Chico Buarque já cantaria que a coisa aqui tá preta. Mas isso, por aqui, todo mundo sabia e notava.
Primeiro foi o atraso de salários (poucos dias, mas de se estranhar para onde se pagava sempre adiantado), depois foram os planos de saúde que mesmo sendo descontado uma parcela no salário não estavam sendo pagos e por isso não era possível o uso, o não pagamento dos telefones e na filial do RJ a linha ficou cortada um bom tempo. Então, veio o atraso das publicações, o fechamento da antiga sede em outro estado e, conseqüentemente, todo mundo de lá na rua, cortaram a assinatura dos jornais. Aí, percebendo a coisa e não me contratando logo de cara e com a enrolação de dois meses para definirem - mal e porcamente - minha situação entendi que estava na reta. E no início do mês que meu contrato findaria a notícia: ele não será renovado. Ok, já imaginava.
Mas hoje em mais um capítulo dessa avalanche o presidente renuncia seu cargo e todos não sabem exatamente o que vai acontecer. Os boatos, claro, não cessam e a sede está mais vazia que o normal. Já ouvi uma frase boa: "Eles sempre fazem isso em uma sexta-feira e depois vai todo mundo pra casa e fica o final de semana inteiro chocando ovo e pensando o que será que vai acontecer."
Ao que parece, o poder passa de mãos aos poucos e deve voltar às antigas, sem presidente fixo, apenas com as pessoas do conselho por aqui alguns dias.
Apesar dos pesares é bom pensar que estou fora do barco agora que furou e o naufrágio parece inevitável. É quase um consolo, pra dizer a verdade.
sexta-feira, 25 de maio de 2007
quinta-feira, 24 de maio de 2007
Eu só penso em você
Não adianta. Chegou o frio e a única coisa que eu quero neste mundo é chocolate. Tenho que comer todos os dias, senão lá vem o mau-humor. No calor eu até consigo controlar minha compulsão, mas no frio não tem jeito. E eu me rendo. Aproveito meus últimos dias por aqui para comprar o melhor dos alfajores caseiros.
Não adianta. Chegou o frio e a única coisa que eu quero neste mundo é chocolate. Tenho que comer todos os dias, senão lá vem o mau-humor. No calor eu até consigo controlar minha compulsão, mas no frio não tem jeito. E eu me rendo. Aproveito meus últimos dias por aqui para comprar o melhor dos alfajores caseiros.
quarta-feira, 23 de maio de 2007
Declaração de amor
Não sei se a intenção de Xico Sá era escrever um texto de amor ou o quê. Só sei que pra mim soou como a declaração de amor mais bonita que li nos últimos tempos.
Olhos não se compram. (Xico Sá.)
Do cinema lindo & phoda de existir e de como uma mulher pode encantar nos detalhes de nós dois. Quando ela pede pra gente virar os olhos ou fechá-los bem fechados. Só enquanto troca a calcinha, vupt, o barulhinho do elástico, mesmo com toda intimidade desse mundo, às vezes intimidade de anos, vale, vale. Só enquanto troca o sutiã, biquíni, parte de cima, ajeita a parte de baixo, areia do doce balanço da beira dos mares, só enquanto tira uma toalha do banho, primeira viagem, só enquanto está lindamente menstruada e quer guardar-se, embora saiba que atravessamos com amor e gosto todo o seu mar vermelho e ainda mais mares aparecessem a cada mês. “Feche os olhos”, diz. “Vira o rosto”, safadeza-se, diva sob seguras telhas. Só para manter o suspense do cinesmascope debaixo do mesmo teto. “Pronto, pode olhar”. Ai ela ressurge mais linda ainda, cabelinhos molhados, com aqueles cremes todos da Lancôme ou com simples sabonetes Dove ou aqueles de nove em cada dez estrelas de Hollywood, Lux, deluxe, eu morro nesses lapsos de tempo, elipses do desejo, frações de segundo que são eternas de olhos fechados para quem meus olhos na terra, que há de comê-los inté os aros dos óculos e as safenas, mais abriram e justificaram seu brilho castanho mesmo em dias de torpor e existência de pára-brisas lusco-fusco.
Xico Sá é cronista do Blônicas
Não sei se a intenção de Xico Sá era escrever um texto de amor ou o quê. Só sei que pra mim soou como a declaração de amor mais bonita que li nos últimos tempos.
Olhos não se compram. (Xico Sá.)
Do cinema lindo & phoda de existir e de como uma mulher pode encantar nos detalhes de nós dois. Quando ela pede pra gente virar os olhos ou fechá-los bem fechados. Só enquanto troca a calcinha, vupt, o barulhinho do elástico, mesmo com toda intimidade desse mundo, às vezes intimidade de anos, vale, vale. Só enquanto troca o sutiã, biquíni, parte de cima, ajeita a parte de baixo, areia do doce balanço da beira dos mares, só enquanto tira uma toalha do banho, primeira viagem, só enquanto está lindamente menstruada e quer guardar-se, embora saiba que atravessamos com amor e gosto todo o seu mar vermelho e ainda mais mares aparecessem a cada mês. “Feche os olhos”, diz. “Vira o rosto”, safadeza-se, diva sob seguras telhas. Só para manter o suspense do cinesmascope debaixo do mesmo teto. “Pronto, pode olhar”. Ai ela ressurge mais linda ainda, cabelinhos molhados, com aqueles cremes todos da Lancôme ou com simples sabonetes Dove ou aqueles de nove em cada dez estrelas de Hollywood, Lux, deluxe, eu morro nesses lapsos de tempo, elipses do desejo, frações de segundo que são eternas de olhos fechados para quem meus olhos na terra, que há de comê-los inté os aros dos óculos e as safenas, mais abriram e justificaram seu brilho castanho mesmo em dias de torpor e existência de pára-brisas lusco-fusco.
Xico Sá é cronista do Blônicas
terça-feira, 22 de maio de 2007
Paraíso Tropical
As coisas que eu gosto na novela mais clichê de todos os tempos:
- as músicas (tirando Carvão da Ana Carolina)
- saber o quê os atores vão dizer, afinal é um clichê atrás do outro
- ver Marcelo Antony lindo, lindo, lindo de viver
- ver Fábio Assunção, apesar de não estar assim tão lindo como o Antony
- ouvir Chico Buarque cantando Olha (só eu sei o que me provoca isso!)
As coisas que eu não gosto:
- assistir Alessandra Negrini, que é uó
- assistir Paulo Vilhena, que trabalha mal pra dedéu
- ver aquela mãe que se mete em tudo (minha vontade é de meter a mão na cara dela)
- não tem um que salva, todo mundo é trambiqueiro, falsário, trapaceiro ou bobo demais (não dava para ter um personagenzinho com um pouco mais de conteúdo, não?)
As coisas que eu gosto na novela mais clichê de todos os tempos:
- as músicas (tirando Carvão da Ana Carolina)
- saber o quê os atores vão dizer, afinal é um clichê atrás do outro
- ver Marcelo Antony lindo, lindo, lindo de viver
- ver Fábio Assunção, apesar de não estar assim tão lindo como o Antony
- ouvir Chico Buarque cantando Olha (só eu sei o que me provoca isso!)
As coisas que eu não gosto:
- assistir Alessandra Negrini, que é uó
- assistir Paulo Vilhena, que trabalha mal pra dedéu
- ver aquela mãe que se mete em tudo (minha vontade é de meter a mão na cara dela)
- não tem um que salva, todo mundo é trambiqueiro, falsário, trapaceiro ou bobo demais (não dava para ter um personagenzinho com um pouco mais de conteúdo, não?)
quinta-feira, 17 de maio de 2007
Frustrada, eu?
No bar, uma amiga desabafa dizendo que o namorado a chamou de frustrada. Foi só então que ela parou pra pensar se era mesmo ou não. Ao invés do papo seguir adiante foi a vez de cada um parar e pensar sobre si. A outra ficou encanada pensando, nem interagia mais tamanha avalanche aquilo lhe causou. Na mesma hora me lembrei que este ano eu já tinha decidido que ia me fazer feliz, independente dos outros. Fazer um curso interessante e fazer mais coisas que me agradassem. À medida do possível é isso sim o que eu tenho feito, mas ainda falta um bocado. Não o suficiente para me achar uma frustrada, mas que eu queria que algumas coisas estivessem e fossem diferentes, isso sim.
No bar, uma amiga desabafa dizendo que o namorado a chamou de frustrada. Foi só então que ela parou pra pensar se era mesmo ou não. Ao invés do papo seguir adiante foi a vez de cada um parar e pensar sobre si. A outra ficou encanada pensando, nem interagia mais tamanha avalanche aquilo lhe causou. Na mesma hora me lembrei que este ano eu já tinha decidido que ia me fazer feliz, independente dos outros. Fazer um curso interessante e fazer mais coisas que me agradassem. À medida do possível é isso sim o que eu tenho feito, mas ainda falta um bocado. Não o suficiente para me achar uma frustrada, mas que eu queria que algumas coisas estivessem e fossem diferentes, isso sim.
quarta-feira, 16 de maio de 2007
sábado, 12 de maio de 2007
Não sei qual dos santos que atendeu meu pedido, mas fiquei feliz da vida - apesar do frio - usando meu casaco novo. E a semana que foi atribulada e uma delícia acabou ontem às duas da manhã com um monte de amigos dando risada e tomando cerveja na mesa do bar. Os Happy Hours - chamados de HH - dos ex-lumierenses são sempre ótimos e ontem não foi menos que isso. Com direito a muitas fotos e a ser a atenção do bar (talvez pelo número de pessoas, pela quantidade de risadas, pelos flashes da câmera, por termos 5 meninas e apenas 2 homens, pela mudança constante de posição na mesa, etc).
E pensar que eu estava na maior dúvida entre ir ou não encontrá-los. Da próxima vez vou me lembrar de ontem e ir feliz da vida.
