Mostrando postagens com marcador filme. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador filme. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

O primeiro filme do ano

Sábado passado assisti ao meu primeiro filme do ano: A Troca. O filme é tenso do começo ao fim. A Angelina Jolie está macérrima. Eu achei que o filme fosse bom, mas ele é mesmo ótimo. A história é real o que nos dá sempre mais tesão de assistir. Eu entrei meio contrariada na sala porque queria mesmo ter assistido ao filme do Brad Pitt, que estava esgotado, mas saí de lá mais do que satisfeita. Recomendo super.

sábado, 10 de janeiro de 2009

De tudo um pouco

* Assisti a um filminho bem gostoso na quinta-feira. Pegar e Largar. Estava zapeando quando cheguei ao canal de filmes. O filme estava bem no começo (tipo uns 3 minutos de iniciado) e eu resolvi parar para ver. E não é que é uma delícia? Achei que ia ser bobo. Claro que, como toda comédia romântica, é bem cheio dos clichês, mas va lá. Vale a pena. Com atores não consagrados, o filme é uma boa pedida.

* Ontem saía do salão de beleza quando o celular tocou. Atendi e era de casa. Minha mãe perguntava onde estava quando anunciei que estava saindo e indo para casa. Curiosa, perguntei o motivo da ligação e ela apenas me respondeu laconicamente que depois a gente conversaria. Pronto. Comecei a tremer e a ficar ansiosa. Em pouco tempo - até chegar em casa - só pensei em desgraças e no que será que tinha acontecido. Embora minha mãe não seja de manter segredos, me lembrei da única vez que algo grave acontecera na hora do almoço e eu só fiquei sabendo às 23H na saída da faculdade, quando ela foi me buscar. Milhões de coisas ruins se passaram na minha cabeça em poucos minutos. Conclui, então, que minha capacidade de pensar atrocidades é diretamente potencializada pela quantidade de segundos que demoram para eu chegar ao destino que me proporcionará saber o fato. No final, era uma bobagem de pagamento do eletricista. Eu fiquei - primeiro - com vontade de matar a minha mãe e, logo na sequência, impressionada em quantas má coisas eu pude pensar em apenas alguns minutos.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Ensaio sobre a cegueira

Ontem fui assistir muito bem acompanhada ao Ensaio sobre a Cegueira. Mas, sabe, tava meio assim. Queria muito assistir. Desde quando vi, há algum bom tempo, que ele ia ser feito. Mas adaptações são sempre adaptações. E esse livro foi um dos que gostei MUITO de ler. Achava que a qualquer momento era eu quem ia ficar cega. Eu gosto tanto do livro que foi minha porta de entrada para o Saramago. Antes, tinha tentado apenas ler A História do Cerco de Lisboa, mas não consegui e acabei desistindo ainda no começo. Na faculdade cheguei até a fazer um trabalho sobre esse livro.
Pois bem. Fomos, eu e a Xará, em plena quinta-feira de frio. E eu simplesmente AMEI o filme. Eu não tinha lido nenhuma crítica a respeito dele para não me contaminar, mas saí do cinema bem agradada com o que vi. O filme passa muito bem a sinestesia de quem lê. Para mim, retrata bem o que se imagina. Não senti falta de nada e achei algumas coisas bem boas como a cena do rádio (eu fiquei toda arrepiada) e a cena principal de sexo.
Tenho apenas duas coisas a colocar: como é um filme que se passa em São Paulo (claro que há cenas que não são, mas a maior parte do tempo se reconhece São Paulo) não vejo problema nenhum em ser feito em inglês, mas vejo por exemplo problema em ver placas em inglês e principalmente uma AMBULANCE e uma POLICE logo no começo. Também não gostei de ter narração, principalmente no final. Claro que quem leu entende perfeitamente e descarta a narração, mas acho que ali a linguagem é tão forte que não precisava mesmo para quem não leu. No outro momento, a narração foi na cena do rádio e eu achei bem oportuna e bonita, tanto que fiquei arrepiada a cena toda. Enfim...
Mas sabe, reconhecer São Paulo me fez pensar em muitas coisas, como nos pontos da cidade que eu amo passar e dos lugares que eu amo frequentar, mas isso vai ficar para o próximo post.

sábado, 5 de julho de 2008

WALL•E

Se você for pensar nos ingredientes de um filme, em que pensa? Eu, quando comecei a assistir ao WALL•E me surpreendi e me pus a pensar nisso e a listar: trilha sonora, personagens, enredo, diálogos, conflitos, emoções. Mas a lista embora assim precária, mas sendo o possível em uma sala escura em que rodava um filme que me surpreendia tanto, não se encaixava no que via porque não havia diálogo. O filme avançava e não havia diálogo. Mas o filme estava completo. Como pode? Era possível perceber tudo pela música, pelos sons, pelas expressões dos personagens. E eu, que nem sabia o enredo do filme, saí da sala de cinema encantada.
Houve, depois, algumas falas e alguns princípios de diálogo, mas se eu fosse produtora de filmes juro que ia tentar isso: um filme sem nenhum diálogo. Fiquei encantada com a possibilidade.
E se você quer saber, mais que indico o filme. Bom demais.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Sobre My Blueberry Nights


