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sexta-feira, 14 de maio de 2010

Vestindo o luto

Esta semana a avó de uma amiga faleceu. Foi como reviver o que aconteceu em janeiro de 2009. Ir ao velório e ao enterro foi como lembrar cada péssima sensação daquele dia e com pitadas particulares bem semelhantes.
Minha avó faleceu em BH e foi enterrada em São Gotardo (MG), então tínhamos que chegar lá a tempo do enterro. Esta semana, o irmão da amiga estava em Barreira (BA) e tinha que ir de carro até Brasília (DF), que está distante aproximadamente 600 km pelo que disseram e só então pegar um voo pra São Paulo (SP).
O pânico de não chegar a tempo estava presente tanto pra ele, que estava desesperado e como eu já estive, quanto para a família que esperava. Nos dois casos o velório se estendeu pra que desse certo e tudo fosse feito a tempo das despedidas finais.
E foi uma semana dura por reviver todo aquele sentimento como por sofrer junto. Eu chamava avó dela de vó; me sinto e sou considerada parte da família. Reviver tudo aquilo não foi fácil, mas vai passar. O importante foi estar presente embora muita gente sequer entenda esse sentimento que nos une como amigas, mesmo estando ausente nos últimos anos.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Simples e perfeito

O final de semana foi simplesmente perfeito. Amigos todos os dias, papos, conversas e tudo mais que eu precisava e tenho direito.

Sábado pela manhã foi dia de visitar a família, conhecer o mais novo membro do clã. A tarde seguiu mais calma e quase que o dia acaba na maior preguiça. A sorte foi ter recebido um SMS pra lá de simpático e difícil de ignorar. Convencido o marido, partimos pruma noite de vinho, fotos, papos, risadas e histórias com os amigos lumierenses.

O domingo veio e com ele o sol, que estava sumido há dias, e o horário de verão. Tudo junto foi mais que motivo pra ligar pra melhor amiga e partir pra piscina com papo, histórias, causos e livros. Como a cumadre por lá ficou, o dia se estendeu com improvisação na cozinha, vinho, fotos, lembranças, doce, enteado, UNO, irmã & cunhado e pizza.

E hoje, segunda, eu sigo felizinha por ter tido um final de semana tão gostoso. Por isso, a semana certamente será melhor.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Sábado em fotos - parte III: Parabéns





As crianças que sopraram as velas


O primeiro pedaço de bolo foi meu

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Sábado em fotos - parte I: Pessoas


Papai, 57 anos


Bia e Flávio


Papai e os irmãos


Papai e Lu

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

O TOC do Toddy

Foi em uma manhã qualquer que minha irmã percebeu meu modus operandi de preparar meu leitinho, que rapidamente virou o assunto da casa e o objeto de chacota. Tudo porque ao invés de simplesmente colocar o açúcar e o toddy no leite (sim, eu tomo leite com toddy E açúcar) eu só consigo aspergir os mesmos no líquido branco. Agora, não posso mais tomar leite em paz que vem as brincadeiras sobre a MINHA forma de prepará-lo. E não é só isso porque em todo e qualquer lugar em que é necessário acrescentar açúcar, todo mundo brinca com meu modus operandi perguntando se tem que aspergir. Agora, tenho que brigar porque tenho o TOC do Toddy só para tomar, em paz, meu leite de manhã.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Santinho da vovó

CONCEIÇÃO - DONA SANTA
* 08.12.1923 + 25.01.2009
"A morte não é nada. Apenas passei ao outro mundo.
Eu sou eu. Tu és tu. O que fomos um para o outro ainda o somos.
Dá-me o nome que sempre me deste. Fala-me como sempre me falaste.
Não mudes o tom a um triste ou solene. Continua rindo com aquilo que nos fazia rir juntos.
Reza, sorri, pensa em mim, reza comigo.
Que o meu nome se pronuncie em casa como sempre se pronunciou. Sem nenhuma ênfase, sem rosto de sombra.
A vida continua significando o que significou: continua sendo o que era.
O cordão de união não se quebrou. Porque eu estaria for a de teus pensamentos, apenas porque estou fora de tua vista ?
Não estou longe. Somente estou do outro lado do caminho." Oração de Santo Agostinho

sábado, 31 de janeiro de 2009

A cantada do primo

Se eu não escrevesse para uma pessoa tão intrigante como você, morreria de arrependimento.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Mais do mesmo ou Ainda sobre a morte da avó

