sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

De malas prontas

"All my bags are packed/ i'm ready to go/ i'm standin' here outside you door/ i hate to wake you up to say goodbye..."

Vou viajar, descansar, recarregar as baterias, me bronzear, me embebedar e divertir, me esbaldar, ler, curtir, enfim. Só volto o ano que vem. Lá pelo dia 07. Então espero que todos entrem 2007 com o pé direito e com alguns sonhos bem fresquinhos trazidos pelo Papai Noel.
Estou triste por me despedir de 2006 que foi tão bom. Depois que tudo deu certo eu só consigo lembrar dos momentos bons que este ano me deu. Então, queria que 2007 fosse igual, não precisava nem ser mais nem menos. Me contentava com o mesmo número de conquistas e realizações que tive em 2006.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

As calcinhas, digo amigas, secretas

Dri e Thaty tiveram ótimas idéias. Para esquentar o encontro pré-natalino das meninas que se divertiram horrores em um certo almoço baiano resolveu-se fazer um amigo secreto. Mas por sermos apenas mulheres convencionou-se que a troca seria de calcinhas, visto que o ano novo se aproxima e reza a lenda que é necessário usar roupas de baixo novas. Pois então, descobri um site que sorteia virtualmente e você ainda pode trocar mensagens anônimas e se divertir.
O sorteio foi ontem e a troca de mensagens vai a todo vapor. Claro que as mensagens referem-se às histórias das mais pessoais, íntimas e aos objetos de presente: as calcinhas. Frases de efeitos, cores e modelo estão em questão divertindo e agitando antes mesmo do encontro que acontece quinta-feira.
Estou ansiosíssima para saber o que receberei e em dúvida do modelo que escolherei para presentear a minha amiga. Este, certamente, será um dos eventos mais divertidos do ano!

terça-feira, 19 de dezembro de 2006

Vale a pena ser jornalista?

(...)Ainda assim, vale a pena ser jornalista? Vale se tivermos ânimo para ultrapassar as fronteiras proibidas, fronteiras bloqueadas pela censura, pela ignorância, pela mentira. Vale se tivermos os olhos bem atentos, para ver o delicado, o diferente, o invisível. É preciso coragem para se comprometer, para dizer o que se vê e o que se sente, sem medos nem manuais. Só vale a pena ser jornalista se for – como cantou Torquato Neto – para "desafinar o coro dos contentes". Fernando Evangelista - Caros Amigos, dezembro de 2006

O artigo é excelente. E ainda cita o Observatório Social, onde trabalho.
Na caixa de entrada

Ontem recebi um e-mail que me deixou bem feliz. Era do Guilherme, presidente da Ocas". Primeiramente se desculpando por não ter comparecido à banca, depois parabenizando pelo 10 com louvor e pelo filme e, por último, fazendo um convite que amei: fazer uma sessão na Ocas" para mostrar o documentário. Amei, topei na mesmíssima hora. E agora aguardo a confirmação. Assim que a tiver aviso todo mundo.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

2006/2007

Mais um ano acaba e eu fico pensando: E agora, o que vai ser do ano que vem?
Coisas a realizar tenho de monte. Mas estas são coisas que quero/tenho/vou fazer, como:

- ir a Sala São Paulo assistir uma espetáculo da Osesp
- fazer mais passeios por São Paulo
- ler mais
- ir mais ao cinema
- fazer muitos cursos
- viajar mais
- investir

2006 foi muito bom. Não tenho mesmo do que reclamar.

Conheci muita gente legal, fiz novos amigos, fiz poucas e inesquecíveis viagens, fiz passeios incríveis por SP, li muitas coisas, me dediquei a fundo à faculdade, me formei, vi e vivi coisas que me ensinaram por demais, ultrapassei limites,
surpreendi, fui surpreendida - inclusive por mim mesma -, me livrei de personas non gratas, aprendi mais que esperava, me estressei demais, suportei algumas coisas, fiz um curso que queria, profissionalmente me realizei, lutei pelo que acreditei, enfim 2006 foi excepcional. Espero que 2007 chegue, ao menos, aos pés disso que já vai estar bom.

"Valeu a pena, êê, Valeu a pena êê, sou pescador de ilusões."

quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

A banca

Eu não conseguia falar. Nervoso, emoção, ansiedade. Ao invés da voz, lágrimas - aos montes. Que vergonha, queria tanto ter conseguido falar. A Bianca começou, entreguei os pontos e passei a bola. Bebi água, me recompus. Falei rápida, entre respiradas fundas para conseguir. Não olhei para ninguém. A Bianca falou. O vídeo começou e na metade dele estava com vontade de chorar mais. Muito mais. Na primeira fila, mãe, namorado, irmã, amigas e mãe postiça. À minha frente, a banca e uma orientadora que também chorava. Depois do vídeo, a primeira fila tinha chorado - só vi quando as luzes de acederam - e as amigas faziam caras de incentivo, a mãe chorava. A primeira pergunta vinda do convidado: algo relacionado ao jornalismo social e a prática jornalística nisso tudo. A Bianca responderia, mas me lembrei de outra questão. Pedi para falar antes. Mencionei a Associação Nacional dos Jornalistas Sociais, um respiro em todo esse jornalismo marrom e sujo praticado hoje. Uma ressalva, apesar de pequena. E a orientadora balançava a cabeça em sinal de aprovação e incentivo. A Bianca terminou de responder. Depois o professor da casa, que gastou cerca de trinta minutos em elogios. Sem parar. Achei, a princípio, que ele fosse levantar a bola e dar uma cortada fenomenal como no jogo de vôlei. Não, foram apenas elogios e duas perguntas: como foram as abordagens com as pessoas em situação de rua e como ficava a nossa relação com a Ocas" a partir daquele momento. A Bi respondeu a primeira e eu, chorando, respondi que não sabia, mas que certamente uma coisa que eu tinha aprendido na Ocas" e eu ia levar para o resto da minha vida: era nunca mais passar por uma pessoa na rua indiferente a ela, sem pensar na sua história, na sua vida. E ele se deu por satisfeito. Enquanto a banca resolvia a nota, fora da sala, algumas meninas que estudaram de manhã conosco vieram me cumprimentar e a Mari ficou batendo fotos. A banca voltou e então a orientadora disse que tinha sido muito fácil nos orientar, que tinha sido muito gostoso e ela lembrava quando eu cheguei toda segura, com uma revistas em mãos e um brilho nos olhos dizendo: este é o nosso tema! Ela disse que desde aquele momento tinha visto a poesia de nosso trabalho, palavra esta que ela pegou emprestada do professor da casa, que havia dito que nosso trabalho estava muito poético. E então, bateu no microfone para imitar o rufar de tambores e anunciou a nota: 10 - com título de louvor. E os aplausos vieram, de pé. Muitos, muitos, muitos abraços. Algumas pessoas que participavam do documentário estavam lá e foi melhor ainda. E então eu terminei meus 23 anos como jornalista e comecei os 24 como tal. Que venha 2007 porque eu quero muito mais.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

Tensa, ansiosa, nervosa, irritada, de TPM, no inferno astral. E é depois de amanhã. Acho que essa não vai ser uma semana fácil: banca, aniversário, trabalho, final de semana conturbado.
*Inspira*
*Expira*

domingo, 10 de dezembro de 2006

Sobre as conclusões recentes:

Controladora
E eis que quando as coisas fogem do meu poder, me descontrolo.


Dois pesos e duas medidas
Melhor não comparar.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

Em breve fotinhos do projeto. Sem falsas modéstias, mas a capa do DVD ficou simplesmente linda. Tá chegando!!!!

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

Para todos

"eu era um sujeito então perseguido pela saudade. sempre fora, e não sabia como me desligar da saudade e viver tranqüilamente.
ainda não aprendi. e desconfio que não aprenderei nunca. pelo menos já sei algo valioso: é impossível me desligar da saudade porque é impossível me desligar da memória. É impossível se desligar daquilo que se amou.
tudo sempre estará sempre junto conosco. sempre teremos tanto o desejo de refazer o bom da vida como o de esquecer e destruir a lembrança do mau. apagar as maldades que cometemos, desfazer a recordação das pessoas que nos prejudicaram, remover as tristezas e as épocas de infelicidade.
é totalmente humano, então, ser um nostálgico, e a única solução é aprender a conviver com a saudade. talvez, para a nossa sorte, a saudade possa transformar-se, de algo depressivo e triste, numa pequena chispa para o novo, para entregar-nos a outro amor, a outra cidade, a outro tempo, que talvez seja melhor ou pior, não importa, mas que será diferente. e isso é o que todos procuramos todo dia: não desperdiçar em solidão a nossa vida, encontrar alguém, nos entregar um pouco, evitar a rotina, desfrutar de nossa fatia de festa.
eu ainda estava assim. tirando todas essas conclusões. a loucura me rondava e eu fugia dela. tinha sido demais em muito pouco tempo para uma pessoa só..."

pedro juan gutierrez - trilogia suja de havana

Roubei daqui.
FUÉ, FUÉ, FUÉ, FUÉÉÉÉÉÉ

Existem coisas que um jornalista deve aprender desde cedo. Uma delas é que você não tem aniversário, esqueça. O ano passado me enviaram, bem a contra-gosto, para uma coletiva de imprensa. Este ano além da comemoração de final de ano no exato dia acabaram de boicotar o final de semana, que eu estava - animadamente - começando a planejar.
Hoje tentei fazer muitas coisas, mas a maioria deu errado. Que raiva. Fui para faculdade para tentar entregar o trabalho hoje e não ter que ir amanhã e não adiantou - tenho que assinar a lista de prova e ainda tenho 832 mil coisas a fazer amanhã na faculdade. Tentei imprimir a monografia, mas o xerox além de lotado tem duas meninas muito burras trabalhando, então era mais difícil explicar do que adiar e tentar fazer isso amanhã, fora de lá. Depois vim para casa terminar a capa do DVD, mas primeiro o drive de CD não funcionava e depois não queria ler. Então não consegui terminar o que era para hoje. Vou dormir para que amanhã as coisas dêem mais certo. Isso sem contar que:
- trabalhei, trabalhei, trabalhei, trabalhei.
- já estou irritada, ansiosa, nervosa e tudo o mais para a banca, que é daqui a uma semana.
- estou com mil coisas a fazer e queria um tempinho para descansar, relaxar e me cuidar.
- não sei se amei ou odiei o fato da festa de confraternização do meu trabalho ser exatamente no dia do meu aniversário. E a minha comemoração, fica como?
- algumas coisas do projeto começam a se atrasar, como entregar os trabalhos para os participantes da banca e isso não me agrada nada.
E dá-lhe que dá-lhe que amanhã tem muito mais. Espero que seja um dia melhor.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2006

"Precisamos de bolsos muito maiores, pensei ao deitar na cama, contando os sete minutos que uma pessoa leva em média para dormir. Precisamos de bolsos gigantescos, bolsos grandes o suficiente para nossas famílias, nossos amigos e até mesmo as pessoas que não estão em nossa lista, pessoas que nunca conhecemos mas ainda assim desejamos proteger. Precisamos de bolsos para distritos e cidades, um bolso que pudesse conter o universo. (...) Mas eu sabia que não podia haver bolsos tão gigantescos. No fim, todo mundo perde todo mundo. Nenhuma invenção poderia evitar isso, portanto me senti, naquela noite, como a tartaruga que tinha sobre si todo o resto do universo." FROER, Jonathan Safran, Extremamente alto & incrivelmente perto. Rio de Janeiro: Rocco, 2006. Pg 86.

quinta-feira, 30 de novembro de 2006

Depois de mais de nove meses de gestação nasceu!!!! E a comemoração já começa amanhã mesmo.
Com um dia como esse eu queria mesmo ficar em uma poltrona bem confortável e com uma luz bem direcionada só lendo. Extremamente alto & inclrivelmente perto é demais. Amando.

quarta-feira, 29 de novembro de 2006

Testando

Estou numa casa que não conheço de quem não conheço esperando a chuva passar. Estou ansiosa por conhecer a casa que vou conhecer do cara que estou conhecendo. Antes que a chuva passe. E vou seguir como um rio...
Ansiedade é uma coisa que dá e passa?
Faltam EXATAMENTE duas semanas.

