição. Separei os documentos, telefone e liguei de manhã para saber da ficha de inscrição, que eu não tinha achado no site, e se ainda tinha vagas. E tinha! Eu voei com terminar uma parte do serviço para sair de casa voada para lá e conseguir uma das últimas 20 vagas.

E então volto dia 02 de março a me sentar em uma cadeira com um caderno universitário - que confesso estou louca de vontade de comprar um caderno novo. Tem algo melhor que caderno novo? - em mãos. Enfim, o curso é Jornalismo e Políticas Públicas e Sociais às segundas-feiras de manhã. Ou seja, sairei de lá e voarei para a reunião do trabalho, mas tudo bem. Além disso, vou ter que faltar na segunda e na terceira aula (devido ao casamento, às férias e a viagem de férias e lua-de-mel, enfim), mas tudo bem. Isso eu resolvo depois da aula inaugural.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Atolada

A semana está puxada de tarefas.
Na segunda, a reunião de sempre.
Hoje, cobri evento, fiz as notas pra news do voluntariado, escrevi um editorial, gravei um CD com umas fotos, baixei outras tantas, escrevi matéria, publiquei no site, fiz umas ligações, agendei outras coisas, respondi e-mails e ainda ficou faltando fazer o clipping. Mas este vou deixar para amanhã porque por hoje já estou encerrando meu expediente.
Na quarta ainda tenho mais reuniões, textos a escrever e fotos a escolher. Isso sem contar o clipping que deixei para amanhã e outras tarefas que devem surgir.
Se sobreviver, espero ter os outros dias da semana mais calmos. Ainda bem que vem um feriado aí e eu vou ficar de papo pro ar.
Meia-entrada

Depois de dois anos de formada, está batendo a vontade de voltar a estudar. Como eu já sei que quero algo na área social estou procurando cursos no segmento. Qualquer coisa que envolva jornalismo, políticas públicas e sociais e direitos humanos está valendo. Como a pós na área ainda é inacessível, estou em busca de cursos de extensão. Esse semestre tenho que fazer alguma coisa para no máximo o semestre que vem ou no início de 2010 já pensar na pós (podendo ou não pagar). E eu não vejo a hora porque só de pensar na possibilidade já fico cheia de vontade de mergulhar nos livros.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Start

mais rápido que o tic-tac
o coração já bate descompassado

Sexta-feira me vi pronta: maquiada, enfeitada e vestida. Pronto. Era o que faltava para ligar minha ansiedade. Eu estava calma até agora. Mas depois de sexta tudo foi por água abaixo. O coração está a mil e a contagem é diária. Além dos últimos detalhes, agora só falta comprar umas coisinhas pra casa e pra lua de mel.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Envelhecendo

Eu tinha entrado aqui para escrever sobre alguma coisa que eu já não me lembro mais. Bom, né? Isso é só mais um dos sinais que a gente começa a ter para perceber que está ficando velha. Hoje, por exemplo, comecei a fazer contas para lembrar qual foi o ano da minha formatura e pensei que dois anos de formada já é tempo suficiente para eu voltar a estudar. Agora só falta me decidir. Quer dizer, qualquer coisa entre as minhas opções eu sei que vai ser bom, agora só falta o dinheiro.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

C.V.

Há uns dias fui a uma entrevista. Cheguei no horário e me dirigi a sala indicada. Enquanto esperava o entrevistador, fiquei olhando e relendo meu currículo. Pois achei ele tão sério e bom que fiquei toda orgulhosa de mim.
Preste atenção no que li:


SUMÁRIO


* Prática em redação de notas, matérias, checagem de informações, cobertura de feiras de negócios e eventos esportivos e atendimento à imprensa em sala de assessoria de imprensa de evento (EXPOPRAG 2008)
* Realização do documentário Ocas” – Atravessando a rua sobre a revista Ocas” selecionado pela Comissão de Direitos Humanos para a mostra da Prefeitura de São Paulo em dezembro de 2007
* Fotografia escolhida como uma das melhores no concurso cultural da Revista Perdizes
* Uma das 60 classificadas para o XIX Curso de Jornalismo Aplicado do jornal O Estado de S. Paulo em 2008
* Jornalista voluntária da Associação de Deficientes Desportivos (ADD)
* Inglês intermediário


É ou não é pra ficar orgulhosa de si mesma?

