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terça-feira, 29 de junho de 2010

O amor a gente sente

Assim simples: amor a gente sente. No dia a dia, em pequenos gestos. No papo antes de dormir, em uma preparação de almoço, em uma defesa ou na compra de uma briga que nem é sua. É assim que eu tenho sentido há algum tempo.

Logo que a gente casou não era assim. A adaptação era parte integrante, então, o esforço era imposto. Depois de quase 16 meses(!), eu sinto o amor transbordar no dia a dia mesmo. Em pequenos gestos. Quase todo dia. Seja na preparação do almoço, em que ele corta as batatas enquanto eu lavo a louça; ele prepara a salada enquanto eu fico encarregada do arroz. Assim fica mais fácil e rápido.

No começo, ir para a cama era sinônimo de dormir. Hoje, é o momento que temos para falar de tudo um pouco, do dia, da vida, dos planos, dos problemas, do trabalho, das ideias sem que nada (nem a tv, nem o telefone e nem ninguém) interferir. Claro que tem aqueles dias em que é só deitar que o dia acabou, mas isso também é sinal de que estávamos cansados.

Rimos quase todo dia - um do outro, das piadas e das graças da vida a dois ou a dez -, dividimos impressão, comentários, opiniões, dúvidas e músicas. Fazemos planos. Planejamos férias e filhos.

Porque assim, ao lado dele, nem parece impossível ser feliz para sempre.

sábado, 6 de março de 2010

Carta ao marido

Quando a gente casou eu achei que seria impossível te amar mais. Só que hoje, passado um ano de casado, eu vejo que eu me enganei. Posso afirmar, com certeza, que a cada dia que passa mais eu te amo.
Você faz com que eu me apaixne por você quando você traz seu filho e me mostra seu lado paternal; faz com que eu me apaixone quando me paparica e cuida de mim; me deixa feliz quando me ajuda nas tarefas de casa; me faz te amar ainda mais quando me apoio e divide comigo seus planos e sonhos. E quando me ama, então, não tenho nem o que dizer.
Afirmo, sem dúvida, que este ano eu te conheci mais do que nos 7 anos em que namoramos. Também posso dizer que a felicidade é completa ao seu lado e que nada na vida compara-se com a gente junto.
Te amo infinitamente.
Parabéns pelo nosso primeiro ano (de muitos) de casado e obrigada por tudo. Espero que os próximos anos sejam tão especiais e felizes quanto o primeiro.
Te amo,
sua esposa Didi

terça-feira, 2 de março de 2010

Lar doce lar

E já vai fazer um ano que eu casei. Passou voando. O lar doce lar ainda não está como queremos, mas está quase. Amor não falta e do que falta estamos dando, aos poucos, o nosso jeito:
o adesivo do quarto eu cotei, elaborei, encomendei e grudei;
o suporte das vassouras o marido pendurou na área de serviços outro dia;
as cortinas foram compradas, mas ainda repousam dentro da sacola e os varões aguardam na sala sua hora de instalação - que deve acontecer em algum final de semana desses, mas não no próximo que será feito apenas de nós dois e comemoração;
o mesmo acontece com as rodinhas do criado mudo, que estão na gaveta.
Não importa, está tudo lá e enquanto a gente ama e comemora, eles podem esperar.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Eu, a madrasta

Desde que casei assumi integralmente o papel de madrasta aos finais de semana. No início, as visitas eram raras e foram se tornando cada vez mais frequente a ponto de serem praticamente semanais desde janeiro - por enquanto só escaparam os feriados.
Eu me desdobro e faço de tudo: encaro piscina, brinco de pintar, de aviãozinho, faço almoços especiais, perco a televisão, ensino sudoku e dá-lhe bate-papos sobre animais, desenhos e filmes de terror. Dou explicações, educo, ensino a usar garfo e faca, encorajo a nadar e proponho passeios.
Mas tem dias que cansa. Cansa ser mãe de uma criança que não é minha, cansa tentar de tudo e não receber nem um beijo de despedida, cansa não poder ter liberdade dentro de casa, cansa ter que ficar à disposição quando se está sem paciência, simplesmente cansa. E então quando isso acontece parece que eu nunca fiz nada. Simplesmente esquece-se de todos os outros finais de semana.
E eu que sempre brinquei que eu sou a boadrasta fico realmente me sentindo a mádrasta.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Mais do mesmo

Não tive a saga do vestido, mas vivo agora a saga do sapato e dos brincos. Algum palpite?

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

A não-saga do vestido de festa

Tenho um casamento dia 3 de outubro. Já sabia do casamento e do mês, só não tinha certeza da data e nem do horário. Quando recebi a amiga em casa descobri imediatamente um problema: o horário. Como é de manhã eu não tinha vestido nenhum para a ocasião e pensei: e agora? Já sabia que teria que comprar um vestido, mas aproveitaria porque em novembro tenho outro casamento e já faria uma compra pros dois. Só que como é de manhã pensei: e agora? Além de ter que comprar dois vestidos, pensei que jamais encontraria uma coisa que 1) me agradasse e 2) me servisse.

