terça-feira, 30 de dezembro de 2003

Deixo vocês em 2003 com uma crônica de Martha Medeiros... aproveitem para pensar se 2003 valeu ou não.
Até 2004!

Retrospecto
Martha Medeiros

Como avaliar se este ano que passou foi bom ou não? Se o critério de julgamento abranger tudo o que aconteceu no mundo, 2003 não foi lá essas coisas. Enquanto houver este exagero de violência nas regiões em conflito, nas grandes cidades, nos barracos, nos estádios de futebol, dentro das escolas, dentro dos presídios e dentro dos lares, vai ser difícil olhar pra trás e dizer que valeu.

Mas se o critério for pessoal, 2003 pode se salvar. Vai depender de como você mede sua felicidade, a que você atribui os bons momentos. Se um ano bom é um ano em que você ganhou dinheiro pra burro e choveu muito na sua horta - afetivamente falando -, então as chances de você soltar foguetes, cá entre nós, diminuem bastante, porque dinheiro e amor não são coisas que estejam caindo do céu. Mas você pode avaliar 2003 com mais pé no chão.

Conte quantas vezes você se reuniu com os velhos amigos, quantas vezes conseguiu escapar da rotina e viajar para um sítio ou praia, quantos livros legais você leu, quantos filmes sensacionais você viu, quantas músicas você ouviu no rádio que fizeram você repetir o refrão no chuveiro. Conte também quantas vezes você comeu seu prato preferido, quantos litros de cerveja você cretinamente entornou sem culpa, e seja sincero: você riu mais ou chorou mais? Quantos mergulhos, quantos quilômetros percorridos em caminhadas, quantas vezes você se olhou no espelho e pensou: posso não ser top model, mas não sou de se jogar fora. Uau.

Naturalmente, você deve ter tido alguma decepção amorosa, talvez até tenha sido demitido, mas pra crescer é preciso enfrentar essas encrencas, diga aí o nome de uma pessoa madura e bem resolvida que tenha passado a vida sem sofrer a parte que lhe toca.

Se você não pegou nenhuma doença grave, se você não perdeu nenhum parente próximo, se você não aprontou nenhuma sacanagem com ninguém, se o pior de 2003 foi ter sido mais um ano repetitivo, igual a todos os outros, então você está no lucro. E mesmo que tenha passado pelas piores coisas do mundo, boas notícias: acabou. Feliz ano novinho em folha.
Que venha 2004. Cheio de realizações para todo mundo. Com muitos sorrisos, músicas, beijos, abraços, brilho nos olhos, lágrimas de alegria e de tristeza, coisas boas e coisas ruins. Porque até as coisas ruins, acabam sendo boas. Que 2004 seja um ano de realizações. Ainda maiores do que as de 2003. Para todos. Façam seus pedidos e seus agradecimentos.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2003

Ontem assisti muitos filmes. O primeiro foi Palácio das Ilusões. Muito bonito. No começo é meio chato, mas história de amor sempre me prende. O filme se passa em 1800 e pouco. Vale a pena quando não se está fazendo nada.

Depois assisti Colcha de Retalhos com Winona Ryder. Simplesmente maravilhoso. Se trata de muitas histórias de amor, que ajudam a finalizar a principal. O filme é como uma colcha de retalhos, histórias picadas que se unen para finalizar uma grande decisão. Sim, o filme também fala das decisões que a gente precisa tomar. Fala de coragem. É lindo, simplesmente. Vale muito a pena.

E o último foi Requiem para um sonho. Tanto falam desse filme que resolvi que tinha que assistir. Altamente doido. Meio estilo Laranja Mecâncica onde as músicas tem grande impacto com as cenas sobre o telespectador que fica meio doido. As tomadas são diferentes, o que faz do filme muito bom. Mais é um filme nada legal. Claro, que tem aquela moral e tudo o mais... só que eu preferia ter ficado sem assistir. Com esse nome eu imaginei alguma coisa mais leve. Talvez fosse ignorância minha nem saber do que se tratava o filme, mas tudo bem. Já passou.