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

O TOC do Toddy

Foi em uma manhã qualquer que minha irmã percebeu meu modus operandi de preparar meu leitinho, que rapidamente virou o assunto da casa e o objeto de chacota. Tudo porque ao invés de simplesmente colocar o açúcar e o toddy no leite (sim, eu tomo leite com toddy E açúcar) eu só consigo aspergir os mesmos no líquido branco. Agora, não posso mais tomar leite em paz que vem as brincadeiras sobre a MINHA forma de prepará-lo. E não é só isso porque em todo e qualquer lugar em que é necessário acrescentar açúcar, todo mundo brinca com meu modus operandi perguntando se tem que aspergir. Agora, tenho que brigar porque tenho o TOC do Toddy só para tomar, em paz, meu leite de manhã.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Márrica, ilusion*

Desde que eu comprei uma bolsa grande, as coisas começaram a desaparecer. Toda mulher me entende, mas o namorado não. Ontem, seguiu-se o seguinte diálogo:

Ele - Você já pode fazer um curso de mágica!
Eu - Eu? Por quê?
Ele - Porque saber fazer desaparecer as coisas você já consegue. Agora está faltando aprender a fazer aparecer.

Nós, claro, explodimos de rir.

* Um oferecimento do Circo VOX

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Santinho da vovó

CONCEIÇÃO - DONA SANTA
* 08.12.1923 + 25.01.2009
"A morte não é nada. Apenas passei ao outro mundo.
Eu sou eu. Tu és tu. O que fomos um para o outro ainda o somos.
Dá-me o nome que sempre me deste. Fala-me como sempre me falaste.
Não mudes o tom a um triste ou solene. Continua rindo com aquilo que nos fazia rir juntos.
Reza, sorri, pensa em mim, reza comigo.
Que o meu nome se pronuncie em casa como sempre se pronunciou. Sem nenhuma ênfase, sem rosto de sombra.
A vida continua significando o que significou: continua sendo o que era.
O cordão de união não se quebrou. Porque eu estaria for a de teus pensamentos, apenas porque estou fora de tua vista ?
Não estou longe. Somente estou do outro lado do caminho." Oração de Santo Agostinho

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Com a cabeça nas nuvens

O tempo parou? Para mim, parece. Dias lentos, semanas que duram a eternidade. E eu faço contas e falta pouco, mas o pouco não avança.
Quando penso em 2007 eu penso que voou. Mas mesmo assim é lento. Sem tantas tarefas como em 2008, eu fico pensando na vida, me apego em detalhes e esqueço da vida, perco as contas, as paradas de ônibus que tenho que descer e sigo totalmente desligada.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Sábado

Sábado foi um dia bizarro. Mensagem de celular que perguntava se eu estava na cidade (na verdade, veio fidade, mas eu entendi) e cantada do primo no orkut. E com tudo isso, eu fiquei mesmo intrigada - e não me sentindo intrigante, como me descreveu o primo.

sábado, 31 de janeiro de 2009

A cantada do primo

Se eu não escrevesse para uma pessoa tão intrigante como você, morreria de arrependimento.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Mais do mesmo ou Ainda sobre a morte da avó

* houve, para mim, 3 momentos de consternação no enterro
* eu conheci um primo que não sabia que existia
* ela se foi com meu convite de casamento no caixão
* teve o bafafá do terço, que me deixou decepcionada com minha madrinha
* meu pai não viu a mãe morta
* eu nunca tinha sentido tanto a morte de alguém

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Unidos na dor

A última vez que a família Cardoso Franco se uniu na dor faz uns 28 anos. Meu avô tinha falecido e a minha geração (a dos netos) ainda se formava. Só uns 8 primos já eram vivos, mas mesmo assim eram todos pequenos e não entendiam nada.
Desta vez, a família conta com 29 netos e 5 bisnetos* (e mais um a caminho), que não entendem nada. De qualquer forma, foi a vez dos netos unirem-se nessa dor. Aos poucos, fizemos da dor lembrança e das memórias (e dos registros delas) muitas risadas. Assim, a dor foi ficando pequenininha e as risadas, grandonas. E, por fim, todo mundo ficou lá rodeado de amor, de carinho, de abraço, de confissões, de lágrimas e de colos. E a família se descobriu ineditamente unida na dor, mas cheia de amor.


