segunda-feira, 26 de dezembro de 2005

sexta-feira, 23 de dezembro de 2005

Eita semaninha besta. Ainda bem que acabou!

Olha, 2005 foi um ano legal. Na verdade o ano que realmente me considerei liberta e livre da barra da saia da mamãe. Entender e viver a paixão pelo jornalismo tem sido sufocante, mas muito gratificante. Pauta, pesquisa, entrevista, fonte, pesquisa, escrever, reescrever, corrigir, arrumar, foto, texto, diagramação, créditos, legendas, print, revisão 1, 2, 3, até cansar e saber todas as matérias de cor e salteado, ligar, tentar, solicitar, marcar. No final do ano, as confraternizações, as primeiras coletivas de imprensa de verdade, festas de finais de ano, descobrir amigos de verdade no departamento ao lado e em outro, outro e outro. Pressão, luta anti-jabá, briga, discórdia, bronca, chefe, diretor, departamento comercial, aprender muito mais do que ensinar, congresso, aprender, aprender, imersão em energia, eletricidade e iluminação, seminários e mais seminários, encontros. Por causa dessa loucura, mudar para o período noturno, se sentir isolada, odiar as pessoas e sentir falta da turma da manhã que era muito mais legal, escolher verdadeiros amigos, fazer lindos trabalhos, aprender a dividir o tempo da faculdade, trabalho, namoro e amigos. Fazer coisas novas, juntar dinheiro, planejar uma viagem de final de ano, fazer coisas que não tinha coragem, tomar porre, ir a lugares novos, fazer amigos, estreitar os laços familiares, enfim viver intensamente todos os dias. E que 2006 seja ainda melhor!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2005

No lugar onde trabalho existe um agente complicador chamado chefe. Na verdade, esse agente pode até ser multiplicado tendo em vista que "tem muito cacique para pouco índio" como já ouvi por lá. E esse agente é a única coisa que me deixa fora do sério por lá. Já que eu amo (quase sempre) o que eu faço, as pessoas com quem eu trabalho, o horário, etc, tirando a localização. Ultimamente, isso tem se complicado.
Eu penso que se eu me incomodo com uma coisa o problema é meu, mas a partir do momento que esta mesma coisa passa a atrabalhar tudo, todos e até o andamento das coisas o problema realmente não é só meu e nem comigo.
Eu odeio ter que ficar levando porrada por cauda do jeito dela trabalhar, dela acusar tudo e a todos, por todo mundo odiá-la e sobrar para mim pagar o mico de fazer e resolver tudo no final das contas. Odeio quando ela quer mostrar que ela que manda e me pede coisas estúpidas para fazer, já que ela mesma poderia. Odeio quando ela faz alguma coisa errada e sabe, mas faz de conta que não é com ela e foge da raia e ainda fica tentando te agradar. Principalmente porque nestes casos eu fico brava, puta da vida, revoltada e prefiro ficar bem no meu cantinho para evitar a explosão que eu gostaria mesmo de fazer. Porque eu percebo que estou sendo testada toda vez que ela sabe que vou sair de lá e já tenho o que fazer e ela arranja um jeito de me segurar e eu fico. Mas chega. Eu tenho que aprender a falar não.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2005

A verdade é que tem gente que precisa ressaltar os defeitos alheios para se sair bem na fita. Afinal, quem não tem qualidades, faz isso para viver. Fazer o quê, não é mesmo? O jeito é se conformar e ouvir falsas promessas, comentários inúteis e em vão. Mas só até o momento em que suportar e acreditar que ainda vale a pena. Aliás, a validade disso tudo tem sido, mais do que nunca, posto à prova. Eu não nasci para trabalhar com gente desonesta, mentirosa, anti-ética. Não, desculpa. Nem mesmo com gente que não sabe trabalhar.
Havia prazos, eu cumpri - meus prazos. Houve uma matéria a mais. Fiz para o dia seguinte, que era o único jeito que dava. E que ainda estava no prazo - dos outros. Depois você ainda paga por isso, já que não tem mais nada para fazer. Quer me deixar irritada? Então me deixe sem fazer absolutamente nada o dia inteiro e me passe qualquer tarefa na hora que eu levanto e me despeço. Ai que ódio mortal. E, segunda-feira, eu juro que vou cobrar o que me é devido. Comprou, levou, mas não pagou. Chega. Eu não sou palhaça não.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2005

Aniversário bom é aquele que todo mundo onde você trabalha te engana, te arma uma surpresa e você bobinha só desconfiou uma vez, mas logo esqueceu. É também o dia em que você ganha abraços apertados, beijos e muitas felicitações dos amigos de longe, de perto, dos primos e primas. É aquele dia só seu e por isso você faz tudo que devia fazer todos os dias, mas adia por falta de tempo, dinheiro, etc.
Aniversário são os amigos - raros e bons - em volta de uma mesa de bar te contando as últimas novidades, discutindo traição e tomando cerveja. Filosofando gastronômicamente sobre os pratos do cardápio e até desfiando seus conhecimentos alcóolicos. É flash, sorriso, pose, apresentações e alegrias. É aquele dia que você nem se importa de ir dormir à uma da manhã, mesmo tendo que acordar antes das seis no dia seguinte para ir trabalhar. É gente que aparece e te surpreende porque é realmente rara. É gente que chega triste e sai feliz, gente que chega feliz e te contagia. É coisa boa, energia positiva e radiante. Foi assim. E é uma pena que tenha acabado.

terça-feira, 13 de dezembro de 2005

Começo de férias escolares ainda é meio caótico. Eu quero fazer as coisas que estavam atrasadas e que não podia fazer por causa das aulas, ainda não me acostumei ficar em casa então fico zanzando de um lado para outro, quero muito um livro para ler e ainda não descolei nenhum. Enfim, tudo isso somado, ou melhor, subtraindo o dinheiro. Já que tenho gasto muito. Enfim, férias.
Aliás, já é amanhã.

terça-feira, 6 de dezembro de 2005

Na contagem

0 dias para terminarem as aulas.
08 dias para meu aniversário.
18 dias para a noite de natal.
21 dias para viajar.
25 dias para o reveillon.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2005

Não basta estar no inferno astral, tem que estar na TPM, ter uma das piores sextas-feiras do mundo, na semana mais longa e chata da vida e não poder fazer o que se conseguiu. Ódio ao infinito. Eu só queria chocolate quente e cama. E só acordar quando tudo isso tiver passado.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2005

Faltam 13 dias. Os 23 estão a caminho, o final de ano está chegando. Mas os detalhes eu só vou atrás depois que acabarem as aulas porque por enquanto eu quero mais é entregar os trabalhos, terminar as provas e FÉRIAS!
Hoje lição de vida com incentivo. Mergulhar porque não tem nada melhor do que saber que os sonhos se aproximam e ver que eu sou capaz.
Só preciso acertar as arestas. 2006 lá vou eu porque este ano vai ter que ser de arrasar!

terça-feira, 22 de novembro de 2005

4 anos é muito tempo? Relativo a quê? É tempo suficiente para saber se você gosta de uma pessoa, para se conhecer alguém, para firmar uma amizade, para ter certeza que vale a pena ser para sempre, para viver um amor?
Há quatro anos vivo um romance. Conturbado é verdade, cheio de altos e baixos e capaz até de um rompimento, mas teve volta. E que nem é descontado destes anos todos. Acabou, passou, voltou. Tumultuou, acalmou, enciumou, mas continuou. Brigou, magoou, chorou, questionou, mas perpetuou. Entendeu, esclareceu e quase esqueceu, mas de vez em quando se lembra, chora, dói, pergunta e continua amando. É assim. Tem sido assim: bom, ruim, chato, morno, amargo, triste, alegre, romântico, quente, doce, frio, difícil, gostoso, feliz, engraçado, sério, familiar, amigável e tudo mais. Porque um romance não é feito apenas de momentos cor-de-rosa, tem dias que tudo fica cinza e a barra pesa. E o tempo resolve, ajeita e permite que a gente continue. Não sei se vai ser sempre assim, mas por enquanto a vida continua nos escolhendo. Eu te escolho e você me escolhe. Não importa até quando, por enquanto tem valido a pena!

domingo, 20 de novembro de 2005

quinta-feira, 17 de novembro de 2005

Hoje é quinta, mas juro que eu queria outro feriado. Se bem que eu vou ter, mas isso são outros quinhentos. Eu trabalhei tanto, mais tanto, mais tanto desde quarta-feira que a semana parece que teve mais dias do que o normal - normal que nem teve essa semana, já que foi na quarta mesmo que tinha oficial e trabalhisticamente começado. E acha que acabou? Vai ser assim, até segunda-feira. E o pior de tudo é que eu queria conseguir terminar minhas matérias na sexta. Mas acho que vai ser humanamente impossível.

segunda-feira, 14 de novembro de 2005

A verdade é que eu tive um montão de sonhos malucos, com direito a ex e tudo mais. Com direito a acordar com vontade de quem já não faz mais parte da minha vida, etc. Hoje meu dia foi com direito a cara de férias e andar pela cidade em pleno dia de semana de feriado emendado com jeitão de quem estava faltando no trabalho. Aproveitei para fazer uma entrevista e ganhar a sensação de que eu não queria sair da Lumière, talvez pelo trabalho e com certeza por causa das pessoas que trabalham comigo. E terminar o dia querendo estar na praia, com sol, água fresca, água de coco e areia. Férias, chega logo.

quinta-feira, 10 de novembro de 2005

Estou me sentindo um quadro cubista. Onde apesar de todas as partes se encaixarem, elas não formam uma figura inteira, um sentimento exato, um querer completo. Como se as coisas estivessem na hora certa no lugar errado. Às vezes, a vida é assim. Parece que é uma coisa, que está certo, que faz parte, mas mesmo assim não agrada, não estimula, está sem graça, apesar de tão bonito, vistoso e até confortável. Seria comodidade? Falta de vontade de viver ? Falta de novidade? Sei lá.

quarta-feira, 9 de novembro de 2005

Preguiça de tudo. Até da vida.
Incrível como o tempo voa. Já estamos no mês onze. E na segunda-feira eu entro no meu inferno astral. Eu só queria mesmo que já fosse sexta-feira. Assim, amanhã, eu poderia dormir e depois ainda por cima ia ser feriado! Só que ainda é quarta-feira. Haja!
E não é mesmo que remédio anti-alérgico dá o maior sono. Eu só queria mesmo dormir.

sexta-feira, 4 de novembro de 2005

Eu nem gosto muito de máquina digital. Mas ultimamente ando com uma vontade de ter uma. Se quiserem, meu aniversário está chegando.
Zé, o tempo parou. Só pode. Não é possível que ainda sejam 4 da tarde.

quinta-feira, 3 de novembro de 2005

Tem dias que não dá. Ontem foi literalmente um finado dia. Ainda bem que não volta mais. Só que o mau humor ainda está indo embora, aos poucos.

quarta-feira, 2 de novembro de 2005

"Amar o primeiro souvenir de uma viagem que você já fez mil vezes, guardar uma entrada de cinema como se fosse um bilhete de amor, desejar um homem como uma peça de teatro que nunca vai estrear em seu país, eu sou patética a esse ponto. Eu amo um treiller como se já fosse o filme, eu tenho saudades de um concerto que vi anunciar uma vez em Viena e a que nunca assisti nem entendi o nome, eu tenho amor platônico por mim mesma, eu vivo romances que nunca passam de um segundo capítulo, eu sou uma pessoa que sempre paga para ver, ainda que o espetáculo esteja fora de cartaz." Christiane Tassis

terça-feira, 1 de novembro de 2005

Ontem eu quase fiquei orgulhosa de mim mesmo. Meu próprio e relapso pai ameaçou ler a minha matéria. Pegou a revista, pediu os óculos da minha mãe e ficou um tempo com ela. Acho que ele não leu, mas já foi uma tentativa. Fiquei até feliz. Mesmo que ele não tenha lido. Para quem conhece a figura sabe quão grande é o progresso. Para quem não conhece ter noção, ele só ficou sabendo do meu estágio e deu valor depois que a família inteira sabia e estava comentando. Detalhe, ele já sabia, mas não tinha dado a menor importância. Pois é.

