quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Em 2009

Eu me casei;
mudei duas vezes de emprego;
comecei a pós;
tive novas experiências;
aprendi a cozinhar;
li alguns livros e assisti a poucos filmes;
viajei;
estive próxima de quem mais amo;
descobri novos amigos;
briguei mais do que precisava;
chorei menos do que tive vontade;
sorri e ri de tudo que foi possível;
perdi uma avó;
não me preocupei a toa;
aprendi as novas regras de ortografia;
ensinei e aprendi;
me lancei em desafios;
e estou preparadíssima para realizar muito mais em 2010.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Férias coletivas

Hoje é o último dia. To cansadíssima. E hoje só levantei animada porque amanhã posso dormir. E na outra semana posso descansar. E viver. E tudo mais.
A bateria tá pifando mesmo. Precisando destes dias de paz. De descanso. Para dormir. Para ler. Para colocar tudo em ordem e começar 2010 zerada.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O email que eu não mandei

Dizem que 7 anos é tempo suficiente para gerar uma crise em um relacionamento amoroso. Por causa disso resolvi me casar antes de completar tal data embora o casamento tenha acontecido 3 meses depois dos 7 anos completos.
Eu não acreditava que poderia haver crise em um relacionamento que não fosse amoroso, assim sendo eu continuava acreditando no nosso pra sempre. Renato Russo canta e eu sei que ‘pra sempre’ sempre acaba, mas eu não acreditava. Aliás, cheguei a apostar que como minha madrinha de casamento você se aproximaria.
Eu, confesso, já cheguei a culpar seu namorado por esta sua distância toda. Afinal, pra mim, era incabível que você sumisse completamente sem um motivo. Ou existe algum motivo que eu desconheça? Não duvido que aquela história tenha sido um grande propulsor, mas mesmo assim ainda acho que é culpa demais pra tão pouco.

O email, se fosse necessário, seria continuado e enviado hoje. Mas, ainda bem, não precisou.
Aos 27

Comecei o dia bem. Feliz e animada. Usei protetor solar, passei batom e saí.
Porque ano novo para mim é hoje. E se a gente repete durante todo o ano o que faz no primeiro dia só posso crer que aos 27 eu vou cuidar de mim.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Árvore de Natal

Eu estava na dúvida, mas acabei fazendo assim: primeiro comprei a árvore. Depois, alguns enfeites. Aí, arranjei as fotos e ontem mandei imprimir. Amanhã vou comprar papel de scrapbook e, então, mãos a obra.
Minha árvore será de bolas vermelhas, poucos enfeites e fotos, muitas fotos. Ao todo, são 29! Todas devidamente enfeitadas com papel de scrapbook que vou comprar amanhã para fazer a moldura.
Não vejo a hora de chegar o final de semana só pra eu montar a árvore, que já tem os presentes que vão embaixo comprados!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Pensamentos

Poucos são as coisas que, a esta altura do ano, ocupam a minha mente. Eu mesma estou voltada ao meu aniversário e ao Natal. Do resto eu não quero nem saber.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Uma tentativa de ajuda

No começo do mês fiquei sabendo sobre um cão-guia abandonado, pois seu dono havia falecido. Comovida com a história, parti em busca de um ajuda que eu acreditava ser mais concreta do que apenas retuitar ou repassar a mensagem. Pois bem. Entrei em contato com 3 instituições que lidam com deficientes visuais ou treinam cães-guias.

As 3 me responderam prontamente ou através de e-mails ou de telefonemas e, logo de cara, duvidaram da história e me colocaram uma pulga atrás da orelha com justificativas bem plausíveis para que a história não fosse verdadeira.

Tentei em vão entrar em contato com as pessoas (tanto 2 que deixavam seus contatos na notícia quanto com quem postou a notícia em um site) para saber mais informações e poder repassar às instituições e dar uma solução ao caso.

Quando notícia nenhuma chegava comecei a desacreditar totalmente da história. Mais tarde soube que a fonte inicial da notícia tinha sido grossa com a noticiadora e afirmava que não queria mais dar o cão em adoção e ficaria com ele.

Eu, decepcionada, enviei um e-mail a todos que tentaram ajudar agradecendo a atenção e me desculpando por mobilizá-los em torno de algo que eu não podia comprovar se era real e verdadeiro. Eu, como jornalista, me sentia uma fracassada por não ter apurado os fatos antes de procurar as instituições. Como pessoa fiquei emocionada e recompensada quando recebi o seguinte e-mail de resposta:

Adriana, por favor me prometa o contrário, sempre se mover por aquilo que acredita, por aquilo que parecer humano!
Você foi brilhante, e ainda ontem discutíamos entre amigos desta região se tinham noticias do caso, pois mesmo não sendo cão guia,era uma vida que podia estar em risco. Portanto caso tenhamos alguma informação te mandamos.
Com relação a você nos ajudar, olha sempre precisamos de ajuda, aliás foi por causa da sua classe,dos jornalistas, que os cães guias conquistaram o direito de entrar no metrô, pois o governo de SP sempre foi alérgico a cegos e a deficientes, só agora está fazendo rampas e elevadores. Então nosso sempre muito obrigado, quanto a forma que você acreditou, nos moveu e nos fez acreditar que ainda existem quixotes como eu você e tantos outros, e isto dá energia e vontade de continuar fazendo pelo próximo. Mocinha não se aborreça com a mediocridade e faça como nós fique feliz com a constatação que existem Adrianas pelo mundo afora! Muito obrigado e parabéns.
Atualmente estamos meditando se vai valer a pena continuar em SP, pois o governo está criando um centro de cães guias,que deveria ser o nosso sonho realizado, mas está cheirando a corrupção, mas vamos deixar acontecer primeiro, caso continuemos a existir em São Paulo, gostaríamos que participasse conosco do dia do voluntario no shopping Iguatemi, balcão da solidariedade. Vamos falar sobre cães, sobre cegueira, sobre amenidades e rir muito da vida, se topar apareça, está convidada, assim que eu tiver a data coloco no Blog : WWW.caoguia.net .
Adriana,foi um prazer conhecer você.

Tem como não sentir que valeu a pena?

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Ficando maluca

Eu to ficando doida. Preciso, urgente, de um tempo pra descansar.
Semana passada separei arquivos de fotos para enviar e esqueci. Só lembrei quando me ligaram cobrando e mesmo assim ainda jurava que tinha enviado.
Hoje vim trabalhar apenas com um brinco e acabo de receber uma ligação da chefe dizendo que nós esquecemos de fazer uma matéria tal.
E eu, até agora, não consegui me lembrar deste pedido e nem de ter colocado só um brinco.
Alguém aí tem um bom psiquiatra pra indicar?