E hoje lá vou eu: Linda e bronzeada trabalhar. Porque a vida é assim!

domingo, 28 de dezembro de 2003

Aproveitando esses dias para tomar sol. Até que to bronzeada. O único problema é que eu odeio tomar sol na piscina. Falta a brisa do mar, o mar, a areia. Mil vezes praia, mas como quem não tem cão caça com gato...

sexta-feira, 26 de dezembro de 2003

A noite foi feliz, mesmo com uma visita inesperada: cólica. Mesmo assim, a noite foi ótima. Papai Noel ja tinha mandado seus presentes!
O dia seguinte também foi bom, nada demais. Acordei e uma surpresa: acordei sem dor no pé e desinchado.
Hoje eu fiquei de preguiça. Tava mesmo precisando disso. De manhã não fiz nada. De tarde fui trocar um presente que veio com a linha puxada, depois um filme fofo (Musica do coração) e ler um livro. Gostoso. Vou aproveitar esses dias como uma mini-férias. Quarta, quinta, sexta, sábado e domingo. Que gostoso. To aproveitando MUITO!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2003

Essa semana eu não trabalho mais, mas como a vida é feita da lei das compensações dia 2 eu to lascada.
O fim do ano está aí e eu ainda não fiz o balanço final. Não sei se por falta de tempo, de vontade ou de coragem. Acho que no final tudo ficou meio equilibrado. Essa lei das compensações, esse ano, foi justa. Eu sei que houveram grandes perdas e afastamentos irreparáveis, mas eu também ganhei algumas coisas. Não que estes ganhos substituam, mas sei lá... É como no Procurando Nemo. Quando a fenda é grande demais... era preciso passar pelo meio, enfrentar. Só que foi mais fácil passar por cima. Os arranhões, marcas e queimaduras foram inevitáveis. Depois tem que agüentar as conseqüências. Metáforas, sim. Eu sei. Mas é porque tudo tem sido assim: metafórico. Acho que vou mesmo terminar o ano sem as férias que eu queria, sem o balanço de sempre e sem muito mais coisas. Vou terminar o ano fechando um ciclo, com alguns arrependimentos, muitos aprendizados, um punhado de novos amigos e também muitas alegrias. Que venha 2004, melhor que 2003. Com realizações ainda maiores e com re-começos, com esperança, com alegria. Não tenho muitos pedidos para 2004. Ele já vem com um dia a mais... mais um para sorrir, aprender, levantar, chorar. Então, que venha 2004. Porque eu já estou pronta.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2003

Hoje começa o verão.
Meu pé ainda dói e eu ainda não consigo andar. Continuo mancando. Sabe-se lá até quando. Rimou!!! O inchado está diminuindo, mas os roxos ainda não.

domingo, 21 de dezembro de 2003

Eu sumi daqui por falta de tempo ou assunto, na verdade, os dois.
Sexta tanto fiz que não postei nada, nadinha e não tinha mesmo o quê. Fiquei pensando e decidindo se ia mesmo viajar. Final de semana no sítio, em família. O sol me convenceu e lá fui eu.
Sábado muito sol, piscina, risada, baladinha, presentes. Quer mais??? Sábado foi perfeito, mas domingo deu o troco. Logo de manhã o sol resolveu que não ia aparecer e quando resolvi sair de carro com todo mundo acabei atropelada!!! Meu próprio pai em nome da pressa e da imperfeição (afinal, elas andam juntas) resolveu acelerar o carro enquanto eu entrava. Resultado: Meu pobre pé embaixo da roda do carro (o maior deles e lotado). E ele ainda parou o carro quando eu gritei e meu pé ficou lá... até ele entender que o meu pé estava embaixo do pneu. E ele ainda andou pra frente e a roda ainda andou até minha canela porque eu abaixei para que não quebrasse meu pé. Pronto-socorro e nenhuma fratura. Nada demais a não ser MUITA dor, um pé inchado que não pode enconstar no chão e um ati-inflamatório pra tomar. Ou seja, Natal sem beber. Alguém merece??? O resto do dia foi com o pé doendo, sem andar e quando ando dói. Mas como eu não consigo ficar parada, vai do jeito que der. Tomei só um pouquinho do sol que resolveu aparecer depois de tudo. Só a dor no pé que não passa. Então, os planos de hoje falharam.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2003