Hoje foi tão bonitinho ver um menininho que eu sempre pego ônibus comentando que a tia de uma amiga dele faleceu. Com cerca de quatro anos, para ele, as pessoas falecem. Foi muito fofo!

segunda-feira, 31 de outubro de 2005

Pique total. Rendimento acelerado. E assim mantenho a minha fama de pontual. Pelo menos, isso.
Até que hoje foi um dia de notícias boas.

sexta-feira, 28 de outubro de 2005

Mau humor. Mau humor. Mau humor. A sorte é que eu sei que o dia vai terminar bem. Eu acho.

quinta-feira, 27 de outubro de 2005

Aos assessores de imprensa:
Jornalista tem pressa, sempre. Quer tudo para ontem e está sempre em fechamento. Não adianta perguntar para quando é(a foto, a entrevista, as informações). É tudo para ontem ou então sofra com as consequências (as chantagens emocionais, profissionais e etc).
Sim, nós somos assim. Fazer o quê?
De verdade verdadeira nesse momento eu só queria um banho de banheira com um sonzinho legal. Tô muito cansada! Queria sossego, mas tá difícil.
Amanhã é sexta-feira e tem evento na parte da tarde. Pelo menos, eu ando para lá de adiantada com as minhas seções da revista e meu prazos para cumprir. Não sei se isso é bom ou ruim, porque a tarefa que me passaram hoje é de doer! Ninguém merece ser estagiária.

quarta-feira, 26 de outubro de 2005

Falta de internet em casa é uma coisa de dar dor.
Voltando nos assuntos.
Ontem eu acordei com um sonho bem louco: Estava grávida, de uns sete meses, com barriga linda e tudo, mas que ninguém sabia! Só eu, a grávida. E só resolvi cotar na minha casa quando senti as contrações. E eu senti as contrações. Sério. Acordei até com medo. Fui trabalhar. Chequei meu e-mail, abri a internet e li a bizarra notícia da atleta que estava grávida, não sabia e depois de três dias que descobriu deu à luz a um menino. E, detalhe, ela não tinha contado para ninguém, nem sabendo. Nesse momento, medo.

No sábado passado eu fui no Itaú Cultural. Assisti a uma palestra mega super hiper tudo da Clarice Linspector que rendeu um poema:

Clarice

Qual é o mistério?
O impossível.
Aquele segredo escondido,
que não se enxerga.
Está lá.
Onde?
Em si, na coisa.
Para ver basta estar em si.
Mas sem plágio,
seja de si, do mundo,
da forma ou do significado.

E eu acabei de assistir A Queda! e saiu esse aqui:

A queda!

Mesmo depois da guerra,
a esperança floresce.
Mesmo que seja,
em forma de bicicleta.

Ando tão inspirada! Coisa boa e útil em tempos de tanta coisa para fazer e, principalmente, escrever.

segunda-feira, 24 de outubro de 2005

Como eu sei as minhas dores e delícias de ser o que sou devo dizer que tem dias que trabalhar em uma redação é tudo de bom, tudo que eu sempre quis, sonhei e quero - para sempre - na minha vida. Mas também tem dias que aquilo é coisa mesmo de louca e que eu ainda não estou preparada para enfrentar o mundo, as verdades dele e tudo que envolve o jornalismo e tenta, insistentemente, me fazer crer que de linda minha profissão não tem nada. Mas meus sonhos e ilusões persistem. Até quando?
Final de semana de total mau-humor devido um computador que morre justamente quando você mais precisava dele.

sexta-feira, 21 de outubro de 2005

A questão é que o mundo anda mais cor-de-rosa ultimamente. Por todos os lugares que passo existem casais aos beijos, se abrançando, de mãos dadas, aos carinhos e até amassos. Encostados em muros, nos pontos de ônibus, andando na calçada, parados na esquina, se despedindo na porta de alguma escola, dentro do ônibus, nos taxis. Enfim, acho que um anjinho cupido andou espalhando suas flechas por aí. Só pode.

domingo, 16 de outubro de 2005

Eu nunca fui muito aventureira. Pelo contrário. Gosto mesmo das coisinhas quadradinhas, planejadas, estudadas, certas e etc. Mas a viagem de final de ano estou encarando como uma super aventura. Só vou eu e meu namorado. Para o sul. De ônibus. Escolhemos a pousada meio a esmo. Ficaremos uma semana. Lá não teremos nem conhecidos e nem carro. Tudo de ônibus e tal. Ainda sim já fizemos as reservas e estamos estudando as formas de chgar, ir, voltar e etc. Um amigo, que mora lá, vai dar algumas coorenadas, como onde eu pego que ônibus, como faço e tal. Porque ele não sabe, ainda, se vai passar o reveillon lá. Uma aventura que está me animando. E que, na verdade, nem é tão aventura assim. Mas que eu já encarei como tal e estou adorando.

quarta-feira, 12 de outubro de 2005

A quarta-feira começou em uma roda dos novos amigos, aqueles que coincidentemente trabalham com você ou que escolheram a mesma profissão que a sua, em um animado bate-papo. Só para mostrar que as coisas podem ser diferentes e que mesmo que até terça-feira tudo estava tão ruim, o restante pode ser muito boa.
"Daqui pra frente, tudo vai ser diferente..."

segunda-feira, 10 de outubro de 2005

Hoje eu queria tudo diferente. Aliás, volta a fita e regrava desde sexta-feira. Mais fácil.
"Hoje eu só quero que o dia termine bem."

quinta-feira, 6 de outubro de 2005

Bom humor entra em cena, mau humor rouba a cena, bom humor tenta, mau humor vence. To meio assim, na verdade, à flor da pele. Qualquer coisa me deixa com vontade de sumir, chorar, matar e morrer e, contrariamente, pequenas coisas já me animam, me alegram, me fazem rir, pular.
Assim vão passando os dias e eu pedindo que sejam lentamente, por favor. Só assim vou conseguir fazer tudo até dia 13. Que medo. Vai ser a própria quinta-feira 13 e para quem acompanha essa menina há tempos, sabe como uma quinta-feira por si só já me parece assustadora.
Para completar, to saindo para uma reunião. Sabe Deus quando vai dar tempo de voltar.

terça-feira, 4 de outubro de 2005

Claro que não dá para fazer todas as coisas.
Óbvio que estou de TPM.
Infelizmente as tarefas se acumulam.
Inacreditável como algumas pessoas acreditam que fecharemos a revista que tem conteúdo mensal em 09 dias.
Somando a tudo isso ainda estou com todos os fortes sintomas de quem vai ficar gripada.
E, tudo isso, só podia dar em muito mau humor.

sexta-feira, 30 de setembro de 2005

Amanhã tem:
*sessão mulherzinha,
*shopping para comprar uma meia-calça cor de pele e uma blusa para usar com a saia e a sandália que eu vou vestir no casório do cunhado
*entrevista com um dos artistas que pintou vaquinhas na Cow Parade de São Paulo para trabalho da faculdade
*cabelereiro
*casamento igreja que vai unir família minha + família do namorado
* casamento festa, que só vai ter família namorado + minhas irmãs (talvez)

Vai ser cansativo, mas vais ser bom!

segunda-feira, 26 de setembro de 2005

O final de semana foi mega agitado, mas agora também estou com pressa e sem tempo de escrever. Quando der volto aqui para contar como foi. A única coisa que posso adiantar é que comprei A Garota das Laranjas. Adivinhem se eu estou feliz?

quarta-feira, 21 de setembro de 2005

Nós somos três. Irmãs, do tipo que o destino deixa escolher. Daquelas que Papai do céu coloca no nosso caminho. A gente já foi inseparável. Hoje não somos mais, mas a gente tá sempre por perto. Com o coração e alma sempre interligados. A gente sempre sabe uma da outra e cada uma faz parte da outra. E as famílias já são uma só. Todo mundo é irmão, todos os pais e mães são de todas. Não é a toa que minha mãe também é delas. E a delas também são minha. Mas hoje a vó de uma de nós morreu. Ela já estava doente, internada a tempos. Mas quando a Carol me avisou caiu o meu chão. Como se fosse, e no fundo é, minha vó. Porque eu sei que ela gostava de mim tanto quanto gostava das netas e netos dela e porque ela também era minha Vovó Branca. Mas agora ela tá no céu.

terça-feira, 20 de setembro de 2005

Hoje vou nas curtinhas:

E quero, preciso, tenho que - se não vou morrer. Já virou questão de honra, vida ou morte: Garota das Laranjas. Obsessão.

***

Música de suspense ao fundo. Como diria Luciano Huck: Momentos de tensão. E isso me fez quase esquecer da garota.

***

Viram que a menina ficou grande? Coisas de Paula (obrigada de novo, viu?).

segunda-feira, 19 de setembro de 2005

Tá difícil mesmo de arranjar tempo. Sexta, pelo menos, saí, fui ver os amigos do coração e me diverti demais. Já no sábado fui viajar e fiquei até domingo à noite sem namorado e com muito trabalho para resolver. Infelizmente não terminei tudo, mas deu para quase adiantar. O resto da semana, já sabe-se que será pauleira total. Começo de semana de trabalhos e provas e os finais de semana serão bastante ocupados. Neste, tem aniversário de um ano do meu gato gostoso. No outro, casamento do meu cunhado. Por isso e por outras que meus trabalhos tem que estar mais do que em dia.

terça-feira, 13 de setembro de 2005

domingo, 11 de setembro de 2005

Pessoas habitadas, Martha Medeiros


Os "habitados" são seres com conteúdo, preenchidos de angústias e incertezas, mas não menos felizes por causa disso

Estava conversando com uma amiga, dia desses. Ela comentava sobre uma terceira pessoa, que eu não conhecia. A descreveu como sendo boa gente, esforçada, ótimo caráter. "Só tem um probleminha: não é habitada". Rimos. É uma expressão coloquial na França - habité - mas nunca tinha escutado por estas paragens e com este sentido. Lembrei de uma outra amiga que, de forma parecida, também costuma dizer "aquela ali tem gente em casa" quando se refere a pessoas com conteúdo.

Uma pessoa pode ser altamente confiável, gentil, carinhosa, simpática, mas se não é habitada, rapidinho coloca os outros pra dormir. Uma pessoa habitada é uma pessoa possuída, não necessariamente pelo demo, ainda que satanás esteja longe de ser má referência. Clarice Lispector certa vez escreveu uma carta a Fernando Sabino dizendo que faltava demônio em Berna, onde morava na ocasião. A Suíça, de fato, é um país de contos-de-fada, onde tudo funciona, onde todos são belos, onde a vida parece uma pintura, um rótulo de chocolate. Mas falta uma ebulição que a salve do marasmo.