*além dos 10 filhos que já tinham sofridos junto.
O primeiro filme do ano

Sábado passado assisti ao meu primeiro filme do ano: A Troca. O filme é tenso do começo ao fim. A Angelina Jolie está macérrima. Eu achei que o filme fosse bom, mas ele é mesmo ótimo. A história é real o que nos dá sempre mais tesão de assistir. Eu entrei meio contrariada na sala porque queria mesmo ter assistido ao filme do Brad Pitt, que estava esgotado, mas saí de lá mais do que satisfeita. Recomendo super.
Um obrigado e uma breve explicação

Quando eu escrevi meu último post minha avó ainda estava viva. Mal, é verdade, mas viva. Adiantamos a passagem de meu pai antes da fatalidade e então ela aconteceu. Na madrugada de domingo a Vó Santa se foi. Com calma, em paz, serena e nos braços de Nossa Senhora, como ela mesma disse. Eu chorei muito, não dormi duas noites e deixei no caixão dela o convite do casamento, que acontece em breve. Esse é sim o meu maior pesar porque ela queria muito estar lá. Eu sei que ela estará, mas eu não a verei me vendo e isso me pesa.
Hoje, menos triste, estou de volta a SP e encontrei muitos recadinhos amigos e queridos. E agradeço a todos eles e até os que aconteceram apenas em pensamento. Me sinto abraçada por vocês e, de alguma forma, amparada. Agradeço. E depois desabafo mais porque ainda há o que contar.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

...

Eu podia pensar que ela já viveu bastante e me conformar. Eu podia entender que ela já não é mais nenhuma criança e está chegando sua hora. Que ela viu cinco netas se casar e conheceu cinco bisnetos. Paparicou todos eles o quanto pode. Criou uma neta além dos 11 filhos, sendo que um deles ela perdeu em um acidente de carro. Perdeu há mais de 20 anos o marido. Viu a irmã falecer da mesma doença que a quer levar agora, mas que ela não sabe que tem. Ela me avisou que não me veria casar e me pediu uma chance a mais de estar ao lado dela. Eu cumpri o prometido. E em dezembro ela estava bem, feliz, com os irmãos, os bisnetos, os filhos e os netos à sua volta. Todos comemorando. Todos felizes. Em um mês, a doença avançou e ela está cada dia pior. Os filhos já se reúnem à sua volta e enquanto ela piora, eu fico esperando a notícia fatal. E choro. E lamento não ter convivdo mais com ela, não ter levado meu vestido de noiva para ela ver, não ter falado mais dos detalhes do casamento e de não ter coragem de ir lá, me despedir.
A posse de Obama na África

Já falei aqui do blog do meu amigo que está em Moçambique. O penúltimo post tem fotos interessantes da cidade de Maputo assistindo à posse de Obama, além de um relato legal, claro. Vale a pena conferir.
Estranha é como me sinto hoje. Não sei se foi o sonho - de um assalto longo e esquisitão - ou se sou eu mesmo que acordei assim hoje. Só sei que estou me sentindo nublada. Nada de específico ou atípico aconteceu, mas eu estou assim: como se uma cãibra estivesse instalada no meu peito e deixando a sensação de desconforto e erro, mesmo sem que nada esteja realmente assim. Talvez só precise mesmo de uma boa alongada que tudo vai se resolver. Talvez eu só precise mesmo do sábado que está por vir e que eu achei que era hoje.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

O discursso do Obama

O discursso durou pouco menos de 20 minutos e aqui estão as partes que ressaltei.
Se quiser ler na íntegra, acesse aqui.

"Quarenta e quatro americanos já fizeram o juramento presidencial. As palavras foram pronunciadas durante marés ascendentes de prosperidade e nas águas plácidas da paz. Mas de vez em quando o juramento é feito entre nuvens carregadas e tempestades violentas. Nesses momentos, a América seguiu em frente não apenas por causa da visão ou da habilidade dos que ocupavam os altos cargos, mas porque nós, o povo, permanecemos fiéis aos ideais de nossos antepassados e leais aos nossos documentos fundamentais."

"Nossa nação está em guerra, contra uma ampla rede de violência e ódio. Nossa economia está gravemente enfraquecida, uma consequência da cobiça e da irresponsabilidade de alguns, mas também de nosso fracasso coletivo em fazer escolhas difíceis e preparar o país para uma nova era. Lares foram perdidos; empregos, cortados; empresas, fechadas. Nosso sistema de saúde é caro demais; nossas escolas falham para muitos; e cada dia traz novas evidências de que os modos como usamos a energia reforçam nossos adversários e ameaçam nosso planeta."

