domingo, 31 de julho de 2005

Domingão de preguiça e sol. Depois de um final de semana delícia e um reencontro alcoólico com as amigas, nada melhor do que ler, ficar até mais tarde na cama, macarronada com requeijão. Domingo podia não acabar nunca. Às vezes é tudo que eu queria e precisava. Mas como ele acaba já já vou aproveitar enquanto é tempo.

quarta-feira, 27 de julho de 2005

Achei uma música que além de fofa é a minha cara:

Ser de sagitário (Péricles Cavalcanti)

Você metade gente
E metade cavalo
Durante o fim do ano
Cruza o planetário

Cavalga elegância
Cabeça em pé de guerra mansa
Nas mãos arco e flecha
Meu coração
Aguarda e Acompanha
Seu itinerário
Até o fim do ano
Ser de Sagitário

Você metade gente
E metade cavalo

Por falar em cabeça em pé de guerra mansa, acho que a guerra mansa está bem calma mesmo. Tô mais tranqüila e as coisas vão sim melhorar. De uns dias para cá tudo tem estado bem mais calmo, não sei se por conseguirmos manter o prazo, por ter seguido os conselhos da Ju (que infelizmente vai sair), por tudo. As coisas estão tão bem que me alegro, e curto. Quem sabe assim entra tudo no eixo. Estou com vontade até de voltar às aulas. Só mais uma semana de férias para curtir e acabou!

domingo, 24 de julho de 2005

Semaninha complicada: apesar de estar alegre e saltitantes com os e-mails trocados (já foram 5, mas por hora cessaram) na quarta a cólica começou e o mau humor imperou, tanto que nem consegui comprar uma calça, que tanto queria - e depois dizem que é bom ser magra -; na quinta a cólica se instalou e eu acabei mesmo é ficando na cama, de noite ainda fui no alergologista fazer o tal teste - então fiquei dura que nem um robô, porque não podia soltar os "emplastos", que também pinicavam, coçavam e incomodavam, obviamente dormi mal; na sexta tava cheia de dores e coceiras, realmente muito insuportável e não tem nada pior do que este teste; sábado fui fazer a segunda parte do teste, que soltou justamente aonde deu uma super reação alérgica e eu vou ter que repetir, mas na outra parte do teste continuei fazendo, ou seja, tomei uma hora de sol, pinicou, coçou, mas o que mais incomoda mesmo é onde deu a reação alérgica... ai como incomoda; hoje - domingão - terminei uma matéria que precisava terminar e continuo coçando. Amanhã ainda volto no médico e vamos ver no que dá. Só sei que a semana foi tão complicada que nem deu para passar aqui. Pelo menos, na sexta-feira, passei no sebo e comprei dois livros pela bagatela de 24 reais. Ana Maria Machado - O mar nunca transborda e Marcelo Rubens Paiva - Blecaute. Já comecei O mar nunca transbora e estou simplesmente amando. Liana é tudo na vida, quem sabe um dia eu serei como ela. Fazia muito tempo que queria ler alguma coisa da Ana Maria Machado em literatura adulta. Há pouco tempo li Ilhas do tempo que ela trata do "ser escritora, produzir, escrever" e deu o maior incentivo no: um dia eu ainda escrevo um livro. Mas o Mar nunca transborda ja começa com uma promessa de que vai ser bom, que vai te mudar simplesmente porque começa assim:
"Não ia dar para esquecer nunca. Nesse dia, tudo foi diferente. E, depois dele, nada, nunca mais, foi igual."

terça-feira, 19 de julho de 2005

Sabe quando você escreve um e-mail, despropositadamente (mesmo que esperando uma respostinha, que acha que não vai ter) ? Sabe quando você abre o e-mail e depara-se com uma respostinha? Sabia que isso faz alguém ganhar o dia, a semana e talvez até o mês. Não sou mais a mesma.
Sintaxe à vontade(Fernando Anitelli)

"Sem horas e sem dores
Respeitável público pagão
Bem vindo ao teatro mágico!
sintaxe a vontade..."

Sem horas e sem dores
Respeitável público pagão
a partir de sempre
toda cura pertence a nós
toda resposta e dúvida
todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser
todo verbo é livre para ser direto ou indireto
nenhum predicado será prejudicado
nem tampouco a vírgula, nem a crase nem a frase e ponto final!
afinal, a má gramática da vida nos põe entre pausas, entre vírgulas
e estar entre vírgulas é aposto
e eu aposto o oposto que vou cativar a todos sendo apenas um sujeito simples
um sujeito e sua oração
sua pressa e sua prece
que a regência da paz sirva a todos nós... cegos ou não
que enxerguemos o fato de termos acessórios para nossa oração
separados ou adjuntos, nominais ou não
façamos parte do contexto da crônica
e de todas as capas de edição especial
sejamos também o anúncio da contra-capa
mas ser a capa e ser contra-capa
é a beleza da contradição
é negar a si mesmo
e negar a si mesmo
é muitas vezes, encontrar-se com Deus
com o teu Deus
Sem horas e sem dores
Que nesse encontro que acontece agora
cada um possa se encontrar no outro
até porque...
tem horas que a gente se pergunta...
por que é que não se junta
tudo numa coisa só?

segunda-feira, 18 de julho de 2005

Eu juro que tudo o que eu queria no mundo era sentar na frente do mar e ficar. Tava precisando dispersar, sair da rotina, do mesmo lugar. Preciso ir viajar. Urgentemente.
Dias de sol e dias de nebulosidade. Tem dias que está tudo bem, que eu nem ligo, que deixo passar, que até me divirto. Mas tenho tido dias de extremo mau-humor, aliás estes têm sido mais constantes. Não adianta tudo simplesmente cessar. Eu quero resolver, é tão difícil?
Queria postar um negócio aqui, mas acabei deixando no e-mail da redação. Deixa para amanhã.

segunda-feira, 11 de julho de 2005

Já passou uma semana, mas nada mudou. Nada que seja verdade e nem nada que me mostre a mentira. E foi tão por acaso, que chega a ser banal. Acho que o meu dia hoje é o resultado de tudo isso: conformação, como quem acorda sem nenhum brilho no olhar, nenhuma vontade de mudar a vida ou melhorar o mundo em que se vive. Conformada a ponto de levantar, tomar banho, escolher qualquer roupa e sair. Trabalhar, fazer o que se deve e só. Voltar para casa e acabou o dia. Sem graça assim. Nada que me faça rir descontroladamente e nem nada que me faça chorar. Apenas pensamentos soltos dentro de um enorme nada. Do vácuo sem sentido. Tanto faz. Até onde vai?
Quem sabe se eu colorir as unhas, o mundo também não se colore?

sexta-feira, 1 de julho de 2005

É bom se surpreender com as coisas. Ontem, assisti Grande Menina, Pequena Mulher ou o contrário. O filme é menos bobo do que parece e eu até gostei.
Hoje felizmente é sexta-feira e o final de semana chegou! Pena que ele passa tão rápido.