Retornando ao assunto: pessoas habitadas são aquelas possuídas, de fato, por si mesmas, em diversas versões. Os habitados estão preenchidos de indagações, angústias, incertezas, mas não são menos felizes por causa disso. Não transformam suas "inadequações" em doença, mas em força e curiosidade. Não recuam diante de encruzilhadas, não se amedrontam com transgressões, não adotam as opiniões dos outros para facilitar o diálogo. São pessoas que surpreendem com um gesto ou uma fala fora do script, sem nenhuma disposição para serem bonecos de ventríloquos. Ao contrário, encantam pela verdade pessoal que defendem. Além disso, mantêm com a solidão uma relação mais do que cordial.

Então são as criaturas mais incríveis do universo? Não necessariamente. Entre os habitados há de tudo, gente fenomenal e também assassinos, pervertidos e demais malucos que não merecem abrandamento de pena pelo fato de serem, em certos aspectos, bastante interessantes. Interessam, mas assustam. Interessam, mas causam dano. Eu não gostaria de repartir a mesa de um restaurante com Hannibal Lecter, "The Cannibal", ainda que eu não tenha dúvida de que o personagem imortalizado por Anthony Hopkins renderia um papo mais estimulante do que uma conversa com, sei lá, Britney Spears, que só tem gente em casa porque está grávida. Zzzzzzzzzzz.

Que tenhamos a sorte de esbarrar com seres habitados e ao mesmo tempo inofensivos, cujo único mal que possam fazer é nos fascinar e nos manter acordados uma madrugada inteira. Ou a vida inteira, o que é melhor ainda.

Martha é Martha e não se discute. E ler este texto na sexta-feira foi muito bom. Primeiro porque o marasmo aqui estava me consumindo e segundo pelas pessoas habitadas. Enfim.

sábado, 10 de setembro de 2005

Engraçado como você é capaz de mudar. Uma conversa. Uma quinta-feira diferente e, no sábado, você já é quase tudo o que eu sonhei. Porque precisa de tanta briga para ficar tudo bem?

segunda-feira, 5 de setembro de 2005

O triste é pensar que hoje é segunda-feira, eu já trabalhei horrores, mas não consegui terminar o que queria ter encerrado. E por ter trabalhado tanto eu to mega cansada, estafa mental. Não agüento mais pensar. SOCORRO! O alívio é pensar que quarta-feira é feriado. Se bem que eu tenho tantas, mas tantas coisas para fazer no trabalho que isso consegue até ser algo negativo. Fazer o quê se o jornalista corre mesmo contra o tempo!

sexta-feira, 2 de setembro de 2005

quarta-feira, 31 de agosto de 2005

Eu ando nuns dias que eu queria que o dia tivesse mil horas. Assim eu ia poder: dormir umas 100, trabalhar outras 50, estudar em algumas 50, ler nas outras 35, me informar em 30, ficar vagando na net 15, escrevendo e respondendo os e-mail que tenho 10, e ainda ia sobrar tempo para namorar, amigas, passeios e etc. Tudo num dia só. Pena que o dia só tem vinte e quatro, que as de ontem já passaram e eu tenho que dormir e acordar cedo já hoje para começar tudo de novo, mas não dar tempo de ser tudo aquilo que eu queria. Ó vida.
Tenho medo de constatar como hoje, que chegar atrasada uma hora no trabalho não faz tanta diferença assim em todos os sentidos. Ó vida!
E ainda quero dizer que não agüento mais passar fome por causa dos pontos na boca, que eu ainda nem consigo abrir direito. E muito menos sentir dor.

segunda-feira, 29 de agosto de 2005

A Lapa é, digamos, meu caminho da roça. E li hoje de manhã na newsletter do SPTv de que tinham tirados TODOS os camelôs de lá. Pensei, calculei e, pela quantidade, conseqüentemente, duvidei. Eis que hoje, (tralálalalalá, lalalalalá - sim, imitando Chapeuzinho vermelho no caminho para a casa da vovó e, por favor, no meu caminho não existe nenhum lobo mau!) eles não estava mesmo mais lá. E não eram apenas alguns deles, eram TODOS eles. Inclusive os que ficavam na parte fechada da Rua Doze de outubro. Desacreditei. Mas como o Santo de casa não faz milagres, vou começar a contar quantos dias eles vão demorar para voltar!
E lá vou eu!

sábado, 27 de agosto de 2005

Sem (2) dentes, sem falar e (hoje) sem dor.
Inchada, dormindo mais que a cama. Pazer, este é o meu final de semana.

quarta-feira, 24 de agosto de 2005

Mais um fechamento. E hoje aquela redação estava parecendo mesmo um caldeirão borbulhante. As pessoas todas falando ao mesmo tempo, atropelando os outros, telefonemas mil, cobranças mais ainda, tarefas a fazer, prazos a cumprir, poucos bate-papos e muitas revisões. E é disso que eu gosto. Sabe, quando esses momentos acontecem eu sempre volto para casa bem pilhada. Ainda no mesmo pique de lá, apesar de já ter ido à faculdade. Eu fico mais animada, me sentindo achada no mundo. E é tão reconfortante sentir isso às vezes. Fico achando que eu estive certa os anos todos que afirmei categoricamente que eu queria o jornalismo. Mesmo ouvindo de muitas pessoas um: Não faz isso! Acho que eu nunca ia me sentir tão bem fazendo coisas como faço as minhas tarefas. Mesmo que por vezes eu ache tudo isso um porre, e tenha meus pontos de vista duros e cheios de ideologias. Sim, sou muito sonhadora e não deixo de enxergar as muitas coisas que eu discordo e reprovo. E, tão contraditóriamente, amando, odiando, ficando irritada ou super no pique que acho que ando vivendo. Em todas as coisas, ultimamente.
Tem dias que o namoro é tudo de bom e tudo que eu queria na vida, tem outros que eu queria mesmo cair na gandaia, sair por aí, ainda mais que está calor e a vontade mesmo é de ficar na rua até altas horas e com o namorado isso nunca acontece. Tem dias que as aulas são tudo, que eu me empenho e etc, mas tem dias que eu quero mesmo é bater papo e ver o professor a quilometros de distância e preferia estar fazendo tudo, menos assistindo aula.
Eu nunca fui assim. Mas ultimamente tenho me dividido constantemente entre os momentos de amar muito ou repugnar. Será que tem saída? Enquanto estiver amando tudo está bom, o problema vai ser se me revoltar contra o que desagrada.

sexta-feira, 19 de agosto de 2005

Às vezes, eu fico no meio da sala de aula só olhando e ouvindo a discussão das pessoas e me dá o maior medo e a maior sensação do mundo de que eu não percebo a esta época. Na sala, muita gente acredita que assessor de imprensa é jornalista e me dá medo isso. Eu concordo com o professor fodão que diz que não. Eu devia ter nascido mesmo, na mesma época que ele*. Em que, segundo ele, todo mundo quando se formava sonhava em atuar em redação de jornal impresso e não servia qualquer um, só o Estadão. E me dá medo ouvir os desdobramento, principalmente pelas questões éticas. Eu sei que eu não devia falar, pensar ou julgar mal os outros e inclusive o campo de trabalho da assessoria de imprensa, principalmente porque nunca atuei nele e tive a maior sorte do mundo de conseguir um espacinho em uma redação. Mas que dói e dá medo algumas coisas, isso dá.
Será que todo o romantismo do mundo que envolvia a profissão ficou só para mim mesmo? Ninguém mais acredita mais no jornalismo? Será que eu sou tão idealista assim, que não existe ninguém igual? Um monte de serás me invadem a cabeça quando vejo certas coisas.
O mundo está ao contrário e ninguém reparou? Ou eu que estou de ponta-cabeça, na época errada, sonhando acordada?

* Ele deve ter uns sessenta anos. Trabalhou com o Vladmir Herzog, na Realidade e na Visão, e estudou com o Clóvis Rossi. Essa aula é simplesmente a melhor do mundo. Pena que seja tão triste vê-lo atualmente atuando em assessoria. Mas, pelo menos, ele sabe que o assessor de imprensa faz o papel de advogado, profissão na qual ele quase se formou. Diz ele que não largou a faculdade em virtude do jornalismo, mas está faltando há trinta anos.

terça-feira, 16 de agosto de 2005

Quanto mais eu penso nas coisas que eu tenho que fazer, menos vontade eu tenho. E é só sair do local de trabalho que o humor melhor. Sinais. Por enquanto, vou ali me informar. Talvez, mais tarde, eu volte.

sexta-feira, 12 de agosto de 2005

Sabe aqueles dias em que você acorda inspirada - para dizer o mínimo. Acordei com o maior pique. Acho que deve ser pelo fato de ser sexta-feira. Sei lá... só sei que hoje eu queria muito sair. Mesmo tendo saído de casa atrasada cinco minutos e por isso ter perdido e ônibus, conseqüentemente ter esperado mais meia hora pelo próximo. Hoje nada foi capaz de tirar meu bom humor. E nem vai!

segunda-feira, 8 de agosto de 2005

Para me traduzir, hoje:
Eu quero sempre mais

A minha vida, eu preciso mudar todo dia
Pra escapar da rotina dos meus desejos por seus beijos
Dos meus sonhos eu procuro acordar e perseguir meus sonhos
Mas a realidade que vem depois não é bem aquela que planejei

Eu quero sempre mais
Eu quero sempre mais
Eu espero sempre mais de ti

Por isso hoje estou tão triste
Porque querer está tão longe de poder
E quem eu quero está tão longe, longe de mim

Longe de mim
Longe de mim
Longe de mim

quarta-feira, 3 de agosto de 2005

Se o trabalho enobrece o homem, devo acrescentar que o trabalhao (do jornalista) enlouquece!
E hoje meu sobrenome é Mau-Humor Irritada da Silva. E cuidado, porque hoje eu mordo!

segunda-feira, 1 de agosto de 2005

Era - inegavelmente - segunda-feira. O trânsito era maior do que em qualquer outro dia, as aulas recomeçavam. No ônibus, via-se o mau-humor, sentia-se no ar a angústia da segunda-feira. Perdi o ônibus da volta para casa, encarei a lotação, que em um dia como o de hoje não poderia ter outro nome. Mau-humor mesmo que o dia tenha sido ensolarado, coisas ruins acontecendo. Mas, hoje, um sonho me indicou um caminho. E agora só falta trilhar porque eu já sei, ou pelo menos acho que sei, qual será o tema da minha monografia. Só preciso conversar com os professores-mestres que darão as opiniões. Mas é isso mesmo que quero. Mesmo faltando um tempinho para começá-lo
já estou empolgada, mesmo que o mundo acredite que só porque é segunda-feira tudo tem quer ruim.

domingo, 31 de julho de 2005

Domingão de preguiça e sol. Depois de um final de semana delícia e um reencontro alcoólico com as amigas, nada melhor do que ler, ficar até mais tarde na cama, macarronada com requeijão. Domingo podia não acabar nunca. Às vezes é tudo que eu queria e precisava. Mas como ele acaba já já vou aproveitar enquanto é tempo.

quarta-feira, 27 de julho de 2005

Achei uma música que além de fofa é a minha cara:

Ser de sagitário (Péricles Cavalcanti)

Você metade gente
E metade cavalo
Durante o fim do ano
Cruza o planetário

Cavalga elegância
Cabeça em pé de guerra mansa
Nas mãos arco e flecha
Meu coração
Aguarda e Acompanha
Seu itinerário
Até o fim do ano
Ser de Sagitário

Você metade gente
E metade cavalo

Por falar em cabeça em pé de guerra mansa, acho que a guerra mansa está bem calma mesmo. Tô mais tranqüila e as coisas vão sim melhorar. De uns dias para cá tudo tem estado bem mais calmo, não sei se por conseguirmos manter o prazo, por ter seguido os conselhos da Ju (que infelizmente vai sair), por tudo. As coisas estão tão bem que me alegro, e curto. Quem sabe assim entra tudo no eixo. Estou com vontade até de voltar às aulas. Só mais uma semana de férias para curtir e acabou!

