domingo, 29 de fevereiro de 2004

O jornalismo é uma literatura que exige rapidez.

Ou alguma coisa assim. Ouvi em Noiva em Fuga.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2004

Não tem jeito: eu odeio quintas-feiras!

Ontem, recebi uma surpresa muito gostosa. Mesmo não tendo tempo pra matar as saudades da minha amiga querida. Ela passou em casa e deixou um presente. Um livro. Ame e dê vexame, Paulo Freire. Será que entendi as entre linhas ? É, foi o que perguntei pra ela quando nos falamos à noite... Ela me conhece bem e sabe dos micos que já paguei em nome do amor. É, ela tem razão. Melhor nem discutir.

Hoje o dia foi meio punk e meio pink. Apesar de uns poucos pesares eu vou sobrevivendo. Entre trancos e barrancos. E hoje é sexta-feira. O melhor motivo de todos para sorrir. Ah, e o sol ainda voltou a brilhar.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2004

Lisbela e Leléu me esperam depois do trabalho. Ontem foi a vez de me aterrorizar com Hanibbal. Não vi um monte de cenas. Preferi me esconder embaixo das cobertas. Mas não vejo a hora de voltar do trabalho pra me deliciar com a história de Lisbela mais uma vez.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2004

Um adendo: meu amigo sofreu acidente de moto, na sexta-feira. Apesar da gravidade só quebrou os dedinhos do pé. Será que isso explica o pressentimento?
Meu feriado foi bom. Foi porque já acabou. Fui pro sítio com irmãs, amigos e namorado. Foi divertido porque meus amigos quando chegam lá são seriamente acometidos por um ataque de bobeira. Então, o resultado são muitas risadas. Apesar da chuva que não parou. E acabei indo em três dias até Budapeste e Rio de Janeiro. Já que o tempo estava bem propício estive em companhia do livro do Chico Buarque. E eu amei. Amei umas frases que se tratavam de sentimentos, exatamente porque são frases que dizem de coisas que eu mesma sentiria. Ainda preciso reler e anotar com calma as frases. Já estou de volta desde ontem à noite porque hoje ainda tenho que trabalhar. Valeu a pena um feriado curtinho. Descansei um pouco, li muito e ainda tem uns dias aí pela frente. Trabalho, mas sem faculdade.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2004

Cortei as melenas. Não! Ou melhor, deixei as pontinhas no cabelereiro e uma partezinha da frente. Nada demais. Mas fiquei feliz da vida. Boba, né?!

Ontem tava com o coração apertadinho. Pressentimentos. Vai saber.

Feriado aí. Sítio por poucos dias porque tenho que trabalhar. É isso aí. Pelo menos nada de aula.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2004

Um pouco atrasada, mas antes tarde do que nunca:
Petit Gateau + sorvete + fotos + amiga = terça-feira perfeita + uma quarta-feira com sono

terça-feira, 17 de fevereiro de 2004

Não é a primeira vez que eu leio aqui a crônica do Eduardo Loureiro Jr. e me encanto, mas desta vez tocou fundo e me fez entender porque alguns fantasmas continuam por aqui...

O amor não acaba
"(...) A gente desconfia que o amor não acaba quando a gente esbarra sem querer com ele. Tem gente que pensa que é só uma saudade do amor, mas não, é o amor em pessoa, quase envergonhado de estar se encontrando de novo com você após tanto tempo. Deve ser triste para o amor se encontrar com você de novo e você achar que é só um fantasma do amor. Da próxima vez que encontrar o amor, não tenha dúvidas de que é ele mesmo (...)
.................................................................................
(...) E não adianta você argumentar que foi uma descoberta puramente intelectual, que você apenas percebeu que os amores todos da sua vida não tinham acabado, como você pensara até então, que eles continuam por aí, sabe-se lá exatamente onde, talvez na alma, no quarto chacra ou simplesmente entre os dedos do pé que o antigo amor massageava como se fosse o objeto mais precioso do mundo.
Nisso você leva um tapa na cara.
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O desfecho é previsível. Quando um não quer, dois não brigam, mas um se separa mesmo sem o outro querer, e seu novo amor vai virar ex-amor. Pra você não tem muita importância. Não porque você não o ame — apesar do tapa na cara e da insensibilidade diante de uma descoberta tão extraordinária —, mas porque você sabe que o amor não acaba, se o amor antigo não acabou esse novo ex-amor também não vai acabar. Você vai encontrá-lo de vez em quando, talvez quando um vento quente soprar repentinamente em seu rosto do mesmo lado do tapa. Então que lhe importa que ele parta se ele não vai partir de verdade.
Seu novo ex-amor está arrumando as malas, muito enciumado para perceber que não poderá sair, que jamais conseguirá lhe deixar, que ficará por aí, porque você já acredita mais em fantasmas de amor nem em saudade."