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Pronta pros 27

Foi no cabelereiro que me lembrei que faltavam apenas 30 dias pro meu aniversário. Veio em um estalo. E então comecei a pensar em listas: o que quero ganhar, com quem quero comemorar e onde devo, quero e posso fazer isso, já que cai em uma segundona.
Então, eis que no domingo ganhei adiantado o meu primeiro presente de aniversário. a amiga veio em casa e trouxe: um enfeite de natal lindo!, que eu amei e é o primeiro da vida. Já que, por enquanto, só tenho a árvore.
Agora, na contagem regressiva e planejando tudo, tudo, tudo porque os 27 estão chegando!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

De malas desfeitas

Como esperava trabalhei bastante e me diverti bastante. No final, o que importa, é que tudo de certo. Tudo mesmo. E eu to começando a aprender a brincar de boliche. Desta vez, foi spire. Mas prometo que da próxima faço logo um strike!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

De malas (quase) prontas

Antes das últimas atribuladas semanas eu estava empolgadíssima para ir a Brasília, a trabalho. Depois de 2 semanas trabalhando que nem doida (e sabendo que lá o ritmo vai se manter) eu me desespero.
Não vai dar nem pra descansar, já reclamei. Amanhã tem aula cedo e aniversário da mamis; no domingo embarco sendo que ainda tem que buscar pilhas e pilhas de materiais.
Já sei que a única coisa que conhecerei é a esplanada. Não vai ter cadedral, lago, nem nada. Vou, mas já com vontade de voltar. Mesmo sabendo que vai ser bom e proveitoso.
Quando voltar conto como foi.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

A árvore de Natal

Adoro o natal. A festa, os preparativos, os enfeites, tudo. Teve uma época que minha mãe cansou de montar árvore, então, por vários anos era eu quem me encarregava da tarefa.
Este ano, montarei a MINHA árvore, mas ainda estou na maior dúvida. Quero tematizar. Cada ano uma coisa diferente e, para iniciar, estou com dúvidas entre:

1) fazer a árvore com fotos ou
2) fazer a árvore com enfeites trazidos pelos amigos (e, então, esse seria mais um motivo para organizar festinhas em casa a partir da montagem da árvore para fazer um rito de colocar o enfeite na árvore).

Já me falaram para fazer os dois. O que também é uma boa ideia, mas ainda penso. Bolas e laços sempre vão compor, claro. Além das meias que vou pendurar próxima da árvore.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Sobre amor e livros

Se são as coisas em comum que nos unem aos amigos - além da admiração, claro - por quê não unir o que nos une?
Foi ela quem me mostrou os blogs. Logo depois cada um fez o seu.
É com ela que divido livros, leituras, impressões e ideias. E cada um compra o seu.
Agora, a gente resolveu juntar tudo. Blogs e livros. Inauguramos, portanto, Literaturar.
Cheio de ideias, amor (entre nós e pelos livros) e em blog. Vai  visitar a gente que a gente vai adorar!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Os ossos (difíceis de roer) do ofício II

Com a mesma pessoa. Quase a mesma situação. O nome dele, em primeiro, sempre. O destaque é ele, a pasta dele, etc e tal. Ok. Já aprendi e nem discuto.
O pior é ele dizer que não tem vírgula e eu dizer que tem e explicar e ele afirmar: Aí eu não sei, eu não sou jornalista.
Putz, se não é da sua alçada o que tem que se meter???

terça-feira, 27 de outubro de 2009

A lista do trabalho

* entrevistar a chefe
* checar sobre ato do dia 20 de novembro
* matéria do Chile
* matérias do jornal (faltam 4)
* matérias do Boletim da UNI
* passar Ponto de Vista para publicação
* fazer cópia do DVD
* matéria de operadora de caixa
* matéria do Lima
* baixar as fotos da câmera

Detalhe que essa lista é de hoje! E não para de crescer. Isso sem falar nos pequenos pedidos urgentes que me fazem parar a todo instante. Se eu ficar louca, vocês já sabem o motivo.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Lista de tarefas

# Passar grifos dos livros a limpo
# Baixar as fotos da máquina
# Ajeitar músicas do Ipod
# Baixar músicas
# Imprimir matérias publicadas
# Escrever artigo da pós
# Fazer o outro trabalho da pós

Isso que eu nem estou listando as tarefas do trabalho.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Simples e perfeito

O final de semana foi simplesmente perfeito. Amigos todos os dias, papos, conversas e tudo mais que eu precisava e tenho direito.

Sábado pela manhã foi dia de visitar a família, conhecer o mais novo membro do clã. A tarde seguiu mais calma e quase que o dia acaba na maior preguiça. A sorte foi ter recebido um SMS pra lá de simpático e difícil de ignorar. Convencido o marido, partimos pruma noite de vinho, fotos, papos, risadas e histórias com os amigos lumierenses.

O domingo veio e com ele o sol, que estava sumido há dias, e o horário de verão. Tudo junto foi mais que motivo pra ligar pra melhor amiga e partir pra piscina com papo, histórias, causos e livros. Como a cumadre por lá ficou, o dia se estendeu com improvisação na cozinha, vinho, fotos, lembranças, doce, enteado, UNO, irmã & cunhado e pizza.

E hoje, segunda, eu sigo felizinha por ter tido um final de semana tão gostoso. Por isso, a semana certamente será melhor.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Ontem cheguei em casa cansada e atacada. Parti pro armário e comecei a me desfazer de papéis antigos. Joguei fora 2 cadernos e umas 3 pastas, sendo que uma delas estava cheia de papel. Tudo coisa do trabalho antigo. Guardei outras coisas e deixei um dos armários com tudo no lugar.
Agora, falta repassar as anotações importante dos cadernos antigos para um lugar seguro e guardar alguns materiais nas minhas pastas de portifólio. Fora que ainda tenho que atacar o outro armário, que tem umas caixas que quero levar para o depósito da garagem.
Depois, tem a prateleira de livros, que encheu e eu preciso arrumar para ordenar o que vai começar a próxima prateleira e, na sequencia, a sapateira, que preciso arrumar com urgência.
Bem que esse espírito de arrumadeira podia se manifestar todo dia, assim deixava tudo em ordem rapidinho.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

E o feriado se foi num piscar de olhos e eu ainda deixei tanta coisa por fazer. Quando será que terei mais tempo?

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Os ossos (difíceis de roer) do ofício

Chegou de viagem e me chamou. Olha, faz uma matéria sobre o evento, mas tem que dizer que eu quem estive lá representando.
Descolada, concordei. Escrevi e enviei aguardando a aprovação. Nada. A semana toda se passou. Hoje ele diz: Vamos sentar ali para conversar. Achei que ia dar tempo para fazer isso antes, mas não consegui.
Obediente, concordei. Anotei as alterações até que ele pediu: Olha, não tem como não nominar? Não gosto que fique colocando toda hora meu nome. A outra jornalista não fazia isso.
Educada, respondi: Olha, não sei como fazer isso, mas posso tentar.
E sabem o detalhe? A primeira alteração que ele me pediu na matéria foi para colocar o nome dele no primeiro parágrafo, destacando a participação dele no evento. Agora, tem lógica tudo isso?