"Hoje eu lhes digo que os desafios que enfrentamos são reais. São sérios e são muitos. Eles não serão resolvidos facilmente ou em um curto período de tempo. Mas saiba disto, América -- eles serão resolvidos."

"Neste dia, viemos proclamar o fim dos sentimentos mesquinhos e das falsas promessas, das recriminações e dos dogmas desgastados que por tanto tempo estrangularam nossa política."

"Nossos desafios podem ser novos. Os instrumentos com que os enfrentamos podem ser novos. Mas os valores de que depende nosso sucesso -- trabalho duro e honestidade, coragem e justiça, tolerância e curiosidade, lealdade e patriotismo -- essas são coisas antigas. São coisas verdadeiras. "
Eu perguntei durante a posse do Obama: Será que ele não tem medo?

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Domingo amigo

Domingo, dia internacional da preguiça. De comer macarrão, ficar na cama até mais tarde e repetir a dose de tarde. Mas ontem não. Ontem o domingo foi amigo.
O (segundo) almoço foi bacalhau com as melhores companhias, risadas, crianças e amiga. Domingo todo acompanhada dividindo. Dividimos o dia todo e saí de lá multiplicada. Dividimos dúvidas (e buscamos tutoriais para solucioná-las), opiniões, idéias, sugestões, vontades, livros, fotos, músicas e arquivos.
A amizade é a única matemática que permite que ao dividirmos sejamos multiplicadas.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Sobre os livros de 2009

Ando com vontade louca de ler. Qualquer coisa que cair à mão está valendo. Este ano, já foram 4 livros e já estou pensando no próximo. Mas ando chata e crítica.
Esse ano, já foi:

Carmen - Uma biografia, Ruy Castro: achei longo demais. Tinha informação demais. Muita coisa, na minha opinião, poderia ter sido cortada. Para contar o restante da história, muitas vezes Ruy Castro se prendia demais em uma explicação acerca de alguém (ou um fato) e iam parágrafos e mais parágrafos sobre um fato que, de repente, você achava que tinha saído completamente da história. Depois ele ligava tuuudo aquilo à história que contava da vida de Carmem. Enfim, eu teria sido mais sucinta, mesmo porque o livro é um calhamaço. Acho que não ia perder nada em ser mais direto. Mais o mais legal são as muitas informações e curiosidades acerca de muitas coisas (e de tudo um pouco, pra ser exata e sincera) e que a gente aprende e fica sabendo.

Melancia, Marian Keyes: gostei. Não é uma uber literatura, mas é gostoso de passar o tempo. Do meio para o fim a história fica tão legal que a gente não quer largar por nada. Só um detalhe de erro na história. Não sei se a autora cortou a história e juntou duas partes que ficaram diametralmente contrárias e não reparou ou se foi erro mesmo na hora de escrever, só sei que em um capítulo X a irmã da personagem principal viaja para passar o final de semana fora e no próximo capítulo que é ainda sobre o final de semana lá está a irmã da personagem. Mas tudo bem. Não é o primeiro livro que vejo com um erro desse. Nem compromete tanto e provavelmente nem todo mundo perceba.

Romântico, sedutor e anarquista: Como e por que ler Jorge Amado hoje, Ana Maria Machado: didático. Bem rápido, fácil e gostoso de ler. Eu que nunca li Jorge Amado e como venho acalentando essa vontade há um tempo adorei esse presente de aniversário que me fez incentiva ainda mais. Senti falta apenas que Ana Maria Machado comentasse qual é (e se não apontasse mesmo, que ao menos indicasse) a característica da literatura dele que o faz ser tão facilmente adaptável à teledramaturgia. Ela toca no aspecto mais espinhado da literatura dele, que é a crítica sempre tão preconceituosa e taxativa, mas deixa de lado o amor e sucesso que seus personagens fizeram e fazem através seja de seus livros ou das adaptações tão famosas para a televisão. Pra mim, só faltou isso. Fiquei, claro, com mais vontade de ler. Mas tenho certeza que vou fazer isso com esse "livro-guia" ao lado.