Ontem, no final da tarde, aquele menino, que há muito não sei, surgiu. Em forma de música. Aquela mais bonita que me faz lembrar dele. E esta noite ainda sonhei com ele. Talvez eu ligue pra ele. Manutenção de contato. Porque nesses anos todos, depois que a distância física foi maior e não houveram mais encontros casuais, as coisas têm se mantido assim. Distantes, mas nem tanto. As conversas se tornaram leve e o coração até se acostumou. Se um dia vai acabar, foi o quê me perguntaram outro dia. E a resposta eu não sei. Talvez sim, talvez não. É cisma, karma e o escambau. Não tem mais jeito. Me acostumei a gostar, a sofrer, a não ter e mesmo assim querer - muito. Coisas da vida, do coração e eu não vou mais lutar contra como já tentei. Também não incentivo mais tudo isso. Simplesmente, ele surge em algumas ocasiões. Quando eu menos espero, encontro. Quando mais quero, não sei. E assim eu acabei me acostumando com tudo. É bom lembrar as besteiras que já fiz. É bom voltar ao cenário e ver que as lembranças continuam lá, mesmo que eu não faça mais parte daquilo, nem ele. É bom lembrar dos fatos. Hoje me fazem rir, mas no passado também me fizeram chorar. Não sei como eu seria hoje se nada disso tivesse acontecido. Não me arrependo. Já me orgulhei, hoje tanto faz. Me é inerente. Até o dia que acabar, se é que isso, um dia, vai acontecer.

terça-feira, 16 de dezembro de 2003

A distância que já foi problema, hoje, se tornou solução.
Como é bom receber amigos. Dois amigos meus da faculdade não conseguiram vir no domingo me dar um beijinho. Mais de dois imprevistos acabaram impedindo que os dois viessem. Eles vinham juntos. Então, ontem à noite eles vieram aqui. Muito bom, adorei a visita e ela promete acontecer muito mais vezes.

E hoje de manhã eu fui tomar sol. Fiquei muito queimada em menos de duas horas de sol. Quinta-feira, que eu não vou ter que ir trabalhar, eu vou fritar o dia todo no sol. E mesmo que eu não vá para a praia vou conseguir um bronze de fazer inveja.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2003

E obrigada a todos que passaram por aqui deixando flores tão lindas e perfumadas!
Não foi só aqui que deixaram buquês... Ganhei muitas, muitas flores e acho que vou virar a menina com um jardim, ao invés de menina com uma flor.
Ontem, o dia foi ótimo. Amigos queridos em casa, bolo de côco que estava ótimo, torta de frango idem e muitos beijos, abraços e telefonemas. Amei, acho que o ano que vem vai ter que ser no mesmo esquema. O telefone não parou de tocar e meu dia foi ótimo. Não faltou nada, como nos outros anos que eu sempre acho que podia ser melhor.

sábado, 13 de dezembro de 2003

Eu amo muito fazer aniversário. Mas odeio o fato do meu aniversário ser em Dezembro. Nesse mês todo mundo está em clima de festas de final de ano, comemorações familiares, férias. Quase nunca estão disponíveis e fica difícil juntar as pessoas que eu gosto. Eu nunca tive um aniversário com as pessoas que estudavam comigo, por causa das férias, do vestibular, das festas de final de ano. São tantas coisas que atrapalham que eu odeio ter nascido em Dezembro.
Mas esse ano, ao que parece, vai ser diferente. Espero que sim.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2003

Já faz um mês que estou na maior contagem regressiva pro meu aniverário. Então, na faculdade eles acompanharam quase toda a contagem. Agora só faltam poucos dias. Pra dizer a verdade: 3. Mesmo que a comemoração tenha sido elaborada em cima da hora e não seja uma grande comemoração, só um bolinho e nada mais. Mas fazia anos que eu não fazia alguma coisa em casa e esse ano é assim que eu quero.

terça-feira, 9 de dezembro de 2003

Vontade de dançar e cantar Maria Rita.