Eis que semana passada quando fui ao shopping fazer a unha só consegui marcar pras 20h30 e ainda eram 19h. Aproveitei as horinhas para buscar o tal vestido. Na primeira loja que entrei experimentei alguns que não serviram e não me agradaram tanto. Continuei a andar. Entrei em outra loja e achei um vestido liiindo e que me serviu super bem. Adorei tudo: a cor rosinha, a estampa, o comprimento, o preço e como me caiu. Estava perfeito, mas preferi ainda dar mais uma volta. Entrei em mais uma e não encontrei nada adequado. Segui para uma outra loja e achei um bacaninha, mas que tinha ficado grande, precisaria de ajustes e eu ainda não tinha gostado tanto. Segui e entrei na última por causa de um vestido na vitrine. Na verdade, entrei pra saber se tinha de outra cor, já que a da vitrine (que era laranja) eu odeio. Não tinha, mas ela me mostrou um outro vestido que achei bem bacana. Estampado embora meio sério. Gostei, mas vacilei. Não tinha meu número e não dava pra provar. Acabei experimentando OUTRO com a mesma estampa, mas tomara que caia e mais moderninho. Pronto! Amei. Gamei. Na mesma hora reservei e fui buscar na sexta-feira, pois naquele momento não tinha cheque e nem sabia como estavam minhas contas.

Voltei sexta-feira para buscar o vestido e agora não vejo a hora de usá-lo porque ele é tão lindo mais tão lindo mais tão lindo que vai ser um sacrifício estreá-lo apenas no casamento dia 3. Só sei que depois disso ele será meu vestido mais usado: aniversário e natal certamente o esperam.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Bilhetinho

6 meses. E cada dia te amo mais. Tem dias que o que eu mais quero é voltar para casa, para os teus braços: ser só tua.
6 meses que passaram voando. Dizem, por aí, que o que é bom dura pouco, mas vamos espalhar por aí que com a gente vai durar pra sempre?

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Semaninha difícil

Se segunda-feira já é um dia difícil, de TPM então. Por isso, estava mais quieta que o normal, já me sentindo mau-humorada, chata, irritada. Cheguei em casa muda para não sobrar pro marido, que entendeu a mensagem e pouco a pouco dissolveu a irritação e até me arrancou sorrisos no fim da noite. E se alguém algum dia me perguntar por que eu escolhi casar com ele, vou responder sem titubear: Porque ele me faz sorrir quando estou de TPM.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Start

mais rápido que o tic-tac
o coração já bate descompassado

Sexta-feira me vi pronta: maquiada, enfeitada e vestida. Pronto. Era o que faltava para ligar minha ansiedade. Eu estava calma até agora. Mas depois de sexta tudo foi por água abaixo. O coração está a mil e a contagem é diária. Além dos últimos detalhes, agora só falta comprar umas coisinhas pra casa e pra lua de mel.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Por um fio

Quando eu soube da doença, o casamento já estava marcado. Eu fiquei com medo e sofri. Tanto que não conseguia (é, simplesmente não conseguia mais) tocar adiante com a organização. Paralisei por uns 3 meses ou mais. Fui vê-la em setembro e nos despedimos aos prantos. Eu chorei meia viagem e, depois, soube que ela chorara o dia inteiro. Ela repetiu em alguns dias muitas vezes que o prazo dela estava acabando. Prometi voltar. Cumpri. Comemoramos seus 85 anos e ela estava feliz. O prazo era dezembro e ela, incrivelmente, superara. Mas eu nunca sabia se isso era mesmo bom. Hoje a notícia é de que ela definha a cada dia, que piora visivelmente. Não sabemos se chega até março, mas é provavel que mesmo que chegue até a data não possa viajar e simplesmente estar presente. Então, Papai do Céu, só peço que ela não sofra. E que, por favor, não faça acontecer tão perto da data porque eu queria que o dia fosse feliz.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

E se já não fosse assim... hoje seria.

