quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Mais relatos do outro lado do mundo

Desta vez, o relato é de um amigo. Ele está há cerca de seis meses morando na África - mais especificamente em Moçambique na cidade de Maputo - e está escrendo um blog. Os posts mais legais de relato ele acaba também enviando para os amigos e familiares por e-mail. O primeiro que recebi foi no começo de novembro e trata da vida dele: "Mas para agilizar a história, a loucura deu certo, estou completando 6 meses, entrando na segunda fase de viver na África (já explico isso) e acho que seria uma boa hora para fazer um balanço..."
Ele, que eu nem sabia, escreve muito gostoso e descobriu essa coisa de fazer blog e relatar sua vida africana. Está lá no blog "Tá puto? vai pra Maputo!" e vale a pena ler.
Segue mais um pedacinho deste relato, que já começou aí em cima, só para deixar todo mundo com água na boca de ler mais.


"Actualmente estou morando em um apartamento T3, de vista para o mar! 5 vezes o tamanho do meu em SP!... bom o mar esta lá no horizonte... não é tão perto assim.... acordo as 7 horas, suado, ainda não sei explicar o clima daqui... o dia sempre é muito ensolarado... muita luz... sim uso protetor solar (Pedro Bial), mas a noite a temperatura cai e temos que dormir de cobertor... saio as 8h e chego no me trabalho as 8:02 hehehehe moro na esquina do meu trabalho! Reflexos do trânsito de São Paulo, minha terapia esta sendo acabar com tudo que me irritava em Sampa!
O trabalho é algo muito distante do que chamamos de trabalho no Brasil, mas para explicar isso eu vou escrever um outro texto, em fim, 12h30 vou almoçar em casa! sim almoço em casa, 1h30 em casa, estou com uma empregada, a Bernardette, como ela mesmo disse, lavo passo, engomo, cozinho, limpo a casa e levo comida "pro patrão"! Aqui todas as empregadas chamam seus chefes de patrão e patroa!"

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Relatos do Afeganistão

Já faz um tempo que leio o blog da Adriana Carranca, jornalista do Estadão que faz parte de um interessante grupo de jornalistas sociais, os ANJOS (Associação Nacional dos Jornalistas Sociais). Ela, que estava de férias, volta com relatos direto do Afeganistão. Um dele me toca profundamente e segue para vocês:
"Mostro meu visto na imigração, em Nova Déli. “Uhm, Kabul...”. Parece que ter o visto afegão significa colocar um selo de má qualidade no seu passaporte. Será que alguém pode ter uma reação normal, pelo menos uma vez? As pessoas, afinal, continuam vivendo naquele lugar. Por que eu não posso ir até lá, então? Por que eu deveria ter o privilégio de não conhecer a realidade trágica à qual outros são submetidos? Para afegãos, a realidade é ainda pior. Além de serem vítimas dessa guerra sem fim, não conseguem visto para nenhum lugar e, ainda que o tenham, sofrem verdadeiras sabatinas nos aeroportos. Um jornalista afegão no mesmo vôo que eu fica mais de meia hora parado na imigração. Mesmo na vizinha Índia, com quem mantêm boas relações, os afegãos têm de se registrar na polícia, dizer onde vão e o que vão fazer." Adriana Carranca, no blog Pelo Mundo.

sábado, 22 de novembro de 2008

Dizem que existe a crise dos 7 anos. Atingimos a marca na melhor das fases, cheios de planos e - melhor - realizações. A crise não passa nem perto. Durante todos esses anos (nos quais a gente inclui até os meses que ficamos separados) a gente aprendeu a lidar com o outro, a respeitar, entender, admirar, amar, compartilhar, acompanhar, abraçar, enxugar as lágrimas, provocar risos, aconselhar, calar ou falar - sempre que preciso for.
No fundo, a gente sabe que estes anos todos (que ele considera muitos e eu, suficientes) foram imprescindíveis para a construção de um novo caminho e de uma nova etapa. Foram sete anos de construção de base, fundação para que os alicerces fossem fincados em terra firme. Então, começamos pouco a pouco a etapa de construção do que a gente acredita e quer - pra sempre.
Por isso, ano que vem deixaremos de comemorar os anos de namoro e conhecimento para zerar a conta e começar a contar os anos de construção efetiva e sólida, ou seja, de casamento.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Sobre o feriado