Hoje vou terminar os tais biscoitos de gengibre.
Maior correria no primeiro e aqui no segundo dia. Ontem, fechamos atrasados e hoje deu pra conseguir fazer mais rápido. Mas mesmo assim é difícil fechar futebol. Adorando, mesmo assim. Fora que teve a maior coincidência do mundo. A outra estagiária da tarde eu já conhecia. Ontem também era o primeiro dia dela. Hilário, no mínimo.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2003

Não postei por falta de novidades no sábado e no domingo eu não consegui acessar o blogger.

O espírito natalino já está mais do que encarnado em casa. Ontem, minha mãe montou a árvore de natal e colocou pra tocar músicas natalinas. No sábado, eu e minha irmã começamos a fazer uns biscoitos de gengibre. Aqueles decorados. Hoje a gente vai pôr pra assar e decorar. Faziam anos que não tinha esse espírito lá em casa. Há uns dois ou três anos, a árvore de natal só é montada porque eu resolvo montar. Mas espírito de natal mesmo, faz mais que isso. Lá em casa minha mãe acha que Natal só tem graça pra criança. Então, como todo mundo já cresceu as coisas perderam um pouco o sentido. Eu, particularmente, amo natal, luzes, muita comida, papai noel e toda essa magia. Pode ser clichê todas essas coisas, mas eu amo. Esse ano, já fui em um shopping ver a decoração e pretendo ainda fazer uma saga pelos shoppings mais próximos da minha casa, além de sair de noite pra ver as decorações na Avenida Paulista, Higienópolis, e na Rua Normandia. Mais ainda não sei quando. Além do que esse fim de ano tá cheio de surpresas boas. Mesmo que o meu papai noel tenha vindo antes.

E hoje eu começo a trabalhar. Vou, basicamente, escrever e escrever, como toda jornalista ou aspirante, no meu caso.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2003

Quanto a super-novidade: arranjei um estágio. Muito legal, fiquei muito feliz.
Aliás, o final do ano saiu melhor do que a encomenda. Papai Noel resolveu adiantar meus presentes e esse ano foi bondoso. Então, a gente aproveita pra cantar feliz.
Acho que os arco-íris eram, sim, um bom sinal.
Ontem depois de problemas resolvidos fui me aventurar pelas ruas da cidade com a minha irmã motorista... Fomos fazer visitas às amigas dela e na Thaís a gente entrou e ela tem o bebê mais gordo e mais gostoso do mundo. Com uma covinha só... e que faz aniversário um dia antes de mim. Mais eu dei tanto beijo naquela criança gostosa!
E depois de me aventurar ainda passei a noite toda sonhando que ela dirigia.
Vindo pra faculdade, logo agora de manhã eu vi 2 arco-íris. Será que isso é um bom sinal? Só pode ser. E também por causa desses dois arco-íris eu cheguei aqui leve, leve, leve e feliz. Tanto que o Tiaguinho disse que eu tô com uma cara tão feliz que parece que eu vim escorregando no arco-íris. Eu não vim, mas até que ia ser uma boa idéia.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2003

Se der tudo certo, sexta-feira conto uma super novidade!
Aliás, a prova foi super fácil e eu acho que errei só uma questãozinha do V ou F por bobeira. Primeiro eu coloquei V... aí resolvi mudar e errei!
Mais tudo bem!
Eu odeio sonhar com as pessoas se no sonho fisicamente não eram elas e essa noite o sonho inteiro foi assim. Isso depois de ter sido acordada enquanto sonhava com a matéria de economia. Alguém merece ter que estudar o dia inteiro uma coisa e depois ainda sonhar com ela? Se fosse coisa boa, tudo bem; mas sonhar com a matéria é paranóia demais.

terça-feira, 2 de dezembro de 2003

Descubri porque está tudo dando tão errado: estou no meu inferno astral. Mas ainda bem que está no final. Faltam apenas 12 dias.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2003