terça-feira, 28 de novembro de 2006

Faz-me rir

E depois de seis meses quase exatos eis que o menino que tinha saído do meu grupo de projeto experimental veio me pedir para fazer as pazes. Eu já sabia que ele queria fazer isso, por isso andava meio que fugindo dele. Acho que quando as pessoas querem sair da nossa vida o melhor que podemos fazer é deixá-las ir. Nesse tempo todo era ele quem não falava comigo, que saia do corredor quando eu chegava, enfim. Por mim, tanto fazia e se ele não queria falar comigo, ok, eu também não ia falar. Mas aí a crise entre o grupo em que foi acolhido e ele se repetiu e a cena, hoje, foi verdadeiramente patética. Quando a banca terminou, as meninas se cumprimentaram festejando. E ele ficou de lado, totalmente excluído e absorto da comemoração.
O que a gente faz quando tem uma escola de samba ensaiando no lugar do coração e um viveiro de borboeltas ao invés do estômago?
Dia corrido, ontem. E eu tomei toda chuva do mundo. Ok. Valeu a pena só para ver a emoção da minha orientadora depois que assistiu o documentário. Ela chorou. Está quase finalizado. Essa semana vai. No máximo até sexta estamos com tudo pronto. Viva!

domingo, 26 de novembro de 2006

Abraço ou beijo?
Marcelo Rubens Paiva

Muita gente idealiza a vida de escritor. Acha que a grana é fácil e a rotina, sem stress e com glamour. Basta ficar em casa, com os pés para o alto, e jogar com as palavras e idéias? Vai nessa...
“Estela com ‘e’ e dois ‘eles’?”, pergunto com a caneta na mão e a boca seca.
“Com ‘esse’ e dois ‘eles’”, ela responde.
Assino “Stella, um beijo, Marcelo”, entrego o livro e sorrio. Porque vem a foto. Agora, noites de autógrafos são também sessões de fotos. Um amigo do autografado sempre tem em mãos um celular com câmera. Não bastam as dedicatórias. Não basta a assinatura. Desejam a prova visual.
Mas ele não sabe tirar, ou não consegue focar, ou ligar o flash, ou não gosta da foto e pede para repetir. E novamente preparo o disfarce da felicidade para um sujeito que nunca vi na vida, ao lado de uma leitora empolgada, que me agarra pelo pescoço e me beija, deixando uma marca de batom, enquanto a fila está grande. E penso: vou passar a noite nessa, preciso sorrir, com uma marca de batom ridícula na bochecha, são meus leitores, vivo disso. É o preço, é o preço...
Bebo em noites de autógrafos. É de graça. Vinho, uísque, caipirinha, o que tiver. Nessa, parti pro uísque. E o garçom sumiu. Chama-se Jango. Tem a cara do Mr. Bean. O mais importante é ganhar a simpatia de um garçom. Para ele manter o copo cheio, e a água em estado sólido. Peço para Stella, com ‘esse’ e dois ‘eles’, procurar Jango, o garçom com a cara do Mr. Bean, e pedir mais uísque com gelo.
“Um abraço, Marilorde”, escrevo. Sim, estou no Nordeste, onde a composição de nomes é criativa. Maria com Lorde. No interior de São Paulo, o uso e abuso do ‘dáblio’ e ‘ipsilone’ não têm limites: Wellyntgon, Wladyr... Na capital, pedem a dedicatória com nome e sobrenome. No Rio, os autógrafos são para apelidos infantilizados: Baby, Cunca, Birunda.
“Elizabeth com ‘zê’ e ‘tê-agá’ no final?”
“É. Puxa. Que bom que você perguntou, todo mundo erra”, diz Elizabeth.
São 24 anos de estrada, nega, mais de oito livros, sem contar autógrafos em ruas, bares, cadeias. Rodei. Sempre busco a soletração. Não posso errar o nome de um leitor. Ficará registrado na sua estante. Para os netos confrontarem: “Vô, este escritor é analfabeto, nem sabe escrever seu nome.” E existem Raquel e Rachel, Bete e Beth, Luiz e Luis, Teresa e Tereza...
Chega Mr. Bean com meu uísque. Tomo um gole. Vou ficar alegrinho no final, já sei. Minha letra estará desleixada. Comecei tão bem. A caneta é boa, desliza, não é daquelas que falham e deixam Suely com o ‘ipsilone’ final apagado.
Elizabeth pede para alguém tirar uma foto. Tenho certeza de que ela faz chifrinhos, paranóia que começou quando Pânico na TV lançou a campanha Faça Um Chifrinho na Celebridade. Todos que me fotografavam, presumi, colocavam chifrinhos.
Um cara se aproxima. Já fazendo pose pra foto. Não fala nada. De birra, também não falo. Me encara. Aproveito a pausa e bebo. Tem leitor que fica parado, mudo. Como se eu soubesse seu nome. Confundiu a noite de autógrafos: acha que sou Chico Xavier. Então, quebro o gelo.
“O autógrafo é para você?”
“É.”
E continua o silêncio.
“E como é o seu nome?”
“Põe aí qualquer coisa.”
Já fiz isso, já escrevi “Ao qualquer coisa, um abraço, Marcelo”.
“Não prefere que eu coloque o seu nome?”
“Põe aí... Para Hélio, com afeto.”
Tem cara que é assim, que especifica a dedicatória.
“Hélio com ‘agá’ e acento?”
Então, medito sobre a minha incapacidade de criar boas dedicatórias. Para as mulheres, um beijo. Para os homens, um abraço. Eventualmente, alguém pede um autógrafo especial, e dedico: “Um beijo especial”. Outra diz que quer algo diferente do da amiga, para quem escrevi “Um beijo especial”. Escrevo: “Um beijo diferente”.
Já não me angustia a falta de criatividade. São pessoas que nunca vi na vida. No passado, eu jogava com os nomes: “Para Rosa do sorriso colorido...” Nem sei por que querem um rabisco no livro. Logo logo o venderão para um sebo. Como fez minha avó Olga. Na verdade, fizeram. Quando a levaram para a casa de repouso, venderam tudo o que era seu. Encontrei num sebo meu segundo livro, Blecaute, primeira edição, rara, autografado “para a minha avó querida...”
Surge aquele amigo, e dá um branco? Surpreendentemente esqueci o nome, apesar do rosto familiar. Ele sorri esperando, como um sádico. Você já foi a um lançamento. As vendedoras escrevem seu nome num papelzinho, porque brancos acontecem. Tem gente que se irrita com as vendedoras: “Ele sabe meu nome!” Não pega o papelzinho. São justamente os que a gente esquece. Eu tenho um truque infalível: “Como é mesmo o seu nome completo?”
Cadê o Jango, fugiu pro Uruguai? Estou ficando alto. A letra cresce. Acho incrível rabiscar na primeira folha de um livro novinho em folha, uma pretensão escrever meu nome com letras grandes, rabiscos exagerados. Quem sou eu, afinal? Eles pagam, me entregam, e estrago com trinta. E ficam felizes com isso. Estou bêbado. Tenho que tomar cuidado, pois é quando mando abraços para as leitoras e beijos para os leitores: “Maurão, beijo, Marcelo”. Ou quando começo a autografar com a minha assinatura pessoal. Podem me passar a perna, um contrato em branco, tomarem meus bens. Cadê Jango?
Quando a fila diminui, engato uma conversa com o leitor. Para a fila voltar a crescer. Tática velha. Não vou dar chances para um cara entrar na livraria e ver um escritor numa mesinha com pilhas de livros e três gatos-pingados na fila.
Jânio me serve outra. Aproxima-se a parte enfadonha (por isso, bebo). Porque a galera da intimidade fica pro final. Aquela que fala de meus personagens como se fossem seus melhores amigos. Que conhece de cor meus livros. Que pergunta detalhes da trama e quer me levar pro barzinho. Odeio a palavra barzinho. Eles falam assim: “E aí, já tá doidão, vamos pro barzinho com a gente, aqui só tem careta...” Mas quero mais ir pro meu hotel, jantar e dormir. Sou um careta. Meus personagens que são doidões.
Depois da galera da intimidade, tem a turma da organização, com pilhas de livros e a lista de nomes dos que não puderam comparecer e dos que trabalharam nos bastidores. Graças ao Jânio, a letra sai fácil, o pulso nem dói. E enrolo, pra galera do barzinho, que está na porta, desistir. É fácil ser escritor?

Pelo menos, na minha, está beijão. E foi em uma folha do bloquinho de anotações, em um jogo de basquete. E quem tem a foto é ele, não eu.

sábado, 25 de novembro de 2006

Talvez eu seja mesmo incansável. Aparentemente inha, como chegamos a conclusão a pouco na mesa do bar. A semana não poderia fechar melhor: duas companhias incríveis em uma noite estrelada e fresca. O assunto principal: homens, afinal éramos três mulheres em uma mesa de bar. Amei a noite. Mas mais uma vez chego e me sento aqui, no computador. Casada, mas sem sono. Agitada, querendo/precisando escrever. Frio na barriga, pensamentos e coisas a resolver ainda mil. São tantas coisas que parece que não acaba mais. As coisas não andam bem, pelo menos parece. A edição não tem evoluído. Eu quero o roteiro, a dupla quer cada vez mais coisas. Já temos 18 minutos, sendo que o máximo é 20. Não sei. Amanhã mais uma sessão de edição, mas antes tem outras coisas a resolver. 18 dias. Será que dá tempo??? Desespero. Pelo menos minha monografia está resolvidíssima.

sexta-feira, 24 de novembro de 2006

Incontrolável

A dezenove dias da banca a ansiedade tem se mostrado mais a cada dia. Meu coração fica acelerado em tempo integral, fico comendo a mão, balançando o pé, falando mais que o normal, tenho menos sono, fico mais agitada. Eu fico cantando e tentando me distrair, mas ainda não consigo. Acho que só vai passar depois da apresentação - e olha lá, porque termina a ansiedade e começa a euforia.

quinta-feira, 23 de novembro de 2006

Para falar a verdade ouço sobre O Teatro Mágico há um bom tempo. Tempo suficiente para tomar vergonha na cara e aceitar um dos vários convites que minhas amigas, que amam, me fazem. Mas até hoje nada. E, por acaso, estava na internet estes dias e resolvi baixar umas músicas. Preciso dizer que foi mais do que suficiente para eu me apaixonar e me arrepender mil vezes de não ter aceitado nenhum convite? Pois é. Acho que a Thaty e a Paula iam amar.
Já tenho 2 preferidas, sendo que baixei 11. Ana e o Mar e por causa da rima já me deu vontade de ter uma filha chamada Mariana e O Anjo mais velho. Todas são igualmente lindas. Recomendo.
Vou colocar aqui a letra que eu coloquei no meu perfil do orkut.

Eu não sei na verdade quem eu sou
Teatro Mágico

Eu não sei na verdade quem eu sou
já tentei calcular o meu valor
Mas sempre encontro um sorriso e o meu paraíso é onde estou
Por que a gente é desse jeito?
criando conceito pra tudo que restou

Meninas... são bruxas e fadas
Palhaço é um homem todo pintado de piadas
Céu azul é o telhado do mundo inteiro
Sonho é uma coisa que fica dentro do meu travesseiro

Eu não sei na verdade quem eu sou
Já tentei calcular o meu valor
Mas sempre encontro um sorriso... e o meu paraíso é onde estou
Eu não sei... na verdade quem eu sou

Descobrir... da onde veio a vida
por onde entrei... deve haver uma saída
e tudo fica sustentado... pela fé
Na verdade ninguém... sabe o que é

Velhinhos são crianças nascidas faz tempo
com água e farinha colo figurinha e foto em documento
Escola! É onde a gente aprende palavrão...
Tambor no meu peito faz o batuque do meu coração

Eu não sei na verdade quem eu sou
Já tentei calcular o meu valor
Mas sempre encontro sorriso... e o meu paraíso é onde estou
Eu não sei... na verdade quem eu sou

Descobrir que a cada segundo
tem um olho chorando de alegria e outro chorando de luto
tem louco pulando o muro, tem gente pegando doença
tem gente rezando no escuro, Tem gente sentido ausência

Meninas... são bruxas e fadas
Palhaço é um homem todo pintado de piadas
Céu azul é o telhado do mundo inteiro
Sonho é uma coisa que fica dentro do meu travesseiro.
Vou te contar...