Poderia ter começado mais cedo - lá pelas 16H da quarta-feira - mas eu enrolei. Estava ligeiramente workaholic. Não parei. Passava das 18H quando me requeriram por e-mail. Mais tarefas. Fiz em uma rápida velocidade. Enviei. Passava das 20H quando me ligaram. Esqueci de anexar a tabela e o e-mail anterior não foi recebido. Eu, que saía do banho, pedi 15 minutos para reenviar tudo. Me vesti e sequei o cabelo. Parti para o computador. Enviei tudo. Voltei para a arrumação. Fui encontrar as amigas. Bebi, ri, falei, chorei um pouquinho, ouvi. Terminei a noite em um McDonalds - como não acontecia há muitos anos. Cheguei eram quase 4h.
Dormi e passei a quinta-feira ligeiramente ruim de gripe ou sinusite, sei lá. Dormi, dormi, dormi. Fui assistir ao pôr-do-sol na praça de mesmo nome. Voltei. Pizza e novela. Cama, que o corpo já pedia.
Na sexta poderia ter tido trabalho, mas a preguiça venceu. Fiquei lendo e fazendo hora. Arrumei a cama e o guarda-roupa. Pesquisei bares para o aniversário, assisti a um filme lindo (O som do coração), almocei, tomei banho e saí. Fui ao banco e a Livraria Cultura. Não achei o livro que queria. Ia ao cinema, mas desisti. Voltei para casa. Estou na internet vagando e penso que vou partir para a arrumação de outro armário enquanto a companhia de filmes não chega.
Amanhã vai ser como um final de semana normal - com tarefas e um pouco de trabalho, afinal a semana vai ser ultra corrida e preciso me preparar para todas as reuniões e eventos. Enfim, o feriado foi leve, tranquilo, preguiçoso e moroso. Mas acabou. Pena, né?!

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

E se já não fosse assim... hoje seria.

Tem dias que a gente constata que faz bem certas escolhas. Hoje foi assim. Se já não tivesse aceitado me casar com ele, eu mesma pediria.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Aniversariando

Ainda falta mais de um mês, mas eu já estou pensando no meu aniversário deste ano. Estou adiantada porque sei que semanas antes eu vou estar atribulada com viagem de trabalho e encerramento de ano no trabalho e das atividades. Então já estou pensando e tentando bolar meu aniversário.
Mas acontece que esse ano cai em um domingão. E aniversário de domingo tem que ser (na minha cabeça) comemorado à tarde. Mas o barzinho que eu queria comemorar é gostoso para noite, então fez-se um impasse daqueles.
Então penso, penso, penso, mas não consigo me convencer com as opções de barzinhos para tarde que imagino. E o impasse continua. Então, você que conhece um barzinho bacana para ir em um domingo de tarde comemorar um aniversário, por favor, me indique. Obrigada!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Bem-vindo ao terceiro setor

Sabe, eu gosto dessa coisa de terceiro setor. É, que lado glamuroso do jornalismo que nada, eu vou com o lado humano (na maioria das vezes sub-humano, mas isso é outra pauta e outro post). Mas também tem a coisa terceiro setor meeesmo. Como hoje que eu ouvi que qualquer um que estava ali naquela mesa de reunião poderia ser presidente. É, afinal (sim, prepare-se porque essa foi a explicação) se o Barack Obama trabalhou com pessoas sem-teto em Chicago e eles trabalham com isso, eles chegariam a presidência americana! Tava pensando que era no Brasil é?! Que nada. Aí, quando a gente é obrigada a ouvir uns absurdos desses eu juro que eu repenso as minhas decisões e toda minha ideologia.
Eu até tinha vontade de dizer que isso era só uma parcela da vida dele, né?, que o cara é estudado em uma das melhores universidades americanas e tal, mas achei melhor me calar. Aí fiquei lá só pensando nas minhas próprias decisões.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

De cara nova

Fazia tempo que eu queria. E eu já tinha até mencionado. Então cá estamos nós.
Palpite se gostou, tá.