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

A doida do quarto andar

Quase uma semana depois e o assunto é o mesmo.
É que ontem o episódio foi engraçado.
Eu, com 1,63 pesando 44Kg e calçando 34, pegava um chocolate na máquina do corredor quando a doida apareceu.
Depois de cumprimentar já emendou: Nossa, que pezinho lindo, parece de boneca. Quanto você calça?
Eu não entendendo se ela se referia realmente ao pé ou à sapatilha de verniz, respondi 34 quando ela insistiu: Nossa, de boneca mesmo! Eis que jocosa eu continuei: Mas também, com esse meu tamanho todo! E ela finalizou: É, você é toda bonequinha: tem tamanho de boneca, é toda meiguinha. Eu sorria amarelo enquanto ela se afastava.
O fato é que eu estou cada vez com mais medo dela.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Bate-papo matinal: O jornalismo e os jornalistas

Logo de manhã veio a menina que trabalha comigo na minha sala.
- Acho que você é a única jornalista normal que eu conheço!
Caí na gargalhada e respondi.
- É porque você ainda não me conhece direito. Espera mais uns 3 meses.
Enquanto olhava, divertida, em direção à porta emendou.
- É sério. Todo jornalista que eu conheço é meio maluco, não é normal, é cheio das doenças e problemas.
Eu, incrédula, emendei.
- É o trabalho que faz isso com a gente. Daqui uns anos você vai ver minha situação.
Ela, rindo, não acreditou e acrescentou:
- É sério, a vizinha aí vive reclamando. Ainda agora tava falando de dor, que teve que fazer massagem, e tal. Você não é assim.
Eu, entendendo, conclui.
- É, realmente a vizinha não é muito boa da cabeça não. Ela é bem esquisita.
Satisfeita, ela terminou.
- Ainda bem que não sou só eu que acho ela pinel.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Cloudy Day

Tem dia que não é pra ser, pelo menos não deveria, mas como tem que ser acaba mal. Ontem foi assim, por exemplo.
Acordei de mau-humor, saí a contragosto, levei uma solapada na cabeça depois de entrar no ônibus, segui ranzinza, cheguei no trabalho e ganhei chocolates - era dia da secretária e aqui eles universalizam porque acabam por não lembrar as outras datas comemorativas - achei que fosse melhorar. Amenizou. Liguei a máquina, o e-mail não abriu e o site estava fora do ar. Me enganei? No almoço, não tinha o suco que eu queria e a couve estava fria e salgada. Trabalhei e fui embora. 50 minutos esperando o ônibus e mais 30 de percursso para chegar em casa. Emburrei e perdi a vontade de estudar. Em casa, briguei com o marido. Fiz as tarefas do lar e me recolhi, zangada.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Dona do lar iniciante

Como dona de casa ainda testo maneiras de cozinhar e fazer a comida. Além de tentar variar o cardápio, ainda não consegui acertar 100% o feijão. Um dia fica cru, no outro eu queimo. Cheguei a queimar 2 vezes na mesma semana. Por ser iniciante, tudo é perdoado.

Semana passada o papo dona do lar entrou em pauta até que uma das mulheres falou: Eu não tenho paciência de deixar feijão de molho, cozinhar e etc... Acendeu uma luzinha. Já tinha tentado googlar o assunto, mas nada tinha sido encontrado com sucesso, então deixei pra lá. Em algum lugar já tinha visto sobre deixar feijão de molho com vinagre e testei.

Ficou bom, mas não muito. Até que esta semana aconteceu de eu esquecer o feijão de molho no sábado. Na verdade, ia fazê-lo mais tarde - depois do almoço - para adiantar para o domingo, mas acabamos saindo e deixei ele lá até voltar de madrugada, quando o feijão tinha chupado toda a água. Assustei e fiquei com medo do feijão não ficar bom no dia seguinte. Mas para minha surpresa o feijão não só cozinhou mais rápido como ficou mais gostoso - e o marido elogiou horrores! - enfim, acertei sem querer. Agora, descobri o segredinho do feijão e agora vou repetir a saga toda semana.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Agora chega!

Sim, muitas fotos. Mas é que me apaixonei pelas fotos do último final de semana. E não resisti.
*Voltamos à programação normal*
Sábado em fotos - parte V: As crianças


João Antônio me divertiu horrores


Nanda com o padrinho


Momento Eu faço sujeira: A criançada se lambuzou comendo amora


Nanda no momento amor com o pai


Os gêmeos mais lindos do mundo: João Antônio e Maria Fernanda


João adora uma careta (e uma máquina fotográfica!)

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Sábado em fotos - parte IV: Comidas


Mesa de queijos


 Os docinhos
Sábado em fotos - parte III: Parabéns





As crianças que sopraram as velas


O primeiro pedaço de bolo foi meu

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Eu e as crianças

No trabalho, o assunto padrão é maternidade. As duas que são mães falam sem parar de suas crias; a chefe está tentando engravidar e perguntas sobre a vontade de eu ter filhos é o que não falta. Por falta de filho, falo dos sobrinhos. E falamos de crianças sem parar.

Hoje, uma delas que está com a filha doente trouxe a criança de quase 2 anos doente para buscar uns documentos. Pedi um beijo e ganhei enquanto a outra pediu e recebeu uma recusa. Na hora do almoço, onde sempre almoçamos, tinha uma mãe dando almoço pruma menininha de um ano mais ou menos. Assim que me viu, ela já me mandou beijo, acenou e não queria que eu saísse de perto dela. As crianças simplesmente se atraem por mim.

E a vontade de ser mãe só vai crescendo. Hoje, por ter visto duas menininhas lindas e meigas fiquei pensando em meninas - e contrariando toda minha vontade de meninos.

Quando era pequena era chamada para dar banho, comida ou fazer dormir as crianças do prédio. Só eu conseguia enquanto pais e mães tomavam o maior baile. Pelo que parece, o que não me falta é jeito pra assumir o cargo de mãe.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Mais do mesmo

Não tive a saga do vestido, mas vivo agora a saga do sapato e dos brincos. Algum palpite?

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

A não-saga do vestido de festa

Tenho um casamento dia 3 de outubro. Já sabia do casamento e do mês, só não tinha certeza da data e nem do horário. Quando recebi a amiga em casa descobri imediatamente um problema: o horário. Como é de manhã eu não tinha vestido nenhum para a ocasião e pensei: e agora? Já sabia que teria que comprar um vestido, mas aproveitaria porque em novembro tenho outro casamento e já faria uma compra pros dois. Só que como é de manhã pensei: e agora? Além de ter que comprar dois vestidos, pensei que jamais encontraria uma coisa que 1) me agradasse e 2) me servisse.

Eis que semana passada quando fui ao shopping fazer a unha só consegui marcar pras 20h30 e ainda eram 19h. Aproveitei as horinhas para buscar o tal vestido. Na primeira loja que entrei experimentei alguns que não serviram e não me agradaram tanto. Continuei a andar. Entrei em outra loja e achei um vestido liiindo e que me serviu super bem. Adorei tudo: a cor rosinha, a estampa, o comprimento, o preço e como me caiu. Estava perfeito, mas preferi ainda dar mais uma volta. Entrei em mais uma e não encontrei nada adequado. Segui para uma outra loja e achei um bacaninha, mas que tinha ficado grande, precisaria de ajustes e eu ainda não tinha gostado tanto. Segui e entrei na última por causa de um vestido na vitrine. Na verdade, entrei pra saber se tinha de outra cor, já que a da vitrine (que era laranja) eu odeio. Não tinha, mas ela me mostrou um outro vestido que achei bem bacana. Estampado embora meio sério. Gostei, mas vacilei. Não tinha meu número e não dava pra provar. Acabei experimentando OUTRO com a mesma estampa, mas tomara que caia e mais moderninho. Pronto! Amei. Gamei. Na mesma hora reservei e fui buscar na sexta-feira, pois naquele momento não tinha cheque e nem sabia como estavam minhas contas.