Depois de cinco anos de namoro, a gente já não comemora mensalmente. Esse ano eu cheguei até esquecer da data que a gente ficou pela primeira vez, que eu sempre lembrei e mencionei porque são apenas alguns dias antes da data de namoro. Sim, ele foi bem apressadinho e em 4 dias começamos a namorar. E então ontem comemoramos cinco anos, nunca pensei que chegaríamos tão longe.

sábado, 18 de novembro de 2006

A primeira sessão de edição

Acho mesmo que edição é uma coisa chata, lenta, enfim. Achei que essa seria a parte mais chata e difícil do projeto. Coletar o material, condensar, e dar - finalmente - forma. Depois de uma quinta-feira que começou com o pé esquerdo, a edição só poderia finalizar o dia ainda mais tensamente. TPM, pessoas te tratando mal logo cedo, coisas que não dão certo, gente pedindo que você faça coisas e as resolva, sendo que não pode, não vai e não consegue, sai mais cedo do estágio, se manda para faculdade e ainda quando chega lá o combinado está desfeito: os técnicos saíram e só voltam em duas horas, ou seja, correria inútil e lá vamos nós esperar. Depois de toda essa irritação só poderia esperar que a coisa fosse ainda pior. Mas não. O ritmo da música de abertura do documentário é agitadinho e somente de batidas, então acabou animando. E ver o documentário ter cara, forma, sexo, enfim... é mesmo um filho nascendo. Só fiquei ali, comandando pelo roteiro, acertando, pedindo esse ou aquele efeito e sorrindo. Sorriso colado e vendo que valeu a pena todos os estresses. O mau-humor e a TPM até foram embora. E o dia terminou muito bem. Que alívio!

sexta-feira, 10 de novembro de 2006

Pra ser sincera meu único assunto é minha banca. Chata, ansiosa, monotemática, enfim. Medo também faz parte principalmente quando a contagem está cruzando a marca de um mês. E ao mesmo tempo em que eu penso que estarei livre da faculdade fico pensando em quanto será difícil isso. Porque na teoria eu serei uma jornalista, se a exigência é a de um diploma finalmente o terei, mas não é isso que vai me fazer jornalista. Serão fechamentos, entrevistas, fontes, competência, ética, laudas, laudas e laudas, reportagens, matérias, informações e mais um tantão de coisas. E então eu fico assim questionando o valor, a importância e o significado de um diploma, principalmente quando você vê que você não é ainda nem mesmo metade do que anseia. Crise, bem no final da faculdade. E isso porque eu nem falei do que sinto sobre o tanto de gente que vai pro mercado e é tão ruim e incompetente.

terça-feira, 7 de novembro de 2006

ERRATA

Ontem, quando postei, contei errado. Então, a partir de HOJE faltam 35 dias para minha banca. Meu coração anda meio disparado e a mão sua só de pensar nisso. Ai!
Observando

De uniforme azul marinho e pesadas botas pretas, ela estava sentada em um vagão da linha verde do metrô no final da tarde. Uma mala no colo e uma bolsa a tiracolo. Rosto marcado talvez pela idade, talvez pela vida ou quem sabe por ambos. O boné - também azul - escondia sua feição. E ao mesmo tempo que a roupa, o calçado e sua forma de sentar lhe conferiam uma aparência dura e masculinizada as tranças que saíam do seu boné lhe davam um ar jovial, quase infantil e descontraído.
Na estação Paraíso, quando adentrei o vagão, ela já estava sentada. Sentei ao seu lado e antes mesmo de chegar na próxima estação ela abriu a mala e tirou uma lata de dentro. Se esforçou e abriu esta embalagem e de dentro retirou uma noz. Sim, aquela semente típica do natal. Quebrou a casca de uma forma que lhe confirmavam a aparência dura e rude. Porém, com um ar maroto ofereceu-me seu alimento. Sorri, agradeci, mas recusei. Estávamos então paradas na estação Brigadeiro. Ela comeu, recolheu as cascas caídas sobre sua mala e guardou toda a sujeira na mesma lata em que antes havia retirado a semente. E quando saltou na estação Trianon-Masp pude conferir de onde era seu uniforme: SAMU 192. Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.
E então dei asas ao meu pensamento: ela seria uma enfermeira, uma auxiliar, motorista, médica? Não consegui chegar a nenhuma conclusão. Estaria ela indo para o trabalho ou voltando para casa? E seu nome? Ela não tinha cara - e nem jeito - de Maria, nem de Ana, nem de Rita, nem de Cássia. Não consegui, desta vez, imaginar ou dar um nome à esta personagem que cruzou, ontem, meu caminho.

segunda-feira, 6 de novembro de 2006

O triste é que todo feriado tem fim. Foi tão bom. Apesar de dois dias terem sido dedicados à monografia, que tenho que entregar amanhã. Além disso, essa semana ainda tem um monte de coisas a fazer do projeto experimental.
Ufa, vai acabar. Faltam apenas 34 dias.

quarta-feira, 1 de novembro de 2006

Queria ter escrito sobre o final de semana, mas deixei passar e agora parece que ficou velho. Relato apenas que foi bom e que todo domingo deveria ser igual: sol, piscina, amigas, namorado e risadas. No melhor estilo eu curto a vida. A farra era tanta que uma menininha de cerca de 2 anos viu e perguntou à mãe: Mãe, é praia?

Finalmente a novela banca acabou. Marcada para dia 13/12. Um dia antes do meu aniversário. Seria para sair e comemorar em dose dupla?

Gripe querendo - de novo - chegar. Ontem, começou pela manhã uma super dor de garganta. De tarde vieram a dor de cabeça, dor no corpo e um sinal de febre. A sorte foi que não tinha aula. Fui para casa, dormi um pouquinho e acordei com o namorado. Com direito a sopinha e colo até ir para cama de novo, sem nem mesmo ter visto a novela das 9. Dormi até hoje. Melhorei. Só a garganta insiste, mas não deve persistir.

sexta-feira, 27 de outubro de 2006

Parece uma novela. Nada resolvida da tal da banca. Não tem auditório, nem data, nem nada. Raiva, raiva, raiva. Solução apenas na segunda-feira. Enquanto isso eu continuo na contagem regressiva para o dia 04 porque faremos de tudo para abraçar esse dia.
Cronograma pronto e mil coisas a resolver. Pior é que tudo vai passar tão rápido. Ansiedade e medo me invadiram.

quarta-feira, 25 de outubro de 2006

Foi só porque eu disse que não tinha mais jeito e que já estava marcado. Minha orientadora não pode dia 06. Transferido - e atencipado - para o dia 04, mas creio que ainda teremos que checar isso com a coordenadora - já que cada um diz uma coisa.
Faltam exatamente 40 dias e eu já entrei na contagem regressiva. Isso são dias totais, porque dias úteis para fazer o trabalho é melhor nem contar senão entro em desespero.
Semana que vem: pré-master.
E, então, começaremos a edição.
E as músicas? Ai, que medo.

terça-feira, 24 de outubro de 2006

Marcado. Agora não tem mais jeito e nem mais volta. 06/12. Uma quarta-feira. E será às 19H que eu vou enfrentar a minha banca final.
Wish me luck!

segunda-feira, 23 de outubro de 2006

Um sábio e verdadeiro conselho

"O tempo não cura tudo. Aliás, o tempo não cura nada. O tempo apenas tira o incurável do centro das atenções. "

Tirei daqui.

sexta-feira, 20 de outubro de 2006

Quero ser Malu parte VI ou o Último capítulo

O primeiro e-mail que eu mandei para Marcelo foi exatamente em 18 de julho de 2005. Sim, nos encontramos passado mais de um ano. E ele ainda se lembrava e guardara o e-mail. A prova cabal de tudo veio uns dias depois, quando eu já achava que tudo tinha acabado.
Dia 27 de setembro de 2006 (dias depois que o encontrei e conheci pessoalmente) recebi um e-mail dele: Te achei... Denovo. Nem podia acreditar. Ele não só guardou o e-mail como me escreveu. Nos correspondemos por mais uns dias, até que o assunto acabou e os e-mail cessaram.
Agora só me faltava virar crônica dele, mas isso não aconteceu - ainda.

quarta-feira, 18 de outubro de 2006

terça-feira, 17 de outubro de 2006

Quero ser Malu parte V ou Lá vou eu, lá vou eu...

E lá fui eu. Com o coração na mão eu fui, antes de tudo, me certificar. Passei pela frente e olhei. Era! Volta, sobe a rampa, espera pela foto e então começa a ladainha:
Oi Marcelo, tudo bem? Eu sou muito sua fã, não resisti e vim falar com você. Você pode me dar um autógrafo?
Ele, muito solícito, diz que sim. Me abraça e começa a assinar no bloquinho.
E então eu emendo um: Não sei se você se lembra de um e-mail que uma menina te mandou uma vez falando que queria ser Malu???? No tom mais: ai, lembra??? que eu pude dizer. E então, ele me olhou novamente e já levantando o braço para me abraçar de novo. Disse que se lembrava e eu assumi a autoria dos e-mails, claro. E então ele diz a coisa que eu mais amei ouvir em toda minha vida até então: Foi tão fofo o seu e-mail que eu tenho guardado até hoje.
Beijos, autógrafos e adeuses. E então, Adriana sai saltitante de volta ao seu lugar. Com as pernas bambas, a mão suando frio e um sorrisão estampado no rosto - de orelha a orelha.

Aguardem as últimas cenas desta novela. Não, isso ainda não é o fim.

domingo, 15 de outubro de 2006

Quero ser Malu parte IV ou com a cara (de pau) e a coragem.

Estava lá, no Mundial de Basquete quando de repente (e não mais que de repente) vi Marcelo-Rubens-Paiva-tudo-de-bom na área destinada aos cadeirantes. Tinha acabado de começar o segundo quarto* do jogo e nada mais me interessava. Meu olhar se desviou completamente da quadra para aquele local. Meu coração pulava e não conseguia nem mais pensar no que eu ia escrever para a tal da cobertura. O jogo já não me interessava mais (tanto que nem lembro mais contra quem era - acho que Lituânia). E a questão que martelava na minha cabeça era: ir lá ou não?

*Para quem não assistiu ou não sabe, o jogo de basquete é formado por 4 quartos, cada um de dez minutos. E o primeiro e o segundo tempo de jogo são separados com 15 minutos entre o 2° e 3° quarto.

quarta-feira, 11 de outubro de 2006

Quero ser Malu parte III ou sobre os e-mails

Marcelo respondeu aos e-mails, mas sempre lacônico. Uma ou duas frases, no máximo. Ao mesmo tempo em que amava aquilo, no fundo, no fundo (beeem no fundo - lá onde a gente morre afogado) eu ainda ficava me perguntado se seria ele mesmo que me lia e respondia. Às vezes parecia tão surreal que só podia desacreditar.
O tempo passou. Aliás, meses se passaram. E eu até esqueci das trocas de e-mails. Apesar deles todos estarem arquivados com muito carinho. Até que chegou a oportunidade de saber toda a verdade.

Sim, o capítulo de hoje acaba no melhor. Bem estilo novela da Globo. Talvez eu continue amanhã, senão vocês vão ter que esperar uns dias a mais.

terça-feira, 10 de outubro de 2006

Plim-plim

Tudo vai bem. Projeto experimental (documentário da Ocas") segue na reta final. Roteiro mais fechado. Decupagem finalizada hoje. Orientadora feliz e alunas mais ainda. Tirando que um cidadão (adendo: que eu nunca fui com a cara) queria entrar no grupo aos 45 deste segundo tempo - ainda com a desculpa esfarrapada que manja de edição. Se eu quisesse fazer algo que manjasse continuava no escrito. Nem gosto de me lembrar deste episódio da semana passada porque fico com raiva.

No TCC (sobre o jornal carioca O SOL), que as coisas andavam engasgada, hoje também deslanchei. Enviei a pauta para Tetê Moraes e Martha Alencar, que além de terem feito parte do expediente fizeram o documentário. A Tetê já tinha se prontificado comigo que iria responder. Também conseguirei o contato do Reinaldo Jardim para saber mais coisas e uma outra pessoa que já fez uma pesquisa sobre o jornal. Além do mais as imagens da Biblioteca Nacional chegaram hoje. Na semana passada elas também estavam aqui - mas vieram erradas! Ao invés do O SOL, me enviaram do Jornal dos Sports, onde ele era encartado. Na hora ódio mortal, raiva a ponto de me fazer ir dormir chorando. Agora já passou e eu estou indo em direção do terceiro capítulo.

domingo, 8 de outubro de 2006

Quero ser Malu - parte II ou Os primeiros e-mails

O primeiro e-mail que eu enviei foi assim:
Oi Marcelo, tudo bem?
Me chamo Adriana e li recentemente Malu de bicicleta. Adorei, fiquei com vontade de ser Malu, ou de, pelo menos, escrever a versão de Malu.
Ainda não tive coragem. Mas fiquei imaginando, conforme lia, o que Malu teria feito, como era seu passado, porque ela não apresentava sua família e que mundo era aquele em que ela vivia, porque fazia tudo daquele jeito. É bom ler um livro que nos leve além, que transporte para este mundo paralelo da imaginação. Talvez tenha coragem, algum dia, de escrever uma versão para Luiz, a versão de Malu. Incluindo até a carta que ela mandou, se é que me permite.
Deve ter muita mulher querendo ser a Malu de algum Luiz. Ou quem sabe até muito Luiz tentando reconquistar sua Malu.
Você se inspirou em alguém? Fico imaginando quem seria Luiz, de onde viera Malu...
Mas creio que seja impossível desvendar esses segredos de autor.
Quem sabe um dia eu mesma tenha meus segredos de autora e possa entender esse universo de literatura, ficção/realidade, inspirações...
Enquanto isso, vou imaginando.
Parabéns pelo livro.

E a primeira resposta era essa:
Obrigado, Adriana.
Mas Malu tb sofreu muito.
Acho que até mais que Luiz.
Beijos.