domingo, 24 de julho de 2005

Semaninha complicada: apesar de estar alegre e saltitantes com os e-mails trocados (já foram 5, mas por hora cessaram) na quarta a cólica começou e o mau humor imperou, tanto que nem consegui comprar uma calça, que tanto queria - e depois dizem que é bom ser magra -; na quinta a cólica se instalou e eu acabei mesmo é ficando na cama, de noite ainda fui no alergologista fazer o tal teste - então fiquei dura que nem um robô, porque não podia soltar os "emplastos", que também pinicavam, coçavam e incomodavam, obviamente dormi mal; na sexta tava cheia de dores e coceiras, realmente muito insuportável e não tem nada pior do que este teste; sábado fui fazer a segunda parte do teste, que soltou justamente aonde deu uma super reação alérgica e eu vou ter que repetir, mas na outra parte do teste continuei fazendo, ou seja, tomei uma hora de sol, pinicou, coçou, mas o que mais incomoda mesmo é onde deu a reação alérgica... ai como incomoda; hoje - domingão - terminei uma matéria que precisava terminar e continuo coçando. Amanhã ainda volto no médico e vamos ver no que dá. Só sei que a semana foi tão complicada que nem deu para passar aqui. Pelo menos, na sexta-feira, passei no sebo e comprei dois livros pela bagatela de 24 reais. Ana Maria Machado - O mar nunca transborda e Marcelo Rubens Paiva - Blecaute. Já comecei O mar nunca transbora e estou simplesmente amando. Liana é tudo na vida, quem sabe um dia eu serei como ela. Fazia muito tempo que queria ler alguma coisa da Ana Maria Machado em literatura adulta. Há pouco tempo li Ilhas do tempo que ela trata do "ser escritora, produzir, escrever" e deu o maior incentivo no: um dia eu ainda escrevo um livro. Mas o Mar nunca transborda ja começa com uma promessa de que vai ser bom, que vai te mudar simplesmente porque começa assim:
"Não ia dar para esquecer nunca. Nesse dia, tudo foi diferente. E, depois dele, nada, nunca mais, foi igual."

terça-feira, 19 de julho de 2005

Sabe quando você escreve um e-mail, despropositadamente (mesmo que esperando uma respostinha, que acha que não vai ter) ? Sabe quando você abre o e-mail e depara-se com uma respostinha? Sabia que isso faz alguém ganhar o dia, a semana e talvez até o mês. Não sou mais a mesma.
Sintaxe à vontade(Fernando Anitelli)

"Sem horas e sem dores
Respeitável público pagão
Bem vindo ao teatro mágico!
sintaxe a vontade..."

Sem horas e sem dores
Respeitável público pagão
a partir de sempre
toda cura pertence a nós
toda resposta e dúvida
todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser
todo verbo é livre para ser direto ou indireto
nenhum predicado será prejudicado
nem tampouco a vírgula, nem a crase nem a frase e ponto final!
afinal, a má gramática da vida nos põe entre pausas, entre vírgulas
e estar entre vírgulas é aposto
e eu aposto o oposto que vou cativar a todos sendo apenas um sujeito simples
um sujeito e sua oração
sua pressa e sua prece
que a regência da paz sirva a todos nós... cegos ou não
que enxerguemos o fato de termos acessórios para nossa oração
separados ou adjuntos, nominais ou não
façamos parte do contexto da crônica
e de todas as capas de edição especial
sejamos também o anúncio da contra-capa
mas ser a capa e ser contra-capa
é a beleza da contradição
é negar a si mesmo
e negar a si mesmo
é muitas vezes, encontrar-se com Deus
com o teu Deus
Sem horas e sem dores
Que nesse encontro que acontece agora
cada um possa se encontrar no outro
até porque...
tem horas que a gente se pergunta...
por que é que não se junta
tudo numa coisa só?

segunda-feira, 18 de julho de 2005

Eu juro que tudo o que eu queria no mundo era sentar na frente do mar e ficar. Tava precisando dispersar, sair da rotina, do mesmo lugar. Preciso ir viajar. Urgentemente.
Dias de sol e dias de nebulosidade. Tem dias que está tudo bem, que eu nem ligo, que deixo passar, que até me divirto. Mas tenho tido dias de extremo mau-humor, aliás estes têm sido mais constantes. Não adianta tudo simplesmente cessar. Eu quero resolver, é tão difícil?
Queria postar um negócio aqui, mas acabei deixando no e-mail da redação. Deixa para amanhã.

segunda-feira, 11 de julho de 2005

Já passou uma semana, mas nada mudou. Nada que seja verdade e nem nada que me mostre a mentira. E foi tão por acaso, que chega a ser banal. Acho que o meu dia hoje é o resultado de tudo isso: conformação, como quem acorda sem nenhum brilho no olhar, nenhuma vontade de mudar a vida ou melhorar o mundo em que se vive. Conformada a ponto de levantar, tomar banho, escolher qualquer roupa e sair. Trabalhar, fazer o que se deve e só. Voltar para casa e acabou o dia. Sem graça assim. Nada que me faça rir descontroladamente e nem nada que me faça chorar. Apenas pensamentos soltos dentro de um enorme nada. Do vácuo sem sentido. Tanto faz. Até onde vai?
Quem sabe se eu colorir as unhas, o mundo também não se colore?

sexta-feira, 1 de julho de 2005

É bom se surpreender com as coisas. Ontem, assisti Grande Menina, Pequena Mulher ou o contrário. O filme é menos bobo do que parece e eu até gostei.
Hoje felizmente é sexta-feira e o final de semana chegou! Pena que ele passa tão rápido.

quarta-feira, 29 de junho de 2005

"O amor não existe. O que existem são provas de amor", ouvi dizer certo dia num filme. Não sei se concordo ou se no fundo as tais "provas de amor" seriam apenas as pontas mais visíveis de algo que pode ser cotidiano, que pode estar imerso em pequeninos gestos, manias, carinhos, idiossincrasias, discussões, olhares... Saber se seu jeito único de dormir pode ser o amor, abraçá-la durante um filme no cinema por ser o amor, reconhecer seu "bico" porque não gostou de algo pode ser o amor. Um riso largo? O amor. Um abraço inesperado? O amor. Uma vontade inexplicável de chorar? O amor. Um torpedo no meio da tarde? O amor. A saudade repentina? O amor. O café-da-manhã juntos? O amor. Uma rusga mal lançada? O amor. Um livro que a gente de repente quer ler? O amor. Amor que só se esconde de quem o teme.

Tirei daqui!

segunda-feira, 27 de junho de 2005

Sabe quando você vive aquele momento: Galvão, eu já sabia! ?
De verdade eu não sei o que acontece com este blog. Eu tinha, do verbo no passado, do verbo não ter mais, uma formatação bonitinha para o blog. Com tamanho, tipo e cor para as letras. Na verdade eu ainda tenho, porque continua tudo lá tão bonitinho e certinho, mas este blog não quer aceitar. Então, quando escrevo tenho que reformatar. Acontece, porém, que eu tenho este blog a muito tempo. Mas não dá para ler nada. Portanto, eu tenho que formatar post por post. Hoje só fiz tudo que se passou durante 2005. Conforme tiver tempo e paciência e se der vou fazendo, ou melhor, re-fazendo todo o resto. Se alguém tiver idéia de como ajeitar tudo sem ter que fazer um a um, por favor me ajude.

segunda-feira, 20 de junho de 2005

Ele disse nunca mais! Embora eu não acredite, a dúvida suspendeu-se no ar como fumaça de cigarro. E ficou. Permanece. Impregnou no cabelo, na roupa, na alma.
Abriu a porta do elevador, a de casa, a do guarda-roupas e por fim a do coração. Ganhei aquele anel.
Cenas, palavras, caras e bocas, percurso, confissões, risadas, propostas... Somente lembrar é proibido. Algumas coisas permanecem intocáveis. Outras é bom desvendar. Conhecer para entender; perceber, analisar, reparar para imaginar.
Sem palavras, sem ação, sem coragem.
Queria poder, aceitar, fazer parte. Até quando? Nunca vai acabar: sina, Karma, destino, química, cumplicidade, desejo. Que nome se dá para isso? Nem eu sei.

***

Eterno, do verbo para sempre. Que se conjuga no futuro do presente, às vezes no pretérito-mais-que-perfeito, porque lá é que duram as coisas realmente eternas. Talvez, entre mim e ele as coisas não passem mesmo de um pretérito imperfeito, quebrado, deixado, vazio. Pouco importa se o modo é indicativo ou subjuntivo, isso não mudaria nossa condição no presente.
Prefiro deixar no pretérito, o perfeito. Porque assim, quem sabe, ele nos remeta para a condição de um futuro do pretérito e tornemo-nos um casal no imperativo.

sábado, 18 de junho de 2005

Moacyr Scliar disse tudo:

A cumplicidade

Se outro mérito o namoro não tem há um pelo menos que basta para consagrá-lo, e que se resume na reabilitação da palavra cumplicidade.

Que é, vamos reconhecer desde logo, um termo sinistro. Cúmplice é a pessoa que colabora em um roubo, em um crime. Cumplicidade seria, portanto, motivo para denúncia, para manchete de jornais: "Existem evidências de cumplicidade no assassinato. Convenhamos, a simples leitura da palavra faz com que a gente se sinta mal. Lembra-nos os obscuros meandros da mente humana, os medonhos segredos que pessoas podem ocultar, e que resultam de uma associação perversa, uma associação cujo único objetivo é o Mal.

A coisa muda inteiramente de figura quando falamos na cumplicidade entre namorados. E todos nós sabemos do que estamos falando; estamos falando de uma situação peculiar, que às vezes nem dura muito tempo, mas que depois será lembrada com saudade.

De que resulta a cumplicidade entre os namorados? Em primeiro lugar, de sua capacidade de desligamento. Que é um tipo especial de desligamento; não é aquele "tô nem aí" do cara que não quer nada com nada, que dá de ombros para a vida; um desligamento que envolve até certo ressentimento, certa amargura. Os namorados se desligam do mundo, mas isto resulta da própria situação que vivem. É como se estivessem isolados numa cápsula espacial, uma cápsula que ruma para uma galáxia muito, muito distante - a galáxia da paixão. Nesta cápsula só há lugar para duas pessoas. Ninguém mais ali faz falta. Namorados se bastam, e, porque se bastam, se desligam, passam a viver um para o outro. As outras pessoas miram o casal que se beija, se abraça, se acaricia; miram com ternura, miram com inveja, miram até com rancor - sim, a turma do "pouca vergonha" ainda existe. Mas os namorados simplesmente ignoram tais olhares, ocupados que estão em seus próprios negócios amorosos. Às vezes criam um idioma próprio, e até codinomes: o zozoco e a zozoca, o neguinho e a neguinha, o pupilulo e a pupilula (não vou identificá-los, porque não sou dedo-duro, mas trata-se, acreditem, de pessoas reais, agora casadas há muitos anos).

