terça-feira, 21 de julho de 2009

O derradeiro fim

Durante a última semana vim trazendo aos poucos minhas coisas: o dicionário, o manual da nova regra ortográfica, o porta-caneta, as canetas, lápis e apontador, minha agenda e meu bloquinho de anotações. Agora, só falta o caderno, que trarei amanhã após o último dia.
E essa semana foi a mais difícil de ir trabalhar. Com o fim se aproximando, o que era insuportável ficou ainda maior. E eu vou me arrastando. E olha que nem estava no limite e nem saí brigada e nem nada. Só aceitei outra proposta, que me fez ver como eu não seria feliz ali nem agora nem nunca, principalmente por estar tão longe da minha área.
E eu percebo isso só pela ênfase que dou quando perguntam do novo emprego e eu insisto: lá eu vou escrever, eu vou escrever muito, eu vou cobrir eventos. É só falta dizer: eu vou exercer minha profissão e ser feliz. Mas isso eu não digo porque, na verdade, não precisa. Fica tudo ali latente, evidente e brilhando nos meus olhos.

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