Vc está no Orkut?

sexta-feira, 6 de outubro de 2006

Quero ser Malu - parte I

Tudo começou com um despretensioso e-mail. Depois de ler Malu de bicicleta arranjei o e-mail do autor: Marcelo-Rubens-Paiva-tudo-de-bom. E-mail enviado, Didi contente. Mas eis que chega uma resposta. Alegria, êxtase, animação. Sim, eu sou um furacão quando se trata de demonstrar entusiasmo. Adriana correndo pela casa e gritando: Ele me respondeu! Ele me respondeu! Quem nunca se surpreendeu com um e-mail inesperado que atire a primeira pedra, ou melhor, o primeiro comentário*. E então, a tréplica. Mais uma resposta. Mais alegria. Mais e-mails - até que findaram e a história ficou arquivada na caixa de entrada do e-mail e da memória.

*quem se entusiasmou também pode - e deve - comentar.

(Aguardem cenas do próximo capítulo)

quinta-feira, 5 de outubro de 2006

Cansada, mas a semana chega ao fim - ou quase.
Ontem, programinha máximo e poucas horas dormidas. Hoje, cansaço e sono. Ainda bem que sexta-feira já está aí!

terça-feira, 26 de setembro de 2006

De férias, mas não de folga. Monografia, livros, entrevistas, gravações, enfim... tudo isso me espera em três dias. Agora vai! E sai da minha frente que eu quero passar.

segunda-feira, 25 de setembro de 2006

quinta-feira, 21 de setembro de 2006

Tempo é sinônimo de artigo de luxo para mim. Não tenho tido nenhum, ultimamente. Eu não estou reclamando disso, mesmo porque tenho feito muitas coisas que estão me ensinando muito e que gosto de fazer também, apenas constatei. Tenho escrito bastante, aprendido mais ainda. Esse foi o ano de ver como eu amo a profissão que escolhi e na qual me formo este ano. Tem tanta coisa aqui para contar. Mas estou, como já disse, sem tempo. Quem sabe outro dia.

terça-feira, 19 de setembro de 2006

E quando a sua segunda-feira é super atribulada e você pensa que ainda tem uma semana inteirinha pela frente. Depois da segunda-feira que tive ontem eu merecia um final de semana. Ah, se merecia.

quinta-feira, 14 de setembro de 2006

8 detalhes sobre mim

Foi a Paula me passou uma espécie de "corrente". Eu teria que contar 8 particularidades a meu respeito e escolher 4 pessoas pra passar a bola. Daqui, a brincadeira segue para a Paula, a Clara, a Mônica e a Lu.

1. Das coisas que eu coleciono
Não sou daquele tipo que coleciona selos, mas "coleciono" cartas. Hoje, com o advento do e-mail a coleção meio que estacionou. Vez ou outra recebo uma carta. Tenho uma amiga que apenas nos correspondemos assim. É bom. Tenho caixas e caixas. Adoro, principalmente, relê-las. Também coleciono:
* crônicas, mas faz tempo que não imprimo e guardo junto com as outras ou recorto de um jornal.
* Micas, aqueles cartões publicitários em formato de cartão postal. Adoro. Tenho milhares, mas estou com a intenção de me desfazer delas. Não todas. Ficar apenas com as de filme, da Jonhie Walker, enfim as melhores.

2. Minha voz continua a mesma, mas meus cabelos quanta diferença
Amo pentear o cabelo. Sua lisura e comprimento ajudam. Já fui mais viciada nisso, mas mesmo assim ainda faço e sempre carrego comigo uma escola de cabelo.

3. Das coisas que aprendi e carrego sempre comigo
Quando trabalhei na redação da Editora Lumière fiz muitos amigos e lá dividíamos os momentos: notícias bizarras, notícias engraçadas, notícias estranhas, os erros da mídia e etc. Pois é, líamos em voz alta as notícias para compartilhar o momento. Então, se você trabalhar comigo pode ter certeza que vai ouvir algumas notícias. Adriana também é cultura (inútil, muitas vezes, é verdade)

4. Pra não dizer que não falei das flores
Toda vez, mas toda santa vez, que passo pelas bancas de flores da Doutor Arnaldo fico namorando as gérberas, flores do campo, lírios, enfim. Amo passar ali.

5. Era uma vez...
Amo inventar histórias. Vejo as pessoas nas ruas e principalmente pessoas com as quais transito nos ônibus e metrôs da vida e gosto de imaginar de onde ela veio, para onde vai. Então fico bolando uma histórinha. Ainda antes de ontem tinha uma moça no metrô que me chamou a atenção. Até criei um conto na cabeça, mas não passei no papel. Na maioria das vezes o momento passa, a história até fica na minha cabeça, mas acho que não vale a pena escrevê-la. Quem sabe um dia eu crie coragem.

6. E na hora de dormir...
Quando vou dormir e estou sem sono, me balanço. Sim, eu me nino. Minha mãe diz que quando estava grávida de mim também fazia isso para eu ficar quieta e ela poder dormir. Gostei tanto da idéia que repito há 23 anos.

7. Na velocidade da luz, ou quase.
Ando rápido, como rápido, falo rápido. Tem gente que não me acompanha, saio sempre em disparada na frente e depois tenho que parar mais a frente do caminho esperando o restante; como geralmente rápido, não sei porque e nem sei se conseguiria diminuir o ritmo; falo rápido, a ponto das pessoas não me entenderem. Meus avós principalmente. Já melhorei, mas ainda falta muito para chegar ao normal.

8. Para terminar
Gosto de grifar livros. Quando não são meus, papel e caneta estão dentro do livro. Porque apesar de tudo respeito os livros alheios. Tenho as frases de obras alheias anotadas em um caderno. Vez ou outra vou ler, lembrar de alguns trechos. Para o TCC, também fiz isso com as partes que usei no trabalho. Depois facilita na hora de fazer a bibliografia e colocar nas normas. Está tudo no computador.

terça-feira, 12 de setembro de 2006

É tarde, é tarde, é tarde até que arde. Tchau, tchau, adeus. É tarde, é tarde, é tarde.


Ando mesmo parecendo o coelho de Alice. Só falta carregar o relógio, porque correndo de um lado para o outro e com pinta de maluca já estou. 15 dias para terminar de gravar o projeto. Detalhe, nem comecei. O sumiço se deve a isso, também.

quinta-feira, 31 de agosto de 2006

Cidade Negra já cantaria que a semana passou em um piscar de olhos. Eu nem vi. Só sei que já é quase sexta-feira de novo e o final de semana me espera com MUITAS tarefas.
A semana também esteve bastante atribulada. Pequenas coisas para resolver que tomaram os dias. Agora, é esperar para ver se no final de semana eu vou dar conta do resto.
Torçam!

sexta-feira, 25 de agosto de 2006

Hoje é sexta-feira e eu estou cansada, atribulada, mal-humorada (ou seria triste?) e carente. Por isso que hoje estou mais quietinha. Espero que o dia termine logo.

quarta-feira, 23 de agosto de 2006

Ensaio sobre a amizade
Lia Luft

Que qualidade primeira a gente deve esperar de alguém com quem pretende um relacionamento? Perguntou-me o jovem jornalista, e lhe respondi: aquelas que se esperaria do melhor amigo. O resto, é claro, seriam os ingredientes da paixão, que vão além da amizade. Mas a base estaria ali: na confiança, na alegria de estar junto, no respeito, na admiração. Na tranqüilidade. Em não poder imaginar a vida sem aquela pessoa. Em algo além de todos os nossos limites e desastres.
Talvez seja um bom critério. Não digo de escolha, pois amor é instinto e intuição, mas uma dessas opções mais profundas, arcaicas, que a gente faz até sem saber, para ser feliz ou para se destruir. Eu não quereria como parceiro de vida quem não pudesse querer como amigo. E amigos fazem parte de meus alicerces emocionais: são um dos ganhos que a passagem do tempo me concedeu. Falo daquela pessoa para quem posso telefonar, não importa onde ela esteja nem a hora do dia ou da madrugada, e dizer: “Estou mal, preciso de você”. E ele ou ela estará comigo pegando um carro, um avião, correndo alguns quarteirões a pé, ou simplesmente ficando ao telefone o tempo necessário para que eu me recupere, me reencontre, me reaprume, não me mate, seja lá o que for.
Mais reservada do que expansiva num primeiro momento, mais para tímida, tive sempre muitos conhecidos e poucas, mas reais, amizades de verdade, dessas que formam, com a família, o chão sobre o qual a gente sabe que pode caminhar. Sem elas, eu provavelmente nem estaria aqui. Falo daquelas amizades para as quais eu sou apenas eu, uma pessoa com manias e brincadeiras, eventuais tristezas, erros e acertos, os anos de chumbo e uma generosa parte de ganhos nesta vida. Para eles não sou escritora, muito menos conhecida de público algum: sou gente.
A amizade é um meio-amor, sem algumas das vantagens dele mas sem o ônus do ciúme – o que é, cá entre nós, uma bela vantagem. Ser amigo é rir junto, é dar o ombro para chorar, é poder criticar (com carinho, por favor), é poder apresentar namorado ou namorada, é poder aparecer de chinelo de dedo ou roupão, é poder até brigar e voltar um minuto depois, sem ter de dar explicação nenhuma. Amiga é aquela a quem se pode ligar quando a gente está com febre e não quer sair para pegar as crianças na chuva: a amiga vai, e pega junto com as dela ou até mesmo se nem tem criança naquele colégio.
Amigo é aquele a quem a gente recorre quando se angustia demais, e ele chega confortando, chamando de “minha gatona” mesmo que a gente esteja um trapo. Amigo, amiga, é um dom incrível, isso eu soube desde cedo, e não viveria sem eles. Conheci uma senhora que se vangloriava de não precisar de amigos: “Tenho meu marido e meus filhos, e isso me basta”. O marido morreu, os filhos seguiram sua vida, e ela ficou num deserto sem oásis, injuriada como se o destino tivesse lhe pregado uma peça. Mais de uma vez se queixou, e nunca tive coragem de lhe dizer, àquela altura, que a vida é uma construção, também a vida afetiva. E que amigos não nascem do nada como frutos do acaso: são cultivados com… amizade. Sem esforço, sem adubos especiais, sem método nem aflição: crescendo como crescem as árvores e as crianças quando não lhes faltam nem luz nem espaço nem afeto.
Quando em certo período o destino havia aparentemente tirado de baixo de mim todos os tapetes e perdi o prumo, o rumo, o sentido de tudo, foram amigos, amigas, e meus filhos, jovens adultos já revelados amigos, que seguraram as pontas. E eram pontas ásperas aquelas. Agüentei, persisti, e continuei amando a vida, as pessoas e a mim mesma (como meu amado amigo Erico Verissimo, “eu me amo mas não me admiro”) o suficiente para não ficar amarga. Pois, além de acreditar no mistério de tudo o que nos acontece, eu tinha aqueles amigos. Com eles, sem grandes conversas nem palavras explícitas, aprendi solidariedade, simplicidade, honestidade, e carinho.
Nesta página, hoje, sem razão especial nem data marcada, estou homenageando aqueles, aquelas, que têm estado comigo seja como for, para o que der e vier, mesmo quando estou cansada, estou burra, estou irritada ou desatinada, pois às vezes eu sou tudo isso, ah!, sim. E o bom mesmo é que na amizade, se verdadeira, a gente não precisa se sacrificar nem compreender nem perdoar nem fazer malabarismos sexuais nem inventar desculpas nem esconder rugas ou tristezas. A gente pode simplesmente ser: que alívio, neste mundo complicado e desanimador, deslumbrante e terrível, fantástico e cansativo. Pois o verdadeiro amigo é confiável e estimulante, engraçado e grave, às vezes irritante; pode se afastar, mas sabemos que retorna; ele nos agüenta e nos chama, nos dá impulso e abrigo, e nos faz ser melhores: como o verdadeiro amor.
E eu, que achei que ia ter uma semana calma, estou cheia de coisas para fazer. Não que isso seja ruim, mas não necessariamente é bom também.

segunda-feira, 21 de agosto de 2006

Cinema sozinha (assisti finalmente O SOL), TPM, lágrimas, mau-humor, ordem no guarda-roupa e decepção, não necessariamente nesta ordem, marcaram meu final de semana.
Eu ainda devia ter lido mais, mas pelo menos algumas coisas do TCC eu já comecei a resolver. Sem vontade de fazer nada que não seja relacionado ao TCC. Quanto ao projeto meio desencanei. Tudo, talvez, possa ser resolvido hoje.