E pensar que eu estava na maior dúvida entre ir ou não encontrá-los. Da próxima vez vou me lembrar de ontem e ir feliz da vida.
quinta-feira, 10 de maio de 2007
Cara valente
Ele estava lá com sua cara de vilão. Me viu no ônibus e me reconheceu - tenho certeza! Ficou olhando enquanto eu passava pela catraca e também ficou me olhando quando passei por ele para descer. Ele inclusive desceu no mesmo ponto que eu. E eu, que provavelmente já ouvi mais dele do que ele de mim, fiquei na dúvida se era ele mesmo. Depois que eu passei e fiquei assim meio perto dele, ele ficou olhando para fora do ônibus sem coragem de me olhar porque sabe que eu sei de tudo. Toda a história, todas as consequências, tudo. Mas ele estava lá, valente. Talvez querendo saber se era eu mesmo, talvez não. Não nos cumprimentamos; e eu fui para um lado - o meu - e ele para o outro - o dele. Talvez ele tenha ido embora pensando no elo que um dia poderia ter nos ligado, mas isso eu nunca vou saber.
Ele estava lá com sua cara de vilão. Me viu no ônibus e me reconheceu - tenho certeza! Ficou olhando enquanto eu passava pela catraca e também ficou me olhando quando passei por ele para descer. Ele inclusive desceu no mesmo ponto que eu. E eu, que provavelmente já ouvi mais dele do que ele de mim, fiquei na dúvida se era ele mesmo. Depois que eu passei e fiquei assim meio perto dele, ele ficou olhando para fora do ônibus sem coragem de me olhar porque sabe que eu sei de tudo. Toda a história, todas as consequências, tudo. Mas ele estava lá, valente. Talvez querendo saber se era eu mesmo, talvez não. Não nos cumprimentamos; e eu fui para um lado - o meu - e ele para o outro - o dele. Talvez ele tenha ido embora pensando no elo que um dia poderia ter nos ligado, mas isso eu nunca vou saber.
A cobertura jornalística
Eis que esta semana participei de um seminário do IOS. Tinha uma argentina, uma colombiana, um equatoriano e um peruano. Ouvi tanto espanhol que sonhei com o sotaque deles e só conseguia pensar em portunhol. Aí, fiquei lá ouvindo sobre um projeto que envolve multinacionais e acordos ambientais. Em que pé está cada um dos pesquisadores de cada país. Então,
- deu pra ver como a situação de países tão próximos são tão distintas;
- o Brasil, em comparação com os outros países, é um verdadeiro paraíso;
- odeio quando as pessoas querem saber minha opinião nestes eventos (eu tenho que manter minha imparcialidade jornalística);
- eu fiquei sabendo que o consumo de alimentos aumentou durante o governo Lula;
- a lei trabalhista do nosso país no garante muita coisa e às vezes a gente nem sabe - mas claro que ainda existem muitos problemas;
- mais pessoas sabem da minha não continuação no IOS e falamos sobre isso;
- eu aprendi muito.
Eis que esta semana participei de um seminário do IOS. Tinha uma argentina, uma colombiana, um equatoriano e um peruano. Ouvi tanto espanhol que sonhei com o sotaque deles e só conseguia pensar em portunhol. Aí, fiquei lá ouvindo sobre um projeto que envolve multinacionais e acordos ambientais. Em que pé está cada um dos pesquisadores de cada país. Então,
- deu pra ver como a situação de países tão próximos são tão distintas;
- o Brasil, em comparação com os outros países, é um verdadeiro paraíso;
- odeio quando as pessoas querem saber minha opinião nestes eventos (eu tenho que manter minha imparcialidade jornalística);
- eu fiquei sabendo que o consumo de alimentos aumentou durante o governo Lula;
- a lei trabalhista do nosso país no garante muita coisa e às vezes a gente nem sabe - mas claro que ainda existem muitos problemas;
- mais pessoas sabem da minha não continuação no IOS e falamos sobre isso;
- eu aprendi muito.
terça-feira, 8 de maio de 2007
Love is in the air
Mal passavam das nove da manhã. O seminário ia começar, mas junto com o recepcionista do hotel veio um ansioso e falante entregador, com flores na mão. Antes de entregar as 3 rosas vermelhas ele disse: homem apaixonado não consegue esperar. A curiosidade pesou na pequena sala e na mesa em forma de U. O cartão foi silenciosa e secretamente lido e guardado. Brincadeiras tentavam, em vão, dissipar o mal estar e disfarçar a curiosidade.
Depois do almoço, a menina do interior cheia de curiosidade se muniu de uma certa ingenuidade e questionou de quem viera. E a dona das flores desconversou dizendo que era um caso complicado. Mas deu pra notar em sua dispersão durante todo o dia que o caso, apesar de complicado, mexera com ela.
No final do dia foi a vez da pergunta inocente - O que você vai fazer com as flores? - que tinha por finalidade descobrir se iriam para um vaso no ambiente de trabalho, para o lixou ou o quê e a resposta cheia de sotaque foi quase contundente: É uma pergunta más grande! Só nos restou rir.
Mal passavam das nove da manhã. O seminário ia começar, mas junto com o recepcionista do hotel veio um ansioso e falante entregador, com flores na mão. Antes de entregar as 3 rosas vermelhas ele disse: homem apaixonado não consegue esperar. A curiosidade pesou na pequena sala e na mesa em forma de U. O cartão foi silenciosa e secretamente lido e guardado. Brincadeiras tentavam, em vão, dissipar o mal estar e disfarçar a curiosidade.
Depois do almoço, a menina do interior cheia de curiosidade se muniu de uma certa ingenuidade e questionou de quem viera. E a dona das flores desconversou dizendo que era um caso complicado. Mas deu pra notar em sua dispersão durante todo o dia que o caso, apesar de complicado, mexera com ela.
No final do dia foi a vez da pergunta inocente - O que você vai fazer com as flores? - que tinha por finalidade descobrir se iriam para um vaso no ambiente de trabalho, para o lixou ou o quê e a resposta cheia de sotaque foi quase contundente: É uma pergunta más grande! Só nos restou rir.
sexta-feira, 4 de maio de 2007
Observações
1) Sabe que apesar dos pesares eu acho que eu tirei um peso das costas? Vou atrás de um emprego novo, cheia de planos e ainda curtir umas fériaszinhas.
2) Homem Aranha 3 é ruim. Não gosto de filme de efeitos especiais. E neste é só o que tem. Até dormi no cinema, mas valeu.
3) Ganhei um casaco tão lindo hoje que eu não vejo a hora de fazer muito frio para usá-lo. Mas São Pedro, Santa Clara ou seja lá que santo quiser me ajudar nesta empreitada manda frio um dia só, viu? É que eu não gosto muito, apesar de já estar com saudades de um friozinho.
4) O feriado foi tão bom que eu não queria que tivesse acabado. Que pena. Foram 4 dias de programinhas bem gostosos, tão gostosos que me senti em férias.
1) Sabe que apesar dos pesares eu acho que eu tirei um peso das costas? Vou atrás de um emprego novo, cheia de planos e ainda curtir umas fériaszinhas.
2) Homem Aranha 3 é ruim. Não gosto de filme de efeitos especiais. E neste é só o que tem. Até dormi no cinema, mas valeu.
3) Ganhei um casaco tão lindo hoje que eu não vejo a hora de fazer muito frio para usá-lo. Mas São Pedro, Santa Clara ou seja lá que santo quiser me ajudar nesta empreitada manda frio um dia só, viu? É que eu não gosto muito, apesar de já estar com saudades de um friozinho.
4) O feriado foi tão bom que eu não queria que tivesse acabado. Que pena. Foram 4 dias de programinhas bem gostosos, tão gostosos que me senti em férias.
quinta-feira, 3 de maio de 2007
segunda-feira, 30 de abril de 2007
A Estranha Perfeita
Se eu fosse uma "escritora de sinopses" jamais escreveria isso:
Premiada com o Oscar de melhor atriz em 2002 por A Última Ceia, Halle Berry é comandada aqui pelo diretor de Confidence – O Golpe Perfeito (2003). Ela interpreta Rowena, uma repórter às voltas com a investigação do assassinato de uma amiga. Na missão, descobre que o poderoso executivo da publicidade Harrison Hill (Bruce Willis) é um dos suspeitos. Para se aproximar dele, Rowena emprega-se em sua agência sob nova identidade. Na pele de Katherine, tentará se infiltrar na intimidade do patrão. Com Giovanni Ribisi (109min). Censura e circuito a conferir.
Em vez disso, escreveria:
Quanto vale uma boa história? A repórter Rowena - interpretada pela premiada atriz Halle Barry - é capaz de mostrar qual o preço de uma boa história seja envolvendo poderosos políticos ou o executivo da publicidade Harrison Hill (Bruce Willis). Para descobrir e revelar os segredos que compõe esta história ela é capaz até de se envolver com Harrison Hill e ir além nas suas descobertas. Mas, afinal, quem não tem segredos?
Se eu fosse uma "escritora de sinopses" jamais escreveria isso:
Premiada com o Oscar de melhor atriz em 2002 por A Última Ceia, Halle Berry é comandada aqui pelo diretor de Confidence – O Golpe Perfeito (2003). Ela interpreta Rowena, uma repórter às voltas com a investigação do assassinato de uma amiga. Na missão, descobre que o poderoso executivo da publicidade Harrison Hill (Bruce Willis) é um dos suspeitos. Para se aproximar dele, Rowena emprega-se em sua agência sob nova identidade. Na pele de Katherine, tentará se infiltrar na intimidade do patrão. Com Giovanni Ribisi (109min). Censura e circuito a conferir.
Em vez disso, escreveria:
Quanto vale uma boa história? A repórter Rowena - interpretada pela premiada atriz Halle Barry - é capaz de mostrar qual o preço de uma boa história seja envolvendo poderosos políticos ou o executivo da publicidade Harrison Hill (Bruce Willis). Para descobrir e revelar os segredos que compõe esta história ela é capaz até de se envolver com Harrison Hill e ir além nas suas descobertas. Mas, afinal, quem não tem segredos?
sábado, 28 de abril de 2007
Vaga de repórter
Não isso não será um anúncio de emprego. Mas sim uma pequena história porque foi assim que entitulei o e-mail ontem.
