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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Conversa (a)fiada

Estávamos na sala assistindo novela quando um personagem fala pro outro: Você é a pessoa que eu mais amo no mundo.

Na mesma hora, rebati a tacada:
Amor, quem é a pessoa que você mais ama no mundo.
Eis que ele responde sem desviar os olhos da tela do netbook:
Por enquanto, é você.
Já prevendo o que vinha pela frente brinquei:
Por quê? Você pretende me trocar por alguém?
Ele me encara sério e responde:
Depois que o Arthur nascer vai ser ele.
Encantada e provocadora continuei:
Então, quer dizer que meu amor tem prazo de validade?
Ele responde provocativo:
Tenho certeza que quando ele nascer você também vai gostar mais dele do que de mim.
E eu finalizei com cheque-mate:
Não, porque você quem me deu ele. Então, eu vou te amar ainda mais!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A vizinha

Outro dia estava entrando no elevador quando ouvi a porta da vizinha se abrir. Segurei o elevador esperando por ela. Quando ela me viu - de barriga já avantajada - me perguntou:

Vizinha: (entre curiosa e espantada)Você está grávida?
Eu: (feliz e enfática) Sim.
Vizinha: (empolgada) Parabéns, que bom!
Eu: (Orgulhosa) Obrigada.
Vizinha: (mais curiosa ainda) De quanto tempo?
Eu: (mais afirmativa ainda) De cinco meses.
Vizinha: (espantada) Nossa, mas já? Então, daqui a pouco a gente vai ter um bebezinho por aí.
Eu: (jocosa) É, daqui a pouco você vai ter que aguentar uns choros de bebê.
Vizinha: (fofa) Com todo prazer!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

A doida do quarto andar

Quase uma semana depois e o assunto é o mesmo.
É que ontem o episódio foi engraçado.
Eu, com 1,63 pesando 44Kg e calçando 34, pegava um chocolate na máquina do corredor quando a doida apareceu.
Depois de cumprimentar já emendou: Nossa, que pezinho lindo, parece de boneca. Quanto você calça?
Eu não entendendo se ela se referia realmente ao pé ou à sapatilha de verniz, respondi 34 quando ela insistiu: Nossa, de boneca mesmo! Eis que jocosa eu continuei: Mas também, com esse meu tamanho todo! E ela finalizou: É, você é toda bonequinha: tem tamanho de boneca, é toda meiguinha. Eu sorria amarelo enquanto ela se afastava.
O fato é que eu estou cada vez com mais medo dela.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Bate-papo matinal: O jornalismo e os jornalistas

Logo de manhã veio a menina que trabalha comigo na minha sala.
- Acho que você é a única jornalista normal que eu conheço!
Caí na gargalhada e respondi.
- É porque você ainda não me conhece direito. Espera mais uns 3 meses.
Enquanto olhava, divertida, em direção à porta emendou.
- É sério. Todo jornalista que eu conheço é meio maluco, não é normal, é cheio das doenças e problemas.
Eu, incrédula, emendei.
- É o trabalho que faz isso com a gente. Daqui uns anos você vai ver minha situação.
Ela, rindo, não acreditou e acrescentou:
- É sério, a vizinha aí vive reclamando. Ainda agora tava falando de dor, que teve que fazer massagem, e tal. Você não é assim.
Eu, entendendo, conclui.
- É, realmente a vizinha não é muito boa da cabeça não. Ela é bem esquisita.
Satisfeita, ela terminou.
- Ainda bem que não sou só eu que acho ela pinel.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Na manicure

Esta semana fui à manicure no shopping. Só vou lá quando é emergência e meu horário não bate com nenhum salão de beleza, como foi o caso desta semana. Então lá fui eu. Umas das moças que estava me atendendo era minha xará. Na saída, falavam sobre o tempo. Como eu, curiosa, já sabia que o tempo ia mudar no dia seguinte anunciei a sentença e logo avisei: O tempo só vai melhorar na segunda-feira. Até lá só vai chover.
Comentamos e, fatalmente, rimos da desgraça anunciada. Feriado e chuvanão combinam, não é mesmo?! Então saí e fui devagar enquanto pegava o celular na bolsa quando a moça do caixa falou: - Nossa, toda Dri é simpática, né!? E eu, ainda na porta voltei e disse: Ai, obrigada!
Ela, sem graça, caiu na risada. Assim como eu e todas as clientes ainda no salão do shopping.

sábado, 27 de junho de 2009

História pros netos ou Uma conclusão bem concluída

Eu tenho uma história para contar pros meus netos. É, acho que só existe uma no meu repertório que se enquadra na categoria "não-posso-contar-para-meus-filhos-para-que-eles-não-façam,-mas-posso-e-devo-contar-aos-meus-netos".
Hoje falanso sobre isso discutíamos (eu e Thaty) em quando isso deveria ser feito quando eu ressaltei que como era muito mais importante.


Thaty - Você tem que contar esta história pros seus netos!
Eu - Tenho mesmo, né?!
Thaty - Mas só depois que o Alexandre morrer.
Eu - Ou não. Eu posso escrever um livro, afinal ele não lê mesmo.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

No trabalho

Juliana* é sempre alvo de nossas piadinhas de um suposto relacionamento com Ricardo*, um outro menino que trabalha com a gente. Como ambos são solteiros, as piadas rolam em tom amistoso - e entre brincadeira e sério.
Juliana, como toda menininha, sempre pede para pararmos as brincadeiras. Eis que hoje seguiu-se o seguinte diálogo:


J- Para gente. Vamos brincar de outra coisa?
T**- Vamos! Você quer brincar de bola ou de PEGA-PEGA?