Claro, cumplicidade não é exclusiva de namorados. Há cumplicidade entre pais e filhos, cumplicidade entre irmãos. Mas a cumplicidade entre namorados é diferente delas, entre outras razões porque é ameaçada de transitoriedade. Quanto tempo decorrerá até que a cápsula espacial comece a perder o impulso que lhe deu o combustível do amor? Quanto tempo decorrerá para que o namoro comece a ser minado pela rotina? São perguntas inquietantes. Mas estejam seguros, algo sempre restará da cumplicidade. No corpo da amada ou no corpo do amado não ficam impressões digitais, mas as lembranças permanecem. Muitas vezes acontece que veteranos casais trocam um olhar na festa em meio aos numerosos convidados de uma festa ou de um casamento; e, ao se olharem, sorrirão, como o fizeram por muitos anos. É a cumplicidade que retorna. O amor só é eterno enquanto dura, mas a cumplicidade fica.

quarta-feira, 15 de junho de 2005

Definitivamente trabalhar sob pressão não funciona! O pior de tudo é que você fica tão agitado que não consegue nem produzir. Mas é isso. Um pouco de (muito) chocolate, pelo menos ajuda aliviar a tensão. Mas honestamente não vejo a hora desta semana terminar. Queria férias do trabalho também!!! Com tanta tensão assim não vai rolar férias.
Pelo menos vou fazendo os programinhas bons. Mais tarde tem encontro com a Xará! Algumas coisas na vida tem que compensar.
Aliás, o final de semana e dia dos namorados foram ótimos. Fiz muitas coisas e amei. Perfeito. A propósito ganhei uma calça. Não sei como ele consegue tanto acertar meus números. Se tem uma pessoa no mundo que sabe me comprar roupa é ele!!!

sábado, 11 de junho de 2005

Tudo passa... e eu estou terminando o presente do namorado. Enfeitei a caixa, que agora espero secar. Gravando o CD. O outro acho que não vai dar tempo, mesmo porque preciso urgentemente terminar uma matéria até amanhã às 18H. Será que vai dar tempo, eis a questão!
Mas, pelo menos, a calma voltou... naquelas. Pressão, pressão, pressão. Fechar a revista no prazo eis a questão, como diria o Bruno: O circo está se fechando! Até quarta, edição 86 fechada. Não tenho quase nada pronto, tenho a sensação de estar sendo imprensada por duas paredes e ainda pelo chão e pelo teto. Isso ou nada. Caso contrário, sem trabalho. Rezar faz parte da missão. Pena que nem todo mundo colabora. E o medo é inerente a todos. A redação está sob pressão. Será que eu sei trabalhar sob pressão? Creio que não.

quarta-feira, 8 de junho de 2005

Tem dias em que o sorriso de uma criança, um motorista bacana que abre a porta fora do ponto e uma senhora simpática transformam o dia. Mas hoje não. Nem isso.

segunda-feira, 6 de junho de 2005

Pensamentos a milhão em uma cabeça parada. Seria mais fácil se os pensamentos estivessem parados em uma cabeça a mil?

domingo, 5 de junho de 2005

sábado, 4 de junho de 2005

Já comprei o som. Hoje. Já escolhi as frases e recortes de revistas que eu tenho. Ontem. Tenho que separar as fotos, xerocá-las. Amanhã. Ansiedade. Todos os dias.

quarta-feira, 1 de junho de 2005

Eu decidi. Vai ser mesmo o presentão e decidi que as surpresas românticas continuarão. Então vai ser assim: vou comprar um som (destes portáteis e tal) e vou colocar em outra caixa. Na tampa da caixa (que deve ser consideravelmente grande) vou fazer uma colagem de fotos do casal, com frases, desenhos, gravuras e etc... tudo que remeta ao amor, enfim dia dos namorados e ainda vou gravar mais dois cds: um com nossas canções (bem básico) e outro com músicas gostosas para se ouvir a dois.
Portanto, quem tiver frases fofas ou imagens legais pode me indicar porque é muito bem vindo!!!

domingo, 29 de maio de 2005

A questão, neste momento, é: Dar um mega ($$$) presente legal para o namorado que ele não espera, nem imagina OU dar um presente legal com coisas que ele precisa mais e adendos, surpresinhas mais românticas???
Ele deve ter nascido naquele exato momento em que o dia vai virar noite e o céu tem três cores. Naquele momento em que as expectativas ficam suspensas no ar e todo mundo acredita em alguma coisa. Podiam ser seis da tarde ou já sete, tudo depende da estação do ano. Mas pelo seu perfume só podia ser primavera.
Ele tem algo de frescor na pela, nem quente, nem frio. O meio termo que a primavera nos reserva entre as estações extremas. E a noite seguinte de seu nascimento foi de lua minguante. Somente desta forma posso entender aquele sorriso enigmático, igual ao do gato de Alice.
O momento do nascimento e a lua, somente isso bastam para compreender porque todos olhavam para o céu no instante que ele respirou pela primeira vez e deixou que o mundo ouvisse seu choro. Só podia ter nome de anjo: Gabriel.

sexta-feira, 27 de maio de 2005

Quarta: Assisti Diário de uma paixão. Um filme fofo, com uma história que tinha tudo para ser clichê, mas que não é. Trata das dificuldades que o amor enfrenta. O final do filme é cheio de surpresas, emoções e pontos altos. Vale muito a pena.
Quinta: Fui na FAAP, ver a exposição da
Herança dos Czares. Pena que estava muito cheia, mas é legal. Tem bastante coisa e dá uma noção além da riqueza absurda do quanto eles eram ligados à religião. Mas foi ruim o fato de estar mega lotado, mas que eu também já esperava.
Sexta: Só dormi. Afinal, eu mereço descansar. O único problema são os trabalhos a fazer e a mínima vontade de realizá-los. Ninguém merece!!!
Amanhã: Não sei!

terça-feira, 24 de maio de 2005

A alegria de uma pessoa está contida no calendário. Explicando: amanhã é quarta e o feriado é prolongado!!!

segunda-feira, 23 de maio de 2005

Eu venho por meio desta dizer que o meu sábado foi tão bom quanto ou até melhor que minha sexta-feira. Primeiro porque eu fui com a minha amiga, que não via há dois meses, na inauguração da Casa Cor. Passeio diferente, na faixa, com direito a press kit bonitinho e muitos presentinhos, bate-papos mils, almocinho, cervejinha e depois muito namorado e planos para o feriadão, que se aproxima.
Domingão teve sono, cinema com namorado* e bolo de aniversário da irmã.
* Isso vale uma narrativa.
Decidimos ir ao cinema, como sempre de última hora. O filme: Cruzada. Chegamos no cinema em cima da hora, e só assistiríamos a sessão das 18:50 caso ela ainda não tivesse começada. Segundo a mocinha do caixa estava no trailler. Subimos para a sala voando. Entramos correndo, viramos aonde não tinha cinema, apenas duas portas com entrada proibida estampada em amarelo. Entramos na sala anterior, a mais próxima e do mesmo lado do corredor, que estava cheia, todo mundo sentado e o filme rolando. Andamos até o fim e milagrosamente havia duas cadeiras juntas quase na última fileira. Sentamos e olhamos para a tela. Filme estranho. Uma mulher grávida dando à luz e ao invés de um bebê sair entrava um homem. Nos entreolhamos: Acho que esse não é o filme. Também acho que não. E agora? Levanta! Aqui? É, eu que não vou assistir outro filme, vamos embora. Levantamos, saímos atrapalhando mais uma vez todos que estava assistindo e saímos. Claro que estávamos na sala errada. Encontramos a sala certa (detalhe, ao invés de entrarmos na última sala à esquerda, entramos na última à direita). O filme já tinha começado, mas tudo bem. A gente teve que sentar na segunda fileira, mas fazer o quê. A gente assistiu, eu nem gostei tanto assim, mas valeu a pena pelo cineminha, pelo programinha de namorado.

sábado, 21 de maio de 2005

Se todo dia fosse como o de hoje, o mundo seria muito melhor. Que dia bom! A semana, mais uma vez, passou à jato! Acho que tudo melhorou depois da quarta-feira. Entrega de matéria, que eu estava perdida como fazer, o quê escrever, como começar e etc, tirou um peso de mim absurdo. Acho até que a semana foi divido por AQ, DQ - Antes de Quarta e Depois de Quarta.
Hoje consegui até encarar certo fantasma sem me abalar, sem voltar no eterno passado, no constante nós (que não existe e analisando bem sequer exisiu), quem fez, errou ou acertou. Talvez seja o sinal mais claro das mudanças, mas espero não ser o único.
Fui, que amanhã ainda é dia de ir à luta - com gosto, diga-se de passagem.

quinta-feira, 19 de maio de 2005

Na terça pressentimentos mil me desviaram do caminho da faculdade e me colocaram mesmo no rumo de casa! Nada melhor. Os pressentimentos passaram sem que nada comprovasse sua veracidade.
Na quarta chegou a revista na editora e nessa hora o medo e a ansiedade tomam conta! Mas ficou tão linda!!!
Hoje é quinta, eu tenho milhões de coisas para fazer e nenhuma vontade nesta vida. Quero cama, cama, cama e muito chocolate. TPM atacada, mas a entrega da matéria ontem me tirou um mega peso nas costas e me fez sentir mais leve. Ainda estou precisando do feriado com urgência, o dia foi quase inútil totalizando a troca de 150 e-mails para combinar um happy hour amanhã.
O bom de tudo é que amanhã tem comemoração de sete anos da empresa, então só se trabalhará até as quatro e meu destino vai depender de onde o chefe vai querer ir. Porque segundo o convite dele, é para seguí-lo. Isso me alivia, mesmo sabendo que sábadão tem cobertura de evento (mais que promete ser mega divertido!).

segunda-feira, 16 de maio de 2005

PRECISA-SE COM URGÊNCIA
Eu só queria um jornalista, formado que atue na área de Internet.
E um outro, também formado, que atue na tv!
Alguém me ajuda, por favor!!!

sexta-feira, 13 de maio de 2005

Eu quero um template novo. Alguém se habilita?
O melhor de trabalhar com gente igual a você é que, quando a internet cai e o sistema em rede também meia hora antes de dar seu horário de saída e quando você estava dando o maior gás para adiantar as tarefas, vocês simplesmente brincam de qual é a música e se divertem. O pessoal do comercial entra e fica à vontade (literalmente) e o bate-papo rola solto em plena sexta-feira 13. É ou não é a melhor coisa do mundo?

quinta-feira, 12 de maio de 2005

Ontem foi o dia da minha folga: Que delícia. Apesar do dia ter começado bastante conturbado, justo no dia da minha folga!!!
De manhã cortei um pouco o cabelo (em U, amei!!! e namorado xiou), depois fui na Globo e para encerrar o dia: namorado. Desencanei até mesmo da aula, afinal dia de folga é dia de folga.
Hoje o dia já foi meu pauleira e amanhã, plena sexta, vai ser duro. Mas tudo bem, eu agüento mais um dia. Afinal amanhã é sexta-feira e para o final de semana muitos trabalhos me esperam. E lá vou eu... 3 capítulos de monografias para semana passada, nem ontem não é mais. Ok, ok, eu me rendo.

segunda-feira, 9 de maio de 2005

Sábadão de cama. Sexta-feira foi o dia da derrocada, de manhâ ao final do dia minha saúde simplesmente acabou. A voz sumiu, as dores se intensificaram, estava irritada, meio febril e mesmo assim trabalhei até às sete. Isso que é dar o sangue. Foi chegar na faculdade, dar satisfações à professora e ir para casa: jantar, remédio e cama.
Sábado fiquei o dia todo de cama, tanto que nem consegui assistir o filme que meu namorado levou: Sob o domínio do mal, pareceu bem, mas juro que não dava. Dormi quase o dia todo. Pelo menos serviu para isso.
Domingão acabei não indo viajar, mas a saúde estava bem melhor. O corpo já não doía, não tinha dor de cabeça nem de garganta. O nariz já estava melhor e só falta a tosse.
Fomos todos comemorar com almoço fora de casa, bem gostoso e valeu a pena.
Aí também assisti Diários de Motocicleta, mas dessa vez foi para valer. Eu gostei médio, achei que fosse melhor.