Sabe aqueles e-mail que já disse aqui que vira-e-mexe troco com as pessoas que trabalharam comigo em uma editora especializada e hoje só resta um dos mortais lá? Pois é, eis que ontem recebo uma vaga de emprego no e-mail. E era de lá. Sim, lá vira-e-mexe alguém sai. Não foi um bom lugar pra se trabalhar e todo mundo que saiu e até quem ainda está lá mete o pau das coisas erradas, da chefe que mente muito e engana todo mundo (pra se dar bem, claro). No MSN chamei uma das amigas de lá e disse em tom de brincadeira: Recebi uma vaga pra repórter, vou te passar. Ela, que está atrás de um emprego novo, se animou e agradeceu antecipadamente. Depois que mandei a vaga ela caiu na risada e disse que eu era sacana. Claro, resolvi mandar a vaga por e-mail para os outros e assim iniciar uma das sessões intermináveis de bate-papo online.
Teve gente que disse que ia mandar o currículo, outro que avisou que eles exigiam demais e não seria capaz, outro que comentou que faltava no anúncio que há local para refeição e o último e melhor - vindo do amigo que ainda trabalha lá: É muito bom saber pelos amigos que alguém vai ser mandado embora da redação. Agora basta torcer para que seja eu. Torçam galera!
Não isso não será um anúncio de emprego. Mas sim uma pequena história porque foi assim que entitulei o e-mail ontem.
Sabe aqueles e-mail que já disse aqui que vira-e-mexe troco com as pessoas que trabalharam comigo em uma editora especializada e hoje só resta um dos mortais lá? Pois é, eis que ontem recebo uma vaga de emprego no e-mail. E era de lá. Sim, lá vira-e-mexe alguém sai. Não foi um bom lugar pra se trabalhar e todo mundo que saiu e até quem ainda está lá mete o pau das coisas erradas, da chefe que mente muito e engana todo mundo (pra se dar bem, claro). No MSN chamei uma das amigas de lá e disse em tom de brincadeira: Recebi uma vaga pra repórter, vou te passar. Ela, que está atrás de um emprego novo, se animou e agradeceu antecipadamente. Depois que mandei a vaga ela caiu na risada e disse que eu era sacana. Claro, resolvi mandar a vaga por e-mail para os outros e assim iniciar uma das sessões intermináveis de bate-papo online.
Teve gente que disse que ia mandar o currículo, outro que avisou que eles exigiam demais e não seria capaz, outro que comentou que faltava no anúncio que há local para refeição e o último e melhor - vindo do amigo que ainda trabalha lá: É muito bom saber pelos amigos que alguém vai ser mandado embora da redação. Agora basta torcer para que seja eu. Torçam galera!
quarta-feira, 25 de abril de 2007
Sobre mim e ninguém mais
Estou em uma fase sem igual na minha vida. Em todos os campos, em todos os sentidos. Só sei que nada sei. E na falta de saber fico assim... Levando as coisas, sem saber o que quero e me ocupando com milhares de outras coisas só para não parar para pensar e nem ter que decidir, apenas deixando a coisa rolar por mais um tempo. E mesmo sabendo que isso não é uma atitude madura e nem responsável eu, simplesmente, não me importo. Eu sei que mais hora ou menos hora eu vou ter que me deparar com a realidade, mas enquanto isso não acontece eu vou fantasiando e deixando o barco correr conforme as marés e as luas e o que mais quiser influenciar nesta toada - que pode ter um fim logo mais em frente.
Estou em uma fase sem igual na minha vida. Em todos os campos, em todos os sentidos. Só sei que nada sei. E na falta de saber fico assim... Levando as coisas, sem saber o que quero e me ocupando com milhares de outras coisas só para não parar para pensar e nem ter que decidir, apenas deixando a coisa rolar por mais um tempo. E mesmo sabendo que isso não é uma atitude madura e nem responsável eu, simplesmente, não me importo. Eu sei que mais hora ou menos hora eu vou ter que me deparar com a realidade, mas enquanto isso não acontece eu vou fantasiando e deixando o barco correr conforme as marés e as luas e o que mais quiser influenciar nesta toada - que pode ter um fim logo mais em frente.
segunda-feira, 23 de abril de 2007
Fotos
Fiz mais um site com fotos. O Flickr. Coloquei lá algumas fotos que tirei durante a Saída Fotográfica. Se quiser conferir, coloque o mouse aqui.
Fiz mais um site com fotos. O Flickr. Coloquei lá algumas fotos que tirei durante a Saída Fotográfica. Se quiser conferir, coloque o mouse aqui.
domingo, 22 de abril de 2007
Bernardo Carvalho: Nove noites
"Pergunte aos índios. Qualquer coisa. (...) E, amanhã, ao acordar, faça de novo a mesma pergunta. E depois de amanhã, mais uma vez. Sempre a mesma pergunta. E a cada dia receberá uma resposta diferente. A verdade está perdida entre todas as contradições e disparates. Quando vier à procura do que o passado enterrou, é preciso saber que estará às portas de uma terra em que a memória não pode ser exumada, pois o segredo, sendo o único bem que se leva para o túmulo, é também a única herança que se deixa aos que ficam, como você e eu, à espera de um sentido, nem que seja pela suposição do mistério, para acabar morrendo de curiosidade."
"As histórias dependem antes de tudo da confiança de quem as ouve, e da capacidade de interpretá-las."
"Precisamos de razões para acreditar."
"O sonho de uns é a realidade dos outros. E o mesmo pode ser dito dos pesadelos."
"A realidade é o que se compartilha."
"Pergunte aos índios. Qualquer coisa. (...) E, amanhã, ao acordar, faça de novo a mesma pergunta. E depois de amanhã, mais uma vez. Sempre a mesma pergunta. E a cada dia receberá uma resposta diferente. A verdade está perdida entre todas as contradições e disparates. Quando vier à procura do que o passado enterrou, é preciso saber que estará às portas de uma terra em que a memória não pode ser exumada, pois o segredo, sendo o único bem que se leva para o túmulo, é também a única herança que se deixa aos que ficam, como você e eu, à espera de um sentido, nem que seja pela suposição do mistério, para acabar morrendo de curiosidade."
"As histórias dependem antes de tudo da confiança de quem as ouve, e da capacidade de interpretá-las."
"Precisamos de razões para acreditar."
"O sonho de uns é a realidade dos outros. E o mesmo pode ser dito dos pesadelos."
"A realidade é o que se compartilha."
sexta-feira, 20 de abril de 2007
Gatinha Manhosa
Quando era pequena - eu ainda sou, mas já fui mais - um amigo da minha irmã freqüentemente me cantava: (...) Um dia gatinha manhosa eu prendo você no meu coração/ E quero ver você, fazer manha então/ presa no meu coração (...). Não, ele não queria me conquistar nem nada assim, queria mesmo me mimar. Porque manhosa eu já era.
Ontem, em uma conversa no trânsito, minha manha veio à tona e virou assunto. E eu cheguei à conclusão de que sou muito manhosa - até hoje.
Faço manha quando quero alguma coisa, quando estou doente, quando estou carente, quando quero agradar. A voz de criança aparece e eu fico toda nhem-nhem-nhem. Já teve gente que me disse que isso era um charme, mas cheguei a conclusão de que nem todos gostam. E eu, que achava que ele adorava, fiquei meio fué-fué-fué quando ele não disse nem se gostava e nem se odiava.
Eu ainda insisti e fiquei proferindo conclusões. Mas ele, que é muito discreto, respondia a toda e qualquer conclusão: eu não disse nada. Isento da culpa eu fiquei pensando: e agora?
Quando era pequena - eu ainda sou, mas já fui mais - um amigo da minha irmã freqüentemente me cantava: (...) Um dia gatinha manhosa eu prendo você no meu coração/ E quero ver você, fazer manha então/ presa no meu coração (...). Não, ele não queria me conquistar nem nada assim, queria mesmo me mimar. Porque manhosa eu já era.
Ontem, em uma conversa no trânsito, minha manha veio à tona e virou assunto. E eu cheguei à conclusão de que sou muito manhosa - até hoje.
Faço manha quando quero alguma coisa, quando estou doente, quando estou carente, quando quero agradar. A voz de criança aparece e eu fico toda nhem-nhem-nhem. Já teve gente que me disse que isso era um charme, mas cheguei a conclusão de que nem todos gostam. E eu, que achava que ele adorava, fiquei meio fué-fué-fué quando ele não disse nem se gostava e nem se odiava.
Eu ainda insisti e fiquei proferindo conclusões. Mas ele, que é muito discreto, respondia a toda e qualquer conclusão: eu não disse nada. Isento da culpa eu fiquei pensando: e agora?
terça-feira, 17 de abril de 2007
SF

Eu queria sair pra fotografar. E me lembrei que existem saídas fotográficas promovidas por cursos, pessoas em geral, etc. Aí resolvi caçar no Google: Saídas Fotográficas. E descobri um site com este nome e que promove itinerários. Me cadastrei e lá estava o próximo encontro Centro Velho de SP. Devia ser uma quinta-feira e o encontro seria no domingo. Fui. Encontrei as pessoas às 9 horas da manhã no metrô Sé para o encontro. Como tinha marcado um almoço não poderia acompanhar todo o itinerário, mas dava para fazer metade dele. Com a cara, coragem e a minha câmera lá fui eu. Conheci as pessoas, conversei, fotografei e simplesmente amei. Agora não paro mais. A foto aí em cima foi tirada pelo Montanha, o moderador, criador e organizador dos eventos. Sempre existe uma primeira foto, com todo o grupo reunido.
O itinerário Centro Velho era:
- Sé (Catedral e Praça)
- Páteo do Colégio
- XV de Novembro
- Largo São Bento (Mosteiro e Praça)
- Viaduto Santa Ifigênia
- Anhangabaú
- Teatro Municipal
- Luz
Mais ou menos isso.