terça-feira, 15 de agosto de 2006

A pré-banca foi ontem. Não foi como eu queria e muito menos como eu esperava. A professora da banca simplesmente não apareceu e a coordenadora acabou ocupando o lugar na última hora. Ela não sabia nada do trabalho e é professora de Publicidade. Sugeriu que nosso trabalho, de agora em diante, fosse feito como um documentário institucional. A orientadora gostou da idéia e minha parceira de grupo também. Odiei. Desanimei. Vontade de abandonar tudo. Tudo vai depender de como será segunda-feira que vem. Ódio e dúvida. Vontade só de fazer minha monografia, que vai sair cara.

sexta-feira, 11 de agosto de 2006

Projeto - a missão

Escolhido o tema, a mídia, definidos os capítulos começaram alguns problemas. Como o grupo - até então formado por mim, Bianca e Rodrigo - não queria se encontrar de final de semana e fazer junto. O jeito foi decidir por cada um entrega um capítulo por semana e fechamos até o final do semestre. Na verdade, pelas contas dava para fechar antes. Começamos bem, na primeira semana tudo ok. Começou os contatos com a Ocas" e marcamos de ir dia 01 de abril - e não era mentira - na oficina de criação, que acontece aos sábados.
Primeiro encontro, primeiro problema. Rodrigo não apareceu. Pior, não deu satisfação. E já tinha reclamado previamente do encontro, que estava marcado para às 8:30 no metrô Barra Funda. Ao ligar na casa do Rodrigo a mãe avisou que ele tinha passado mal e não iria. Ok, mas não custava nada ter ligado. Fomos. Os tabus foram violentamente quebrados, mais ainda me empolguei com o projeto e na segunda uma bronca iria inevitavelmente rolar. O mais desconcertante foi a desculpa dele, ou explicação pela falta: Tinha dormido no quarto do irmão e o despertador tocara em seu quarto. Alguma coisa parecia estar errada, mas o fato ainda foi ignorado.

quinta-feira, 10 de agosto de 2006

O Projeto* ou Como tudo começou

Eu não tinha muita idéia do que fazer. Desde o começo da faculdade pensava em fazer uma revista de cultura, mas quando chegou a hora de decidir acho que nem me lembrei dela, que até nome já tinha. Depois de ver alguns trabalhos e discutir o assunto, um dia o Rodrigo, que era novo na faculdade falou: E se fizéssemos alguma coisa com hyppies, daqueles que moram na rua. Pronto, as palavras "que moram na rua" me acenderam uma luzinha que iluminou uma vontade já esquecida desde o início da faculdade: fazer um trabalho sobre a Ocas".
Dei a idéia. E ele mais a Bianca, que tinha acabado de vir da manhã e já tinha combinado comigo que faríamos o trabalho juntos, acabaram topando. Levei a revista para que eles conhecem mais do que a minha idéia, conhecem nosso objeto de estudo. Tema e grupo resolvidos. Quando pensei na Ocas" escolhi diretamente o meio eletrônico. Para mim, tão avessa aos meios "modernos" e adepta do escrito/impresso, este foi o primeiro desafio. Então, lá vem o documentário sobre a Ocas".

*Projeto Experimental é um dos trabalhos que os alunos da minha faculdade tem que fazer. Ele deve ser algo prático (em rádio, tele, assessoria de imprensa ou impresso), ou seja, um produto jornalístico. Ele é desenvolvido em um ano. No primeiro semestre se faz a pesquisa acadêmica e no segundo semestre a parte prática.

sexta-feira, 4 de agosto de 2006

Sexta-feira já chegou. E eu estou cansada e cheia de coisas para fazer. Agosto que eu queria tanto chegou e meu destino me aguarda no domingo, em uma sala. Aliás, estou por dias decisivos. Final de semana, pelo que sei, vai ser pauleira. Na contagem regressiva porque depois do dia 11 eu só quero comemorar!

segunda-feira, 31 de julho de 2006

Onde este frio estava escondido? Foi só quinta-feira eu passar na depilação que sexta-feira não fez TANTO calor e no sábado frio. E eu só queria vestir uma sainha.

sábado, 29 de julho de 2006

Eu queria ter escrito, ontem, sobre crianças. É, porque a Ana Clara (3) estava no meu emprego. Ela é neta de uma das pesquisadoras lá do IOS e eu até história para ela contei, ou melhor, li. Um doce que só. Quis parar a história no meio para falar com a avó dela, que - diferentemente de mim - estava trabalhando. Ela caminhou até quase o outro extremo da sala só para dizer: Vó, você é linda. E voltou para o final da leitura. Na verdade, estava lendo uma cartilha sobre certificação. Ela encontrou lá no Observatório e achou o máximo. Vó, tem histórinha. E repetiu diversas vezes a mesma frase. Claro, em forma de história em quadrinhos, acabou chamando a atenção. Depois que conquistei a atenção dela com um pirulito - não teve outra forma, ela estava resistente a mim, que estava cheia de boa vontade de conversar com ela. Então, apelei para o pirulito que tinha na bolsa. Nada boba, claro, ela entrou na minha. Expliquei que a história era difícil, mas mesmo assim não quis inventar nada em cima dos quadrinhos. Li e ficava mostrando as coisas para ela, já que era desenho. No meio do desenho, apareceu a Dona Rosa (que obviamente se travestia da mesma cor do nome) e então veio a engraçadinha conclusão cheia de lógica da menina de apenas 3 anos: A Dona Rosa e o Dono Azul. Sim, no quadrinho seguinte ela aparecia ao lado de um homem vestido da tal cor. Não pude resistir. Além do foférrima - e lógica - a aconclusão foi engraçadíssima e inesperada para mim, que sou inexperiente nesse mundinho meio mágico e totalmente lúdico.
Horas mais tarde, quando voltava da locadora outra criança cruzou meu caminho e me deixou enternecida. Subia a rua em direção ao ponto de ônibus e ela vinha em seu carrinho (daqueles em formato de fusca ou qualquer coisa assim) com a mãe empurrando. Ela não era uma criança bonita. Loirinha, do cabelo liso e bem curto e olhos grandes e azuis. Ela me olhava séria. E eu olhava para ela, simplesmente prestando atenção nos traços, nos brincos que eram bolinhas douradas e talvez até de ouro. De repente, a mãozinha dela se levantou e sem esboçar nada começou a me acenar um tchau. Parecia um aceno de princesa, pois o ritmo era diferente de um simples tchau. Aí não teve jeito. Soltei um Ai que linda na mesma hora. E até a mãe, que a empurrava, achou graça e começou a rir do jeito da menina, que devia ter uns 2, 3 anos. Depois fiquei pensando se era comum ela fazer aquilo. Mas foi só mais uma figurinha para rechear meu dia.

Aí, hoje eu fui ao curso do Comunique-se. Conheci algumas pessoas, aprendi algumas coisas e voltei para casa. Mas me irritei porque o que queria ter feito era ter assistido logo o filme que alugei (Tudo acontece em Elisabethtown) e ir devolver, juntamente com Syriana, que já tinha visto ontem. Mas meu namorado noveleiro não deixou. Quis por toda lei assistir o casamento do Foguinho primeiro e aí me irritei. Quando é para perder a novela que eu assisto, tudo bem. Agora, para a dele, não. Eu mandei ele para o quarto junto com a minha mãe e com as meninas porque elas estavam assistindo e dizendo que eu ia assistir o filme, mas não adiantou. Coloquei na novela - totalmente a contra gosto. E revoltada assisti. Re-coloquei o filme já sabendo que não ia dar tempo de assistir e devolver. Meu dia acabou quando tive que assistir a novela e se complicou ainda mais quando o filme acabou e já se passavam das dez. Minha locadora fecha às dez. E eu vou ter que pagar multa por dois filmes além de ter que fazer maior volta para devolver o filme amanhã depois do curso. Que raiva. Para completar a noite, o meio-irmão pentelha, fica em cima, a irmã também. Ia deitar, mas não podia porque o meio-irmão estava instalado no quarto, na mesa do computador. Já estava quase chorando no banheiro quando veio a luz: estou de TPM. Este mês ela demorou a vir, mas veio. Isso não diminuiu nenhum dos mil e duzentos sentimentos bagunçados e ruins que estou tendo, mas - pelo menos - explicou. Tenho dito e boa noite. - Ah, e isso está meio meu querido diário e meio uma sessão de terapia (eu acho porque nunca fiz).

quinta-feira, 27 de julho de 2006

Hoje foi um dia para me lembrar do bom e velho dito popular: No final, tudo dá certo.
É, deu tudo certo. Ainda bem.

terça-feira, 25 de julho de 2006

As coisas burocráticas da vida de gente grande têm me ocupado demais. Cansei. Não quero mais brincar nem nada. Quero ser feliz sem coisas chatas a fazer. Fora que o tempo é mais curto do que eu supunha. Primeiro porque eu jurava por todos os santos que minha pré-banca era dia 21 de agosto. Sabe-se lá porquê cismava com isso. Mas a verdade é que é dia 11 e o primeiro final de semana de agosto vai ser um Deus nos acuda. Temos marcadas umas entrevistas do dia 1 ao dia 4, ou seja, um monte de coisa para transcrever e inserir na parte escrita até o dia 07, que é quando temos que entregar tudo fechadinho. Estou há dias elaborando mentalmente um post para falar do tal projeto experimental. Ainda não consegui. Mas prometo que farei isso antes mesmo da pré-banca. O TCC também é outro post que quero fazer, mas acho que vou esperar mais um pouco. Para ter tempo de amadurecer todas as idéias ainda verdes que estão aqui na minha cabeça.

quinta-feira, 20 de julho de 2006

Das coisas que machucam o coração



Quando comecei a estagiar aqui no Observatorio Social, uma das coisas que mais mexeram comigo foi a revista que tinha acabado de ser lançada. A nona edição da Observatório em Revista trazia a denúncia de crianças trabalhando em minas de talco em Ouro Preto (MG). Além de carregar as pedras pesadíssimas, as crianças ainda as manipulavam respirando seu pó tóxico e letal. A matéria-denúncia foi além de seu papel de mexer com as empresas envolvidas (Faber Castell, Basf e Ici Paints) e também tocou ao Ministério Público do Trabalho, que já investiga tudo.
Hoje, fazendo uma matéria aqui para o OS assisti a um vídeo sobre o trabalho infantil. Feito pela Organização Internacional do Trabalho é de doer o coração, mas vale a pena espalhar para conscientizar.
Aí vai o link do vídeo, que pode ser assistido em 12 línguas - inclusive português.
Clique aqui.

domingo, 16 de julho de 2006

Das definições perfeitas

Felicidade: 1. invólucro onde se guardam sorrisos; 2. momento em que os ponteiros do relógio decidem dançar valsa; 3. líquido viscoso que escorrega por entre os dedos; 4. pedaço de gente com cheiro de talco; 5. movimento espontâneo dos cantos da boca em direção às orelhas; 6. sobrenome do azul; 7. olodum dentro do peito; 8. conjunto de círculos concêntricos em rubro e branco para onde se atiram dardos em forma de coração; 9. roçar de pés por sob o cobertor em noites com temperatura inferior a 18 graus; 10. tia-avó da alegria; 11. erva da qual se faz um chá afrodisíaco; 12. movimento elíptico do Sol em torno do ser amado; 13. nome dado à gota salgada que despenca dos olhos em dia de festa; 14. sensação de se ter feito o que se deveria ter feito; 15. oitava cor do arco-íris; 16. retângulo onde se inserem flagrantes registrados em nitrato de prata; 17. desejo súbito de voar; 18. distúrbio psicológico que causa avalanche de gargalhadas; 19. silêncio que se segue à trovoada; 20. exibição permanente da arcada dentária sem motivos justificados aos olhos dos desprovidos de inocência. (Ex.: “Vem, amor... Me dá um beijo e me arranha as costas, que hoje eu quero sentir o gosto da felicidade." - in Coisas de Amor Largadas na Noite, E. Almeida)

Do dicionário lúdico brasileiro, por André Gonçalves

quinta-feira, 13 de julho de 2006

Aos meus amigos

Embora este seja o nome do livro que estou lendo no momento, não é sobre isso que vim escrever. Não.
Logo no início do ano, escrevi um post falando que tinha arranjado uma turma e tal. Verdade, apesar de ter me decepcionado no meio do caminho. Mas mesmo assim, este ano tem sido muito bom. No final de semana passado, novos amigos. Uma galera muito animada e ótimas companhias de viagem.
Mas amigo de verdade todo mundo sabe como é difícil. Daqueles que duram anos, que sejam especiais. Só que felizmente disso não posso reclamar. Até declarações tenho recebido.