Voltei sexta-feira para buscar o vestido e agora não vejo a hora de usá-lo porque ele é tão lindo mais tão lindo mais tão lindo que vai ser um sacrifício estreá-lo apenas no casamento dia 3. Só sei que depois disso ele será meu vestido mais usado: aniversário e natal certamente o esperam.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Planos do sábado

Eu planejo meu sábado como um sonho: idílico. Cama até mais tarde com leiturinhas, sofá com filme e muita preguiça. Esse é meu sábado ideal. Basta saber se ele será real.
Nota: Para ser ideal é necessário comprar umas fingerfoods: danone para comer na cama, chocolatinhos para o sofá. Ah, sem esquecer de planejar um almoço fácil e rápido para poder ser feito beeem mais tarde.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Bilhetinho

6 meses. E cada dia te amo mais. Tem dias que o que eu mais quero é voltar para casa, para os teus braços: ser só tua.
6 meses que passaram voando. Dizem, por aí, que o que é bom dura pouco, mas vamos espalhar por aí que com a gente vai durar pra sempre?

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Combinação perfeita

Feriado + sítio + amigos = música + risadas + histórias + causos + fotos + vídeos

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Na manicure

Esta semana fui à manicure no shopping. Só vou lá quando é emergência e meu horário não bate com nenhum salão de beleza, como foi o caso desta semana. Então lá fui eu. Umas das moças que estava me atendendo era minha xará. Na saída, falavam sobre o tempo. Como eu, curiosa, já sabia que o tempo ia mudar no dia seguinte anunciei a sentença e logo avisei: O tempo só vai melhorar na segunda-feira. Até lá só vai chover.
Comentamos e, fatalmente, rimos da desgraça anunciada. Feriado e chuvanão combinam, não é mesmo?! Então saí e fui devagar enquanto pegava o celular na bolsa quando a moça do caixa falou: - Nossa, toda Dri é simpática, né!? E eu, ainda na porta voltei e disse: Ai, obrigada!
Ela, sem graça, caiu na risada. Assim como eu e todas as clientes ainda no salão do shopping.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Mãe de meninos

Sempre que se fala em filhos decreto que só terei homens. Sim, mais de um. Acho que irmão é uma das coisas mais importantes na vida. Terei 2 filhos. Os nomes: não se sabe. Já gostei de muitos, mas a família do marido foi, aos poucos, adotando e eu, desgostando disso.

Então, Gabriel e Vinicius não pode mais. Gosto - de uns tempos pra cá - de Francisco, mas o marido não. Sou adepta da música do Legião que diz: "meu filho vai ter nome de santo", mas ainda não sei. Enquanto não engravido não penso muito no assunto - mas acabo achando que entrarei na saga da cunhada que só decidiu o nome do filho quase na hora de tê-lo.

Não sei porquê do decreto: Só terei filhos homens (contrariando mamãe, que queria por toda lei uma netA), mas é o que digo. Mamãe mesmo já disse que tenho cara de mãe de homem. Mas a verdade é que amo mais os sobrinhos homens do que a sobrinha mulher. Sei lá, me identifico mais com eles. E então fico torcendo pra ter (logo) meus "hominhos".

domingo, 30 de agosto de 2009

Cardápio Online

É certo que cozinhar com a internet, hoje em dia, é mais fácil. A gente acha milhares de receitas fáceis, rápidas e gostosas. E a gente pode decidir o almoço em questão de minutos. Não é, claro, como determinu o marido! Não, o fogão não vai funcionar sozinho com a internet. É preciso no mínimo se arriscar nas receitas.
Como tenho um marido vegetariano acabo inventando em cima das receitas. Substituo um ou dois ingredientes e faço à minha moda para agradá-lo. E acabo me surpreendendo com as invencionices. Hoje, por exemplo, mudei a receita de uma abobrinha recheada com carne moída e fiz com tomate mesmo. Hmmm, tá com uma cara tão boa que eu não vejo a hora de ir almoçar.
Cardápio perfeito

Amiga + talharim com abobrinha + vinho frisante + creme de morango como sobremesa.
De tiragosto muitas histórias e papos.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Repetitiva

Sem postar, sem assunto. Meus únicos assuntos são trabalho e estudo. Meu mundinho jornalístico. Então, não fico repetindo aqui. Não entro muito na internet aos finais de semana para não acabar trabalhando. Cuido de mim, da casa, da vida, do marido.
Vez em quando compro flores pra enfeitar a casa e experimento uma receita nova para sair da rotina. E planejo o feriado de 7 de setembro.
Me preparo também para as leituras da pós, que devem aparecer a partir da semana que vem e diminuo as leituras literárias. Ampliei minhas leituras informativas por causa do trabalho e vou seguindo.
Semanas passadas foram mais agitadas de saída com a irmã e com o cunhado. Assim, vamos afinando os papos, as ideias, os conselhos. E a vida segue com parede azul e flores violetas, pelo menos esta semana.

sábado, 22 de agosto de 2009

Aula de sexta

Eu sentia/sabia/intuia que a aula de sexta ia ser o máximo. Na verdade, conhecia o professor. Não assim pessoalmente, mas profissionalmente. Acompanho-o e admiro-o. Achei que só por isso já ia valer. E aí ontem ele começou se apresentando assim:

"Eu, como um monte de babaca, entrei na faculdade de jornalismo porque queria mudar o mundo." Eu pensei: Legal, eu também e ele - de tabela - me chamou de babaca. Mas mesmo assim fiquei arrepiada. Eu sempre gosto de ouvir isso pra não me sentir tão diferente de todo o resto do mundo. E ele continuou: "E eu saí da faculdade ainda querendo/acreditando que ia mudar o mundo." Pronto, ele me ganhou ali. Na hora.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Fim de tarde

As tarefas rareiam, embora haja urgências. Aguardamos, ainda, aprovações. O silêncio se instala permitindo que o cansaço da semana se ajeite. Pode ser que ele tenha que partir no final de semana, então é preciso aproveitar seus últimos minutos. Sem o papo dos filhos e das aulas, que tomaram conta da manhã, sem as 500 tarefas que sobraram de ontem. Já é sexta-feira e o que não será imediatamente resolvido fica renegado - quem sabe segunda-feira?

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Final de semana agitado

Bar, parque, casa-comida-e-roupa-lavada, aniversário do cunhado, leitura ao sol, casa-comida-e-roupa-lavada-II, enteado, visitas e sofá. Eis o meu final de semana. Agitado, mas gostoso.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Sobre o trabalho novo

Já no primeiro dia estava me sentindo feliz. O sentimento não mudou depois de 16 dias. Aliás, eu me sinto cada dia mais feliz. Cheguei apagando incêndios depois fui cobrir evento e agora estou me ajeitando com as tarefas aqui. Vira e mexe tem um evento para acompanhar. Quase todo dia uma matéria para escrever e às vezes mais de uma. Todo dia tem um texto ou algo assim.
Tati ainda ontem me disse: Quem disse que trabalho tem que ser burocrático para poder pagar as contas? Eu mais que concordo. Aliás, eu só consigo trabalhar se for feliz e fazendo o que eu gosto. Caso contrário qualquer impecilho vira um pesadelo.
Mas aqui eu me sinto estimulada, desafiada, aprendendo. E isso não acontecia a tanto tempo que eu já nem sei quando me senti assim pela última vez. Só sei que venho e volto do trabalho feliz, sorrindo, contente e até o cansaço eu acho bom.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Ela só quer, só pensa em ...