Aqui está só uma parte. Vale a pena ir e ler na íntegra.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2004

Sem palavras, ultimamente. Na verdade, sem novidades. Tudo igual, tudo diferente. Aulas novas com professores velhos. As queridas amigas. Algumas saudades. A professora querida. Minha ?dala! O trabalho que est? me deixando de verdade feliz. Crescer, aprender, realizar-se. Algu?m duvida que t? feliz ?
Aulas legais. Unhas cor de uva. Livros para ler. Muito a fazer. Mas é assim que eu gosto.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2004

Eu li uma crônica (?) na Caros Amigos que amei. Achei mais do que por bem que deiva postar. Então aqui vai:

Saudade, por Ana Miranda.
Os meus amigos niilistas diriam que a saudade não existe, que não existe a saudade de um país, de um neto distante, da mulher amada, da aurora de nossas vidas que os anos não trazem mais, diriam que aquilo que chamamos saudade é apenas um sentimento de que perdemos alguma coisa nossa dentro de nós mesmos e não somos capazes de encontrar, diriam que saudade é apenas a nostalgia do outro, que sentimos saudades do que gostaríamos de ser, saudades do futuro, saudades do paraíso, do que não soubemos agarrar, do que não pudemos viver, do que nos foi oferecido e deixamos escapar, e o nome verdadeiro da saudade seria possessividade, ah teorias, diriam que sente saudades aquele que não ama a si mesmo o bastante para se bastar a si mesmo, mas, meu Deus, quem é o bastardo que se basta a si mesmo? Somos todos órfãos de nós mesmos, Clarice Lispector escreveu a bela frase, Ah quando eu morrer vou sentir tanta saudade de mim... e diriam que sentimos saudades de nós mesmos, mas seja assim, seja assado, a saudade dói, e como dói, e parece que mais da metade da humanidade passa mais da metade da vida sentindo saudade, seja a saudade assim ou assada e tenha este nome ou tenha outro, a verdade é que ela fica ali como um buraco no peito, um vazio, uma frente fria que não passa, uma muda cotovia, a saudade é uma contra-flor, diria o poeta Marco Lucchesi, a saudade é a sombra do nada, a superfície do nada, o não-perdão por aquilo que se foi, ou que nunca foi nem é e nem será, e vagamos à procura de um rosto, de uma infância, de um país, de um paraíso perdido, em estado de quase, o quase-ser no quase-dia, e a saudade nos deixa sensíveis, pálidos e felizes, reclamando a vida, ansiando o outro, invadidos pela inquietação dos anjos, e cheios de pedaços perdidos aos nossos pés ou dentro de nós graças a Deus, e somos escritos pelo vento, perto do fundo das coisas, tomados das memórias, das miragens e dos sonhos que, de outro modo, não poderíamos ver.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2004

Da série das cenas filmatográficas* inesquecíveis:
Filme : O casamento do meu melhor amigo.

# o almoço onde George e Juliane contam como se conheceram para os noivos e família e cantam I say a little pray for you

# George e Juliane dançando no barco

# quando Juliane oferece a música deles ao casal (sempre choro!)

# quando o celular de Juliane toca é seu amigo Gay e ela sai atrás dele no salão e eles dançam

* eu ia colocar cinematográfica, mas ia fazer uma cacofonia bem feia. Então, coloquei essa palavra e eu nem sei se existe !

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2004

Nada como voltar às aulas. Rever as pessoas querida e até as não tão queridas, por assim dizer. Mas estou um caco. Tenho certeza que as primeiras semanas de faculdade-trabalho vão ser um pouquinho difíceis. Mas tudo bem. Apesar de cansada e morrendo de sono, não consigo desligar. Então, aproveitei para fazer um mousse de chocolate. Acho que vai ficar delicioso.
Quanto às minhas aulas, esse semestre estou bem mais empolgada. Além do fotojornalismo, esse semestre vão ter mais aulas específicas como Técnica de Reportagem com a minha professora e cordenadora predileta e que também vai me dar Jornalismo Contemporâneo. Tem Filosofia com o professor fofo do primeiro semestre e Planejamento visual que também parece legal, mas o professor é desconhecido - até amanhã.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2004

Final de semana com o ciso mandando recado. Segunda-feira, as costas. Assim não dá. Mas amanhã começam as aulas e eu não vejo a hora.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2004

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2004

Tem gente que têm vocação pra ser io-io. Só pode ser isso. Quando interessa, à ele - logicamente -, aparece pra dar oi e depois de perturbar, some. Mas, acho que to vacinada. Pelo menos de longe.
Eu queria ter escrito isso ontem, mas não deu tempo: Ciúmes é uma mer**! E tenho dito.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2004

Ontem o dia foi pior do que imaginei. Achei que o dia ia ser pesado pela quantidade de trabalho, mas ele acabou sendo pesado pela quantidade de cólica. Trabalhei de casa. E hoje ainda têm cólicas aqui me atormentando.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2004

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2004

A saga da viagem. Quando cheguei em casa pra fazer as malas e partir, na sexta-feira de noite, não tinha luz no meu prédio. Então lá fui eu 15 andares escada a cima... cheguei em casa e com uma vela na mão fui a caça de uma mala... até que voltou a luz. Ótimo. Arrumei a mala e saí. Só que tive que descer de escadas, já que - infelizemente - uma fase tinha queimado no prédio e os elevadores não funcionam assim... 15 andares, ou melhor 16 pra descer na garagem, abaixo. Viajei tranquilamente. Mas quando cheguei no sítio também não tinha luz. Uma chuva torrencial tinha acabado com a luz. Mas por sorte tinha sido só uma fase. Irônico, não? E lá no fundo tinha luz. Então fiquei no fundo assistindo tevê até resolver ir deitar.

domingo, 1 de fevereiro de 2004

O final de semana foi bom... acabei indo viajar. Interior. Sol, enquanto eu sei que aqui o tempo não ajudou muito. Voltei com uma cor linda. Sábado e domingo foram recheados de sol, piscina, boiando na piscina pra tomar sol, muito refrigerante, uma blusinha nova e um presente pro melhor amigo. Ainda não consegui comprar meu livro. Lá no interior não tinha. Preciso ir na Fnac. E nas Lojas Americanas ou na Kalunga pra comprar minha pasta do semestre. Mas as aulas só começam mesmo dia 11. Ainda tem tempo.