Há muito tempo atrás, em maio, foi a vez do Marcelo. Eu sempre pedia para ele me dar um livro, já que ele ganhava tantos e etc. Perturbava ele até não poder mais. Até que um dia ele me trouxe mesmo. O livro é super fofo. Chama-se O dragão de Wawel, de Anna Klacewicz e Leticia Wierzchowski. Contém lendas polonesas e é cheio de ilustrações lindíssimas. Então, quando ganhei, amei. E no dia seguinte, de tarde, chegou um e-mail dele que se chamava Você.
Olha, é sobre o livro que te dei ontem. Eu fiquei um bom tempo imaginando o que dar, algo que combinasse contigo. Achei uma boa escolha, e pelo visto você também.
Mas aconteceu algo que eu não esperava, nem pensava nisso. Depois que te entreguei, você o segurou... e começou a acariciá-lo! É, carinho mesmo! Você acariciava a capa como já vi gente fazendo com outra pessoa, com bicho, ou mesmo um brinquedo de pelúcia. Você passava a mão, os dedos pela capa, admirava, olhava cada detalhe... só faltou abraçar e beijar. Ficou o maior tempão nessa. E eu lá, só olhando. Tamanho carinho por uma obra impressa só pode vir de alguém que sabe o que ela significa. Você também produz textos e os publica, sabe muito bem o que é batalhar nisso. Ali eu vi carinho, mas sobretudo respeito. E carinho + respeito dá em amor. Você ama os livros, seu trabalho, o que as publicações significam.
Lembrei-me disso porque me impressionou.
Obrigado por isso, lindinha.


Nem preciso dizer que chorei. E hoje ainda ganhei mais duas.
Depois de responder todas as minhas dúvidas quanto ao meu documentário, o Ciso me escreveu assim: O que eu quero em troca? seu amor eterno, tá difícil? Desse jeito, não está nada difícil. Ainda mais sendo ele quem é.
E quando fui fazer as leituras bloguísticas, encontrei na Thaty um post chamado Das declarações.
Eu gosto de todas as minhas amigas. Da que me faz dar risadas de fazer a barriga doer; da que vive comigo o meu dia-a-dia e me ajuda em todas as coisas que eu acho complicado; da maluquinha por quem eu sinto um carinho de mãe; da que fala mais que a boca e me encontra raramente; da completamente virtual e que mora longe de mim; da que mora perto, é também bem virtual, mas está se regenerando; da que fala comigo que nem robô como se fôssemos crianças felizes; da que é super adulta e super crescida e que me olha com carinho do alto de seu um metro e oitenta; da que foi mãe agora e eu, feia, não fui visitar; da que eu fiquei 17 anos sem ver e o amor não diminuiu; da que fala em baianês e me mata de rir; da que me contou uma coisa, morrendo de vergonha de ter feito, mas assumindo; da que fotografa bem, escreve bem, me chama de beluguita e me enche de beijos; e de todas aquelas por quem eu sinto um amor grande, muito grande.
Tem uma, em especial, que me faz mais forte. Que me faz querer ser tão especial quanto ela. Tão boa. Tão segura. Tão animada. Tão certa. Tão agitada. Que me mostra coisas lindas e que valem a pena na vida. Que lê os mesmos livros que eu. E vê os mesmos filmes. Que acredita. Que me faz crescer! E que me ama há mais de dez anos. Quando estou com ela, sempre agradeço a Deus por ela existir. E por ser minha amiga!
Sim, esse post é pra Didi. Porque não tem motivo. Tem orgulho e admiração. Muito!


Quem precisa de mais do que isso para viver?

quarta-feira, 12 de julho de 2006

2006 começou sem que eu fizesse promessas, listas de pedidos e todas estas coisas. O ano de 2005 acabou e eu nem tive tempo de fazer uma análise, pesar os prós, contras e tudo que tinha acontecido. 2006 chegou atropelando e menos ainda que tive tempo de pensar nestas coisas. Só que, sem querer, 2006 tem sido mesmo um ano cheio de decisões, resoluções. Nada de promessas, esse é o ano de realizar, cumprir.
Então, comecei no final de maio. A decisão foi parar de tomar refrigerante. Ok, não é uma grande resolução, mas decidi. Por ser mais saudável e tudo mais. Só que como muita gente não entende e fica perturbando por causa disso já falo logo que é promessa. Assim, ninguém vai me questionar.
A minha outra decisão foi fazer trabalho voluntário. Eu sempre quis fazer. Até, o ano passado, comecei a fazer um curso de contador de história. Mas arranjei estágio integral e acabei tendo que abandonar tudo. Mas este ano decidi mesmo. Prestarei serviço para o Projeto Carmin. Na minha área, apenas 4 horas por dia. A dedicação vai ser maior mesmo no começo para que eu conheça tudo. Ontem fui lá e volto amanhã para conversar com o fundador. Estou feliz, empolgada, realizada.
E que as decisões continuem - até o final do ano!

terça-feira, 11 de julho de 2006

Essa noite eu sonhei com um peixe. Que mudava o peixinho, que ora era vermelho ora era azul, de aquário. E que deixava ele mais bonito, já que um dos aquários era apertado e ele estava meio amassado. Era um Beta, daqueles todo bonito. E eu achei o sonho tão divertido - depois que eu lembrei dele - que fiquei com vontade de ter um peixe e querendo saber qual será o significado disso.
Galera tudo de bom com a qual passei o final de semana:


Os meninos são, respectivamente: Ale, Andi e Cássio.


Na foto das meninas, da esquerda para a direita: Bianca, Mari Pockets, Fê, Luane e eu.

segunda-feira, 10 de julho de 2006

O final de semana foi tão bom, tão bom mais tão bom, que até a segunda-feira acordou triste com o fim dele.

quinta-feira, 6 de julho de 2006

Monofrásica (se é que isso existe):

Meu sobrenome é ansiedade - agora.
Fazer o bem sem olhar a quem - em breve.
Algumas coisas assustam - sempre.

domingo, 2 de julho de 2006

Desabafo

É assim, sempre. Ciúmes. E quando você o sente, fica bravo comigo. Que culpa eu tenho? Aí você se distancia, não quer que eu encoste, chegue perto, sem beijo e vai embora. Sem falar nada, sem brigar, sem discutir. Eu preferia mil vezes que você brigasse, discutisse e botasse para fora tudo o que sente. Meu passado não me condena, não viu? Não precisa ter medo, raiva ou qualquer coisa assim dos meus amigos. Eles fazem parte da minha vida. Não na mesma intensidade que você, mas fazem. Você ocupa meu tempo, meus dias, minha vida. E pronto. Vai ser sempre assim. Não falar não vai resolver. "Me punir" com esse comportamento só vai me deixar triste. E não da mesma forma que você. Eu também sinto ciúmes, mas não acho que você deva sofrer por algo que já me traz um sentimento ruim. Não, pelo contrário. Já sinto, por mim e por você. Que nós somos diferentes eu já percebi, mas também - há tempos - notei que as coisas não precisavam ser assim.
Nem quero falar sobre o Brasil. Prefiro pensar no meu último semestre como estudante, como pagante de meia-entrada, como estagiária. Prefiro me dedicar ao que vai me impulsionar... enfim.
Finalmente chegou o tão sonhado e temido último semestre da faculdade. Quando a gente começa, o sonho parece distante e impossível. Mas agora chegou. E olhando desta perspectiva, me pareceu mais rápido do que um trem bala. Agora, parece mesmo que não vai dar tempo. Que são muitas coisas para apenas 4 meses. Nessa hora, ansiedade e medo se tornam irmãs siamesas. E vamos lá. Força.

sexta-feira, 30 de junho de 2006

quarta-feira, 28 de junho de 2006

Em dias como o de hoje, a gente devia poder levar uma cobertinha para o trabalho. Passei um frio lascado.
Esqueçam minhas previsões abaixo porque minha tabela estava errada e o Brasil vai jogar contra a França e não contra a Itália. Assim que encontrar uma tabela correta palpito de novo. Mas o jogo ontem foi bom. E além de cinza, São Paulo está fria. O inverno chegou, infelizmente.

terça-feira, 27 de junho de 2006

Palpite:

Final:
Brasil X Argentina

Semi-final:
Brasil X Alemanha

Quartas-de-final:
Brasil X Itália

Mas isso só vai acontecer se o Brasil vencer hoje. Acho que vai dar Brasil 3 X 1 Gana

domingo, 25 de junho de 2006

E o final de semana se despede. Sábado foi agitado e o TCC ocupou boa parte do meu final de semana, que ainda foi dividido com a volta do meu primo do Canadá, minhas amigas e filme com o meu namorado porque ninguém é de ferro. Parece que as coisas estão voltando a caminhar muito bem. Agora, só falta estabelecer um ritmo de trabalho para que em1 de agosto tudo esteja perfeitamente pronto. Pré-banca. Só de pensar já assusta. Que venha o segundo semestre.
Aviso aos navegantes:

A mãe de uma amiga minha está com câncer de mama há dois anos. Ela está fazendo quimioterapia, mas está muito fraca. Portanto, para continuar o tratamento precisa receber sangue. E como ela está usando muito, estão pedindo doações para que ela tenha créditos no banco de sangue e prossiga em busca da melhora. Se alguém puder ajudar, peço a gentileza que doem sangue no Hospital Sírio Libanês, SP. O endereço é Rua Dona Adma Jafet, 91, na Bela Vista, próximo às estações Consolação e Trianon-Masp do Metrô. O telefone é 3155-0900. A doação tem que ser feita em nome de Maria Alice Fachini Marques e me parece que o banco de sangue é no terceiro subsolo.
Obrigada!

sexta-feira, 23 de junho de 2006

Aqui estão algumas das fotos de ontem.



Torcida organizada, quer dizer, mais ou menos...


O grito de gol


As torcedoras
O jogo, ontem, foi muito divertido. Juntei mais três amigas que fazia tempo que não via na minha casa e além de bebermos muito, rimos, tiramos fotos, falamos, contamos as últimas. A única coisa que a gente não fez muito bem foi assistir o jogo, apesar de termos gritado muito na comemorações do gol - na verdade, acho que era para fingir que estávamos prestando atenção nele ou até para não dizer que não vimos a partida.
Mas foi ótimo. É bom ver que apesar da Lumière ter sido um ambiente de trabalho para lá de turbulento e desagradável, muitas coisas eu ganhei. Porque além de toda a experiência e stress, também sai ganhando com 3 amigAs e 3 amigOs. Daqueles que a gente vai ter para sempre e reencontrar, apesar de não ser sempre, é sempre bom.

quarta-feira, 21 de junho de 2006

Do mesmo jeito que a desanimação veio, ela se foi. Já fazia bem umas três semanas - ou mais - que tudo era cinza, sem graça, chato, aborrecido. Até mesmo os finais de semana eram insípidos, incolores, inodoros e totalmente insossos. Dentro de mim: fumaça, nós, vazio. Nem questões que abalavam e nem que animavam. Parecia que eu estava meio suspensa no ar, vivendo por viver. Simplesmente seguindo. Não, não tinha nada de melancólico, nem dúvidas, nem vontade de mudar o rumo das coisas. Quer dizer, vontade de mudar as coisas tinha, mas nem impulso para isso eu conseguia achar. Então, para mim, dá no mesmo. Só que de repente, não mais que de repente, a fumacinha cinza daqui de dentro foi sumindo e as cores voltando. Eu voltei a falar muito, a gesticular mais ainda e até a dar risadas. O pensamento entrou no ritmo acelerado que eu vivo e gosto tanto. E hoje, o dia mal começou, e já teve risada e notícias boas. O humor estão tão em alta que chega a ser irritante. Portanto, a todos que passarem por aqui: um BOM DIA!

segunda-feira, 19 de junho de 2006

O feriado não foi tão bom quanto queria. Ando precisando de novos ares. A semana começa e eu já queria que ela acabasse. A vida anda tão sem graça.

sexta-feira, 2 de junho de 2006

quarta-feira, 31 de maio de 2006

MALANDRO:

De acordo com o Houaiss - adjetivo e substantivo masculino. 1) que ou aquele que não trabalha, que emprega recursos engenhosos para sobreviver; vadio; 2)que ou aquele que leva a vida em diversões, prazeres; 3) que ou aquele que tem preguiça; mandrião, indolente; 4) que ou aquele que furta, que vive fora da lei; ladrão, gatuno, marginal; 5) Regionalismo: Brasil. que ou aquele que é sagaz, arguto; 5.1) Regionalismo: Brasil. que ou aquele que se vale de astúcia enganosa; finório, espertalhão.

By me - defeito no masculino. 1) aquele que se aproveita dos outros em todas as questões 2) aquele que vive sem pressões; 3) aquele que faz a sacanagem.

terça-feira, 30 de maio de 2006

SACANAGEM:

Por mim mesma - substantivo detestável. 1) aquilo que fazem com você 2) algo que pode ter o bom e o mau sentido 3) aquilo em que você não quer acreditar que fizeram 4) ato de um covarde

segunda-feira, 29 de maio de 2006

SACANAGEM:

Segundo o dicionário Houaiss - substantivo feminino. 1) ato, dito ou procedimento próprio de sacana ('devasso', 'espertalhão', 'trocista'); sacanice; 2) ato praticado contra alguém como gracejo ou ludibrio; peça, partida, sacanice; 3) Regionalismo: Brasil. comentário divertido ou perverso que se faz sobre alguém ou algo; troça, gozação, sacanice; 4) ato perverso; maldade, deslealdade; 5) ato libidinoso ou imoral; libertinagem, devassidão.
Em alto e bom som

Ela vai voltar (Charles Brown Jr.)