* houve, para mim, 3 momentos de consternação no enterro
* eu conheci um primo que não sabia que existia
* ela se foi com meu convite de casamento no caixão
* teve o bafafá do terço, que me deixou decepcionada com minha madrinha
* meu pai não viu a mãe morta
* eu nunca tinha sentido tanto a morte de alguém

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Unidos na dor

A última vez que a família Cardoso Franco se uniu na dor faz uns 28 anos. Meu avô tinha falecido e a minha geração (a dos netos) ainda se formava. Só uns 8 primos já eram vivos, mas mesmo assim eram todos pequenos e não entendiam nada.
Desta vez, a família conta com 29 netos e 5 bisnetos* (e mais um a caminho), que não entendem nada. De qualquer forma, foi a vez dos netos unirem-se nessa dor. Aos poucos, fizemos da dor lembrança e das memórias (e dos registros delas) muitas risadas. Assim, a dor foi ficando pequenininha e as risadas, grandonas. E, por fim, todo mundo ficou lá rodeado de amor, de carinho, de abraço, de confissões, de lágrimas e de colos. E a família se descobriu ineditamente unida na dor, mas cheia de amor.


*além dos 10 filhos que já tinham sofridos junto.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

...

Eu podia pensar que ela já viveu bastante e me conformar. Eu podia entender que ela já não é mais nenhuma criança e está chegando sua hora. Que ela viu cinco netas se casar e conheceu cinco bisnetos. Paparicou todos eles o quanto pode. Criou uma neta além dos 11 filhos, sendo que um deles ela perdeu em um acidente de carro. Perdeu há mais de 20 anos o marido. Viu a irmã falecer da mesma doença que a quer levar agora, mas que ela não sabe que tem. Ela me avisou que não me veria casar e me pediu uma chance a mais de estar ao lado dela. Eu cumpri o prometido. E em dezembro ela estava bem, feliz, com os irmãos, os bisnetos, os filhos e os netos à sua volta. Todos comemorando. Todos felizes. Em um mês, a doença avançou e ela está cada dia pior. Os filhos já se reúnem à sua volta e enquanto ela piora, eu fico esperando a notícia fatal. E choro. E lamento não ter convivdo mais com ela, não ter levado meu vestido de noiva para ela ver, não ter falado mais dos detalhes do casamento e de não ter coragem de ir lá, me despedir.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Por um fio

Quando eu soube da doença, o casamento já estava marcado. Eu fiquei com medo e sofri. Tanto que não conseguia (é, simplesmente não conseguia mais) tocar adiante com a organização. Paralisei por uns 3 meses ou mais. Fui vê-la em setembro e nos despedimos aos prantos. Eu chorei meia viagem e, depois, soube que ela chorara o dia inteiro. Ela repetiu em alguns dias muitas vezes que o prazo dela estava acabando. Prometi voltar. Cumpri. Comemoramos seus 85 anos e ela estava feliz. O prazo era dezembro e ela, incrivelmente, superara. Mas eu nunca sabia se isso era mesmo bom. Hoje a notícia é de que ela definha a cada dia, que piora visivelmente. Não sabemos se chega até março, mas é provavel que mesmo que chegue até a data não possa viajar e simplesmente estar presente. Então, Papai do Céu, só peço que ela não sofra. E que, por favor, não faça acontecer tão perto da data porque eu queria que o dia fosse feliz.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Repeteco

Escrevi um e-mail que trouxe outras impressões (ou as mesmas com outras palavras) sobre as viagens. Gostei do que escrevi, então colo aqui também.


A do trabalho me surpreendeu - e acho que a todos. Pelas falas a opinião é unânime: todos achavam que ia ser péssimo e foi ótimo. Tivemos sessão terapia em grupo (na hora da avaliação pessoal) com direito a muita choradeira e abertura de coração, que faz sempre todo mundo ser bem recepcionado, entendido, compreendido e, acima de tudo, aceito. Sessão de entrosamento e divertimento - com as saídas da noite. E muito bate-papo sobre a vida, as alegrias, as tristezas e, claro, o trabalho. Críticas não faltavam para todos os lados, mas foi imprescindível essa semana. Foi melhor até para as relações com os chefes e com a equipe. Foi mais que integração; foi reconhecimento de esforços e validação de tudo que se faz. Foi troca de figurinhas e entendimento entre as partes. Posso garantir que hoje me sinto parte da equipe graças a essa semana (que foi bastante cansativa).