* Estou apaixonada pelo Jude Law
* Natalie Portman é irritavelmente linda
* O título em inglês (My Blueberry Nights) é muito melhor que em português (Um beijo roubado)
* Amei a trilha sonora
* Achei que os 'fade out' foram usados em exagero
* Inacreditáveis as imagens do início e a fotografia do filme
* Foi mais que um excelente programa para uma tarde de quarta-feira
* Vale a pena assistir

sábado, 12 de abril de 2008

Anyone else, but you

Se eu vi e/ou ouvi um filme fofo nos últimos tempos foi esse: JUNO.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Meu nome é Adriana

Pois eu assisti ao filme Meu Nome não é Johnny e até agora estou pensativa. No fim, a frase da juíza de que João Estrella era exemplo da possibilidade de recuperação das pessoas é o que me perturba. Não sei se ele é um modelo; mesmo porque ele é a exceção da regra.

Pergunto-me se ele teria se recuperado se tivesse sido mantido em uma prisão comum e também me questiono se ele só não enloqueceu no manicômio por ter o violão como companheiro. Isso não mostou no filme, só sei porque li na imprensa.

Selton Mello dá seu show. Rafaela Mandelli não fica para trás. Mas ainda fico pensando se o filme é mesmo bom. Todo mundo elogiou. Mas eu ainda não sei. Acho que precisava assistir de novo. A história é boa, mas achei o roteiro pouco ousado. A polêmica acerca do assunto é certa e talvez seja o assunto que me causa um certo incômodo.

Outro dia li um artigo do Dimenstein sobre João. E logo no começo Dimenstein diz: "ele se dispôs a contar passagens de sua infância e adolescência para que eu tivesse pistas sobre os caminhos que o levaram ao vício, à cadeia e, enfim, ao manicômio." Dimenstein discorre sobre possibilidades, mas não há certezas.

No artigo João se posiciona como o filme, que não aponta um culpado. "João Guilherme Estrella, hoje com 46 anos, prefere não culpar ninguém. Não acusa a sociedade nem a sua família. 'Fui vítima das minhas escolhas.'"

Com isso, o filme cria uma polêmica tão distante e (talvez) tão absurda que não alcança as reverberações e debates atingidos, por exemplo, por Tropa de Elite. Se apenas contar a história era a intenção do diretor Mauro Lima posso dizer que ele conseguiu. Mas confesso que o filme me deixou com vontade de ler o livro só pra saber se, pelo menos, lá há alguma parcialidade.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

E o mundo se descortina

Acabei de descobrir que o Daniel Sam, do Karatê-Kid, era dublado por Selton Mello. E o mundo agora é outro, gente. Será que só eu não sabia disso?

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Influenciada

Depois de assistir O Cheiro do Ralo 'bunda' virou assunto - e piada. Virei monotemática e cheia de graça. Ui!

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Osso duro de roer

Ontem fui assistir Tropa de Elite. Só posso dizer que o filme é osso duro de roer. As cenas de agressão eu pulei, todas. Fiquei escondidinha pra não ter que ver. Mas ainda não sei o que penso sobre o filme.
Primeiro de tudo acho que o começo alivia toda e qualquer ação. Como se fosse a desculpa perfeita, o filme começa com uma frase que diz que não é o caráter que determina as condições de um homem, mas, sim, o contexto social em que ele vive. Para mim, isso foi claramente uma forma de justificar toda e qualquer ação violenta da polícia e da forma de repressão do BOPE, mas também posso muito bem encarar a frase como justificativa pro tráfico, oras. Quer pior condição social de quem vive no morro? Eu não estou do lado do bandido, mas tão pouco quero ficar do lado de quem entra na favela para matar e não para morrer, como explicou o Capitão Nascimento.
Achei incrível no filme coisas como a hora que o policial repreende a classe média que faz passeata pela paz, mas consome droga e financia o tráfico, o crime organizado, a violência, etc. A classe média é claramente aquela que vai dizer que deve ter segurança pública e políticas eficientes e, ao mesmo tempo, vai financiar o tráfico sem pensar que ele está num círculo vicioso que vai acabar contra ele mesmo.
Mas o filme também tem suas obviedades. Ele conta como se fosse novidade que só existe uma ONG no morro se o dono dele, o traficante, permite. E quem não sabe disso? E quem não sabe que todos e qualquer criança e adolescente usado no tráfico como aviãozinho vai proteger quem te dá o que comer, roupas, proteção, etc? E quem faz isso? O traficante, claro.
E eu fiquei super pensativa com o filme porque se de um lado você não acha certo que matem as pessoas da favela, mesmo que elas trafiquem etc, você também pensa que uma amiga sua foi assaltada e que deviam fazer exatamente aquilo com os bandidos e com aqueles que também já te assaltaram.
E se o Capitão Nascimento está certo em dizer que quem matou aquele cara lá no morro tinha sido aquele estudante, que comprava a droga lá no morro, a mãe do menino aviãozinho também está certa em dizer que quem matou o filho dela foi o BOPE que o fez entregar quem estava com a carga.
Depois de colocar tudo isso no "papel" concluo mesmo que não há justiça. De nenhum lado. Nem por parte da polícia que mata e nem dos traficantes. Apesar que o filme não mostra nenhuma ação violenta dos criminosos de forma direta, gratuita, apenas como reação às ações policiais. Enfim, não conclui nada. Continuo confusa com toda esta questão social que o filme mostra.
Mas a produção é ótima. Adorei ver a música que usei na abertura do meu documentário de conclusão de curso no filme e gostei do começo entrecortado com a dança de funk no morro. Gostei de muitas cenas. Gostei dos atores, até do Caio Junqueira que não gosto. Gostei do Wagner que está sem sotaque - exceto por uma pequena parte das cenas, mas bem pequena mesmo. Gostei das músicas, do roteiro. Gostei. Gostei de algumas frases chocantes e de algumas situações que, embora limite, me fizeram rir. É a comédia do trágico.
Mas o final me deixou com a pulga atrás da orelha. Porque aí sim o Matias teria virado um verdadeiro policial?