Minha mente nem sempre tão lúcida é fértil e me deu a voz
Minha mente nem sempre tão lúcida fez ela se afastar
Mas ela vai voltar

Ela não é o tipo de mulher que se entrega na primeira
Mas melhora na segunda e o paraíso é na terceira
Ela tem força, ela tem sensibilidade, ela é guerreira
Ela é uma deusa, ela é mulher de verdade
Ela é daquelas que tu gosta na primeira
Se apaixona na segunda e perde a linha na terceira
Ela é discreta e cultua bons livros
E ama os animais, tá ligado eu sou o bicho

Minha mente nem sempre tão lúcida é fértil e me deu a voz
Minha mente nem sempre tão lúcida fez ela se afastar
Mas ela vai voltar

Deixa eu te levar pra ver o mundo baby
Deixa eu te mostrar o melhor que eu posso ser

Ela não é o tipo de mulher que se entrega na primeira
Mas melhora na segunda e o paraíso é na terceira
Ela tem força, ela tem sensibilidade, ela é guerreira
Ela é uma deusa, ela é mulher de verdade
Ela é daquelas que tu gosta na primeira
Se apaixona na segunda e perde a linha na terceira
Ela é discreta e cultua bons livros
E ama os animais, tá ligado eu sou o bicho

Minha mente nem sempre tão lúcida é fértil e me deu a voz
Minha mente nem sempre tão lúcida fez ela se afastar
Mas ela vai voltar

Fazer da vida o que melhor possa ser
Traçar um rumo novo em direção ao sol
Me sinto muito bem
Quando vejo o pôr-do-sol
Só pra fazer nascer a lua


Minha mente nem sempre tão lúcida é fértil e me deu a voz
Minha mente nem sempre tão lúcida fez ela se afastar
Mas ela vai voltar

Porque quem canta, seus males espanta.

domingo, 28 de maio de 2006

Ainda digerindo. Entendendo. Acho que depois que a semana passar vou conseguir pôr tudo para fora. Ainda interiorizando as últimas. Quinta-feira mais quinta-feira como a última, fazia muito tempo que eu não tinha.

quinta-feira, 25 de maio de 2006

Quanto mais eu rezo, definitivamente mais assombração me aparece. Essa não é a semana. Para completar, estou com infecção urinária. Soma-se TPM e três semanas para acabar o projeto. Ah, sem esquecer do frio.

terça-feira, 23 de maio de 2006

Meu pique para estudar tem se concentrado durante a semana. Nos finais de semana têm sido a maior dificuldade me concentrar e me dedicar. Que raiva! Por isso que a semana passada foi tão produtiva - não fui à aula e consegui estudar quase todos os dias da semana. Queria mais tempo durante a semana. Alguém pode, por gentileza, me ceder umas três horas do seu dia.

quinta-feira, 18 de maio de 2006

Ontem

Além de ter ido para casa. Ainda ganhei a companhia do meu namorado. Quarta-feira foi realmente perfeito.

quarta-feira, 17 de maio de 2006

Cadê a vontade de ir para a aula que estava aqui? Pensando bem, acho que vou para casa. Afinal, a novela está pegando fogo e não vou perder nada demais.

terça-feira, 16 de maio de 2006

Eu escrevi um texto em 2002. E descobri que ele foi publicado no site Cronistas Reunidos. Como a data de publicação não aparece creio que ela seja recente. Tanto que meu texto tem até data. Veja aqui.

sexta-feira, 12 de maio de 2006

6 de agosto

Porque até agora eu só esperava por maio. Não via a hora. Só que agora que maio chegou tenho que esperar por agosto. A sensação não é nem de borboletas no estômago, é de um Taz Mania fazendo todo o estrago que ele pode fazer. A sorte foi lançada e seja o que Deus quiser (Ele quer!). Agora é só esperar. Agosto chega logo, ok?

quinta-feira, 11 de maio de 2006

Fragmentos

* eu pintei as unhas de vermelho, no sábado. E todo mundo falou delas. Só que de tanto digitar, elas já eram. Hoje é o último dia.
* briguei com o namorado. Semana de mau-humor e de pequenas reconciliações diárias.
* torcendo pelo que deve dar certo.
* estudando muito e sem vontade de assistir aulas.
* sem receber até agora. Já ando pensando em retaliação.
* final de semana chegando e semana de comunicação também. Dessa vez, vou aproveitar de outra forma.
* frio, frio, frio. Haja roupa.

segunda-feira, 8 de maio de 2006

Hoje

Um dia frio./ Um bom lugar para ler um livro (na cama)./ E o pensamento lá em você./ E eu sem você não vivo. (...)

quinta-feira, 4 de maio de 2006

Adoro feriados. A única coisa é que a semana fica incrivelmente curta e parece que não dá tempo de nada. Bom, vai ver que não dá mesmo.
Ontem estive na entrega do Prêmio Personalidade da Mídia (ou qualquer coisa que o valha). O premiado em questão foi Octávio Frias. Estava lá a cúpula política paulistana com a presença de Gilberto Kassab e Cláudio Lembro, prefeito e governador de São Paulo, respectivamente. Marcos Maciel (esse é chegado do Lembro, porque até no Mackenzie de vez em quando ele aparecia), Fernando Henrique Cardoso, Serra e Geraldo Alckmin. Uma puxação de saco e rasgação de seda que só.
E um detalhe: Serra está mais pra lá do que prá lá. Será que foi o cargo da prefeitura que acabou com ele, a derrota para Lula ou para o Geraldo Alckin? Eis a questão.

terça-feira, 2 de maio de 2006

Este foi o feriado que pedi a Deus. Só descansei. Tudo bem que estudei bem menos do que queria/precisava. Mas isso dou um jeito durante a semana.

quarta-feira, 26 de abril de 2006

De repente, tudo faz sentido:

Segundo o psicólogo as famílias com número de filhos reduzidos têm como conseqüência a falta de filhos do meio. "Pesquisas americanas revelam que elevado percentual (40,0%) de dirigentes de empresas são filhos do meio. No livro Born to Rebel, de Frank Sulloway, consta que os mais velhos ou filhos únicos tendem a ser mais conservadores e obedientes. Os caçulas e os filhos do meio seriam propensos a levar a vida menos a sério. E os intermediários seriam os menos problemáticos, mais ousados e criativos", conta.

Godoy explica que, em geral, o caçula recebe apoio dos pais e o mais velho, respeito. Conforme o psicólogo, quem acaba sobrando nessa é o filho do meio, que acaba descobrindo o caminho da porta de saída com maior facilidade e aprende mais rápido a andar com suas próprias pernas.

Redação Terra

segunda-feira, 24 de abril de 2006

Hoje está muuuito difícil. Há mais de duas horas estou parada na frente do computador, com milhares de informações e papéis nas mãos para escrever uma matéria, que tenho que terminar amanhã. Mas não consegui sair do segundo parágrafo, além de estar odiando o primeiro. Ai, ai. A cabeça está doendo, as idéias não estão fluindo e eu já estou ficando desesperada para dizer a verdade. Já tomei café, comi bolacha, naveguei na internet. Nada, nada, absolutamente nada está adiantando. Acho mesmo que vai ficar para amanhã - mesmo odiando deixar tudo para a última hora.

sexta-feira, 21 de abril de 2006

Feriado, né? Grande coisa. Grandíssima coisa porque o próximo capítulo do meu TCC me chama insistentemente. 2 livros para ler, no mínimo.

segunda-feira, 17 de abril de 2006

Ando em uma correria tão grande que nem percebi que este blog fez 4 anos. Faz uma semana exata. Às vezes penso quanto tempo mais conseguirei mantê-lo. E não, não estou pensando em desistir. Por causa da faculdade tive que criar um novo blog, mas esse é mais jornalístico - 4 anos e uma semana depois, mais um blog.

sexta-feira, 14 de abril de 2006

A verdade verdadeira é que eu queria muito ficar em Sampa neste feriado. Tenho que terminar meu capítulo do projeto, tenho que ler os livros para tal, tenho que terminar uma matéria, queria arrumar meu guarda-roupa, tenho umas coisas para passar a limpo no caderno, queria fazer passeios pela cidade mesmo. Só que o namorado insiste.

Uptade: Pois é, eu estava escrevendo na sexta-feira que não queria viajar, mas naquele dia mesmo acabei indo para Bragança Paulista para o sítio de uma amiga. Depois do namorado muito insistir que queria viajar e eu não acabei cedendo. Fomos para o sítio de uma amiga. E não é que foi bom?

terça-feira, 11 de abril de 2006

E por causa do feriado ontem fui à biblioteca. Ia mesmo pegar Verdade Tropical, do Caetano. Mas quando cheguei lá e olhei direito para a prateleira avistei - nada mais nada menos que - Chega de Saudade, Ruy Castro. Qual a dúvida?
Afinal de contas, tem um feriado pela frente e muuuuita vontade de ler. Já que Eça de Queiroz não conseguiu me segurar em sua Ilustre Casas de Ramires, Ruy Castro me pegou nos segundos seguintes que estava com o livro em mãos.

domingo, 9 de abril de 2006

A preguiça veio. E eu deixei que ela se instalasse. A cólica também me visitou e fez do domingo pura dor. Agora, acabou. Ainda bem que a semana é curta e um (ou melhor vários) vêm aí.

quinta-feira, 6 de abril de 2006

Com o fim das provas eu fiquei pseudo-tranqüila. Tudo porque elas terminaram ontem e os trabalhos ainda não estão de volta, mas hoje tem aula de projeto e tenho quase certeza que terei coisas, talvez muitas, para fazer no final de semana. De qualquer forma já decidi que vou cortar o cabelo. Pelo menos um dia, na verdade vai se resumir em horas porque o processo é tão rápido, no final de semana eu preciso para mim. Desde que as aulas começaram este será o primeiro deles.

sexta-feira, 31 de março de 2006

Porque eu também sou uma namorada legal comprei chocolate para o namorado preferido. Afinal, hoje a gente vai se ver.

quinta-feira, 30 de março de 2006

Eu não tenho um namorado particularmente romântico. Ele é do tipo que não gosta de mandar flores e em quatro anos de namoro uma vez me trouxe uma rosa e em outra oportunidade me enviou um buquê. Só. Mas mesmo assim ele é capaz de fazer coisas muito fofas, como me levar chocolate, me ver mesmo estando super cansado, me ligar para saber se estou na faculdade porque ele estava passando na frente e resolveu parar ou me ligar na hora mais atribulada do trabalho dele para me dar um oizinho e saber se estou bem. Na verdade, acho que estou escrevendo dele não só porque pouco o faço neste espaço, mas porque tenho tido pouco tempo com ele em comparação ao que já vivemos. E isso tudo tem me feito sentir uma falta absurda dele! Acho que ando nas fases em que a paixão volta com tudo.

quarta-feira, 29 de março de 2006

Porque a semana está desesperadora e para o final de semana eu tenho que:
- fazer duas entrevistas para a prova de rádio (sendo que uma é com alguma celebridade*)
- fazer pauta, entrevista e matéria para o jornal da faculdade
- fazer o trabalho de convergência, que é mega trabalhoso
- assistir e analisar um documentário
- estudar para a prova de quarta e ler os textos
- ir ao primeiro contato com o pessoal da Ocas" para o projeto

* Se alguém conhecer alguma e puder me ajudar, agradeço!

sexta-feira, 24 de março de 2006

No dia que eu casar ou entro com este música na igreja ou ela toca na hora das alianças.

Pelo tempo que durar (Adriana Calcanhoto/Marisa Monte)

Nada vai permanecer
No estado em que está

Eu só penso em ver você
Eu só quero te encontrar

Geleiras vão derreter
Estrelas vão se apagar

E eu pensando em ter você
Pelo tempo que durar

Coisas vão se transformar
Para desaparecer

E eu pensando em ficar
A vida a te transcorrer

E eu pensando em passar
Pela* vida com você

*Vou trocar por Minha.
Atchim!
Totalmente resfriada.
Atchim!
Não sinto cheiro, não ouço e não respiro.
Atchim!
Volto assim que estiver um pouco melhor.
Atchim!

sexta-feira, 17 de março de 2006

Porquê temos que re-encontrar AQUELA pessoa exatamente no dia em que estamos descabeladas, com roupa desencanada, com cara de cansada e molhada de chuva? O pior é seguir seu caminho com cara de besta quando todo mundo está querendo morrer com a chuva que caía. Engraçado como algumas coisas perdem a importância depois de certas situações. Até a TPM passou depois dessa.

quinta-feira, 16 de março de 2006

Matei quem estava me matando. Muito tempurá na hora do almoço!
Definição perfeita:

"Sempre" é um amontoado de tempo que não sustenta nenhuma teoria. Martha Medeiros

quarta-feira, 15 de março de 2006

"Cada bloguista participante tem de enunciar cinco manias suas, hábitos muito pessoais que os diferenciem do comum dos mortais. E além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher cinco outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogs aviso do recrutamento. Ademais, cada participante deve reproduzir este regulamento no seu blog."

