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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Uma tentativa de ajuda

No começo do mês fiquei sabendo sobre um cão-guia abandonado, pois seu dono havia falecido. Comovida com a história, parti em busca de um ajuda que eu acreditava ser mais concreta do que apenas retuitar ou repassar a mensagem. Pois bem. Entrei em contato com 3 instituições que lidam com deficientes visuais ou treinam cães-guias.

As 3 me responderam prontamente ou através de e-mails ou de telefonemas e, logo de cara, duvidaram da história e me colocaram uma pulga atrás da orelha com justificativas bem plausíveis para que a história não fosse verdadeira.

Tentei em vão entrar em contato com as pessoas (tanto 2 que deixavam seus contatos na notícia quanto com quem postou a notícia em um site) para saber mais informações e poder repassar às instituições e dar uma solução ao caso.

Quando notícia nenhuma chegava comecei a desacreditar totalmente da história. Mais tarde soube que a fonte inicial da notícia tinha sido grossa com a noticiadora e afirmava que não queria mais dar o cão em adoção e ficaria com ele.

Eu, decepcionada, enviei um e-mail a todos que tentaram ajudar agradecendo a atenção e me desculpando por mobilizá-los em torno de algo que eu não podia comprovar se era real e verdadeiro. Eu, como jornalista, me sentia uma fracassada por não ter apurado os fatos antes de procurar as instituições. Como pessoa fiquei emocionada e recompensada quando recebi o seguinte e-mail de resposta:

Adriana, por favor me prometa o contrário, sempre se mover por aquilo que acredita, por aquilo que parecer humano!
Você foi brilhante, e ainda ontem discutíamos entre amigos desta região se tinham noticias do caso, pois mesmo não sendo cão guia,era uma vida que podia estar em risco. Portanto caso tenhamos alguma informação te mandamos.
Com relação a você nos ajudar, olha sempre precisamos de ajuda, aliás foi por causa da sua classe,dos jornalistas, que os cães guias conquistaram o direito de entrar no metrô, pois o governo de SP sempre foi alérgico a cegos e a deficientes, só agora está fazendo rampas e elevadores. Então nosso sempre muito obrigado, quanto a forma que você acreditou, nos moveu e nos fez acreditar que ainda existem quixotes como eu você e tantos outros, e isto dá energia e vontade de continuar fazendo pelo próximo. Mocinha não se aborreça com a mediocridade e faça como nós fique feliz com a constatação que existem Adrianas pelo mundo afora! Muito obrigado e parabéns.
Atualmente estamos meditando se vai valer a pena continuar em SP, pois o governo está criando um centro de cães guias,que deveria ser o nosso sonho realizado, mas está cheirando a corrupção, mas vamos deixar acontecer primeiro, caso continuemos a existir em São Paulo, gostaríamos que participasse conosco do dia do voluntario no shopping Iguatemi, balcão da solidariedade. Vamos falar sobre cães, sobre cegueira, sobre amenidades e rir muito da vida, se topar apareça, está convidada, assim que eu tiver a data coloco no Blog : WWW.caoguia.net .
Adriana,foi um prazer conhecer você.

Tem como não sentir que valeu a pena?

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Sobre o trabalho novo

Já no primeiro dia estava me sentindo feliz. O sentimento não mudou depois de 16 dias. Aliás, eu me sinto cada dia mais feliz. Cheguei apagando incêndios depois fui cobrir evento e agora estou me ajeitando com as tarefas aqui. Vira e mexe tem um evento para acompanhar. Quase todo dia uma matéria para escrever e às vezes mais de uma. Todo dia tem um texto ou algo assim.
Tati ainda ontem me disse: Quem disse que trabalho tem que ser burocrático para poder pagar as contas? Eu mais que concordo. Aliás, eu só consigo trabalhar se for feliz e fazendo o que eu gosto. Caso contrário qualquer impecilho vira um pesadelo.
Mas aqui eu me sinto estimulada, desafiada, aprendendo. E isso não acontecia a tanto tempo que eu já nem sei quando me senti assim pela última vez. Só sei que venho e volto do trabalho feliz, sorrindo, contente e até o cansaço eu acho bom.

domingo, 26 de julho de 2009

O primeiro dia

Eu estava tão ansiosa e nervosa que nem dormi. Acordei de madrugada e assim fiquei até o despertador tocar.
Quando cheguei lá fui bem recepcionada, querida, amada e já recebi algumas tarefas para sexta-feira. Tudo urgente. Já ganhei minha sala instalada, meus vale-refeições do resto do mês, os vale-transportes, um celular, a chave, um pendrive. Enfim, todo mundo me esperando. O que foi bom e muito legal.
Cheguei já com mil coisas a fazer e resolver, o que eu adorei. Melhor fazer tudo do que não fazer nada foi o que disse na entrevista e ainda concordo.
Desde o primeiro dia gostei e me senti feliz. Assim, como se tivesse achado meu lugar.