sexta-feira, 28 de março de 2008

On/Off

E quem disse que eu consigo desligar? Eu tenho esse problema. Começo a trabalhar e não quero mais largar. Me canso, mas não consigo desligar e ir dormir. Mesmo sabendo que amanhã ainda tem muito mais. E domingo também. Eita vício!

quinta-feira, 27 de março de 2008

quarta-feira, 26 de março de 2008

Alguma coisa acontece no meu coração

Ontem eu não assisti à final do Big Brother. Não quis e nem fiz questão. Fui dormir.

terça-feira, 25 de março de 2008

A novela do diploma

Eis que me formei em dezembro de 2006. Tudo muito bem, tudo muito bom. Feliz da vida ainda esperei até a colação de grau para pegar meu certificado de conclusão de curso e tirar o tão sonhado registro profissional. Eis que em abril de 2007 estava com ele e um mês antes já tinha solicitado na faculdade o diploma. Achei que quando o MTB precário* vencesse já teria meu diploma em mãos e poderia, sem problemas, renovar meu registro e tê-lo definitivamente.
Durante todo o ano de 2007 cobrei. Liguei e eles não tinham nem previsão, nem modelo, nem nada. Eles não sabiam informar como seria feito, quanto custaria - embora, a lei determinasse seu valor -, quanto tempo demoraria e nem nada. Faculdade desorganizada e burocrática, como sempre. Uma vez ainda me ligaram me pedindo para pagar quase 200 reais e eu me neguei. Veementemente neguei. E a menina teve a cara de pau de me dizer que eu estava certa, mas que não podia fazer nada e que, então, conversaria com o diretor da faculdade para ver se ele pagava a diferença! Ri na cara dela. Fui muito sarcástica como quase nunca sou com as pessoas.
E a uma semana de vencer o meu MTB nada de diploma e nada de previsão por parte da faculdade. Ontem fui lá armar meu barraco e exigir meu diploma em uma semana, para que não perca meu registro e nem tenha outros problemas, já que uso o meu registro profissionalmente.
Hoje tive que fazer uma carta explicando meus motivos para ver se até o final da semana eles conseguem resolver meu caso ou, pelo menos, me dar uma posição.



* MTB precário é válido por um ano já que é feito com o certificado de conclusão de curso e ao ser renovado, com o diploma, passa a ser válido eternamente.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Entretida

Hoje comecei a ler Persepólis. E tava tão bom que eu quase passei do ponto que tinha que descer.

domingo, 23 de março de 2008

Hoje

De manhã fui tomar um sol. Aproveitar. Depois tomei meu banho e coloquei um vestidinho. Passei rímel e já estou pronta para sair. Linda. Assim que eu decidi que ia ser feliz hoje.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Feriado

Promete que vai continuar sol?
Segurança

Por duas vezes esse assunto se deparou comigo essa semana e de formas distintas.
Primeiro pensei em segurança em relação às relações, relacionamentos e, claro, ao sexo oposto. E pensei que bem uns anos a mais não fazem em relação a isso? Pois é, às vezes a gente fica achando ruim envelhecer, mas é isso que nos dá segurança em viver. Não deve ser à toa que tem tanta mulher linda e mais velha. É a tal da segurança que nos transforma.
Estive lembrando, por exemplo, quando um amigo da minha irmã me paquerou. Ele gostou de mim e até mandava recadinhos por ela, que trabalhava com ele. Eu fazia colégio no mesmo lugar em que ele fazia faculdade. E não tinha coragem sequer de chegar próximo ao prédio que ele estudava, marcar um encontro e nem nada assim. Vergonha, medo, sei lá, era tomada por tudo ao mesmo-tempo-agora. O tempo passou e ninguém poderia imaginar o quão ousada eu poderia ser ao responder um e-mail e ir ao encontro de uma pessoa que fugia dos (ditos) padrões normais das minhas relações e até das relações das minhas amigas.
A outra questão na qual me peguei pensando nisso se diz em relação ao trabalho. A reunião de segunda-feira mexeu bastante comigo. Pela primeira vez na vida me vi em uma reunião de trabalho como a responsável pela minha área. Pela primeira vez na vida não era apenas uma estagiária ou subordinada. Era, naquele momento, a tal nova jornalista ou jornalista nova como já tinha sido apresentada e que, mesmo assim, estava gabaritada para expor suas idéias, dar sugestões e falar com alguma (mesmo que pequena) prioridade. Jamais me imaginei tão nova fazendo esse papel. Jamais achei que ia me sentir tão bem e confortável, sem o medo que tantas vezes me acometeu em tantas outras reuniões em que participava como mera coadjuvante.
Pois é! E viva a segurança!