Eu só penso no próximo feriado. Meus pensamentos e minhas energias estão voltadas para os planos do feriado. Quero uma casa no campo, amigos, música, risadas, comida e descanso. Alguém aí precisa de mais? Eu não!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

E o pedaço de bolo vai para...

Semana passada foi aniversário do meu sogro. Domingo teve bolo. Tudo muito rápido. Depois do Parabéns João, 4 anos, foi encarregado de distribuir os bolos. O primeiro pedaço foi para o pai. O segundo, para mim. A mãe só ganhou o quinto pedaço. E isso explica tanta coisa. Pena só ela não entender.

domingo, 2 de agosto de 2009

O livro perdido - parte final

Em junho enfrentei um dilema bibliográfico em busca de um livro incrível e que eu amasse. Um livro pra chamar de meu. Junho passou e foi o mês com mais livros lidos. Ao total foram sete, mas nenhum deles era o meu livro. Se contar que o dilema começou em maio o número de livros lido nesta busca somam 11. Eu até gostei bastante do livro De repente, nas profundezas do bosque de Amós Oz. Gostei mesmo. E ele seguia até como o preferido.
Só que o mês de julho veio com um único livro. Um livro muito muito muito bom que desbancou todos os outros 24 lidos no ano: Antes de nascer o mundo do Mia Couto. Depois deste, juro, não tem pra mais ninguém. Virou o livro do ano, definitivamente.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Estudante

E na sexta-feira que vem começam minhas aulas. Que felicidade. Estou na contagem regressiva.
Já sei que terei que verticalizar meu estudo, ou seja, sem concentração menor. Isso é até bom já que a minha opção não é possível (a concentração menor tem que estar no mesmo grupo e não é o caso).
Já sei que minha aula de quinta-feira foi adiada porque o professor terá lançamento de livro e tal.
Já sei (e amei) que vou ter aula com um cara que acho fera na área do jornalismo social nas aulas de sexta-feira.
Já sei quem são duas colegas minhas na aulas de quinta-feira.
Também já sei quem será meu professor da aula de sábado. Ele é bambambã, mas não tenho opinião formada sobre isso.

Eu ia comprar um caderno e tal, mas acabei ganhando um bem bonito de uma gráfica. Então vai ser ele mesmo. Já sabendo que cursarei 12 matérias vou dividi-lo e usar o curso inteiro (assim espero). Enfim... ansiedade não tem fim, felicidade sim.

domingo, 26 de julho de 2009

O primeiro dia

Eu estava tão ansiosa e nervosa que nem dormi. Acordei de madrugada e assim fiquei até o despertador tocar.
Quando cheguei lá fui bem recepcionada, querida, amada e já recebi algumas tarefas para sexta-feira. Tudo urgente. Já ganhei minha sala instalada, meus vale-refeições do resto do mês, os vale-transportes, um celular, a chave, um pendrive. Enfim, todo mundo me esperando. O que foi bom e muito legal.
Cheguei já com mil coisas a fazer e resolver, o que eu adorei. Melhor fazer tudo do que não fazer nada foi o que disse na entrevista e ainda concordo.
Desde o primeiro dia gostei e me senti feliz. Assim, como se tivesse achado meu lugar.

sábado, 25 de julho de 2009

O último dia

Estou para escrever sobre último dia desde o último dia, que foi quarta. Mas tudo se atropelou e acabou não dando. Eu não chorei nem nada, afinal estava aliviada por ainda não estar de saco cheio de lá (e que era uma coisa bem possível de acontecer em pouquíssimo tempo), mas estar de saída. Eu quase chorei. A chefe foi me levar uma lembrancinha e o pessoal da sala ainda providenciou bolo de despedida, presente e e-mail sobre mim. Eu me emocionei, mas não chorei. As lágrimas sequer chegaram a rolar.
Foi um dia gostosinho, estava calmo de trabalho, o almoço com a maior parte da turma foi gostoso, recebi abraços, beijos e votos de felicidade. Eu saí de lá aliviada e feliz. E isso, ah TUDO isso, me bastava.
Na verdade, eu estava ansiosa, tensa e nervosa para o 'dia seguinte' desde que pedi demissão, então meu pensamento focava o primeiro dia e não o último.

terça-feira, 21 de julho de 2009

O derradeiro fim

Durante a última semana vim trazendo aos poucos minhas coisas: o dicionário, o manual da nova regra ortográfica, o porta-caneta, as canetas, lápis e apontador, minha agenda e meu bloquinho de anotações. Agora, só falta o caderno, que trarei amanhã após o último dia.
E essa semana foi a mais difícil de ir trabalhar. Com o fim se aproximando, o que era insuportável ficou ainda maior. E eu vou me arrastando. E olha que nem estava no limite e nem saí brigada e nem nada. Só aceitei outra proposta, que me fez ver como eu não seria feliz ali nem agora nem nunca, principalmente por estar tão longe da minha área.
E eu percebo isso só pela ênfase que dou quando perguntam do novo emprego e eu insisto: lá eu vou escrever, eu vou escrever muito, eu vou cobrir eventos. É só falta dizer: eu vou exercer minha profissão e ser feliz. Mas isso eu não digo porque, na verdade, não precisa. Fica tudo ali latente, evidente e brilhando nos meus olhos.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

?

Depois de quase 3 meses, a amiga sumida reapareceu. Não explicou, não se desculpou, não nada. Ligou como se não falasse comigo há 3 dias porque nem com a amiga que ficou alguns dias fora ou com a amiga que não conversava várias coisas há alguns meses a falta de empolgação era tanta.
Entendo que era uma ligação-de-rabo-entre-as-pernas, mas podia ter sido mais animadinha. Fazer o quê? Eu simplesmente continuei sem entender.

domingo, 19 de julho de 2009

Sweet Tea
Por Adriana Franco

Você colocou
adoçante ou açúcar
no seu chá-de-sumiço?

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Metaforizando

Porque roda gigante é lindo. Mas quando se está lá em cima o vento bate, a cabine balança e dá aquele frio na barriga, um medinho e vontade de descer. Mas é só lá em cima que a gente consegue a vista mais bonita.
Pós-graduanda

Acabo de me tornar mais uma estudante neste País. Agora sou pós-graduanda em jornalismo social pela PUC/SP. Bonito, né? E isso me faz TÃO FELIZ!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

A magia do jornalismo
Carlos Alberto Di Franco

Gay Talese, um dos fundadores do New Journalism (novo jornalismo), uma maneira de descrever a realidade com o cuidado e o talento de quem escreve um romance, foi a grande estrela da Festa Literária Internacional de Paraty. Sua crítica da mídia pode parecer radical e ultrapassada. Mas não é. Na verdade, Talese é um enamorado do jornalismo de qualidade. E a boa informação, independentemente da plataforma, reclama talento, rigor e paixão.