A brincadeira chegou aqui através da Naty. Então, lá vai:

* Lavar a mão. Sempre, o tempo todo! Sem parar. Já fui pior, mas hoje tem que se fazer tantas coisas que não dá tempo. Se parasse para lavar as mãos cada vez que eu pensasse, não produziria nada.

* Grifar livros. Os meus. Quando o livro é alheio caneta e papel andam junto, dentro do livro, assim anoto tudo e não perco nada.

* Músicas. Ultimamente, elas têm faltado no meu dia. Mas gosto delas para tudo: momentos marcantes - cada um se destaca por uma música -, banho, estudar, trabalhar, andar, etc.

* Falar sozinha. Seria esta uma patologia grave? Falo sozinha e, na maioria das vezes, em voz alta. Na rua, no ônibus, em casa, na frente do computador, então, nem fala. Digo, falo muito!!!

* Ler. De bula de remédio a outdoor na rua. Todas as letras, cada palavra. Viciada e, ler seria o mais apropriado.

Então, agora passo a bola para Thaty (A teus pés), Luiza (Enquanto espero), Luciana (Caindo na sarjeta), Renata (Tanto Clichê) e Paulinha (Menina da Lua).

sexta-feira, 10 de março de 2006

O lindo dia, de hoje, acabou. O céu azul anil que estava aqui ainda há pouco na minha janela se foi e me deixou esse cinza cimento. Não quero. Justo hoje que é sexta-feira e que eu estou toda menininha de saia branca e sandália. E amanhã não pode ficar assim porque eu tenho compromisso logo cedo. São Pedro, vê se manera aí que ainda tenho muita coisa para fazer.

quarta-feira, 8 de março de 2006

O primeiro ano do resto de nossas vidas

Às vezes é isto que sinto em relação a este ano e tudo que vai acontecer daqui para a frente. Como se este ano fosse o primeiro do resto de nossas vidas.

Último ano da faculdade. A maioria dos alunos já atuam na área e quem não atua vai com mais fervor buscar seu espaço para treinar toda a bagagem teórica acumulada com a faculdade. E ainda, de lambuja, aprender as coisas que a faculdade não ensina.

Os trabalhos se acumulam e ainda com cara de importância aparecem o Projeto Experimental e a Tese de Conclusão de Curso. Este, para completar, tem que ser feito individualmente.

Logo de cara, desespero. Que grupo? Que tema? Que mídia? Eis as questões! Bem devagar, pouco a pouco, as dúvidas somem. Quase que em doses homeopáticas.

E então, surgem: idéias, afinidades, vontades, planos e a cabeça vira um verdadeiro turbilhão. As conversas se afinam e aí pinta uma conclusão. Alguma coisa parecida com um caminho. Ainda de terra, é bem verdade, mas algo em que dê para se guiar com a ajuda - sempre imprescindível - do coordenador.

Mesmo com as coisas fluindo, sempre há a sensação de que não vai dar tempo. Mas isso passa. Pelo menos, foi o que me garantiram.


O texto está no plural porque foi inicialmente postado no blog da faculdade. Quer ver? Clica aqui.
Eu nem ligo muito para estas datas oficiais de comemoração de alguma coisa. Gosto de algumas, a de amanhã - na verdade hoje porque já passa da meia-noite - não necessariamente. Mas eu juro que, desta vez, gostaria de receber flores. Pode ser só uma, mas gostaria que alguém fizesse esse carinho.

sábado, 4 de março de 2006

A vida está agitada, a cabeça um turbilhão. Só o coração que mantém sua calma.

sexta-feira, 3 de março de 2006

Depois de noites sem dormir e pesadelos sem fim, definimos grupo e projeto. Ufa! Adorei a orientadora e eu, que sou tão conservadora e ligada ao impresso acabei optando pelos meios muuudérnos e decidimos por fazer no meio eletrônico, um documentário. E depois da primeira aula de orientação propriamente dita afirmo, declaro, pontuo, conto, relato, falo, registro, exclamo e confirmo que estou eufórica, apaixonada, empolgada, excitada e elétrica com o projeto. O problema é que agora ninguém me segura. Quero ver esse grupo me aturar.

quinta-feira, 2 de março de 2006

Turismetrô - Eu vou. Sozinha ou acompanhada. Quem quiser, que me siga.
De todos os cinco roteiros só o da Paulista que não me interessa. Dependendo de como for os outros, pode ser até que eu complete o círculo. Veremos.
Se quiser saber mais, clica aqui.
O meio jornalístico: inquietos, insatisfeitos, etc
O jornalismo é um dos métiers em que se encontra a maior parte das pessoas inquietas, insatisfeitas, revoltadas ou cinicamente resignadas, no qual se exprime muito comumente (principalmente do lado dos dominados, evidentemente), a cólera, o desgosto, o desencorajamento diante da realidade de um trabalho, que continua a viver ou a se reivindicar como “diferente dos outros” (Bourdieu, 1996: 41/42). ainda Ciro Marcondes Filho in A Saga dos Cães Perdidos

quarta-feira, 1 de março de 2006

"É difícil caracterizar "o" jornalista. O jornalismo é uma atividade múltipla. Um repórter não faz o mesmo que um secretário de redação; este, por seu turno, tem atividade distintas das de um fotógrafo ou de um ombudsman. Um jornalismo diário de um grande matutino é muito diferente do jornalismo semanal, de uma revista especializada, de um boletim de uma assessoria de imprensa ou de um jornal sindical ou de bairro. Mas o canal também difere: fazer notícias para o jornal das 20 horas é diferente de fazer uma reportagem como enviado especial do outro lado do planeta, organizar um documentário, um reality-show, conduzir uma entrevista, e todos estes diferem muito do jornalismo de rádio ou da imprensa escrita. E todos são jornalistas. Disso se conclui que jornalista é um ser muito diversificado, múltiplo, e jamais a categorização do ou da jornalista dirá muita coisa sobre a profissão, suas mudanças e dilemas." Ciro Marcondes Filho in A Saga dos Cães Perdidos
No feriado eu queria ter dormido mais, ter lido muito mais e ter descansado. Mas a presença do irmão aborrecente só meu deu irritação. Nossa, queria mesmo era outro feriado. No final das contas, os dias bons ficaram mesmo por conta da segunda e da terça-feira, que foram em São Paulo. Na segunda, amigos regando o final da noite e muitas risadas e na terça dia sossegado com o namorado e filminho para completar o feriadão. A leitura continua atrasada e se acumulando com tendências fortíssimas a piorar. Pelo menos, o bronzeado foi atualizado.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2006

Faz duas noites que não durmo direito, mas pelo menos a noite passada foi boa. Thaty, Dri, Naty e cia.

sábado, 18 de fevereiro de 2006

Vai procurar sua turma

Desde que me mudei para o período da noite estava procurando minha turma. Conhecia todos, falava mais com alguns, mas só. Turma, amigos; nenhum.
Esse ano o quadro se inverteu, de maneira surpreendente. Primeiro, porque ninguém espera que justo no último ano a classe vai aumentar. Ainda mais com pessoas que se dão tão bem com você.
Ainda o ano passado, a Mari que já era da noite começou a ficar bem mais minha amiga. A Bianca, da manhã, falou que viria para a noite. Então as coisas melhoravam.
O Carlos Rodrigo sempre foi mais amigo, mas mesmo assim de MSN e não tanto assim na faculdade. O Marcelo é bate-papo na sala de aula, trocas de idéias nos corredores e só.
Mas, de repente, chegou outro Rodrigo e um Rafael. A Raquel terminou o namoro e se juntou. E daí ficou assim: Eu, Bi, Mari, Rodrigo, Rafael, Raquel, Carlos Rodrigo - de vez em quando. Engraçado que em duas semanas de aula ficamos inseparáveis: grupo de projeto experimental, grupo de bar, sentados juntos, andando juntos.
Amigos, uma turma. Que delícia!

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2006

Carpete e ar-condicionado. Para quem sofre de rinite alérgica e sinusite não tem nada pior. O fato é que estou há três dias sem respirar direito. E uma gripe, creio, vem por aí.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006

Trabalhar no centro tem suas vantagens e desvantagens. Hoje entrei na Igreja do Mosteiro de São Bento. Linda. Uma delícia a paz que encontrei ali e levei para meu dia todo. Rezei pelos amigos e pelos familiares. Dizem que lá tem pães e bolos divinos. Mas ainda não os comi, apenas os vi. Saí de lá com duas medalinhas do Santo e a mensagem e o significado são tão lindos que irei usar. Mas não queria que o horário de verão terminasse. Dá um pouco de medo pensar em sair de lá já escuro, apesar de ser bem perto do metrô. O que também é bom é estar ao lado do Centro Cultural Banco do Brasil, essa semana ainda pretendo passar lá. Se bem que andar por aquelas ruas é uma verdadeira luta corporal. E hoje, devido às mortes da semana passada, o clima estava conturbado: polícia chegando e camelôs saindo. Dá um pouco de medo, mas as compensações tem valido a pena.
"Valeu a pena êê. Valeu a pena êê. Sou pescador de ilusões."

terça-feira, 7 de fevereiro de 2006

Eu não sei se eu não gosto mesmo ou se é esse meu sentimento meio derrotista (ou seria derrotado?), mas o fato é que o período da manhã no trabalho de assessoria é a parte do dia que mais demora para passar. E, então, fico pensando se é chato mesmo e eu não nasci para a coisa ou se este pré-conceito que atrapalha tudo. Mas como o Kid Abelha canta, pelas rádios, eu to tentando.

domingo, 5 de fevereiro de 2006

Dos que concorreram o ano passado, assisti:

Em busca da Terra do Nunca, O Aviador, Menina de Ouro, Ray, Sideways - Entre Umas e Outras, Colateral, Closer - Perto Demais, Os Incríveis, Shrek 2, A Paixão de Cristo,
Tróia, Supersize-me - a dieta do palhaço, A queda, Diários de Motocicleta, Harry Potter e o Prisineiro de Azkabanm, Eu, Robô e Antes do pôr-do-sol.
Alguns eu só assisti ultimamente, mas a maioria assisti perto da premiação ou no cinema.
Eu estou muito triste de estar, ainda, na pindaíba. Queria por demais assistir aos filmes que estão concorrendo ao Oscar. Se não todos, pelo menos, os de melhor filme.
Os únicos que assisti e concorrem são:
Harry Potter e o Cálice de Fogo, que concorre em melhor direção de arte;
A Fantástica fábrica de chocolate, que concorre em melhor figurino e
Guerra dos Mundos, que concorre em melhor efeito visual.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2006

Tem coisas que, definitivamente, nem Mastercard compra:

* Pessoas educadas que te agradecem quando você simplesmente faz sua tarefa
* Ser bem recebida em um lugar novo
* Papo descompromissado
* Estar feliz
* Ser requisitada
* Música boa no final do dia
* Ter pique para enfrentar umas pauleiras
* Fazer o que se gosta
* Sorriso de gente desconhecida que passa por você

E essas são só algumas de hoje!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006

Eu nem ia escrever. Ia esperar o final de semana para contar as novas, mas depois de hoje juro que não agüento.

De manhã, é assessoria. Jogador de futebol. O prédio é na Lorena, bonito. O escritório frio para caramba por causa do ar e super arrumado. Por enquanto, o trabalho é bem de estagiária. Organizar os aquivos e os clippings do jogador. O lugar é pequeno, só eu sou estagiária. Tem meu chefe e sua faz-tudo porque a menina faz banco, arquiva contas, faz ligações, agenda coisas e etc. Lá é bacana, vou aprender assessoria que vai ser importante, mas ainda não é empolgante.

De tarde, um instituto de pesquisa. O assunto é relação de trabalho. O prédio é no Centro, antigo. A sala enoooorme, ventilada e agradável. Por enquanto, estou sem mesa, sem computador, mas lá serei responsável pelo site e, como diria meu chefe de lá, "dona" do boletim semanal, além de ajudar na revista trimestral. O lugar é grande, mas só eu sou estagiária. Tem um monte de gente, a maioria é mulher, que fala muito, e todo mundo é mais velho. Lá eu me senti em casa e acho que não preciso dizer mais nada.

De manhã eu comecei ontem e de tarde só hoje. Agora, como diriam meus amigos do último estágio: Valendo!