terça-feira, 28 de junho de 2011

Ontem

Da morte ninguém sai ileso. E quem me dera isso fosse uma piada ou um trocadilho infame. Mas não é. É tudo verdade. E difícil. E duro. E triste. Mas sobrevivemos.
Por enquanto, vamos enfrentando, chorando, lutando, tentando, lembrando e chorando mais e mais e mais. Lágrimas secam, acabam ou esgotam? Por enquanto elas são abudantes, sentidas, sofridas, inevitáveis.
Chorar é a única coisa que consigo fazer apesar do consolo dos 81 anos vividos, dos 3 filhos criados, 6 netos curtidos e até um bisneto amado. Bisneto este que ela conheceu, carregou, beijou, benzeu e amou enquanto pôde.
Embora o Arthur não vá se lembrar da bisa, temos fotos para provar como era grande o amor dela por ele, que sei que não acabou, só mudou de forma e de lugar de onde é emitido. O amor fica e isso um dia vai nos consolar.


quinta-feira, 9 de junho de 2011

Gargalhando aos 60 dias
Sobre o Arthur e ninguém mais

Atendendo ao chamado da mamãe, Arthur nasceu às 9h26 do dia 24 de março - contrariando a todos no bolão, já que ninguém apostou nesta data. Com 45,5 cm e 2,555 Kg mostrando que era mesmo um mini-bebê. Desde o começo, um bebê calmo, tranquilo e que não se incomoda nem um pouco com a bagunça já que no dia que nasceu o quarto da maternidade parecia um salão de festas e ele permanecia plácido dormindo.
Com 76 dias, Arthur continua MUITO bonzinho e só chora para mamar. Já passou dos 4 kg e chegou aos 54 cm. Só mama no peito, raras vezes (só 4!) teve cólicas e já sorri para mamãe, papai e outras poucas pessoas. Já enxerga e acompanha objetos com o olhar e deu bastante trabalho para aprender a mamar. Foram 10 dias de luta árdua, mais uns 10 controlando os horários, mas agora ele é mais pontual que relógio suíço e só passa mais de 4 horas sem mamar de noite, enquanto dorme tranquilamente entre 5 e 6 horas direto para alegria da mamãe.
É um bebê bem humorado, sorridente pela manhã e adora banho (só chora quando sai) e trocar as fraldas (pode até estar chorando, mas para quando percebe que será limpo e trocado).
Alegria da vovó materna e dos bisavós também. As titias e o titio continuam babando nele, que vira atração onde quer que a mãe o carregue. O papai virou um paizão e é todo bobo e defensor do filhote (ai de mim se ficar irritada com horas e horas de trabalho que ele dá às vezes) e eu estou MEGA realizada e não podia ter tido um filhote mais lindo e delicioso que esse.