GARGALHADA GERAL


* - os nomes foram trocados pr privacidade das pessoas
**- T é uma outra menina que trabalha conosco

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Machista de nascença

Achei que isso não existisse até ontem quando João Vitor, 4 anos, tentava me convencer que, apesar do avançado da hora, ele e o primo tinham que brincar.

João: Tia Didi, sabe de uma coisa? O Rafa me falou no carro que também queria brincar um pouquinho comigo.
Eu: Mas João, está tarde. Amanhã você tem escola, o Rafa tem escola, o Tio Xande tem que trabalhar e a tia também.
João: Mas você trabalha Tia Didi?
Eu: Claro.
João: Mas quem disse que mulher pode trabalhar?
Eu: Ué, todo mundo.
João: Mas eu nunca vi nenhuma mulher trabalhando.
Eu: Mas você nunca foi em uma loja que tinha uma mulher trabalhando?
João: Não.
Eu: Pois é, mas mulher trabalha sim.

Eu fiquei tão indignada com o comentário dele que esqueci de enumerar uma série de mulheres que ele conhecia e trabalhavam como na loja que tínhamos ido horas antes ou até mesmo a professora da escola.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Márrica, ilusion*

Desde que eu comprei uma bolsa grande, as coisas começaram a desaparecer. Toda mulher me entende, mas o namorado não. Ontem, seguiu-se o seguinte diálogo:

Ele - Você já pode fazer um curso de mágica!
Eu - Eu? Por quê?
Ele - Porque saber fazer desaparecer as coisas você já consegue. Agora está faltando aprender a fazer aparecer.

Nós, claro, explodimos de rir.

* Um oferecimento do Circo VOX

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Diálogo

- Oi Vó, como está a senhora?
- Ah, tô médio.
- Uai, Vó, médio por quê?
- Ah, porque falta muita coisa ainda para ficar bom.
- E uma neta aí com a senhora resolve?
- Ah, se resolve!
- Então eu vou para aí. Você vai ganhar uma neta noiva e o noivo.
- Ah, então são dois.
- É, vó. Dois.
- Então resolve demais, sô.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Dia dos namorados: o diálogo

Com a aproximação da data dos namorados, indaguei o futuro marido:
- Amor, esse vai ser a última vez que vamos comemorar o dia dos namorados?
E ele me respondeu irritavelmente com outra pergunta:
- Por que você não vai ser mais a minha namorada?
Eu, irritada e taxativa, respondi:
- Não! Vou ser sua mulher.
E ele re-indagua:
- Mas você não vai ser mais minha namorada?
Eu, apaziguando:
- Não sei. É que a gente vai virar marido e mulher, que é "mais importante".
Ele reinterando a idéia inicial:
- Mas você não vai mais me namorar?
Eu, concordando:
- Vou.
Ele, concluindo:
- Então…

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Momento Luis Fernando Guimarães ou Super Sincero

O namorado se dirigiu ao banheiro e eu aproveitei para entrar na loja de maquiagem. Entrei e me encostei no primeiro nicho de maquiagem, mesmo porque era leve e combinava com meu gosto.
Enquanto olhava a vendedora se aproximou.
- Pois não, posso te ajudar?
- Não, obrigada. Só estou olhando.
- Mas quer que eu te ajude em alguma coisa? Procura algo específico?
- Não, sabe que é. Meu namorado foi ao toalete e eu acabei entrando na loja só para esperar por ele.
- Ah, tá!

quinta-feira, 13 de março de 2008

Apaixonado de namorar
João tem 3 anos e é meu sobrinho postiço. Somos apaixonados um pelo outro. Amor que extrapola e ele é a criança mais incrível que eu já vi. Inteligentíssimo e um doce. Cheio de truques e graça.
Ontem, depois de umas semanas sem vê-lo, ele estava todo feliz com a minha presença. A cada 5 minutos ele corria até mim e me beijava na mão, no braço, no rosto, na boca. Não parava. Até que seguiu-se o seguinte diálogo:
- Você está apaixonado, João?
- Eu tô. (fazendo cara de apaixonado: olhos semi-cerrados, rosto para baixo e voz aveludada)
- Ah, é. Por quem? (sarcástica)
- De você. (sic)
- Por mim? (professoral, mostrando que é 'por' e não 'de')
- É.
- Então, você quer casar comigo? (quase conclusiva)
- Eu não. Eu só estou apaixonado de dar beijos e não de casar!

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Diálogos e amigas

Amiga 1: Preciso te contar uma coisa.
Euzinha: Ai, que medo. Que foi?
Amiga 1: Eu só te conto porque você é como se fosse eu.

Amiga 2: Eu precisava tanto falar com você. Só você podia me entender neste momento.

Se alguém tem duas amigas assim na vida não precisa de quase mais nenhuma.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Diálogos e elogios

*
Menino 1: Hmm, como você está bonita hoje. Tá até de bota.
Euzinha: Obrigada! De vez em quando faz bem, né?
*
Menino 2: Você tá linda hoje!
Euzinha: Obrigada.
Menino 2: A roupa, o jeito, tudo. Você tá feliz porque voltou a trabalhar, né?
Euzinha: Eu tô!
Menino 2: É isso!
*
Pessoas diferentes, lugares diferentes, situações diferentes. Elogios iguais. E quem não ia amar?