terça-feira, 18 de março de 2008

Das coisas que não têm preço
* receber agradecimentos pelo trabalho desenvolvido;
* entender e responder plenamente às necessidades do seu trabalho;
* ver que o seu pensamento não é única em relação a função da notícia;
* perceber-se necessária;
* sentir-se bem ao propor suas inexperientes idéias.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Rotina

O novo trabalho não imprime exatamente uma rotina. Eu estou ainda fazendo as propostas da área de comunicação para então criar a minha rotina. A única coisa fixa ainda é a reunião de segunda a tarde e é nela que defino a minha semana juntamente com a demanda deles para acompanhar reuniões e cobrir eventos.
Mas toda manhã eu me sento ao computador para fazer as propostas e ler as notícias e resolvi que seria também bom ouvir as notícias do rádio. Então minhas únicas rotinas são ler, ouvir, pensar, planejar e projetar. Aos poucos, partimos também para as ações.
Sim, estou adorando o novo emprego e os desafios que vieram com ele. Porque eu coordeno toda a comunicação sendo, apenas, uma recém-formada. Haja responsa.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Uma estranha no ninho

Por Adriana Franco

Diferente entre os demais. Foi como me senti quando adentrei a sala de reunião. Os olhos se voltaram para a mais nova estranha do ninho. Estranha em TODOS os sentidos: porque nunca esteve antes, pela roupa que usava, pelos sapatos que calçava, pela forma que caminhava e pela maneira que se portou naquela abafada sala no centro da cidade. Sentar e abrir um caderno não deve ser uma atitude comum naquele recinto e, por isso, foi tomada com tanta estranheza.
Embora estivesse aflita em busca de algum conhecido, resolvi me aquietar e esperar enquanto recebia rajadas retas e diretas de uma curiosidade desafiadora por meio de olhares e cochichos da mesa posta na frente da sala, e onde deviam estar sentada cerca de seis mulheres.
Foi então que percebi que a espera se entenderia e tomei uma atitude ainda mais incomum naquele recinto carregado de reivindicações e esperanças: abri um livro e me pus a ler.
E essa atitude não despertou menos interesse que as tomadas anteriormente, apenas reforçou que eu não era como nenhum dos presente e, claramente, os meus motivos também eram outros.
Quando o assunto tornou-se polêmico a ponto de ser falado em alto e bom som resolvi prestar atenção. “A primeira corrupção é a dos miseráveis.” exaltava-se uma das mulheres que não tirava os olhos de mim. Não sei se por medo, precaução ou curiosidade. Elas até podiam conversar entre si, mas os olhares permaneciam voltados para mim.
O assunto me tomou por um assalto. Enquanto ela exclamava que não adiantava chamar apenas os políticos de corruptos, já que os eleitores se vendiam por cestas básicas. Minha vontade era de aplaudir, mas a aula de cidadania estava apenas começando.
Na sala poucos tinham levantado a mão quando questionaram quem teria o segundo grau completo e a pauta de reunião continha dois projetos de construção de moradia popular, a manifestação do dia das mulheres e a avaliação da assembléia anterior. Além do sorteio de uma boneca, que promoveria a arrecadação de fundos para a compra de água para a manifestação.
Pra mim, a reunião foi inválida do ponto de vista profissional e do que eu esperava conseguir, mas foi bastante positiva como cidadã. Gostei não só da frase que me assaltou como do conselho dado a todos e que tomei pra mim: “Peguem nota fiscal. Enquanto os brasileiros não se educarem e não fizerem valer seus direitos, dificilmente o País vai para frente.”
A princípio lamentei estar naquela sala enquanto os amigos estavam reunidos em um bar, mas quando saí de lá sequer consegui ir ao encontro deles. Eu ainda tinha muito que pensar depois dessa aula de vida.
Apaixonado de namorar
João tem 3 anos e é meu sobrinho postiço. Somos apaixonados um pelo outro. Amor que extrapola e ele é a criança mais incrível que eu já vi. Inteligentíssimo e um doce. Cheio de truques e graça.
Ontem, depois de umas semanas sem vê-lo, ele estava todo feliz com a minha presença. A cada 5 minutos ele corria até mim e me beijava na mão, no braço, no rosto, na boca. Não parava. Até que seguiu-se o seguinte diálogo:
- Você está apaixonado, João?
- Eu tô. (fazendo cara de apaixonado: olhos semi-cerrados, rosto para baixo e voz aveludada)
- Ah, é. Por quem? (sarcástica)
- De você. (sic)
- Por mim? (professoral, mostrando que é 'por' e não 'de')
- É.
- Então, você quer casar comigo? (quase conclusiva)
- Eu não. Eu só estou apaixonado de dar beijos e não de casar!