segunda-feira, 30 de abril de 2007

A Estranha Perfeita

Se eu fosse uma "escritora de sinopses" jamais escreveria isso:
Premiada com o Oscar de melhor atriz em 2002 por A Última Ceia, Halle Berry é comandada aqui pelo diretor de Confidence – O Golpe Perfeito (2003). Ela interpreta Rowena, uma repórter às voltas com a investigação do assassinato de uma amiga. Na missão, descobre que o poderoso executivo da publicidade Harrison Hill (Bruce Willis) é um dos suspeitos. Para se aproximar dele, Rowena emprega-se em sua agência sob nova identidade. Na pele de Katherine, tentará se infiltrar na intimidade do patrão. Com Giovanni Ribisi (109min). Censura e circuito a conferir.

Em vez disso, escreveria:
Quanto vale uma boa história? A repórter Rowena - interpretada pela premiada atriz Halle Barry - é capaz de mostrar qual o preço de uma boa história seja envolvendo poderosos políticos ou o executivo da publicidade Harrison Hill (Bruce Willis). Para descobrir e revelar os segredos que compõe esta história ela é capaz até de se envolver com Harrison Hill e ir além nas suas descobertas. Mas, afinal, quem não tem segredos?

sábado, 3 de março de 2007

Resumo da semana

A segunda, normal e na terça, fiquei de cama. Melhorei na quarta e voltei a piorar na quinta. Na sexta não ia trabalhar, mas acabei indo de manhã para fazer uma entrevista, mas estava imprestável e só fiz isso mesmo. De lá, fui pra Thaty e tive uma tarde delícia no cinema junto com ela e muitos adolescentes. O filme? Letra e música. Se tivesse 15 anos ia amar, mas como tenho 24 gostei - simplesmente. Bobinho, mas suficientemente bom para uma sexta à tarde em que eu, normalmente, estaria trabalhando. E agora chegou o final de semana. Espero me recuperar plenamente nele porque na semana que vem tenho várias coisas:

Segunda: reunião de pauta, terminar uma matéria e ir à faculdade à noite resolver umas coisinhas.
Terça: médico de manhã, mais reunião de pauta (acho que nem vai precisar).
Quarta: Começa meu curso, então tenho que ir trabalhar de manhã, ir ao curso de tarde e de noite já marquei uma cerveja na padaria com uma amiga (espero estar bem para poder beber).
Quinta ou Sexta: tenho que voltar na faculdade para a colação de grau e tenho que ver na segunda quando vai ser mesmo. Eles ainda não definiram.

E essas são apenas as coisas já definidas.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Sobre Babel

O primeiro pensamento sobre o filme, ainda na sala do cinema, foi: Será que o mundo tem jeito? Depois que o filme acabou eu conclui que foi um soco no estômago. No banheiro duas meninas conversavam para tentar chegar a alguma conclusão a respeito de se tinham gostado ou não. Em termos concordo com a crítica que li - acho que no Estadão - sobre uma das histórias que parece ser a mais "descolada" da trama. Eu gostei do filme, mas acho que o diretor Alejandro González-Iñárritu devia tentar editar/escrever de forma linear. Porque depois de escrever um roteiro, mudá-lo várias vezes e editar meu projeto que vi o quanto é difícil construir uma história que tenha muitos pontos de vista. Quando a coisa está toda remendada parece que as coisas não precisam ter lógica e ficam mais fácil de serem colocadas. Claro que editar é muito difícil e que ele merece o Oscar pelo trabalho que fez, mas me parece ser uma outra forma mais simplificada para não explicar e mesmo assim dizer/mostrar.
Tem cenas no filme que são ótimas, como quando a Japonesa se droga. Eu nunca tomei ácido, mas a impressão que eu tenho é exatamente aquela mostrada no filme. E apesar da história da Japonesa ser a mais deslocada, ela mostra coisas incríveis. E ainda gostei muito da trilha e da sonoplastia de todo o filme. Parece que tudo casa. Aconselho.