Eu parei no Largo São Bento por causa da hora. O percurso que devia ter acabado às 13H não ia terminar neste horário já que o grupo tinha cerca de 40 pessoas. Antes da saída as instruções e, que por ser no centro, eram: andar em grupo por causa de possíveis assaltos (que nunca aconteceram felizmente), não fotografar moradores de rua e nem de movimentos sociais como sem terra (o único incidente registrado foi quando uma pessoa do grupo tentou fotografar um sem terra e eles acabaram brigando, saindo na porrada mesmo) e se divertir.
As saídas, que acontecem quinzenalmente, são em diversos lugares. Já teve no zoológico, em Paranapiacaba, Monte Verde (MG), Paulista, Centro, noturnas, etc.
Só sei que andei muito, fotografei um pouco, amei e me diverti horrores. Agora, não vejo a hora de ter a próxima.

Eu queria sair pra fotografar. E me lembrei que existem saídas fotográficas promovidas por cursos, pessoas em geral, etc. Aí resolvi caçar no Google: Saídas Fotográficas. E descobri um site com este nome e que promove itinerários. Me cadastrei e lá estava o próximo encontro Centro Velho de SP. Devia ser uma quinta-feira e o encontro seria no domingo. Fui. Encontrei as pessoas às 9 horas da manhã no metrô Sé para o encontro. Como tinha marcado um almoço não poderia acompanhar todo o itinerário, mas dava para fazer metade dele. Com a cara, coragem e a minha câmera lá fui eu. Conheci as pessoas, conversei, fotografei e simplesmente amei. Agora não paro mais. A foto aí em cima foi tirada pelo Montanha, o moderador, criador e organizador dos eventos. Sempre existe uma primeira foto, com todo o grupo reunido.
O itinerário Centro Velho era:
- Sé (Catedral e Praça)
- Páteo do Colégio
- XV de Novembro
- Largo São Bento (Mosteiro e Praça)
- Viaduto Santa Ifigênia
- Anhangabaú
- Teatro Municipal
- Luz
Mais ou menos isso.
Eu parei no Largo São Bento por causa da hora. O percurso que devia ter acabado às 13H não ia terminar neste horário já que o grupo tinha cerca de 40 pessoas. Antes da saída as instruções e, que por ser no centro, eram: andar em grupo por causa de possíveis assaltos (que nunca aconteceram felizmente), não fotografar moradores de rua e nem de movimentos sociais como sem terra (o único incidente registrado foi quando uma pessoa do grupo tentou fotografar um sem terra e eles acabaram brigando, saindo na porrada mesmo) e se divertir.
As saídas, que acontecem quinzenalmente, são em diversos lugares. Já teve no zoológico, em Paranapiacaba, Monte Verde (MG), Paulista, Centro, noturnas, etc.
Só sei que andei muito, fotografei um pouco, amei e me diverti horrores. Agora, não vejo a hora de ter a próxima.
segunda-feira, 16 de abril de 2007
O final de semana
Tem final de semana que é legal e tem final de semana que é MUITO legal.
Este foi MUITO LEGAL.
No sábado, amigas-irmãs e sorvete delícia de sobremesa.
No domingo eu fui em uma saída fotográfica (que merece um post à parte) e depois encontrar "Just the Girls", que dividiram risadas, lágrimas e confissões na mesa do bar. Um mooonte de coisas. Tantas que eu precisava de mais um final de semana para descansar do que passou. Mas foi tão bom que eu não queria que tivesse acabado.
Tem final de semana que é legal e tem final de semana que é MUITO legal.
Este foi MUITO LEGAL.
No sábado, amigas-irmãs e sorvete delícia de sobremesa.
No domingo eu fui em uma saída fotográfica (que merece um post à parte) e depois encontrar "Just the Girls", que dividiram risadas, lágrimas e confissões na mesa do bar. Um mooonte de coisas. Tantas que eu precisava de mais um final de semana para descansar do que passou. Mas foi tão bom que eu não queria que tivesse acabado.
Milton Hatoum: Dois irmãos
"Naquela época, tentei, em vão, escrever outras linhas. Mas as palavras parecem esperar a morte e o esquecimento; permanecem soterradas, petrificadas, em estado latente, para depois, em lenta combustão, acenderem em nós o desejo de contar passagens que o tempo dissipou. E o tempo, que nos faz esquecer, também é cúmplice delas. Só o tempo transforma nossos sentimentos em palavras mais verdadeiras".
"Cedo ou tarde, o tempo e o acaso acabam por alcançar a todos."
"... calculou que o silêncio seria mais eficaz do que uma resposta escrita."
"Alguns de nossos desejos só se cumprem no outro, os pesadelos pertencem a nós mesmos."
"Naquela época, tentei, em vão, escrever outras linhas. Mas as palavras parecem esperar a morte e o esquecimento; permanecem soterradas, petrificadas, em estado latente, para depois, em lenta combustão, acenderem em nós o desejo de contar passagens que o tempo dissipou. E o tempo, que nos faz esquecer, também é cúmplice delas. Só o tempo transforma nossos sentimentos em palavras mais verdadeiras".
"Cedo ou tarde, o tempo e o acaso acabam por alcançar a todos."
"... calculou que o silêncio seria mais eficaz do que uma resposta escrita."
"Alguns de nossos desejos só se cumprem no outro, os pesadelos pertencem a nós mesmos."
sábado, 14 de abril de 2007
Hoje
O dia está lindo, com sol e tudo só que eu não to com coragem de fazer nada. Ainda de pijama e enrolando... Já li o jornal, já acessei a Internet, já abri a janela e deixei o ar entrar. Mas a coragem ainda não chegou. Já escolhi a roupa, já passei os cadarços no tênis que lavei esta semana, mas não arranjo forças pra entrar no banho e sair de casa. A cama já está arrumada, todo mundo já saiu de casa e eu ainda estou aqui.
Seria o resultado de uma semana que não foi legal? Porque se abril continuar cheio de coisas ruins assim prefiro que acabe logo.
O dia está lindo, com sol e tudo só que eu não to com coragem de fazer nada. Ainda de pijama e enrolando... Já li o jornal, já acessei a Internet, já abri a janela e deixei o ar entrar. Mas a coragem ainda não chegou. Já escolhi a roupa, já passei os cadarços no tênis que lavei esta semana, mas não arranjo forças pra entrar no banho e sair de casa. A cama já está arrumada, todo mundo já saiu de casa e eu ainda estou aqui.
Seria o resultado de uma semana que não foi legal? Porque se abril continuar cheio de coisas ruins assim prefiro que acabe logo.
quinta-feira, 12 de abril de 2007
Fotografia
Já faz mais de um mês (acho) que estou fazendo o tal curso de fotografia intermediário. Amando. As aulas se resumem em fazer experimentações diversas no laboratório, desde alteração na revelação do filme até na ampliação das fotos. E ontem ela deu o primeiro tema para fotografarmos. Como a professora estava sem imaginação acabou usando o que ela usa no básico: ditos populares. Eu fiquei com Quem canta seus males espanta e agora estou aqui pensando em que coisas vou fotografar. Apesar de já ter tido alguma idéias não sei se já cheguei à conclusão final.
Já faz mais de um mês (acho) que estou fazendo o tal curso de fotografia intermediário. Amando. As aulas se resumem em fazer experimentações diversas no laboratório, desde alteração na revelação do filme até na ampliação das fotos. E ontem ela deu o primeiro tema para fotografarmos. Como a professora estava sem imaginação acabou usando o que ela usa no básico: ditos populares. Eu fiquei com Quem canta seus males espanta e agora estou aqui pensando em que coisas vou fotografar. Apesar de já ter tido alguma idéias não sei se já cheguei à conclusão final.
terça-feira, 10 de abril de 2007
Menina com uma flor
Ontem eu me lembrei e hoje quase esqueci. 5 anos exatos de blog. 1.227 postagens depois continuo aqui. Já pensei em parar, mas no fundo nunca tive coragem, por isso continuo. Soa meio diarinho, o que eu fiz, penso, acho, quero, mas tudo bem. Assim vai ser até me cansar.
Foram inúmeras visitas, diversos comentários e algumas poucas e boas amizades que saíram do plano virtual para o pessoal. Já foi diário, obrigação - achava que tinha que escrever todo dia e fazia - hoje é esporádico e impulsivo. Ainda é meu vício. E enquanto me der prazer, aqui estarei.
Ontem eu me lembrei e hoje quase esqueci. 5 anos exatos de blog. 1.227 postagens depois continuo aqui. Já pensei em parar, mas no fundo nunca tive coragem, por isso continuo. Soa meio diarinho, o que eu fiz, penso, acho, quero, mas tudo bem. Assim vai ser até me cansar.
Foram inúmeras visitas, diversos comentários e algumas poucas e boas amizades que saíram do plano virtual para o pessoal. Já foi diário, obrigação - achava que tinha que escrever todo dia e fazia - hoje é esporádico e impulsivo. Ainda é meu vício. E enquanto me der prazer, aqui estarei.
quarta-feira, 4 de abril de 2007
O tempo passa, o tempo voa e a poupança Bamerindus nem existe mais
Cadê a semana que estava aqui? Foi tão rápida que nem senti. Amanhã já é véspera de feriado. E eu que nem queria viajar vou. Acontece que eu não forçar ninguém a não trabalhar, mas quando a pessoa já vem dizendo: Olha, essa semana eu não queria trabalhar por causa do feriado a coisa até muda de figura. Apesar das forças opostas - motivos outrem pra ficar, motivos diversos para ir - resolvi aprontar minhas malas. A amiga reforçou a proposta e eu acabei aceitando. Sabe, eu escolhi ser jornalista e eu sei - e espero - que um dia não poderei aproveitar meu feriados. E então nesse futuro posso pensar: Ah, quando eu podia eu não aproveitei. Pois é, por medo de pensar assim já faço o oposto: vou. Assim, lá na frente, vou pensar: Pelo menos quando eu podia eu aproveitava.