quarta-feira, 12 de março de 2008

As vantagens de se trabalhar em casa

* Usar qualquer roupa
* Fazer o seu horário
* Poder ouvir música ou ouvir a TV ligada
* Fazer um lanchinho saudável no meio da tarde
* Resolver paralelamente outras coisas
* Almoçar em casa

segunda-feira, 10 de março de 2008

Faça a sua câmera


Foto tirada com a minha pinhole 35 mm
Dias 5 e 12 de abril acontecerá o Workshop de Pinhole na Fullframe, ministrado pelo criador de câmeras de orifício Edison Angeloni. O preço é mega camarada, R$20 e você sai de lá com uma câmera de filmes 35mm feita de caixa de fósforo! Dia 27 de abril, no Pinhole Day, uma foto de cada pessoa que participar do workshop será publicada no site oficial do evento.
Mais informações: atendimento@fullframe.com.br.
Eu já tenho a minha e se eu fosse você, garantiria a sua.

domingo, 9 de março de 2008

Empiricamente ou Vivendo e Aprendendo

Na faculdade meus professores sempre me disseram que jornalista deve sempre ter papel e caneta a mão. Estes são os nossos instrumentos de trabalho - os mais valiosos, inclusive. É claro que poderíamos aproveitar as inovações tecnológicas e, vez por outra, contar com um gravador. Mas nenhum professor tinha me dito que protetor solar também era necessário. NUNCA! Mas agora eu sei que é. E muito.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Diálogo

- Por que você está tão carinhosinho comigo hoje?
- Porque você está brava e eu to tentando te acalmar.
- Eu tô brava?
- É, tá toda nervosa aí.
- Então vou ficar brava sempre porque tá uma delícia!

quinta-feira, 6 de março de 2008

Por e-mail

Eu falei sobre o trabalho novo. Ele questionou e eu relatei - meio por cima. E eu tenho a impressão de que ele pensou o quanto eu ainda sou sonhadora e utópica, querendo exercer um jornalismo que não existe mais - como ele mesmo já me repetiu alguns pares de vezes. Ele me dizia entre gozador e nostálgico: O jornalismo morreu!
No fundo acho que ele não é o único a me enxergar assim.
Tríptico

Os sonhos fazem parte da vida e a vida faz parte dos sonhos. E tem alguma coisa mais gostosa que sonhar e planejar? Duvido. E é assim que meus dias têm se seguido. Sonhar, planejar, procurar, buscar, conversar, definir, escolher e decidir.
Tem aquela frase que diz que sonho que se sonha só é só um sonho, e sonho que se sonha junto é realidade. Por isso que acredito que temos vivido. Sim. Presente, futuro, sonhos e realidade. Tudo junto ao mesmo tempo agora e fazendo parte desse nosso processo. Como em um tríptico ou um caleidoscópio, que se move conforme o giramos e faz, a cada girada, uma figura mais fascinante que a outra.
Daqui a pouco a gente vai poder contar os dias. Estamos praticamente monotemáticos. E muito felizes. É a vida se construindo em par.

terça-feira, 4 de março de 2008

Despedida

Geralmente as despedidas são tristes. Mas hoje ela me pareceu bastante conveniente e se foi com o sol radiante do fim da tarde. Eu disse: Adeus desemprego. E ele se foi em uma bela tarde, em pleno Parque do Ibirapuera.