BH também foi ótimo. O assunto é invitavelmente meu casamento em março. O anúncio é de que a próxima festona é a minha. A família estava toda reunida (só faltaram mesmo 2 primos: um que não pode ir por causa de uma prova e outro que está no intercâmbio). Minha avó estava contente, feliz, animada. Tanto que a festa acabou lá pelas 12H. Ela chegou em casa quase 2H e só dormiu domingo às 7h30 de tão animada que estava. Ela brigou comigo porque da outra vez fui embora e a deixei chorando e soube que enquanto eu chorei meia estrada, ela chorou o resto do dia. O medo de que a morte dela chegue antes do meu casamento é um grande motivador para isso tudo e faz com que ela chore sempre que eu me aproximo, que conversamos e que me despeço. A espera da morte nos aproximou e fez com que nos amássemos ainda mais. Apesar disso tudo, o espírito era de alegria. O final de semana foi cheio de risadas, alegrias, compartilhamento e divertimento. Tenho certeza que não poderia ter sido melhor. Voltei bem e não chorei nenhum dia e em momento algum. No fundo, tenho esperança que a alegria do final de semana a segure até março em plenas condições de estar no casamento.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Poucas e boas

A semana de trabalho fora de São Paulo foi melhor do que imaginei. Algumas coisas (apesar de tanto trabalho) ainda ficaram pendentes. Mas valeu a pena. Foi bom para que as pessoas me conhecessem, para que houvesse entrosamento, para que eu soubesse mais sobre a ONG onde trabalho e conhecer os equipamentos sociais. Foi ótimo que todos gostaram muito e, agora, eu me sinto menos peixinho fora da lagoa quando estou com eles, especialmente porque ignoramos as diferenças e ressaltamos nestes dias a principal característica que nos une: a vontade (e a coragem) de tentar mudar o mundo.
***
Já o fim-de-semana foi ótimo. Vovó estava tão mais tão mais tão contente que só conseguiu dormir depois das 7:30 da manhã do domingo. A festa foi ótima. Vi alguns outros familiares que não via há algum tempo. Conheci a nova prima da família, que é a coisa mais fofa deste mundo. Fotogênica, calma e toda risonha. Me diverti horrores com as primas, fiz poucos passeios, dancei, fotografei e vi o namorado se sentindo mesmo da família. Deixei-0 em casa sem peso e nem preocupação. Sabia que ele estava em casa e eu podia fazer outras coisas sem ele. Estou pensando em voltar para o Natal, mas nada está decidido ainda. Se eu pudesse teria ficado lá mais alguns dias, mas infelizmente há muitas coisas a fazer aqui. As fotos foram distribuídas e agora todos os primos colecionam-as no orkut.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Sobre BH 1: o capítulo final

Eu deixei minha avó chorando e parti aos prantos. Metade da viagem foi feita de lágrimas.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Diálogo

- Oi Vó, como está a senhora?
- Ah, tô médio.
- Uai, Vó, médio por quê?
- Ah, porque falta muita coisa ainda para ficar bom.
- E uma neta aí com a senhora resolve?
- Ah, se resolve!
- Então eu vou para aí. Você vai ganhar uma neta noiva e o noivo.
- Ah, então são dois.
- É, vó. Dois.
- Então resolve demais, sô.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Minha escolha ou Senta que lá vem história

Uma vez conversando aqui em casa entramos no pantanoso terreno das escolhas profissionais. A escolhida, claro, fui eu. Eu devo ser como uma ovelha cinza na família - nem tão a ovelha negra, mas tão pouco um dos alvos carneirinhos do rebanho. Não que eles não apoiassem minha escolha, pelo contrário, mas sempre acharam que eu devia ter escolhido o lado glamuroso do jornalismo: TV. Mamãe sempre brincou que ia me ver na Rede Globo e falava que ao final da reportagem eu devia dar uma piscadinha pra ela. Pois bem.
Discutíamos e falávamos de salários, da vida destes profissionais, etc. Enquanto eu argumentava sobre os baixos salários, minha irmã questionava sobre o salário da Fátima Bernardes. Claro que ela queria me atacar dizendo que, sim, era possível se ganhar bem na profissão e que, portanto, eu devia seguir esse possível caminho. Além de perguntá-la sobre quantas Fátimas existem respondi que não era aquele tipo de jornalismo "vendido" que eu queria fazer na vida, que eu queria fazer jornalismo de verdade e que se eu tivesse como objetivo na vida ganhar dinheiro tão pouco tinha pensado em ser jornalista. Claro que encerrei aí a discussão e tudo o mais que poderia vir.
Eis que ontem eu e minha mãe travamos o seguinte diálogo:
Eu (sorrateira) - Mãe, será que amanhã o almoço pode sair ao meio-dia?
Mãe (curiosa) - Por quê?
Eu (blasé) - Porque eu tenho uma entrevista às 14H e queria sair depois do almoço e é lá na Zona Sul.
Mãe (empolgada) - Uma editora?
Eu (cuidadosa) - Não, uma ONG.
Ela não disse mais nada, mas certamente ouviu ao fundo: Fué, fué, fué, fué. E então cheguei à conclusão definitiva de que devo sim ser uma ovelhinha cinza nessa família.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Uma árvore de Natal na memória