Jorge Amado um baiano romântico e sensual: com depoimentos da mulher e dos filhos, Jorge Amado é desvendado como homem, amante, escritor, autor, pessoa, pai e amigo. Uma delícia de ler, ainda mais emendado com o livro anterior. Ambos, na verdade, foram ganhos juntos como presente de aniversário. Cada um de uma amiga e, claro, combinado. O "conjunto Jorge Amado" é uma delícia. E esse livro é uma gostosura. Por trazer ainda uma memória muito próxima e viva de Jorge Amado (o livro foi escrito pouco depois de sua morte) com depoimentos que trazem da história de amor entre Zélia e ele e do convívio com os filhos, as aventuras de Jorge ficam com gosto de lembrança familiar a quem lê. Parece conversa de tarde na casa dos avós que eles contam história das gerações anteriores que nem conhecemos, mas de ouvir e saber já nos sentimos parte.

Agora, quero ler Rubem Fonseca. Só ainda não decidi os títulos.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Acordo ortográfico

Com dúvidas? Aqui tem uma cola supimpa.
Voluntária

Sempre quis fazer voluntariado, mas sempre adiava.
Até que o ano passado surgiu a oportunidade e eu topei. Era na minha área de atuação, com a vantagem de ser uma coisa legal de se fazer: perfis dos atletas da ADD (Associação Desportiva para Deficientes). Infelizmente só consegui fazer 1. O projeto "Somos todos ADD" acabou não indo para frente e a responsável pela idéia e pelo departamento de marketing saiu.
Agora retomarei as atividades na mesma área, mas ajudando em vários textos institucionais para a ONG. E agora me sinto verdadeiramente satisfeita.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Por um fio

Quando eu soube da doença, o casamento já estava marcado. Eu fiquei com medo e sofri. Tanto que não conseguia (é, simplesmente não conseguia mais) tocar adiante com a organização. Paralisei por uns 3 meses ou mais. Fui vê-la em setembro e nos despedimos aos prantos. Eu chorei meia viagem e, depois, soube que ela chorara o dia inteiro. Ela repetiu em alguns dias muitas vezes que o prazo dela estava acabando. Prometi voltar. Cumpri. Comemoramos seus 85 anos e ela estava feliz. O prazo era dezembro e ela, incrivelmente, superara. Mas eu nunca sabia se isso era mesmo bom. Hoje a notícia é de que ela definha a cada dia, que piora visivelmente. Não sabemos se chega até março, mas é provavel que mesmo que chegue até a data não possa viajar e simplesmente estar presente. Então, Papai do Céu, só peço que ela não sofra. E que, por favor, não faça acontecer tão perto da data porque eu queria que o dia fosse feliz.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Sobre o trabalho

Versão 5 do mesmo relatório em um domingo à noite me soa desesperador. Na verdade, versão 5 de qualquer relatório me soaria desesperador em qualquer hora do dia.

sábado, 10 de janeiro de 2009

De tudo um pouco

* Assisti a um filminho bem gostoso na quinta-feira. Pegar e Largar. Estava zapeando quando cheguei ao canal de filmes. O filme estava bem no começo (tipo uns 3 minutos de iniciado) e eu resolvi parar para ver. E não é que é uma delícia? Achei que ia ser bobo. Claro que, como toda comédia romântica, é bem cheio dos clichês, mas va lá. Vale a pena. Com atores não consagrados, o filme é uma boa pedida.

* Ontem saía do salão de beleza quando o celular tocou. Atendi e era de casa. Minha mãe perguntava onde estava quando anunciei que estava saindo e indo para casa. Curiosa, perguntei o motivo da ligação e ela apenas me respondeu laconicamente que depois a gente conversaria. Pronto. Comecei a tremer e a ficar ansiosa. Em pouco tempo - até chegar em casa - só pensei em desgraças e no que será que tinha acontecido. Embora minha mãe não seja de manter segredos, me lembrei da única vez que algo grave acontecera na hora do almoço e eu só fiquei sabendo às 23H na saída da faculdade, quando ela foi me buscar. Milhões de coisas ruins se passaram na minha cabeça em poucos minutos. Conclui, então, que minha capacidade de pensar atrocidades é diretamente potencializada pela quantidade de segundos que demoram para eu chegar ao destino que me proporcionará saber o fato. No final, era uma bobagem de pagamento do eletricista. Eu fiquei - primeiro - com vontade de matar a minha mãe e, logo na sequência, impressionada em quantas má coisas eu pude pensar em apenas alguns minutos.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Depressão pós-sonho