Cadê a semana que estava aqui? Foi tão rápida que nem senti. Amanhã já é véspera de feriado. E eu que nem queria viajar vou. Acontece que eu não forçar ninguém a não trabalhar, mas quando a pessoa já vem dizendo: Olha, essa semana eu não queria trabalhar por causa do feriado a coisa até muda de figura. Apesar das forças opostas - motivos outrem pra ficar, motivos diversos para ir - resolvi aprontar minhas malas. A amiga reforçou a proposta e eu acabei aceitando. Sabe, eu escolhi ser jornalista e eu sei - e espero - que um dia não poderei aproveitar meu feriados. E então nesse futuro posso pensar: Ah, quando eu podia eu não aproveitei. Pois é, por medo de pensar assim já faço o oposto: vou. Assim, lá na frente, vou pensar: Pelo menos quando eu podia eu aproveitava.
segunda-feira, 2 de abril de 2007
sábado, 31 de março de 2007
A vontade que tenho
Sempre que vejo um carro parado em cima da faixa de pedestres, a vontade que eu tenho é passar por cima dele. Como se fosse louca, juro! Eu, geralmente, faço cara feia e reclamo para estes motoristas que não respeitam os pedestres. Agora pouco estava voltando pra casa e no farol tinha um carro totalmente em cima da faixa de pedestre, já ia reclamar quando o motorista me olha. Era um cara do meu prédio. Não reclamei, mas fiz cara feia sim.
Sempre que vejo um carro parado em cima da faixa de pedestres, a vontade que eu tenho é passar por cima dele. Como se fosse louca, juro! Eu, geralmente, faço cara feia e reclamo para estes motoristas que não respeitam os pedestres. Agora pouco estava voltando pra casa e no farol tinha um carro totalmente em cima da faixa de pedestre, já ia reclamar quando o motorista me olha. Era um cara do meu prédio. Não reclamei, mas fiz cara feia sim.
sexta-feira, 30 de março de 2007
Tem tantos sentimentos deve ter algum que sirva
A vida é feita disso: sentimentos. Agora mesmo estava pensando como os sentimentos se despertam, amadurecem, crescem, mudam. Um dia você sente admiração, conhece a pessoa, fica mais admirada só que junto vêm vários sentimentos: carinho, ternura, amizade, amor, paixão, simpatia ou ciúmes, raiva, medo, antipatia, indiferença, etc. É sempre assim. As coisas vão se acumulando, as pessoas vão se adornando com todos os sentimentos que temos por elas e, desta forma, ficam às vezes mais belas noutras mais feias. E a coisa mais gostosa do mundo é quando a gente percebe todos estes sentimentos quando estamos com uma pessoa. É legal se dar conta do que cada um te desperta, como se fosse um gosto, uma sensação tão palpável que é possível tocar, pegar, aninhar no colo e guardar no coração.
A vida é feita disso: sentimentos. Agora mesmo estava pensando como os sentimentos se despertam, amadurecem, crescem, mudam. Um dia você sente admiração, conhece a pessoa, fica mais admirada só que junto vêm vários sentimentos: carinho, ternura, amizade, amor, paixão, simpatia ou ciúmes, raiva, medo, antipatia, indiferença, etc. É sempre assim. As coisas vão se acumulando, as pessoas vão se adornando com todos os sentimentos que temos por elas e, desta forma, ficam às vezes mais belas noutras mais feias. E a coisa mais gostosa do mundo é quando a gente percebe todos estes sentimentos quando estamos com uma pessoa. É legal se dar conta do que cada um te desperta, como se fosse um gosto, uma sensação tão palpável que é possível tocar, pegar, aninhar no colo e guardar no coração.
quinta-feira, 29 de março de 2007
Ah, se todos os dias fossem como hoje
Eu, acho que só eu, sou capaz de em uma semana passar da mais insuportável das TPMs e chegar a uma felicidadezinha irritante. Apesar de estar cansada, de não ver a hora da semana acabar, de saber que eu não vou viajar no feriado. Apesar de querer mudar um monte de coisas e saber que nem sempre querer é poder. Sabe encarando as coisas? Pois é. Viver uma coisa de cada vez é tão bom - e dizem que é importante né? Pois é.
Eu, acho que só eu, sou capaz de em uma semana passar da mais insuportável das TPMs e chegar a uma felicidadezinha irritante. Apesar de estar cansada, de não ver a hora da semana acabar, de saber que eu não vou viajar no feriado. Apesar de querer mudar um monte de coisas e saber que nem sempre querer é poder. Sabe encarando as coisas? Pois é. Viver uma coisa de cada vez é tão bom - e dizem que é importante né? Pois é.
segunda-feira, 26 de março de 2007
domingo, 25 de março de 2007
sexta-feira, 23 de março de 2007
Ensaio sobre o ciúmes
Se existe no mundo um sentimento que eu não goste de ter é esse tal de ciúmes. Primeiro porque acredito que ele é, antes de tudo, fruto de nossa insegurança; segundo porque você sente em relação a outra pessoa e invariavelmente acaba afetando-a. O quê não é nada certo, já que a “culpa” de senti-lo é sua.
Nem sempre podemos evitar, mas eu sempre faço de tudo para que isso não incomode mais do que a mim mesma. E eu não sou um exemplo nato de segurança, não, mas não dá pra lutar contra o mundo. Quando sinto ciúmes, por exemplo, dificilmente o demonstro. Prefiro me torturar a torturar o objeto dele, especialmente quando eu sei que o motivo é meio banal e descabido. Algumas vezes demonstro, mas num tom quase jocoso para que a coisa fique mais leve.
Mas nem sempre – para não dizer nunca – a recíproca é verdadeira. Odeio quando as pessoas sentem ciúmes de mim, odeio despertar este sentimento e mais ainda quando acabo vítima dele. Odeio, odeio verdadeiramente. Não acho legal, não acho justo, não acho certo ainda mais por me controlar tanto.
Ontem, uma simples ida ao banheiro provocou uma situação ridícula. E eu, que já cansei de brigar contra isso, contra tudo e ter que discutir para provar que não tem nada a ver e o escambau apertei o foda-se. O pior de tudo é quando a pessoa não confia em você. Você diz: eu só fui levá-la ao banheiro. E ainda ouve ironicamente: e o papo tava bom? Não, não dá. Quer ir embora? Eu não vou agora. Você quer ir? Tchau!
É claro que isso não resolveu, é claro que eu fiquei chateada, é claro que só podia ser quinta-feira, é claro que eu não gostei, é claro que eu queria que fosse diferente. Mas parece que isso nunca vai mudar. E na fase que estou: odiando tudo e querendo mudar tudo essa definitivamente não foi a coisa mais legal da minha semana.
Se existe no mundo um sentimento que eu não goste de ter é esse tal de ciúmes. Primeiro porque acredito que ele é, antes de tudo, fruto de nossa insegurança; segundo porque você sente em relação a outra pessoa e invariavelmente acaba afetando-a. O quê não é nada certo, já que a “culpa” de senti-lo é sua.
Nem sempre podemos evitar, mas eu sempre faço de tudo para que isso não incomode mais do que a mim mesma. E eu não sou um exemplo nato de segurança, não, mas não dá pra lutar contra o mundo. Quando sinto ciúmes, por exemplo, dificilmente o demonstro. Prefiro me torturar a torturar o objeto dele, especialmente quando eu sei que o motivo é meio banal e descabido. Algumas vezes demonstro, mas num tom quase jocoso para que a coisa fique mais leve.
Mas nem sempre – para não dizer nunca – a recíproca é verdadeira. Odeio quando as pessoas sentem ciúmes de mim, odeio despertar este sentimento e mais ainda quando acabo vítima dele. Odeio, odeio verdadeiramente. Não acho legal, não acho justo, não acho certo ainda mais por me controlar tanto.
Ontem, uma simples ida ao banheiro provocou uma situação ridícula. E eu, que já cansei de brigar contra isso, contra tudo e ter que discutir para provar que não tem nada a ver e o escambau apertei o foda-se. O pior de tudo é quando a pessoa não confia em você. Você diz: eu só fui levá-la ao banheiro. E ainda ouve ironicamente: e o papo tava bom? Não, não dá. Quer ir embora? Eu não vou agora. Você quer ir? Tchau!
É claro que isso não resolveu, é claro que eu fiquei chateada, é claro que só podia ser quinta-feira, é claro que eu não gostei, é claro que eu queria que fosse diferente. Mas parece que isso nunca vai mudar. E na fase que estou: odiando tudo e querendo mudar tudo essa definitivamente não foi a coisa mais legal da minha semana.
quarta-feira, 21 de março de 2007
Um encontro
Sabe quando todo mundo te diz uma coisa e você não acredita? Pois é, com ela aconteceu a mesma coisa. Todo mundo dizia: Aí tem. Mas ela não acreditava, não concordava. No fundo era sua inocência falando mais alto porque aquilo não era passível de se acontecer. Pelo menos, não com ela. Em novelas, livros, filmes não haveria problema só que a vida real é bem diferente.
Confirmou o encontro e foi, achando que podia ser um trote. Até chegar lá jurava que não era verdade, que ia encontrar outra pessoa e não ia saber o que fazer. Não era trote, mas ela continuava sem saber o que fazer. A noite parecia interminável, o encontro descabido, os assuntos diversos, um súbito interesse por ela, um gigante nervosismo, e nada parecia ter sentido.
E a constatação veio. O mundo estava certo e era ela que achava que não. Ela ainda insistiu em não acreditar até o último minuto. Até as mãos acariciarem sua cintura. Até ele a beijar e o telefone celular tocar, interrompendo tudo, como em uma cena de novela. Foi ali que ela perdeu a inocência. Foi ali que ela entendeu tudo que aconteceria dali por diante, só não imagina o quão longe iria esse tal diante.