Tem dias que a gente constata que faz bem certas escolhas. Hoje foi assim. Se já não tivesse aceitado me casar com ele, eu mesma pediria.

domingo, 20 de julho de 2008

Momento decisivo

É difícil tomar certas decisões. Mais difícil ainda quando estas decisões não lhe parecem acertadas. Por exemplo, filha de pais separados (traumaticamente) decidir se casar. Chavão, mas verdadeiro. Eu demorei. Sim, demorei muito. Até o dia que veio a prensa e eu parei para pensar. Ele me jogou na cara que eu tinha medo e eu assumi. Ué. Como tentar uma vida a dois se o exemplo que vem de casa lhe diz para que não faça isso? Foi então que eu parei para analisar: a vontade crescia; ter e formar uma família tinha sempre sido meu sonho de criança; e eu podia fazer algumas coisas diferentes. E agora que chegava a idade eu negaria a chance?
Tentar é o caminho. Eu acredito sim. Eu nunca deixei de acreditar só porque um caso (embora fosse o meu exemplo) não deu certo. Eu me pego nos pais das amigas que deram. Se com eles deu por que comigo não pode dar?
Claro que é mais do que isso. É ver a pessoa com quem se tenta. É entender uma história que já se constrói e ver que ela pode e deve ser alongada. É fazer com que a vontade de não dar tchau e de acordar junto vire real. É querer frutos. É, em síntese, um enorme aceitar. E, apesar de tudo, acreditar.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Monólogo

Eu vou contar uma coisa, mas não quero nenhuma pergunta adicional. Eu não vou dizer mais nada. Escolhi meu vestido de noiva!

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Sobre casamentos

Eis que ser a primeira a casar tem benefícios e sacrifícios. Afinal são anos e anos de expectativa por esse momento. Não esperava-se, no entanto, que só chegaria na minha vez. Mas é assim que é. 3ª filha; 1º casamento. 3ª neta (avós maternos), 1º casamento.
E hoje fui a casa da minha avó, que não ia há bastante tempo. Saudades. Comentários sobre os preparativos é a toada. Porque, agora, a primeira pergunta que todo mundo me faz quando me vê ou fala comigo é: Como estão os preparativos? No começo, a resposta era devagar. Agora eu já digo: me enlouquecendo. Mas, confesso, é bom.
Toda vez que eu vou nos meus avós escuto um pouco da história do casamento deles. Hoje, por exemplo, soube que ela ainda tinha 20 anos, então como não era legalmente maior de idade o pai teve que permitir. E eles contaram dos preparativos, do vestido e tudo. E eu pedi, claro, as fotos.
E foi então que eu soube a melhor das histórias. Minha avó, filha de espanhóis, escolheu seu vestido quando tinha apenas 7 anos! Ela folheava uma revista e se deparou com o vestido. Na mesma hora correu para sua mãe e disse: É com esse vestido que vou me casar! Eles eram pobres e, talvez, ela ainda não tinha dimensão disso e ouviu como resposta um frustrante: Só se você casar com um homem rico porque a gente não tem condição de fazer um vestido desse.
Mas mesmo assim ela não desistiu. Guardou a revista por longos anos. E quando foi pedida em casamento pelo meu avô, disse: Meu sonho é casar com este vestido, mas não tenho condição de fazê-lo. Meu avô (LINDO!) disse que sem problemas. Ele fez o vestido para ela. Do mesmo jeito. E foi assim que ela realizou o sonho dela.
E é com essas histórias que ando me emocionando mais que tudo. Não sei se com todas é assim, mas se eu, normal, já sou chorona; eu, noiva, sou mais que o dobro.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Tríptico

Os sonhos fazem parte da vida e a vida faz parte dos sonhos. E tem alguma coisa mais gostosa que sonhar e planejar? Duvido. E é assim que meus dias têm se seguido. Sonhar, planejar, procurar, buscar, conversar, definir, escolher e decidir.
Tem aquela frase que diz que sonho que se sonha só é só um sonho, e sonho que se sonha junto é realidade. Por isso que acredito que temos vivido. Sim. Presente, futuro, sonhos e realidade. Tudo junto ao mesmo tempo agora e fazendo parte desse nosso processo. Como em um tríptico ou um caleidoscópio, que se move conforme o giramos e faz, a cada girada, uma figura mais fascinante que a outra.
Daqui a pouco a gente vai poder contar os dias. Estamos praticamente monotemáticos. E muito felizes. É a vida se construindo em par.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

A família Franco

A família é grande. Imensa. Tenho 9 tios vivos e mais uma porrada de primos. Nem sei quantos são ao todo. Acho que 30. E quando todos se juntam é uma bagunça da boa. Neste final de semana foi assim. Casório de uma prima. Em BH. Fui e acampamos na casa da minha vó. Eu e mais um tanto dos primos, tios, namorados e agregados. A família não pára de crescer e até bisnetos já fazem parte da família.
Na sala tinham colchões, gente em todos os cômodos. Nos dois apartamentos que são no mesmo prédio mais gente, e nem assim cabia.
E a gente dançou a noite toda, riu, tirou fotos, contou, conversou. E agora eu fico, assim, esperando as atualizações orkutísticas pra pegar as fotos de todo mundo. A gente tirou fotos com a matriarca da família. Só os primos. Só os filhos. E foi tão lindo. E tão emocionante. E eu não vejo a hora de ter outro casamento só pra juntar todo mundo de novo.

A matriarca dos Franco e alguns de seus netos.