Essa noite eu sonhei que estava em Londres. E passeava. E tirava muitas fotos. Depois, eu estava na Itália em alguma cidade que provavelmente nem existe como no meu sonho, mas era lindo. Chovia, mas eu nem me incomodava com a chuva de lá. Passeava e via lugares lindo. Quando acordei, em casa, entrei em depressão. Depressão pós-sonho.

sábado, 3 de janeiro de 2009

2008: um ano cultural

Acho que 2008 foi de longe meu ano mais cultural.
Foram: 9 exposições, 5 peças de teatro, 3 shows, 2 circos, 4 passeios e mais de 9 idas ao cinema (9 foram as contabilizadas com ingressos, mas sei de outros, mas não sei precisar quantas e nem os filmes). Além disso, foram 35 livros lidos e 3 cursos realizados.
Entre as exposições, destaco: Segall Realista (na Fiesp); A Arte do Mito (no Masp); A natureza das coisas (no Masp) e Bossa na Oca (no Ibirapuera).
Entre as peças: Simpatia, A Serpente e Dois irmãos.
Dos shows, gostei de todos, sendo que 2 foram da mesma cantora: Roberta Sá e o outro foi com a CéU no Municipal e também foi ótimo, mesmo porque foram as cantoras que eu mais ouvi durante todo o ano.
No circo fui assistir 2 vezes à mesma companhia circense e amei: Circo Vox. Altamente recomendável para adultos e crianças.
Entre os passeios, a viagem à Jaú, a visita monitorada à sala São Paulo e o passeio de barco em Floripa foram ótimos.
Já os filmes, gostei muito do Um Beijo Roubado, Wall-e e Ensaio sobre a cegueira.
Eu queria ter lido mais livros de autores renomados, mas foi um início. Li Cervantes, Kerouack, Flaubert, Cortázar, Érico Veríssimo, Mário Quintana e Jorge Luis Borges. Descobri os novos Mia Couto, Amós Oz e Marjane Satrapi. Destaco como genial: A Caixa Preta, Amós Oz; Trapo, Cristovão Tezza; Persépolis 1, 2, 3 e 4, Marjane Satrapi; O menino do pijama listrado, John Boyne; Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra, Mia Couto; Venenos de Deus, remédios do Diabo, Mia Couto e Lis no peito: um livro que pede perdão, Jorge Miguel Marinho.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Receita de ano novo
Carlos Drummond de Andrade

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Um teto para meu País

Iniciativas bonitas a gente tem mais é que mostrar para fazer multiplicar.


Papo de criança

Fernanda fez 7 anos. Depois do parabéns, ela foi ao pai e perguntou:

- Pai, e "com quem será", não vai ter?

domingo, 21 de dezembro de 2008

Começo de recesso

O recesso começou sábado. A promessa dos primeiros dias é: dormir, ler, arrumar as coisas de trabalho, preparar as coisas para 2009 e ajeitar o guarda-roupa. Mas também há a possibilidade de um frila ainda este ano ou no início de 2009, o que pode jogar os planos para os ares. Por enquanto, vou dormindo o máximo possível para recarregar as baterias e lendo um pouco. Ainda não sei mesmo das possibilidades de viagens, mas estou mais preocupada em descansar.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Para a amiga secreta

A minha amiga secreta não tem segredos comigo - e nem eu com ela.
Ela é sempre e para sempre a minha melhor amiga: a que me dá a mão quando necessito; a que me pede os ombros quando precisa; a que pode ficar em silêncio sem que isso se pareça chato ou simplesmente falta de assunto.
É a amiga com quem eu troco livros, CDs, filmes, indicações, impressões, conselhos, risadas e lágrimas. É a amiga com quem compartilho.
É a irmã que escolho há 14 anos.
É a amiga libriana que equilibra minha vida colocando os pesinhos sempre nos lados certos - e isso significa que, às vezes, é no lado bom da balança e, às vezes, no lado ruim.
Bom, na verdade, ela é minha amiga e isso não é segredo.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Sobre a idade

Quando tinha 18 e 19 anos, sempre me pediam a identidade. E eu, claro, ficava puta. Hoje, completado os 26, acham que tenho 19. E eu, claro, fico radiante.