Sabe quando todo mundo te diz uma coisa e você não acredita? Pois é, com ela aconteceu a mesma coisa. Todo mundo dizia: Aí tem. Mas ela não acreditava, não concordava. No fundo era sua inocência falando mais alto porque aquilo não era passível de se acontecer. Pelo menos, não com ela. Em novelas, livros, filmes não haveria problema só que a vida real é bem diferente.
Confirmou o encontro e foi, achando que podia ser um trote. Até chegar lá jurava que não era verdade, que ia encontrar outra pessoa e não ia saber o que fazer. Não era trote, mas ela continuava sem saber o que fazer. A noite parecia interminável, o encontro descabido, os assuntos diversos, um súbito interesse por ela, um gigante nervosismo, e nada parecia ter sentido.
E a constatação veio. O mundo estava certo e era ela que achava que não. Ela ainda insistiu em não acreditar até o último minuto. Até as mãos acariciarem sua cintura. Até ele a beijar e o telefone celular tocar, interrompendo tudo, como em uma cena de novela. Foi ali que ela perdeu a inocência. Foi ali que ela entendeu tudo que aconteceria dali por diante, só não imagina o quão longe iria esse tal diante.
segunda-feira, 19 de março de 2007
Ritmo frenético
Já estava meio cansada de não fazer nada, então me inventei dúzias de coisas para fazer e desde a semana passada que não paro. Resultado: Adriana ocupada e cansada. Hoje é segunda e eu já estou o pó. Amanhã de manhã tem algumas coisas a fazer e a semana está cheia de compromissos. E eu vou nessa, com pique total e, no final das contas, não vendo a hora de chegar o final de semana e descansar um pouquinho. Se ficar assim mais umas duas semanas pego o ritmo, que tanto adoro viver: a mil. Acontece que somado a isso tenho sofrido de carência, haja chocolate para dar energia e ajudar com a carência.
Já estava meio cansada de não fazer nada, então me inventei dúzias de coisas para fazer e desde a semana passada que não paro. Resultado: Adriana ocupada e cansada. Hoje é segunda e eu já estou o pó. Amanhã de manhã tem algumas coisas a fazer e a semana está cheia de compromissos. E eu vou nessa, com pique total e, no final das contas, não vendo a hora de chegar o final de semana e descansar um pouquinho. Se ficar assim mais umas duas semanas pego o ritmo, que tanto adoro viver: a mil. Acontece que somado a isso tenho sofrido de carência, haja chocolate para dar energia e ajudar com a carência.
Dos encontros casuais II
Casual uma ova, ok?! Mas eu quis manter o título. Um encontro combinado, agendado previamente, confirmado e inclusive antecipado no plano das horas. Foi diferente. Adriana e ponto, sem apostos. Um beijo longo e apertado para demonstrar carinho apenas para quem o recebeu. Já sabia, supunha, imaginava como seria, mas na verdade eu adorei. Falamos, vimos a exposição, andamos e me despedi. Dei um beijo e você pediu mais um, repeti, mais um, dei mais outro. Carinhoso e gentil. Às vezes, você supreende. Eu acho que já sei tudo, mas aí a coisa muda. Você se distancia de um lado e se entrega do outro. A piscadinha final, então, foi de matar e se alguém a viu, suspeitou.
Casual uma ova, ok?! Mas eu quis manter o título. Um encontro combinado, agendado previamente, confirmado e inclusive antecipado no plano das horas. Foi diferente. Adriana e ponto, sem apostos. Um beijo longo e apertado para demonstrar carinho apenas para quem o recebeu. Já sabia, supunha, imaginava como seria, mas na verdade eu adorei. Falamos, vimos a exposição, andamos e me despedi. Dei um beijo e você pediu mais um, repeti, mais um, dei mais outro. Carinhoso e gentil. Às vezes, você supreende. Eu acho que já sei tudo, mas aí a coisa muda. Você se distancia de um lado e se entrega do outro. A piscadinha final, então, foi de matar e se alguém a viu, suspeitou.
quinta-feira, 15 de março de 2007
Dos encontros casuais I
Ontem foi tudo muito civilizado. Parece que nada - nunca - aconteceu entre a gente. Foi diferente do nosso primeiro e do nosso último encontro. O primeiro e inesquecível, em que você fez de tudo para parecer a pessoa mais legal do mundo. Já no último as coisas não foram bem assim. Você tentou fingir que eu era mais uma na multidão - quando eu, você e todas as pessoas ao redor sabem muito bem de tudo e, principalmente, que não é bem assim. Estranho que ontem eu não senti nada. Eu sabia que você ia estar lá, você deve ter imaginado que eu também estaria. E os dois estavam só, para a surpresa de ambos.
Um oi que soou estranho, um abraço que foi frio, você como antes e eu, talvez, mais linda do que nunca. Assim. Estranho. Seco. Distante. Morno. Indiferente.
E sabe o que foi mais engraçado de tudo: é que eu dormi e sonhei com você. Que a gente conversava, que parecíamos amigos, que era como se você não estivesse tão diferente, como se a gente só não tivesse dado certo. E não foi só isso que (não) aconteceu?
Ontem foi tudo muito civilizado. Parece que nada - nunca - aconteceu entre a gente. Foi diferente do nosso primeiro e do nosso último encontro. O primeiro e inesquecível, em que você fez de tudo para parecer a pessoa mais legal do mundo. Já no último as coisas não foram bem assim. Você tentou fingir que eu era mais uma na multidão - quando eu, você e todas as pessoas ao redor sabem muito bem de tudo e, principalmente, que não é bem assim. Estranho que ontem eu não senti nada. Eu sabia que você ia estar lá, você deve ter imaginado que eu também estaria. E os dois estavam só, para a surpresa de ambos.
Um oi que soou estranho, um abraço que foi frio, você como antes e eu, talvez, mais linda do que nunca. Assim. Estranho. Seco. Distante. Morno. Indiferente.
E sabe o que foi mais engraçado de tudo: é que eu dormi e sonhei com você. Que a gente conversava, que parecíamos amigos, que era como se você não estivesse tão diferente, como se a gente só não tivesse dado certo. E não foi só isso que (não) aconteceu?
quarta-feira, 14 de março de 2007
terça-feira, 13 de março de 2007
sexta-feira, 9 de março de 2007
E quando você sente que tem que mudar alguma coisa, mas não sabe o quê? O que faz?
Adorei a semana agitada, mas estou tão cansada que não vejo a hora de chegar o final de semana - que ainda não tem nada programado, apenas vontades. Fechar a janela e dormir até mais tarde é a ordem para o sábado. Piscina ainda não. A voz já voltou, mas não está cem por cento e com a instalação do ar condicionado no local de trabalho a garganta já deu sinal de irritação. Melhor previnir, sabem.
Adorei a semana agitada, mas estou tão cansada que não vejo a hora de chegar o final de semana - que ainda não tem nada programado, apenas vontades. Fechar a janela e dormir até mais tarde é a ordem para o sábado. Piscina ainda não. A voz já voltou, mas não está cem por cento e com a instalação do ar condicionado no local de trabalho a garganta já deu sinal de irritação. Melhor previnir, sabem.
quarta-feira, 7 de março de 2007
Minha vidinha
Semana agitada como previa. A sorte é que ando em um pique além, mais que tudo. Cheia de energia, vontade de fazer coisas. Momento não tenho do que reclamar, quer dizer, um pouco mais de dinheiro não ia ser tão mal assim. Aliás ia ser bem vindo. Mas ainda não chega - exatamente - a fazer falta. Hoje começou meu curso de fotografia intermediária. A-D-O-R-E-I! Hoje foi aula inaugural, de leve, mas muito gostosa e boa para dar aquele empurrão, aquele gosto de vou adorar. Ainda tenho várias outras coisinhas para resolver do projeto experimental (vamos inscrevê-lo em vários concursos e festivais), mas por partes. Hoje já acordei no pique porque meu sonho tinha trilha sonora. Tava tocando Leoni, Temporada das flores. Adivinha se já não acordei feliz?
Semana agitada como previa. A sorte é que ando em um pique além, mais que tudo. Cheia de energia, vontade de fazer coisas. Momento não tenho do que reclamar, quer dizer, um pouco mais de dinheiro não ia ser tão mal assim. Aliás ia ser bem vindo. Mas ainda não chega - exatamente - a fazer falta. Hoje começou meu curso de fotografia intermediária. A-D-O-R-E-I! Hoje foi aula inaugural, de leve, mas muito gostosa e boa para dar aquele empurrão, aquele gosto de vou adorar. Ainda tenho várias outras coisinhas para resolver do projeto experimental (vamos inscrevê-lo em vários concursos e festivais), mas por partes. Hoje já acordei no pique porque meu sonho tinha trilha sonora. Tava tocando Leoni, Temporada das flores. Adivinha se já não acordei feliz?
terça-feira, 6 de março de 2007
Das coisas que eu gosto de fazer
Adoro freqüentar o Itaú Cultural. Lá sempre tem coisas que eu gosto de ver, assistir, ouvir. E hoje descobri mais uma. Colóquios Rumos Literatura.
Com curadoria do jornalista e antropólogo Felipe Lindoso, o objetivo do colóquio é mapear tendências da crítica literária brasileira contemporânea em encontro de críticos, pesquisadores, acadêmicos, escritores e jornalistas. Os temas abordados no evento buscam refletir sobre as influências das transformações históricas e culturais no trabalho do crítico, a partir do início dos anos 80. Na abertura do colóquio, o filósofo, professor e crítico Benedito Nunes fala sobre seu processo de trabalho como crítico literário.
De 14 a 17 de março. Eu vou. Confira a programação.
Adoro freqüentar o Itaú Cultural. Lá sempre tem coisas que eu gosto de ver, assistir, ouvir. E hoje descobri mais uma. Colóquios Rumos Literatura.
Com curadoria do jornalista e antropólogo Felipe Lindoso, o objetivo do colóquio é mapear tendências da crítica literária brasileira contemporânea em encontro de críticos, pesquisadores, acadêmicos, escritores e jornalistas. Os temas abordados no evento buscam refletir sobre as influências das transformações históricas e culturais no trabalho do crítico, a partir do início dos anos 80. Na abertura do colóquio, o filósofo, professor e crítico Benedito Nunes fala sobre seu processo de trabalho como crítico literário.