terça-feira, 3 de maio de 2005

Saramago disse: "As pessoas não escolhem os sonhos que têm, São, pois, os sonhos que escolhem as pessoas, Nunca ouvi dizer a ninguém, mas assim deve ser."
"O sonho é o pensamento que não foi pensado quando devia, agora tenho-o comigo todas as noites, não posso esquecê-lo."
A verdade é que, às vezes, a gente não sabe se comemora ou lamenta. Afinal todo ganho tem seu peso, seja para agora, seja para mais tarde. No final das contas, a gente acaba gostando, mesmo que cheia de medos.
Se tivesse que ditar um ritmo para os dias atuais seria bem sambão, alá: "Me leva que eu vou/ sonho meu..."

segunda-feira, 2 de maio de 2005

Nossa, a Lúcia Machado de Almeida, autora de O Escaravelho do Diabo , morreu no sábado. Este foi um dos livros mais legais que eu li quando estava no ginásio.

sábado, 30 de abril de 2005

Tudo que eu mais queria nesse mundo era ter um pouquinho mais de pique para poder estudar durante o final de semana, mas tudo que me resta nestes dois sagrados dias de descanso é sono. Toda vontade de dormir do mundo me invade e me faz ser uma pessoa um tanto quanto devagar. Mas pelo menos eu descobri que toda vez que arranjo um estágio (mesmo com menos tempo para estudar e fazer os trabalhos da faculdade) minhas notas sobem incrivelmente. Pelo menos isso.
Acho que foram tantas coisas esta semana que eu até esqueci de comentar: acharam o carro do meu pai (um tanto estragadinho, mas pelo menos achou; assim o prejuízo fica menor) e até devolveram meu celular: isso apenas reforça o quão podre que ele está. Ainda não o mandei religar porque se até o ladrão significa que eu preciso urgentemente de um novo e acho que, mesmo com dor no bolso, vou fazer esta aquisição ainda amanhã. Assim que tiver o número passarei.
Descobri, ou melhor, tive mais certeza de que sou muito deslumbrada. Cheia de orgulho com a minha primeira credencial de imprensa (tudo bem vai, segundo a minha chefe era a credencial mais legal que ela já tinha visto). Para quem ficou curioso a credencial ficava em uma bolsinha, que cabia: caneta, bloquinho, cartão, enfim tudo que um jornalista precisa em uma cobertura. Sabe aquelas bolsinhas de se colocar atravessada no corpo, pois é! Muito legal. Com certeza a primeira cobertura de evento a gente nunca esquece: andei tanto aquele pavilhão do Anhembi, entrei em tantos estandes, servi de cão guia (piada interna), fiquei com raiva de algumas situações, nos últimos dias estava quase chorando de tão cansada e desespero. Mas tudo bem. Assim como escrevi uma matéria sobre o fechamento de uma revista, que acho até que vou colocar aqui, vou escrever sobre a cobertura de um evento. Assim quem sabe, um dia qualquer, eu publico as desventuras de um foca. Olha o livro já tem até nome!

sexta-feira, 29 de abril de 2005

Antes de desligar, só mais uma coisa: Eu só queria um colo do tamanho do mundo. O vazio interno é imenso. Eu nunca tive uma TPM tão forte na minha vida. E espero que isso não se torne uma rotina! Tenho dito, ponto final. Câmbio, desligo.
Diretamente do mundo da lua, aonde tudo pode acontecer.... Quem tem a minha idade, certamente se lembra da célebre frase do programa Mundo da Lua, mas estou falando mesmo diretamente da sala de imprensa da Fiee, aonde igualmente tudo pode acontecer... inclusive trabalhar doze horas por dia. Eu só rezo para conseguir sair daqui cedo e não ter que trabalhar amanhã.

domingo, 24 de abril de 2005

Tudo ia muito bem até sexta-feira de noite. Acabamos assaltados no sítio, pânico total e meu descanso psicológico terminou ali. Não consegui dormir, só depois que amanheceu e ficamos (eu, avó, tia-avó, pai, namorado, caseiros) todos reclusos o resto do feriado. Meus planos de passeios foram desfeitos e eu só queria mesmo era voltar para casa.
Pelo menos, dormi bastante. Tanto de noite quanto de dia. Não li tanto quanto eu quis e a cabeça ficou meio a mil devido ao assalto. Dos males o menor, por enquanto estou sem celular. Por tempo indeterminado. Hoje a TPM era tanta que não quis nem saber de comprar um aparelho novo. Ainda rodei no shopping, mas só tinha mesmo vontade de cama e choro.

quarta-feira, 20 de abril de 2005

Indo viajar amanhã de manhã, não vendo a hora para isso, apesar dos pesares. Só volto domingo.
Sumida e sem tempo. Correndo para deixar o menor número de pendências possíveis para segunda-feira porque a semana que vem vai ser trash. Já vi tudo, mas nem me importo. É por isso que quero tanto descansar no feriado, nem que eu fique literalmente isolada no meu sítio por falta de como me locomover. Semana de três dias pode ser cansativa, especialmente quando você tem 5 seções da revista para fechar até o dia 29 e terá evento para cobrir do dia 25 a 29. Que tal? Me dá medo só de pensar que posso ter que trabalhar sabadão!
Aliás, esse minha menina (que está sumida do layout e eu estou sem tempo e paciência para arrumar) fez 3 anos dia 10. E eu, desnaturada, só fui me lembrar disso ontem! Bom, de qualquer forma são três anos, mesmo que ultimamente eu tenha abandonado-a tanto. Mas falta tempo algumas vezes, nas outras vontade. É que ando tão cansada que só penso em dormir. O tempo que resta eu aproveito para namorar, ler (especialmente no ônibus e na uma hora de ida e mais uma hora de volta - detalhe, isso porque eu moro, estudo e trabalho na mesma cidade e incrivelmente quase não pego trânsito), ver filmes e estudar, escrever e fazer trabalhos.
Ontem, num desses tempos que sobram e eu acabo ocupando e extrapolando o horário normal, eu assisti Minha vida sem mim. Chorei, chorei, chorei. Sei que deve ser a TPM chegando, mas eu ando mais chorona que tudo. Até música me deixa pensativa, com vontade de chorar. Amei o filme e preciso muito ter este filme na minha dvdteca. Quem sabe agora eu consigo começar direito essa história de colecionar os filmes que mais amo na vida.
To indo, ainda tenho prova. Tô cansada e não vejo a hora de sair daqui e ainda tenho que ligar na rodoviária e ver se consigo reservar passagem para amanhã de manhã para ir e de domingo para voltar. Porque eu mereço e vou nem que seja a pé!!!

domingo, 17 de abril de 2005

Só a possibilidade de viajar no feriado me deixou feliz da vida. Esses quatro dias vão ser uma verdadeira benção. Comer, dormir, se der piscina e sol, namorado, paz, rede, livro.
As semanas têm voado. Não dá tempo de nada. Semana de prova ainda tem a vantagem de chegar cedo em casa e, conseqüentemente, dormir antes.
Semana que vem vou fazer minha primeira cobertura de evento. Feliz que só, mas também sei que vai ser super cansativo. Nisso, o feriado também vai ser bom. Descanso para depois conseguir passar a semana numa boa.
O final de semana foi normalzinho. E a semana de apenas três dias vai ser a maior correria para tentar fechar a revista! Ai, que medo.

segunda-feira, 11 de abril de 2005

Quem vende tempo? Estou comprando.
Muitos dias sem aparecer e só estou aparecendo de teimosa. Daqui há dez minutos começa a minha aula e eu tinha que entregar duas matérias. Mas só vou conseguir entregar uma. A outra vai ficar por conta do horário de aula, se der ou então para qualquer outro dia que eu conseguir. Tá difícil.
Pelo menos cheguei aqui cedo e terminei uma delas, mas to com muito medo porque mal fechei hoje uma das revistas e a data de fechamento da outra é dia 20. Daqui a nove dias, sem contar final de semana. Só eu tenho, pelo menos, umas cinco seções para fazer sozinha. E ainda estou em quase semana de prova (elas começam na quinta e terminam na quarta). Tá batendo o maior desespero, um frio na barriga e um agora Piiiiiii. Bem que o namorado podia fazer o favor de dar a boa nova de que vamos viajar no feriado, que pelo menos eu vou emendar e ia poder descansar feliz da vida.
Melhor eu ir que já deu meu horário e eu tenho muito o que fazer.
Se eu sumir, não liguem, quando der de novo eu acabo aparecendo. Vocês vão ver. Acho que vou adotar a frase: Horário de almoço para quê? Quem sabe assim eu consigo ficar menos apertada!

quinta-feira, 7 de abril de 2005

Porque hoje é (quase) meu dia eu desejo a todos os jornalistas, pretensos ou já efetivos, que continuem amando imensuravelmente a carreira. Porque é assim que construíremos uma profissão mais digna.
Eu sim acho que o jornalismo é carreira, sacrifício, amor, por isso só deve entrar na área quem realmente gosta da coisa, se é que me entendem!
Diazinho bom com visita de namorado. Queria que todos os dias fosse assim, exceto pelo calor absurdo.

terça-feira, 5 de abril de 2005

Eu queria dias como este. Dia em que todo mundo sai para almoçar junto e depois ainda fica brincando, rindo alto, apostando e se divertindo em pleno kilo, mesmo sendo dia de fechamento. Dia no qual amiga parte, mas para realizar um sonho, fazer o que se quer e se crescer profissionalmente. Dia este que chega gente nova e sabe-se que vem mais um. E ainda sobra tempo para lembrar de umas pessoas, pensar em outras, se lê um texto legal e dá vontade de ler um romance. E, assim, encarar uma noite de aula acaba ficando só mais uma coisa normal, mesmo que no final do dia eu ache que estou cansada e só queira ir para a cama vai ter super valido a pena.

segunda-feira, 4 de abril de 2005

Apesar de eu ter saído correndo para pegar o ônibus, e de tê-lo perdido e ficado hooooras esperando, e ter pego o que pára maior lonjão e ter andado horrores eu cheguei aqui (na faculdade) cedo e dá para dar um tempo de pensar em tantos trabalho que eu ainda tenho que fazer. Uns minutinhos de relax porque eu mereço!
O final de semana foi mega agitado.
Primeiro que a sexta feira quase que não termina. Como não tive aula acabei ficando mais tempo na editora. Além de fechamento, tinha um churrasco lá. Ficamos um pouco por lá e depois fomos a um happy hour. Assim pude conhecer os ilustres e famosos Toliveira e Gu, faltou o outro Bruno, mas já está valendo. A noite foi divertidíssima.
Sábadão acabei com metade dos planos adiados (a aula foi concelada e eu não ia mais fazer a entrevista para a matéria no circo). Mas fui fazer algumas comprinhas e ainda estão faltando outras. Acabei o dia assistindo filme junto com o namorado que não queria sair de jeito nenhum.
Domingo eu acabei indo para a casa da avó do meu namorado. Certas coisas fazem parte! Voltei cedo e aproveitei para terminar alguns trabalhos. Acho que ando tão feliz que tudo que começo a escrever não páro mais. As matérias de 5 mil caracteres (que achei que ia ser difíceis de fazer) acabaram com mais que o dobro! E eu ainda queria escrever mais. Ando pra lá de empolgada.
Será que vocês ainda não perceberam?

terça-feira, 29 de março de 2005

Fechamento pode até ser considerada uma coisa engraçada. Principalmente porque as pessoas começam a surtar, ninguém se entende, as falas ganham um volume superior. Redação neste momento se parece mais com um manicômio do que qualquer outra coisa.