Entre as lembranças mais remotas acerca do Natal está a da foto. Eu tinha apenas dois anos e me lembro não do Natal, mas do momento em que tirei a foto. Estava encantada com a árvore de Natal da vovó e queria por toda lei pegar uma das bolas. Foi quando me esticava na ponta dos pés para tentar pegar um dos enfeites que fui flagrada. Ao invés da bronca - por sorte - fui convidada para uma foto. Ei-la. Mamãe puxou uma cadeira e eu, claro, como estava pertinho da árvore não resisti e peguei uma das bolinhas. Mamãe me chamou e eis que tirou a foto. Sou praticamente cabelo liso e bochechas na foto. Isso sem contar os babados.

Desejo a todos um ótimo Natal. Espero que o bom velhinho seja bastante camarada com todos e traga não só presentes como muitos planos para se concretizarem em 2008.

sábado, 15 de dezembro de 2007

25 anos ou Uma nova história de família



Eis que completei os 25 anos. E diferentemente do que profetizei não houve recordações sobre o dia que nasci e a então possibilidade de morte dita pelo médico. Na hora do almoço Mamãe disse: - Didi, você está nascendo. E de noite ninguém quis lembrar mais uma vez quantas noites eu deixei mamãe em claro, já que era uma chorona de primeira e não parava no berço. Em compensação eu ouvi uma nova história, a da colher.


Minha mãe abriu a gaveta de talheres na cozinha, procurou uma colher e a tirou da gaveta exibindo a para minha vó.


- Você lembra dessa colher, mãe?, Mamãe questionou Vovó e logo emendou: - O Roberto (mais conhecido como meu pai) comprou ela junto com outra colher e dois garfos para a senhora, ele e as meninas comerem pizza na maternidade quando a Adriana nasceu.


Minha vó ainda lembrou que naquele ano de 1982, por volta daquela hora da noite, meu pai estava de cabelo em pé exatamente do mesmo jeito que entrou em casa ontem, depois de ter acordado. O comentário remetia ao caso do médico, mas a história não foi sequer mencionada, apenas elucidada. Acho que ela quis dizer mesmo que ele continuava parecendo um doido, mas enfim.


Depois de ouvir o comentário sobre a colher, o primeiro pensamento que me assolou foi: Mas quem raios come pizza em uma maternidade?, mas em seguida resolvi que eu devia não só registrar a história como fotografar-me com a colher que tem 25 anos de convivência em família, assim como eu.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Eu sou assim

Se não vai ser do meu jeito não vai ser jeito nenhum. E tá acabado.
Eu to 'P', eu to triste, eu to tudo. Mas já decidi. É. Eu sou resoluta.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

A família Franco

A família é grande. Imensa. Tenho 9 tios vivos e mais uma porrada de primos. Nem sei quantos são ao todo. Acho que 30. E quando todos se juntam é uma bagunça da boa. Neste final de semana foi assim. Casório de uma prima. Em BH. Fui e acampamos na casa da minha vó. Eu e mais um tanto dos primos, tios, namorados e agregados. A família não pára de crescer e até bisnetos já fazem parte da família.
Na sala tinham colchões, gente em todos os cômodos. Nos dois apartamentos que são no mesmo prédio mais gente, e nem assim cabia.
E a gente dançou a noite toda, riu, tirou fotos, contou, conversou. E agora eu fico, assim, esperando as atualizações orkutísticas pra pegar as fotos de todo mundo. A gente tirou fotos com a matriarca da família. Só os primos. Só os filhos. E foi tão lindo. E tão emocionante. E eu não vejo a hora de ter outro casamento só pra juntar todo mundo de novo.

A matriarca dos Franco e alguns de seus netos.