De 14 a 17 de março. Eu vou. Confira a programação.
segunda-feira, 5 de março de 2007
domingo, 4 de março de 2007
Resquícios
Depois da gripe e do maior ataque de rinite alérgico de todos os tempos me sobrou tosse e me falta voz. Eu que já sou rouca estou ainda mais. Me sentindo um homem de voz grossa. É, eu já odeio a minha voz, rouca então... e o pior é você falar: tá bom, não vou falar para ver se ajuda. E te responderem: duvido. Pois é.
Depois da gripe e do maior ataque de rinite alérgico de todos os tempos me sobrou tosse e me falta voz. Eu que já sou rouca estou ainda mais. Me sentindo um homem de voz grossa. É, eu já odeio a minha voz, rouca então... e o pior é você falar: tá bom, não vou falar para ver se ajuda. E te responderem: duvido. Pois é.
sábado, 3 de março de 2007
Resumo da semana
A segunda, normal e na terça, fiquei de cama. Melhorei na quarta e voltei a piorar na quinta. Na sexta não ia trabalhar, mas acabei indo de manhã para fazer uma entrevista, mas estava imprestável e só fiz isso mesmo. De lá, fui pra Thaty e tive uma tarde delícia no cinema junto com ela e muitos adolescentes. O filme? Letra e música. Se tivesse 15 anos ia amar, mas como tenho 24 gostei - simplesmente. Bobinho, mas suficientemente bom para uma sexta à tarde em que eu, normalmente, estaria trabalhando. E agora chegou o final de semana. Espero me recuperar plenamente nele porque na semana que vem tenho várias coisas:
Segunda: reunião de pauta, terminar uma matéria e ir à faculdade à noite resolver umas coisinhas.
Terça: médico de manhã, mais reunião de pauta (acho que nem vai precisar).
Quarta: Começa meu curso, então tenho que ir trabalhar de manhã, ir ao curso de tarde e de noite já marquei uma cerveja na padaria com uma amiga (espero estar bem para poder beber).
Quinta ou Sexta: tenho que voltar na faculdade para a colação de grau e tenho que ver na segunda quando vai ser mesmo. Eles ainda não definiram.
E essas são apenas as coisas já definidas.
A segunda, normal e na terça, fiquei de cama. Melhorei na quarta e voltei a piorar na quinta. Na sexta não ia trabalhar, mas acabei indo de manhã para fazer uma entrevista, mas estava imprestável e só fiz isso mesmo. De lá, fui pra Thaty e tive uma tarde delícia no cinema junto com ela e muitos adolescentes. O filme? Letra e música. Se tivesse 15 anos ia amar, mas como tenho 24 gostei - simplesmente. Bobinho, mas suficientemente bom para uma sexta à tarde em que eu, normalmente, estaria trabalhando. E agora chegou o final de semana. Espero me recuperar plenamente nele porque na semana que vem tenho várias coisas:
Segunda: reunião de pauta, terminar uma matéria e ir à faculdade à noite resolver umas coisinhas.
Terça: médico de manhã, mais reunião de pauta (acho que nem vai precisar).
Quarta: Começa meu curso, então tenho que ir trabalhar de manhã, ir ao curso de tarde e de noite já marquei uma cerveja na padaria com uma amiga (espero estar bem para poder beber).
Quinta ou Sexta: tenho que voltar na faculdade para a colação de grau e tenho que ver na segunda quando vai ser mesmo. Eles ainda não definiram.
E essas são apenas as coisas já definidas.
quinta-feira, 1 de março de 2007
Hoje
O sol voltou! Três vivas ao dia lindo de hoje: viva-viva-viva! E quer o melhor? Amanhã não vou trabalhar. Que vida chata! Em plena sexta-feira uma folga assim. Agora, começou o mês de março e eu não vejo a hora de chegar semana que vem, começar meu curso, fazer alguma coisa a mais. Quinta-feira com cara de sexta e com um final de semana prolongado. Tenham todos um bom dia.
O sol voltou! Três vivas ao dia lindo de hoje: viva-viva-viva! E quer o melhor? Amanhã não vou trabalhar. Que vida chata! Em plena sexta-feira uma folga assim. Agora, começou o mês de março e eu não vejo a hora de chegar semana que vem, começar meu curso, fazer alguma coisa a mais. Quinta-feira com cara de sexta e com um final de semana prolongado. Tenham todos um bom dia.
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007
sábado, 24 de fevereiro de 2007
Scrap
"Oiiiiiiiiiiiiii eu naum te conheço!! mas fiquei curioso sobre vc bjos! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk"
Eis que recebo este scrap. Agora como uma pessoa que não me conhece pode ficar curiosa ao meu respeito? Como e porquê são as perguntas. Aguardando a resposta. E nem me adicionar, adicionou. Acho que minhas comunidades falam um pouco de mim, não? Acho que meu perfil (embora seja uma música) fale um pouco de mim, errei de novo? Acho que meus testemonials falam ainda mais, não é? Vai entender.
"Oiiiiiiiiiiiiii eu naum te conheço!! mas fiquei curioso sobre vc bjos! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk"
Eis que recebo este scrap. Agora como uma pessoa que não me conhece pode ficar curiosa ao meu respeito? Como e porquê são as perguntas. Aguardando a resposta. E nem me adicionar, adicionou. Acho que minhas comunidades falam um pouco de mim, não? Acho que meu perfil (embora seja uma música) fale um pouco de mim, errei de novo? Acho que meus testemonials falam ainda mais, não é? Vai entender.
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007
Mania de arrumação
Tenho mania de arrumação, embora e contraditoriamente não seja das pessoas mais organizadas. Mas com a falta do que fazer durante as noites, este tem sido praticamente meu melhor e maior divertimento. Ontem tirei uns livros do meu armário (livros que não são meus e só ocupavam espaço) e levei para a casa do meu pai, que virou um depósito das coisas que não cabem mais na minha casa e não queremos jogar fora desde que ele se mudou para o meu prédio. Então, lá fui eu porque lá já estavam os outros livros. Resolvi também fazer uma lista com os livros de lá - assim a gente sabe o que tem sem ter que ir até lá e eu arranjo mais uma coisa para fazer. Quando subi aproveitei para jogar mais papéis fora (adoro isso!) e me livrei de partes dos trabalhos de conclusão de curso e do projeto experimental (calma, me livrei apenas dos rascunhos e dos esboços já que tenho tudo impresso e encadernado direitinho). Guardei o restante em pastas e coloquei no local destinado às coisas da faculdade. Agora estou juntando forças para arrumar um outro armário e jogar mais muitas coisas fora e descobrir outras tantas. Se amanhã não for ao teatro certamente será o que farei.
Tenho mania de arrumação, embora e contraditoriamente não seja das pessoas mais organizadas. Mas com a falta do que fazer durante as noites, este tem sido praticamente meu melhor e maior divertimento. Ontem tirei uns livros do meu armário (livros que não são meus e só ocupavam espaço) e levei para a casa do meu pai, que virou um depósito das coisas que não cabem mais na minha casa e não queremos jogar fora desde que ele se mudou para o meu prédio. Então, lá fui eu porque lá já estavam os outros livros. Resolvi também fazer uma lista com os livros de lá - assim a gente sabe o que tem sem ter que ir até lá e eu arranjo mais uma coisa para fazer. Quando subi aproveitei para jogar mais papéis fora (adoro isso!) e me livrei de partes dos trabalhos de conclusão de curso e do projeto experimental (calma, me livrei apenas dos rascunhos e dos esboços já que tenho tudo impresso e encadernado direitinho). Guardei o restante em pastas e coloquei no local destinado às coisas da faculdade. Agora estou juntando forças para arrumar um outro armário e jogar mais muitas coisas fora e descobrir outras tantas. Se amanhã não for ao teatro certamente será o que farei.
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007
terça-feira, 13 de fevereiro de 2007
domingo, 11 de fevereiro de 2007
Quando você acorda chorando por causa de um pesadelo já acha que o dia todo vai ser assim. Mas hoje não.
*
Estava indo de blog em blog e me deparei com a seguinte pergunta que me fez pensar: o quê você faria se a oportunidade batesse a sua porta? Nem precisei pensar muito para responder essa pergunta: abro, sempre. E sem medo de ser feliz.
*
Estava indo de blog em blog e me deparei com a seguinte pergunta que me fez pensar: o quê você faria se a oportunidade batesse a sua porta? Nem precisei pensar muito para responder essa pergunta: abro, sempre. E sem medo de ser feliz.
sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007
A minha caixa de entrada
O meu e-mail recebe freqüentemente vários e-mails de um determinado grupo de pessoas. O que acontece é que trabalhamos juntos na Editora Lumière. Eu sempre digo - e repito - que trabalhar em lugar ruim tem disso: você arranja aliados/amigos para o resto da vida. Acontece que a turma (só existe um remanescente da turma ainda no emprego que nos uniu) é capaz de mandar os mais absurdos e-mails. Somos ao total em 12 pessoas e nem todos trabalharam juntos ao mesmo tempo. Sempre que um entrava - geralmente para susbstituir o outro que tinha saído - era apresentado ao restante da turma e todos viraram amigos. Foi instituído - não sei como, nem quando e nem porquê apesar de sermos todos jornalistas e estas, questões básicas de um lead - fazermos periodicamente Happy Hours (o famoso HH). É sempre divertido, é sempre hilário e a gente (quase) sempre fala mal da ex-chefe que é verdadeiramente uma louca psicopática. Acontece que para combinarmos um mísero encontro trocamos mais - bem mais - de cem e-mails por vez. É um verdadeiro absurdo e uma verdadeira troca de abobrinhas. Além do que é quase impossível achar uma data que a maioria das pessoas possa, um verdadeiro parto. Mas é sempre muito divertido - isso é certo.