Segundo Talese, a crise do jornalismo está intimamente relacionada com o declínio da reportagem clássica. "Acho que o jornalismo e não o Times, está sendo ameaçado pela internet", disse Talese à revista Época. "E o principal motivo é que a internet faz o trabalho de um jornalista parecer fácil. Quando você liga o laptop em sua cozinha, ou em qualquer lugar, tem a sensação de que está conectado com o mundo. Em Pequim, Barcelona ou Nova York... Todos estão olhando para uma tela de alguns centímetros. Pensam que são jornalistas, mas estão ali sentados, e não na rua. O mundo deles está dentro de uma sala, a cabeça está numa pequena tela, e esse é o seu universo. Quando querem saber algo, perguntam ao Google. Estão comprometidos apenas com as perguntas que fazem. Não se chocam acidentalmente com nada que estimule a pensar ou a imaginar. Às vezes, em nossa profissão, você não precisa fazer perguntas. Basta ir às ruas e olhar as pessoas. É aí que você descobre a vida como ela realmente é vivida."


A crítica de Talese, algo precipitada e injusta com o jornalismo digital, é um diagnóstico certeiro da crise do jornalismo impresso. Os jornais perdem leitores em todo o mundo. Multiplicam-se as tentativas de interpretação do fenômeno. Seminários, encontros e relatórios, no exterior e aqui, procuram, incessantemente, bodes expiatórios. Televisão e internet são, de longe, os principais vilões. Será? É evidente que a juventude de hoje lê muito menos. No entanto, como explicar o estrondoso sucesso editorial do épico O Senhor dos Anéis e das aventuras de Harry Potter? Os jovens não consomem jornais, mas não se privam da leitura de obras alentadas. O recado é muito claro: a juventude não se entusiasma com o produto que estamos oferecendo. O problema, portanto, está em nós, na nossa incapacidade de dialogar com o jovem real. Mas não é só a juventude que foge dos jornais. A chamada elite, classes A e B, também tem aumentado a fileira dos desencantados. Será inviável conquistar toda essa gente para o mágico mundo da cultura impressa? Creio que não. O que falta, estou certo, é realismo e qualidade.


Os jornais, equivocadamente, pensam que são meio de comunicação de massa. E não são. Daí derivam erros fatais: a inútil imitação da televisão, a incapacidade para dialogar com a geração dos blogs e dos videogames e o alinhamento acrítico com os modismos politicamente corretos. Esqueceram que os diários de sucesso são aqueles que sabem que o seu público, independentemente da faixa etária, é constituído por uma elite numerosa, mas cada vez mais órfã de produtos de qualidade. Num momento de ênfase no didatismo e na prestação de serviços - estratégias úteis e necessárias -, defendo a urgente necessidade de complicar as pautas. O leitor que precisamos conquistar não quer o que pode conseguir na TV ou na internet. Ele quer qualidade informativa: o texto elegante, a matéria aprofundada, a análise que o ajude, efetivamente, a tomar decisões.


A receita de Talese demanda forte qualificação profissional. "A minha concepção de jornalismo sempre foi a mesma. É descobrir as histórias que valem a pena ser contadas. O que é fora dos padrões e, portanto, desconhecido. E apresentar essa história de uma forma que nenhum blogueiro faz. A notícia tem de ser escrita como ficção, algo para ser lido com prazer. Jornalistas têm de escrever tão bem quanto romancistas." Eis um magnífico roteiro e um formidável desafio para a conquista de novos leitores: garra, elegância, rigor, relevância.


O nosso problema, ao menos no Brasil, não é de falta de mercado, mas de incapacidade de conquistar uma multidão de novos leitores. Ninguém resiste à matéria inteligente e criativa. Em minhas experiências de consultoria, aqui e lá fora, tenho visto uma florada de novos leitores em terreno aparentemente árido e pedregoso. O problema não está na concorrência dos outros meios, embora ela exista e não possa ser subestimada, mas na nossa incapacidade de surpreender e emocionar o leitor. Os jornais, prisioneiros das regras ditadas pelo marketing, estão parecidos, previsíveis e, consequentemente, chatos.


A revalorização da reportagem e o revigoramento do jornalismo analítico devem estar entre as prioridades estratégicas. É preciso seduzir o leitor com matérias que rompam com a monotonia do jornalismo declaratório. Menos Brasil oficial e mais vida. Menos aspas e mais apuração. Menos frivolidade e mais consistência. Além disso, os leitores estão cansados do baixo-astral da imprensa brasileira. A ótica jornalística é, e deve ser, fiscalizadora. Mas é preciso reservar espaço para a boa notícia. Ela também existe. E vende jornal. O leitor que aplaude a denúncia verdadeira é o mesmo que se irrita com o catastrofismo que domina muitas de nossas pautas.


Perdemos a capacidade de sonhar e a coragem de investir em pautas criativas. É hora de proceder às oportunas retificações de rumo. Há espaço, e muito, para o jornalismo de qualidade. Basta cuidar do conteúdo. E redescobrir uma verdade constantemente reiterada pelo jornalista Ruy Mesquita: o bom jornalismo é "sempre artesanato".


Grifo meu.
Artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo, 13/07/09.

sábado, 11 de julho de 2009

Vik Muniz

O que curry em pó tem a ver com jujubas? O que espinhos de rosa têm a ver com fusíveis? O que bebês de plástico e besouros têm a ver com pêlos de gatos?
Com quantas coisas incongruentes, na lógica comum, a vida faz seus montinhos do dia-a-dia? Com quantas coisas aparentemente descombinadas se consegue chegar a uma obra de arte?


O texto mais legal das obras menos legais da exposição de Vik Muniz, em cartaz no MASP até dia 19 de julho.

Fiquei abismada com a exposição. Fiquei impressionada. Para mim, Vik é um gênio. Um artista plástico que faz uso da fotografia para "manter" suas inusitadas obras. Um artista que precisa da fotografia para exibir seus trabalhos vezes monstruosos, vezes minuciosos. Não sei nem dizer qual era a obra mais legal exposta, mas uma me deixou triste porque não conseguir "enxergar". Mesmo, como ele mesmo diz em um dos vídeos da mostra, me afastando da obra para me aproximar dela.

Por isso, hoje, o montinho do meu dia tem muitas imagens, diversas sensações e está maravilhado com o que viu.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Bancada dos sonhos

Eis que o programa de ontem (Museu do Futebol) foi micado. A fila estava gigante e eu não queria perder horas esperando para não entrar lá ou entrar e não conseguir ver nada. Então, desistimos.
Acabamos na Livraria Cultura. Depois de um livro adquirido seguimos para a seção de artes, em outra loja. E eu enlouqueci quando entrei e cheguei àquela bancada lotada de bloquinhos, cadernos, cartões e molesquines de todos os tamanhos, cores, estampas, formatos e, claro, preços.
Não resisti e comprei, mesmo não sabendo quanto eu tinha em conta. Como o cunhado tesorou a irmã de comprar um pra ela, fiz a surpresa e comprei um pra mim e outro para ela. E saí de lá infinitamente feliz e morrendo de vontade de ter milhares de dinheiros para comprar TODOS os tipos de cadernos, livrinhos, bloquinhos e cartõezinhos. A tentação era tanta que a meia hora que ficamos na loja nos mantivemos (eu e a irmã) em volta da mesa. Olhando todos os modelos, tipos, cores, tamanhos, formatos e, claro, preços. Se eu saísse de lá sem nada nas mãos seria certamente uma pessoa mais infeliz. Ah, se seria...