E a lição do dia foi: As pessoas têm medo de jornalistas. Pelo menos, algumas. Elas fogem de nós mais do que o diabo da cruz.

sexta-feira, 25 de março de 2005

Eu tenho tido a nítida impressão (sensação) de que estou vivendo os dias mais felizes de minha vida. E isso é bom.
Hoje assisti O Tempero da Vida. Um filme grego muito legal, fofo e delicioso. Vale a pena.

terça-feira, 22 de março de 2005

A pergunta que não quer calar: que cara tem jornalista?
Afinal, todo mundo me diz que eu tenho a!
Reflexões I ou Rapidinhas

Eu tenho um namorado que, vez por outra, tem surtos românticos. E hoje foi um dia desses. Até às três da tarde ele já tinha me mandado uma mensagem fofa, uma sugestiva e outra de recadinho. E assim eu ganhei meu dia.

segunda-feira, 21 de março de 2005

Eu estou trabalhando em um lugar muito legal (felizmente), mas que não permite acessos ao orkut, blogs, e-mails e etc (infelizmente). Por isso, que eu sumi tanto assim. Eu ia postar no final de semana, mas preferi ficar fazendo meus trabalhos da faculdade (domingo virou dia oficial para isso), escrever uns e-mails (também fiz isso no domingo) e sábado eu fui na aula de manhã, na casa da minha amiga de tarde e o resto do dia foi com o namorado, porque eu não sou de ferro não.
Lá, na Lumiére, estou amando. Coisa boa é ver como funciona uma redação, mesmo que ela seja minúscula. E melhor ainda é que nós somos em maioria meninas e o único homem do recinto sofre na nossa mão. Hoje, por exemplo, ele foi obrigado a ouvir as divagações femininas sobre peitos, silicones, sutiãs de água e óleo e coisas e tal. O melhor de tudo, em alguns assuntos, é ouvir a opinião masculina.

quinta-feira, 17 de março de 2005

Hoje meu primeiro dia foi muito legal. De manhã fui na aula, acertei algumas pendências, mas a maior parte mesmo eu vou arrumar amanhã à noite. Foi o maior chororô porque eu tava indo para noite. Contudo meu primeiro dia foi bacana. Conheci todo mundo que trabalha lá, aprendi a publicar as notícias no site, a publicar foto, arquivar foto. Já comecei a ligar para umas pessoas para fazer entrevista, mas o horário não ajudou muito. Já sei que amanhã vai ser punk. Mas estou feliz, sei que no começo vai ser duro, especialmente pelos horários para acordar (5:50) e para dormir (perto da meia noite), mas espero me acostumar. A única coisa ruim vai ser que de lá não pode acessar orkut, e-mail (só na hora do almoço), msn e nem nada típico. Mas a gente se acostuma. Vai ser muito bom.

quarta-feira, 16 de março de 2005

Hoje já é quarta-feira e eu ainda não tinha dado às caras por aqui. Tudo meio corrido. Na verdade na segunda eu fiquei fazendo um trabalho da faculdade, na terça fui em um curso de Contador de histórias* que tinha me deixado bem contente. Mas que eu não vou poder continuar. Tudo porque hoje eu fui em uma dinâmica e acabei sendo contratada para trabalhar. Só que daqui pra frente, tudo vai ser diferente, como na música. Eu vou mudar para o período noturno, vou ganhar pouco, mas devo aprender muito e estou muito feliz. Começo já amanhã de tarde, porque de manhã ainda tenho que ir na faculdade ver se faço uns acertos. E na sexta já começo a me adaptar ao esquema. Agora que eu estava meio me organizando para fazer outras coisas eu consigo o bendito estágio. Mas é sempre assim e eu não estou reclamando não. Estou só pensando que quando a gente menos espera, é que as coisas acontecem. É a vida!

* quem quiser pode fazer o curso. É na biblioteca Alceu Amoroso Lima, na Avenida Henrique Schaummann, 777. Fica na esquina com a Avenida Rebouças. Para mais informações os telefones são 3082-5023 ou 3063-3064. O curso acontece às terças-feiras das 14 às 16 horas e é de graça.

sexta-feira, 11 de março de 2005

Esse ano nada de surpresas ou de tentar adivinhar o que o namorado quer de páscoa. Eu já fiz questão de perguntar mesmo. Ele escolheu um ovo de páscoa Talento Branco e diante de minha desenvoltura ele também questionou. Portanto, o meu pedido foi um Diamante Negro.

quinta-feira, 10 de março de 2005

Apesar de amar essa música eu nunca tinha prestado atenção como ela podia dizer tanto de mim.

Caçador de mim (Sérgio Magrão/Luiz Carlos Sá/Milton Nascimento)

Por tanto amor, por tanta emoção
A vida me fez assim

Doce ou atroz, manso ou feroz
Eu, caçador de mim
Preso a canções
Entregue a paixões que nunca tiveram fim

Vou me encontrar longe do meu lugar
Eu, caçador de mim

Nada a temer
Senão o correr da luta
Nada a fazer
Senão esquecer o medo
Abrir o peito à força
Numa procura

Fugir às armadilhas da mata escura

Longe se vai sonhando demais
Mas onde se chega assim
Vou descobrir o que me faz sentir
Eu, caçador de mim

segunda-feira, 7 de março de 2005

Engraçado é que eu posso me esforçar o quanto eu quiser, mas eu não consigo te tirar de vez da minha vida. Às vezes são os sonhos, às vezes as situações, às vezes as músicas, e etc... sempre alguma coisa me traz você à tona. Ultimamente tenho pensando mais em você. Talvez porque queria que tudo ficasse mesmo resolvido. Tem tanta coisa a ser dita, a ser feita, sempre tudo ficou pela metade. Eu até tento abstrair e pensar que tinha que ser assim, mas eu simplesmente não consigo. Certas coisas tem que ter explicação. O fato, tenho pensado e sei que muitas vezes é a solução, tem que ser consumado. Acho que só assim a gente vai conseguir se livrar do fantasma do outro. Ainda hoje recebi o texto que segue abaixo e pensei no que passou. Espero que goste. Certamente, assim como eu, você já deve ter lido, recebido por e-mail. Mas mesmo assim queria que você prestasse atenção.

Viver não dói (Carlos Drummond de Andrade)

Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz. Sofremos por quê?
Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!!! A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional.

O texto praticamente vai de encontro com a sua frase do orkut. Sonho versus vivido. E vai mais na linha do que eu tenho pensado, de uns tempos para cá. Que somente quando a gente conseguir viver tudo que foi querido, pretendido, sonhado, planejado, e etc é que a gente vai conseguir passar por cima disso tudo e, finalmente, superar.
Quando a minha irmã foi para o sul, no carnaval, descobriu uma banda nova. Chama Papas da Língua e é muito legalzinho. Eu to viciada e já busquei as letras do cd que ela gravou da amiga dela só para aprender a cantar todas. Se você puder, procure na internet ou baixe no Kazaa algumas como: Essa não é a sua vida, No calor da Hora, Espelho meu, Um dia de sol, Pó de pimenta, Eu sei e Pequeno grande amor. São muito fofas.
A minha preferida é essa:

EU SEI
Eu sei, tudo pode acontecer
Eu sei, nosso amor não vai morrer
Vou pedir aos céus, você aqui comigo
Vou jogar no mar, flores pra te encontrar
Não sei porque você disse adeus
Guardei o beijo que você me deu
Vou pedir aos céus, você aqui comigo
Vou jogar no mar, flores pra te encontrar
You say goodbye, and I say hello

sexta-feira, 4 de março de 2005

Depois de um dia cheio como o de hoje tudo o que eu queria era um banho de banheira. Um banho não, uma imersão. Já que ia ficar lá por pelo menos duas horas ouvindo Bjork ou qualquer coisa assim. Só pra relaxar, descansar, e desestressar.
Mas apesar de você amanhã há de ser outro dia. Brincadeira, apesar da correria foi bom.

quinta-feira, 3 de março de 2005

Eu sei que de verdade eu nunca fui fã de frio. Mas é porque eu sou muito friorenta. Mas para quem tem namorado, a idéia de outono chegando nem me assusta muito. E como o tempo anda louco mesmo, parece que o friozinho já está chegando, só para a gente ir se acostumando. A minha vontade hoje é só de tomar chocolate quente muito bem da acompanhada.

terça-feira, 1 de março de 2005

Didi: 0
Fotolog: 3
Juro que um dia eu ainda desisto desse negócio de postar foto. Nunca consigo! Isso deve ser algum tipo de retaliação, só pode.

domingo, 27 de fevereiro de 2005

Precisando de todos os dengos do mundo, ontem ouvi VOCÊ É LINDA, MARAVILHOSA e no contexto valeu mais do que um eu te amo. Ainda bem que existe namorado que contribui para o alívio da TPM.

sábado, 26 de fevereiro de 2005

Mais uma noite de sonhos ruins, que acordei chorando de novo, mas dessa vez não me lembro o motivo. A TPM está batendo recordes e além de sensível e chorosa eu to mesmo é sem paciência nenhuma. Nem mesmo ser sábado alivia as coisas. Para dizer a verdade, complica em algumas questões. Acho melhor comer mesmo MUITO chocolate e ter um namorado que com toda a paciência do mundo hoje.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2005

Eu sou capaz de ter muitos sonhos estranhos em uma noite só. Primeiro sonhei que estava brigando muito com meu pai e acordei chorando copiosamente. Depois sonhei que tinha ido para BH, visitar a Paula, e tinha levado meu amante! E que por causa disso, o namorado dela estava me odiando.

Hoje é quarta-feira e eu ainda tenho que terminar de transcrever uma fita (falta o lado B), ler um livro, pesquisar sobre a vida de um jornalista porque temos uma coletiva à vista. Ainda preciso gravar o programa do cara, analisar um telejornal, escrever uma matéria, pensar em outra... Isso quer dizer que, definitivamente, as aulas começaram. E isso não é reclamação não, é empolgação.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2005

Eu só vim aqui mesmo para dar o ar da graça porque eu ando sem assunto.
As aulas já começaram, o ciso hoje resolveu me lembrar que existe, aliás desde ontem ele está emitindo sinais de vida, e estou vendo que se não arrancar logo vou ter alguns probleminhas bem chatos.
Ando, de verdade, um tantinho desanimada com as entrevistas que não dão resultado e com o namorado que anda meio displicente. Semana que antecede a menstruaçÃo é flórida, viu?

terça-feira, 15 de fevereiro de 2005

Em homenagem a volta às aulas eu canto:

Caderno (Toquinho)

Sou eu que vou seguir você
do primeiro rabisco até o bêabá
em todos os desenhos coloridos vou estar
a casa, a montanha, duas nuvens no céu
e um sol a sorrir no papel.
Sou eu que vou ser seu colega,
seus problemas ajudar a resolver
te acompanhar nas provas bimestrais, você vai ver.
Serei de você confidente fiel,
se seu pranto molhar meu papel.
Sou eu que vou ser seu amigo,
vou lhe dar abrigo, se você quiser
quando surgirem seus primeiros raios de mulher.
A vida se abrirá num feroz carrossel
e você vai rasgar meu papel
O que está escrito em mim
Comigo ficará guardado, se lhe dá prazer.
A vida segue sempre em frente, o que se há de fazer
Só peço a você um favor, se puder:
não me esqueça num canto qualquer