A avó de uma amiga completou 93 anos no início do mês e disse: Acho que eu estou ficando velha.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Amanhã é 26

Desde novembro a correria dos prazos e do final de ano tomou conta da minha vida. E então eu não consegui, como todo ano, fazer a contagem regressiva para meu aniversário. Já é amanhã e os 26 anos me aguardam. Com um tempo frio como o ano passado, o que é uma pena já que eu tenho 3 vestidos novos e não vou conseguir usar nenhum - já que nenhum é usável com meia calça e eu sou friorenta. Mas mesmo assim que venham os 26!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Repeteco

Escrevi um e-mail que trouxe outras impressões (ou as mesmas com outras palavras) sobre as viagens. Gostei do que escrevi, então colo aqui também.


A do trabalho me surpreendeu - e acho que a todos. Pelas falas a opinião é unânime: todos achavam que ia ser péssimo e foi ótimo. Tivemos sessão terapia em grupo (na hora da avaliação pessoal) com direito a muita choradeira e abertura de coração, que faz sempre todo mundo ser bem recepcionado, entendido, compreendido e, acima de tudo, aceito. Sessão de entrosamento e divertimento - com as saídas da noite. E muito bate-papo sobre a vida, as alegrias, as tristezas e, claro, o trabalho. Críticas não faltavam para todos os lados, mas foi imprescindível essa semana. Foi melhor até para as relações com os chefes e com a equipe. Foi mais que integração; foi reconhecimento de esforços e validação de tudo que se faz. Foi troca de figurinhas e entendimento entre as partes. Posso garantir que hoje me sinto parte da equipe graças a essa semana (que foi bastante cansativa).


BH também foi ótimo. O assunto é invitavelmente meu casamento em março. O anúncio é de que a próxima festona é a minha. A família estava toda reunida (só faltaram mesmo 2 primos: um que não pode ir por causa de uma prova e outro que está no intercâmbio). Minha avó estava contente, feliz, animada. Tanto que a festa acabou lá pelas 12H. Ela chegou em casa quase 2H e só dormiu domingo às 7h30 de tão animada que estava. Ela brigou comigo porque da outra vez fui embora e a deixei chorando e soube que enquanto eu chorei meia estrada, ela chorou o resto do dia. O medo de que a morte dela chegue antes do meu casamento é um grande motivador para isso tudo e faz com que ela chore sempre que eu me aproximo, que conversamos e que me despeço. A espera da morte nos aproximou e fez com que nos amássemos ainda mais. Apesar disso tudo, o espírito era de alegria. O final de semana foi cheio de risadas, alegrias, compartilhamento e divertimento. Tenho certeza que não poderia ter sido melhor. Voltei bem e não chorei nenhum dia e em momento algum. No fundo, tenho esperança que a alegria do final de semana a segure até março em plenas condições de estar no casamento.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Poucas e boas

A semana de trabalho fora de São Paulo foi melhor do que imaginei. Algumas coisas (apesar de tanto trabalho) ainda ficaram pendentes. Mas valeu a pena. Foi bom para que as pessoas me conhecessem, para que houvesse entrosamento, para que eu soubesse mais sobre a ONG onde trabalho e conhecer os equipamentos sociais. Foi ótimo que todos gostaram muito e, agora, eu me sinto menos peixinho fora da lagoa quando estou com eles, especialmente porque ignoramos as diferenças e ressaltamos nestes dias a principal característica que nos une: a vontade (e a coragem) de tentar mudar o mundo.
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Já o fim-de-semana foi ótimo. Vovó estava tão mais tão mais tão contente que só conseguiu dormir depois das 7:30 da manhã do domingo. A festa foi ótima. Vi alguns outros familiares que não via há algum tempo. Conheci a nova prima da família, que é a coisa mais fofa deste mundo. Fotogênica, calma e toda risonha. Me diverti horrores com as primas, fiz poucos passeios, dancei, fotografei e vi o namorado se sentindo mesmo da família. Deixei-0 em casa sem peso e nem preocupação. Sabia que ele estava em casa e eu podia fazer outras coisas sem ele. Estou pensando em voltar para o Natal, mas nada está decidido ainda. Se eu pudesse teria ficado lá mais alguns dias, mas infelizmente há muitas coisas a fazer aqui. As fotos foram distribuídas e agora todos os primos colecionam-as no orkut.