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Apaixonada


É, não sei nem se apaixonada seria o termo. Mas é algo assim que Selton Mello tem despertado em mim (só de olhar esta foto já fico enfraquecida). Assisti por enquanto apenas 1 dos 3 filmes em cartaz: Jean Charles. Mas tenho gostado tanto de vê-lo em entrevistas na TV e em jornais e revistas que só faço me encantar. Domingo o assisti na Marília Gabriela. E ontem descobri-lo na capa da Bravo!. A entrevista também está aqui. Leia e depois me diga se é ou não para estar apaixonada por ele.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Santo de casa faz milagre


Confissão

Padre, queria me confessar. Pequei! Me rendi à preguiça e fiquei na cama até mais tarde no sábado. Mas Padre, pequei no domingo também. A cama estava tão gostosa que eu não me levantei e sequer tive coragem de dividi-la com o livro ou com outra atividade qualquer.

sábado, 4 de julho de 2009

Semaninha cultural

Na quarta foi teatro; na quinta, cinema. Um dia com a amiga; no outro, com a irmã.
Nas duas sessões músicas ótimas.
Uma de graça, a outra meia-entrada.
Ótimas companhias e programas delícias pro meio da semana. Podia ser sempre assim.

sábado, 27 de junho de 2009

História pros netos ou Uma conclusão bem concluída

Eu tenho uma história para contar pros meus netos. É, acho que só existe uma no meu repertório que se enquadra na categoria "não-posso-contar-para-meus-filhos-para-que-eles-não-façam,-mas-posso-e-devo-contar-aos-meus-netos".
Hoje falanso sobre isso discutíamos (eu e Thaty) em quando isso deveria ser feito quando eu ressaltei que como era muito mais importante.


Thaty - Você tem que contar esta história pros seus netos!
Eu - Tenho mesmo, né?!
Thaty - Mas só depois que o Alexandre morrer.
Eu - Ou não. Eu posso escrever um livro, afinal ele não lê mesmo.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

sábado, 20 de junho de 2009

Adriana F., a dona do lar

O bichinho da organização me pegou e cá estou eu colocando a casa - e a vida - em ordem: agenda, gavetas, armários, mesa do computador, arquivos, notas fiscais, contas, manuais, estantes...

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Vivendo, aprendendo e comendo

Se tem uma coisa a qual não resisto é meu arroz recém-feitinho, quentinho. Sempre que faço tenho que comer, mesmo que já tenha jantado. É irresistível. E olha que eu nem sabia cozinhar.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Sede de imagens

Planos

O ruim de fazer planos é que eles nunca dão certo. Só que eu não me conformo. E fico triste. E, pior, com raiva. Eu, definitivamente, preferia estar trabalhando.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Em busca do livro perdido - parte IV

Eu até tentei me entusiasmar com Raduan Nassar. E até gostei. Mesmo. Mas não tem jeito, Ana Maria Machado sempre me ganha. Mesmo que só tenha lido os dois primeiros capítulos sinto que ela já me ganhou. Na verdade, eu não precisava mais de uma página para saber disso.
Ela é, definitivamente, uma das minhas autoras preferidas.

sábado, 30 de maio de 2009

Em busca do livro perdido - parte III

Então eu vou começar pelo Raduan Nassar. Sabe os motivos?
Na contracapa está escrito:
O que é Um copo de cólera?
É uma guerra entre sexos? É um discurso do marginalizado? É uma descrição de Narciso? É uma reflexão sobre o poder? É um confronto entre a força do corpo e o postiço das ideologias? É uma reflexão sobre as relações entre razão e emoção (paixões)? É uma história de amor?
Pode ser tudo isso e até mais, mas é sobretudo linguagem.
Além disso, a biografia dele (e escrita por ele) é uma das mais legais que já li na vida. Segue:
Paulista de Pindorama, moro em São Paulo desde a adolescência. Isto posto, acho que poderia passar por um sujeito sem biografia, pois minha vida tem se resumido à banalidade de un poucos desencontros. No colegial, depois de dois anos de científico, pulei pro clássico. Comecei o curso de Letras Clássicas, nos tempos da Rua Maria Antonia, mas logo desisti. Estudei Direito no Largo São Francisco, mas abandonei o curso no último ano. Cursei Filosofia na mesma Maria Antonia, e ia me iniciar na carreira universitária, mas piquei a mula em tempo. Trabalhei no comércio enquanto estudava, mas me mandei depois. Tentei me aventurar no estrangeiro, mas dei com os burros n'água. Dediquei uns bons aninhos ao jornalismo, e nunca mais voltei a uma redação.
Diante disso, caro leitor, e mesmo de outros desencontros não tão banais, seria ledo engano concluir que só fiz quebrar a cara na vida. Hoje, finalmente, estou perto de realizar o que mais queria ser quando criança: criador! Nada a ver, está claro, com a auto-suficiência exclusiva dos artistas (Deus os tenha!), que estou falando simplesmente em criador de bichos. É o que venho fazendo no Sítio Capaúva, a 250 km de São Paulo, onde tenho passado mais tempo que na Capital. Aliás, se já suspeitei uma vez, continuo agora mais desconfiado ainda de que não há criação artística ou literária que se compare a uma criação de galinhas.
Quem mais motivos??? Eu não precisei.
Em busca do livro perdido - parte II

Como minha busca continua hoje fui à biblioteca. Ia na semana passada, mas desisti porque tinha um livro pronto para ser lido. Hoje eu quase desisto também, mas o "medo" de ficar sem nada para ler me assustou.
E eu fui lá e busquei 3 - acredito que todos têm grandes chances de me cativar.

Um copo de cólera, Raduan Nassar
Perto do coração selvagem, Clarice Lispector
Para sempre - amor e tempo, Ana Maria Machado

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Os livros de maio

Os amigos curiosos passaram aqui e questionaram qual eram os livros do mês, então segue a lista.
1- Fazendo meu filme, Paula Pimenta
2- Leite Derramado, Chico Buarque
3- A cidade ilhada, Milton Hatoum
4- A história do pranto, Alan Pauls
5- O verão de Chibo, Vanessa Barbara e Emilio Fraia (em processo de leitura)
Vamos para casa?

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Em busca do livro perdido

Nos últimos 30 dias li, aproximadamente, quatro livros. Um número bom, mas que angustia por não ter amado nenhum deles. Sigo a busca lendo o quinto e achando médio. A todo momento acho que vai melhorar, mas não acontece. E sigo buscando. Espero encontrar alguma coisa na lista de livros a serem buscados na biblioteca sábado. Mas enquanto essa busca não acontece você também pode me indicar um livro, que vou adorar ler e ver se este, sim, me ganha.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Reaprendendo a trabalhar em sociedade

Uma das coisas que tenho reaprendido no trabalho novo é trabalhar com gente. Sim, isso é sério. Muito sério.
Logo que comecei a trabalhar em casa, sozinha, isso foi muito difícil. Estava habituada com o clima cortês e exagerado de se trabalhar em uma sala grande e com muitas pessoas. Aos poucos, fui me adaptando ao silêncio, ao comprometimento, à disciplina, à organização, aos meus prazos e metas e ao meu jeito de fazer - e ninguém ficar atrás comentando, pedindo, incomodando, atrapalhando.
Pois é, e apesar de estar adorando a convivência das pessoas diariamente, de almoçar em turma, de dar risadas, compartilhar histórias e até angústias do próprio trabalho (o que resulta em um compreendimento muito maior das outras partes) tem sido um esforço violento. Na maioria das vezes, eu ainda me irrito com muitas coisas. Então, esta parte, sem dúvida, tem sido a mais difícil de todo o processo.