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2005

Mastigue os sentimentos que a tarde de amor pôde te proporcionar. Não sinta vergonha de estar em plena satisfação, como se tivesse devorado aquele seu doce predileto até não agüentar mais. Porque amanhã terá mais e o amor não se esgota. Ele nunca vai te deixar apenas satisfeita. Não delicie apenas as coisas boas, suaves, aveludadas e saborosas do amor. Triture também as pedras de orgulho, as pequenas decepções que não se diluíram, o desejo contido, a espera por mais que está sempre presente, as brigas e o choro que você engoliu. Seja capaz de provar tudo, como se fosse a primeira ou a última vez. Tanto faz. Você vai sentir gostos amargos e mesmo assim não vai conseguir se arrepender de nada. Nunca.

domingo, 13 de fevereiro de 2005

Para ser sincera a minha última semana de férias quase que foram as mais úteis. Li dois livros ( Ilhas do tempo, Ana Maria Machado e A comédia dos Anjos, Adriana Falcão) e comecei a ler outro - A insustentável leveza do ser, Milan Kundera.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2005

Eu não tenho em minha biografia muitos carnavais festejados. Não é que odeie, e nem tão pouco que morra por não ter pulado mais um, simplesmente não faz GRANDE diferença.
Fui até Campinas ver meus avós, ganhei um olho roxo e dolorido graças a uma patada do bebê cão que ainda habita esta casa, fui no cinema com a minha amiga assistir Sideways- entre umas e outras e não achei o filme muito bom, na verdade gostei de algumas coisas só e hoje vou ver meu namorado que não vejo desde domingo. Aliás também assisti Por um triz e adorei o suspense do filme, tava quase comendo a boca e resolvi pausar o dvd só pra fazer pipoca. Fiquei dias sem entrar na net - por isso que sumi - e na segunda voltam às aulas. No final das contas não arranquei ciso nenhum e vou ver como serão os primeiros dias de aulas para resolver isso logo.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2005

O pior das unhas vermelhas é que elas começam a sair e você não pode nem enrolar para tirar. E para tirar eu gastei um tantão assim ó (.....................................................................................................................) de algodão. E pelos cantinhos ainda nota-se os resquícios do esmalte. Mas aproveitando que as unhas estão firmes, fortes e cumpridas resolvi que amanhã é a vez do café.
Hoje cólicas e mais cólicas que ninguém no mundo merece. Mas mesmo assim eu vou cantando com Gil: "Andar com fé eu vou, que a fé não custuma faiá!"

Mas mudando de assunto, a coisa mais bonitinha que me aconteceu hoje foi o seguinte diálogo. Mas antes eu vou explicar uma coisinha. Henrique é um dos bebês fofos que moram no meu prédio. O vi nascer e ele já está com 4 anos, todo gostoso. Tem bochechas de morder, uma boquinha muito pequenininha e ele é fofo com os cabelos mais lisos deste mundo e mais pretos também. A coisa mais gostosa. Depois de um longo bate papo e já no andar dele, ele parou e ficou a me encarar com o dedinho gordinho do indicador na boca, meio que em forma de silêncio, mas com a maior cara de pensativo e soltou a pergunta:
- Quantos anos você tem?, apontando o tal dedinho indicador para mim.
Eu, mais do que depressa respondi abaixada e desafiando:
- Quantos anos você acha que eu tenho?
Ele parou, fez cara de pensativo com o dedo na frente da boca e soltou no maior entusiasmo:
- Doze!
Eu dei risada e falei:
- Errou, tenho vinte e dois.
Ele, perplexo como uma criança pode ficar com esse número tão alto me perguntou ainda incrédulo:
- Vinte e dois???
E eu só pude responder rindo:
- É...

terça-feira, 1 de fevereiro de 2005

A faculdade resolveu pensar um pouquinho e adiou o início das aulas só pra depois do carnaval. Ou seja, eu ganhei mais duas semanas - inúteis - de férias. Mas devo aproveitá-las de uma forma boa. Vou arrancar meu cisos antes das aulas. Assim já me livro de uma vez por todas.

sábado, 29 de janeiro de 2005

Eu não sei se é carência, TPM, pressentimento, fome, agitação, impaciência, saco cheio, tristeza, saudades, indecisão, o diabo a quatro ou um anjo triste. Só sei que tenho uma revolução dentro de mim e parece que não vai acabar tão cedo. Só queria que hoje as coisas fossem um pouco mais calmas por dentro, já que por fora a calmaria é constante.
Pra espantar, as unhas se coloriram de vermelho hoje. Será que funciona?

sexta-feira, 28 de janeiro de 2005

Eu queria um livro que me falasse coisas essenciais porque as coisas aqui andam meio raras. To sentindo falta de um sentido. Comecei a ler São Bernardo, mas para falar a verdade eu achei muito chato. Eu gosto de Graciliano, mas esse não é o momento. Queria algo deveras profundo, significante. Mas o quê?
Pelo jeito a TPM vem vindo, cheia de força. E o melhor a fazer é ir dormir.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2005

Eu fui assistir Alexandre - o grande - com Alexandre - o pequeno e meu! O filme é bárbaro (glup?), o tal beijo de Collin Farrell com outro homem nem é nada assim de BEIJO e o Jared Letto está simplesmente lindo no filme. Até Alexandre se apaixonou por ele e também com aquilo tudo quem não se apaixonaria ? E ainda tem o par de olhos azuis mais lindos do planeta.
E agora quero muito assistir Perto demais.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2005

Feriadinho com cara de sabadão e um resto de semana pra lá de horrível. São Pedro só pode ter esquecido que é verão e no verão, que eu saiba, não chove esse tanto e muito menos faz frio.
Será que tem algum geriatra aí no céu pra examinar esse velhinho?

segunda-feira, 24 de janeiro de 2005

E teve Pavê e bolo gelado e o namorado desconfiou, mas fez de conta que não. Mesmo cansado veio me trazer em casa todo contente pela surpresinha. No domingo teve filme no sofá (Shrek 2).
E as férias estão no fim, só falta uma semana. Contagem regressiva.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2005

Pronto! O Pavê de Sonho de Valsa para o namorado que faz aniversário amanhã (como se tivesse outro) já está pronto.
As unhas também já estão devidamente afrancesadas. Só falta esperar pela meia-noite para dar um telefonema.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2005

Hoje eu peguei umas fitas antigas. Engraçadíssimo. Eu gostava mesmo era de entrevistar os outros e que figura.
Nas fitas tinham coisas realmente antigas. Dos idos de 1990, quando eu ainda usava cabelo curto e franjinha, aparelho fixo (que nem sempre estavam aonde deviam - nos dentes - virava e mexia a pecinha caía e eu exibia só uma pecinha), tinha a Leda, tinha cachorros, tinha irmão que ainda chupava chupeta. Sim, eu tinha só oito anos e passava as férias na praia.
Em outra fita tinha o filme Lili, que eu não assisti, só passei pra frente. Mas fiquei com a musiquinha na cabeça (O mundo gira depressa/ E nestas voltas eu vou/ Cantando a canção tão feliz/ Que diz/ Hi Lili hi lili hi lo...) e mais pra frente tinha o segundo capítulo do programa A Turma do Balão Mágico (Chega mais um pouco/ vai ter circo/ Vai ter banda/ Vai ser bom demais/ Chega mais um pouco/ Quanto mais gente vem ver/ Mais gente vai ver mais/ Tem até fantasma engarrafado/ E um dragão ligado num bujão de gás.)
Juro que até chorei de saudades da minha infância.

Meus oito anos (Casimiro de Abreu)

Oh ! Que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras,
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!

Como são belos os dias
Do despontar da existência!
- Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é - lago sereno,
O céu - um manto azulado,
O mundo - um sonho dourado,
A vida - um hino d'amor!

Que auroras, que sol, que vida,
Que noites de melodia
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d'estrelas,
A terra de aromas cheia,
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar!

Oh ! dias da minha infância!
Oh ! meu céu de primavera!
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã!
Em vez das mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minha irmã!

Livre filho das montanhas,
Eu ia bem satisfeito,
Da camisa aberta o peito,
- Pés descalços, braços nus -
Correndo pelas campinas
À roda das cachoeiras,
Atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis!

Naqueles tempos ditosos
Ia colher as pitangas,
Trepava a tirar as mangas,
Brincava à beira do mar;
Rezava às Ave-Marias,
Achava o céu sempre lindo,
Adormecia sorrindo
E despertava a cantar!

Oh ! Que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras,
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
Se existem dois filmes que marcaram a minha infâncias foram: Meu pé de laranja lima e Lili - O filme.
Agora sim eu to começando a gostar do BBB5. No começo, tava achando tudo bem sem graça, todo mundo chato. Mas já to pegando gosto pela coisa. Adorei que a Juliana saiu e odeio gente que joga. Apesar de saber que é um jogo, uma disputa por um milhão de reais, eu não sei se lá dentro eu saberia jogar.

terça-feira, 18 de janeiro de 2005

É assustador ver que muitas pessoas, principalmente meninas, que estudaram com você já são mães. A grande minoria se casou, mas já tem filhos. Inevitavelmente recai a pergunta: Estou velha demais ou o resto do mundo que tem muita pressa?

segunda-feira, 17 de janeiro de 2005

O aniversário do namorado está chegando. E eu já comecei a me preparar. O pior de tudo é que ele vai ter muito pouco tempo pra mim, de agora em diante.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2005

Mais um dia com o sobrinho gostoso. Só que hoje ele tirou o dia para zoar a tia dele. Dois gorfos daqueles, de dar banho na tia e depois ele ainda ficou com a maior cara de sapeca dando risada de mim. E eu posso, com isso?
Você acha pouco? Pois então continue a ler.
Estava com o João Vitor no colo, sentadinha do lado de fora vendo o meu distinto namorado e meu concunhado pegando manga do pé. Conversa vai, conversa vem eu viro o João e o que encontro? Sim, não bastando tudo que ele já tinha feito ele fez cocô em mim. Vazou pela perna dele, pelas costas, por tudo e a titia aqui ficou inteirinha suja! E depois ele ainda deu risada de mim.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2005

Pelo menos, metade da vida se resolve. E eu posso até respirar aliviada, por ele.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2005

Tem coisas que só acontecem em casa. E outras, só comigo.

Ontem eu adorei Hoje é dia de Maria. A menina trabalha muito bem e acompanha como uma veterana todo o elenco de grande porte - Estênio Garcia, Fernanda Montenegro, Rodrigo Santoro, Osmar Prado, Letícia Sabatella. E apesar de ser uma história baseada nos contos infantis, com músicas de crianças é uma história triste, cheia de conteúdo e significados. Ou seja, não é para criança assistir. O cenário é lindo, montado em uma cúpula que parece que está sendo chamada de doma, fora do Projac e mistura cenário de verdade como a casa, o milharal, a terra com o pano de fundo de cromaqui, aonde se é possível aplicar seja qual for o cenário distante. É mais uma superprodução global, cheia de pompa e circunstância, mas que infelizmente só vai durar oito capítulos.

terça-feira, 11 de janeiro de 2005

Eu até ia postar sobre como a minha primeira semana do ano foi trash, mas o dia de hoje me trouxe coisas tão boas que eu deixei para lá.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2005

domingo, 9 de janeiro de 2005

Você sabe que mais hora menos hora isso vai acontecer. Não faz nada para apressar as coisas, mas também não fica fugindo. Simplesmente deixa acontecer, rezando para que isso nunca chegue de fato. Mas aconteceu. E eu fico me sentindo culpada. E o pior: sem realmente o ser.
Ai, ai, como é difícil lidar com sentimentos.