sábado, 16 de maio de 2009

Semana difícil MESMO

A semana começou com TPM, continuou com briga e terminou com trândito de 1h30 na MESMA rua. Sim, essa semana não foi nada boa. Mas, ainda bem, acabou.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Semaninha difícil

Se segunda-feira já é um dia difícil, de TPM então. Por isso, estava mais quieta que o normal, já me sentindo mau-humorada, chata, irritada. Cheguei em casa muda para não sobrar pro marido, que entendeu a mensagem e pouco a pouco dissolveu a irritação e até me arrancou sorrisos no fim da noite. E se alguém algum dia me perguntar por que eu escolhi casar com ele, vou responder sem titubear: Porque ele me faz sorrir quando estou de TPM.

domingo, 10 de maio de 2009

Elogio de marido

Semana passada ele foi almoçar na mãe dele. Eis que ela pergunta:
E aí, ela tá cuidando bem de você? Tá fazendo comida?
E ele responde. Iii, ela tá cuidando muito bem. Tá fazendo uma comidinha ótima.
Até aí tava tudo bem, mas ele emendou: Também, com a internet hoje em dia todo mundo cozinha.


E o pior é que ele falou isso e depois ainda me contou. E depois de um elogio desse, eu não precisei de mais nada. Mandei ele ligar a internet porque eu não ia mais cozinhar.

sábado, 9 de maio de 2009

Qualidade de amigo

Tem amigo que é bom de papo. Tem amigo que é bom de risada. Tem amigo que é bom de colo. Mas tem amigo que é bom mesmo de abraço.

terça-feira, 5 de maio de 2009

De repente 30

Há alguns dias me lembrei que faço, em dezembro, 27 anos. Me assustei com a proximidade dos 30. Mas, apesar disso, já quero começar a planejar minha festa dos 30. Está longe? Talvez, mas é que eu quero que ela seja de arromba. Então, decidi que vou começar desde já economizar um pouco por mês. Assim, no começo de 2011 posso executar os planos e fazer tudo que eu estiver com vontade desde já.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Feriado

É feriado do Dia do Trabalho, né? Mas desde ontem está parecendo mais Dia das Bruxas.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

No trabalho

Juliana* é sempre alvo de nossas piadinhas de um suposto relacionamento com Ricardo*, um outro menino que trabalha com a gente. Como ambos são solteiros, as piadas rolam em tom amistoso - e entre brincadeira e sério.
Juliana, como toda menininha, sempre pede para pararmos as brincadeiras. Eis que hoje seguiu-se o seguinte diálogo:


J- Para gente. Vamos brincar de outra coisa?
T**- Vamos! Você quer brincar de bola ou de PEGA-PEGA?


GARGALHADA GERAL


* - os nomes foram trocados pr privacidade das pessoas
**- T é uma outra menina que trabalha conosco

domingo, 26 de abril de 2009

Paixão

"Porque o jornalismo é uma paixão insaciável que só se pode digerir e humanizar mediante a confrontação descarnada com a realidade. Quem não sofreu essa servidão que se alimenta dos imprevistos da vida, não pode imaginá-la. Quem não viveu a palpitação sobrenatural da notícia, o orgasmo do furo, a demolição moral do fracasso, não pode sequer conceber o que são. Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e voraz, cuja obra termina depois de cada notícia, como se fora para sempre, mas que não concede um instante de paz enquanto não torna a começar com mais ardor do que nunca no minuto seguinte." Gabriel Garcia Marquez em A melhor profissão do munco
Insone
Adriana Franco

Perdi o sono
no meio da madrugada.
E só fui encontrá-lo
com a manhã levantada.

São Paulo, 26 de abril de 2009.

O Ministério do Sono adverte: dormir após a insônia pode provocar sonhos malucos.

sábado, 25 de abril de 2009

Empolgada

As visitas ainda são poucas e não há nenhum comentário, mas ando super empolgada com o blog novo. Vai me visitar.

terça-feira, 21 de abril de 2009

SMS

Te amo de paixão!
Foi a declaração de amor gratuita que recebi ontem no começo da tarde. Preciso dizer que ganhei o dia?

domingo, 19 de abril de 2009

Blog Novo

Aproveitei a quietude de casa, a internet ligada, a vontade de fazer o blog e comecei ontem mesmo o blog sobre jornalismo social. Fiquem à vontade de entrar, comentar, ler, discordar, se informar, etc. Entre aqui no blog Jornalismo Social.

sábado, 18 de abril de 2009

TO DO

Eu sempre faço uma lista com meus afazeres. E vou riscando, conforme avançados. Mas com a falta de internet no trabalho e com tantas mudanças tem ficado difícil acessar aqui para eliminar alguns dos meus afazeres internetísticos.
Entre as coisas, estão:
* baixar os conteúdos do curso que estou fazendo no site da ANDI;
* fazer estes exercícios para a escrita;
* pesquisar alguns itens de Direitos Humanos e Políticas Públicas Sociais;
* criar um blog de jornalismo social;
* atualizar mais aqui;
* participar mais do Twitter;
Correspondência

Gabriela tem 11 anos e frequenta um CCA (Centro da Criança e do Adolescente) em São Paulo. O projeto é da Prefeitura e oferece atendimento às crianças e adolescentes no turno contrário ao da escola. O atendimento complementar é feito com atividades pedagógicas e esportivas. Os participantes do projeto vivem em situações de vulnerabilidade social.
Gabriela é minha nova amiga, através do Projeto Correspondentes, que eu já mencionei aqui. Já recebi a minha primeira carta e também já respondi conforme estipula o projeto (em até 20 dias).
Agora, aguardo ansiosa pelo carteiro. Por que você também não participa? Entre aqui e saiba mais.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Sobre uma das mudanças: o emprego

Eu tive dúvidas. Muitas dúvidas. E fiquei com medo.

Mas em meio a tantas mudanças o que seria mais uma?

Seria não trabalhar nos finais de semana, mas ter as tarefas todas de casa para esses dias de folga; seria abandonar a área que eu gosto e quero tanto seguir profissionalmente; seria passar horas dentro de um ônibus cheio porque eu trabalharia longe; seria acordar bem cedo para chegar às oito e chegar em um horário mediano apesar de ter saído às 17H; seria mudar de foco, mas poder me aprofundar no que quero e gosto; seria ganhar mais; seria abandonar a casinha e a liberdade de ir ao cinema no meio da tarde.

Seria muitas coisas. Aliás, é muita coisa. Mas no fim das contas eu topei. Apesar da insegurança, apesar de não saber se eu ia dar conta, apesar dos problemas e contando também com os beneficios. Eu fui e eu vou todo dia até Osasco. Eu saio cedo, eu dou um jeito na casa aos finais de semana, eu ainda não me adaptei, mas encarei. Não tinha certeza de que vou gostar e ainda não tenho. Mas mesmo sem ter certeza se a mudança que fiz é acertada de uma coisa eu me certifico: eu não tenho medo de largar tudo se for necessário. E foi, principalmente, por isso que eu fui.