Hoje, por exemplo, um dos meninos mandou um e-mail para zuar o outro como de praxe. Falava de um brasileiro com sobrenome Lo Turco, que corria de moto. Acontece que na turma um dos meninos tem sobrenome Loturco. E então o e-mail anexava a notícia e perguntava se aquilo era, por acaso, profissão para um pai de família? É ele é pai e as piadas são sempre as piores. E ainda ficam competindo quem faz a pior e vence no final. Posso com uma coisa destas?
O meu e-mail recebe freqüentemente vários e-mails de um determinado grupo de pessoas. O que acontece é que trabalhamos juntos na Editora Lumière. Eu sempre digo - e repito - que trabalhar em lugar ruim tem disso: você arranja aliados/amigos para o resto da vida. Acontece que a turma (só existe um remanescente da turma ainda no emprego que nos uniu) é capaz de mandar os mais absurdos e-mails. Somos ao total em 12 pessoas e nem todos trabalharam juntos ao mesmo tempo. Sempre que um entrava - geralmente para susbstituir o outro que tinha saído - era apresentado ao restante da turma e todos viraram amigos. Foi instituído - não sei como, nem quando e nem porquê apesar de sermos todos jornalistas e estas, questões básicas de um lead - fazermos periodicamente Happy Hours (o famoso HH). É sempre divertido, é sempre hilário e a gente (quase) sempre fala mal da ex-chefe que é verdadeiramente uma louca psicopática. Acontece que para combinarmos um mísero encontro trocamos mais - bem mais - de cem e-mails por vez. É um verdadeiro absurdo e uma verdadeira troca de abobrinhas. Além do que é quase impossível achar uma data que a maioria das pessoas possa, um verdadeiro parto. Mas é sempre muito divertido - isso é certo.
Hoje, por exemplo, um dos meninos mandou um e-mail para zuar o outro como de praxe. Falava de um brasileiro com sobrenome Lo Turco, que corria de moto. Acontece que na turma um dos meninos tem sobrenome Loturco. E então o e-mail anexava a notícia e perguntava se aquilo era, por acaso, profissão para um pai de família? É ele é pai e as piadas são sempre as piores. E ainda ficam competindo quem faz a pior e vence no final. Posso com uma coisa destas?
Mudança
E até que nã foi tão difícil assim. Graças a Rê consegui colocar a imagem (Rê, muito obrigada!). Perdi os comentário antigos (sempre se perde alguma coisa inacreditável), mas tudo bem.
E até que nã foi tão difícil assim. Graças a Rê consegui colocar a imagem (Rê, muito obrigada!). Perdi os comentário antigos (sempre se perde alguma coisa inacreditável), mas tudo bem.
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007
Quando o blog começou a transferir os usuários queria por toda lei mudar. Até que um dia, que entrei de madrugada, consegui. Só que aí eu perdi meus arquivos. Quer dizer, eles continuam no blogger, mas não consigo mais fazer eles aparecerem na página do blog só quando eu tento mudar o layout. Acontece que eu ainda não consegui fazer o layout igual a este. Então decidi encarar a fera. Ia ser no final de semana passado, mas meu computador queimou. Já decidi que este final de semana vou começar a brigar com o novo sistema. Então, bem provavelmente, ele vai voltar para o basicão e aos poucos eu vou arrumando. Peço a todos um pouco de paciência. Mas caso não consiga pelo menos eu sei que posso voltar tudo como está agora - mas preciso resolver os arquivos.
*
E chove. E eu não queria ter que sair de casa em dias assim. Odeio tomar chuva, odeio carregar guarda-chuva (ainda mais depois que ele fica molhado), odeio molhar a barra das calças, odeio tomar ônibus com pessoas molhadas e seus guarda-chuvas idem, odeio andar de ônibus porque apesar da chuva está calor e aquilo fica parecendo um forno. E amanhã eu queria fazer um programinha muito legal, mas juro que só vou ter coragem se parar de chover.
*
Descobri uma música da Nelly Furtado que é demais. Chama-se In God's hands. Se puderem baixem, ouçam e cantem. A música é meio triste, mas é linda.
*
E chove. E eu não queria ter que sair de casa em dias assim. Odeio tomar chuva, odeio carregar guarda-chuva (ainda mais depois que ele fica molhado), odeio molhar a barra das calças, odeio tomar ônibus com pessoas molhadas e seus guarda-chuvas idem, odeio andar de ônibus porque apesar da chuva está calor e aquilo fica parecendo um forno. E amanhã eu queria fazer um programinha muito legal, mas juro que só vou ter coragem se parar de chover.
*
Descobri uma música da Nelly Furtado que é demais. Chama-se In God's hands. Se puderem baixem, ouçam e cantem. A música é meio triste, mas é linda.
quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007
terça-feira, 6 de fevereiro de 2007
Carnaval
Eu queria muito viajar. Não que eu queira curtir o carnaval. Mesmo porque dificilmente curto a data loucamente. Não saio beijando, nem acompanhando blocos, não. Mas desta vez eu queria muito viajar. Só que, mais uma vez, não deu. Eu ia para o sul, um balneário, mas a turma que estava animada desistiu. Então, dancei. E vai ser mais um carnaval em Sampa, sem nem mesmo curtir um bocadinho. Ô tristeza!
Eu queria muito viajar. Não que eu queira curtir o carnaval. Mesmo porque dificilmente curto a data loucamente. Não saio beijando, nem acompanhando blocos, não. Mas desta vez eu queria muito viajar. Só que, mais uma vez, não deu. Eu ia para o sul, um balneário, mas a turma que estava animada desistiu. Então, dancei. E vai ser mais um carnaval em Sampa, sem nem mesmo curtir um bocadinho. Ô tristeza!
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007
O final de semana foi corrido, a semana começou corrida. O final de semana foi bom - a família que cresce, um filminho no domingo, no sábado à noite teve pizza e no domingo de dia, piscina.
Apesar dos pesares, a semana é definitiva e tudo até sexa deve estar resolvido. Pegar o certificado, correr atrás do meu MTB precário, ficar ou então partir. Além disso, a semana é de TPM, mas estou mais calma que na semana passada. E se na sexta eu estava confusa, na segunda pareço melhor. Se amanhã estiver sol, pelo menos garanto meu bronzeado. E vamos vivendo um dia de cada vez, que é melhor.
Apesar dos pesares, a semana é definitiva e tudo até sexa deve estar resolvido. Pegar o certificado, correr atrás do meu MTB precário, ficar ou então partir. Além disso, a semana é de TPM, mas estou mais calma que na semana passada. E se na sexta eu estava confusa, na segunda pareço melhor. Se amanhã estiver sol, pelo menos garanto meu bronzeado. E vamos vivendo um dia de cada vez, que é melhor.
quarta-feira, 31 de janeiro de 2007
Me, Myself and I
Segunda-feira estava com a macaca e no mal sentido. Irritada, brava, nervosa, uó para dizer bem uma coisa. Sabia e nem TPM era, então me isolei para não brigar com ninguém. Aí ontem as companhias me fizeram melhorar, me empolgar e hoje duas amigas ainda agradaram com coisas fofas. Uma diz: "Amei sua vinda aqui e sua vida aqui." - além de fofo, o recado ainda é poético - e outra complementa no MSN "Adoro contar minhas coisas para você porque você não me julga, só me apóia.". E no e-mail ainda tem: "Doidinha, já estou com saudades de vc..."
Assim fica bem mais fácil, vamos combinar?
Nem preciso dizer que meu estado é de euforia, né? Acho que vou até fazer esteira quando chegar em casa para eliminar tanta energia. Fazer o quê se agora eu pilhei?
Segunda-feira estava com a macaca e no mal sentido. Irritada, brava, nervosa, uó para dizer bem uma coisa. Sabia e nem TPM era, então me isolei para não brigar com ninguém. Aí ontem as companhias me fizeram melhorar, me empolgar e hoje duas amigas ainda agradaram com coisas fofas. Uma diz: "Amei sua vinda aqui e sua vida aqui." - além de fofo, o recado ainda é poético - e outra complementa no MSN "Adoro contar minhas coisas para você porque você não me julga, só me apóia.". E no e-mail ainda tem: "Doidinha, já estou com saudades de vc..."
Assim fica bem mais fácil, vamos combinar?
Nem preciso dizer que meu estado é de euforia, né? Acho que vou até fazer esteira quando chegar em casa para eliminar tanta energia. Fazer o quê se agora eu pilhei?
Essa tal interneticidade
Nem sei se essa palavra existe. Acho que não. O melhor seria navegabilidade, mas não combina coom as coisas que queria escrever.
A verdade é que hoje fiquei chocada ao ler que Meg, do Subrosa, teve uma morte e uma ressurreição. Sério. Não a lia, não a conhecia. Porém quando o fato se deu li em alguns blogs sobre sua morte. Até aí, ok. Mas hoje lendo um dos blogs soube que a história era uma não-verdade (como escreveria Alex, do Tudo se Ilumina e que merece outro post). Achei surreal. Fiquei pensando a tarde toda nisso. Aí fui até o post indicado que meio que explica toda a história, inclusive com muitos links para complementar bem a história. Se quiser, vale a pena. Aqui no Alexandre Inagaki.
A outra coisa que queria dizer é que não gosto das pessoas que preferem se deletar do orkut e ficam entrando com a senha alheia. Não entendo estas pessoas. Eu nunca pensei em sair do orkut, mas também nunca tive motivos para isso. Não sou de fuçar scraps alheios, mas gosto de ver as fotos, poder falar com pessoas que sem o orkut dificilmente manteria contato e acho ainda mais divertido re-encontrar pessoas que achava que nunca mais iam fazer parte da minha vida. Mas e as pessoas que saem? Porque podem continuar olhando, lendo, etc, se não podem ser lido, olhados e nem nada. Qual a graça? Acho injusto. Hunf!
Nem sei se essa palavra existe. Acho que não. O melhor seria navegabilidade, mas não combina coom as coisas que queria escrever.
A verdade é que hoje fiquei chocada ao ler que Meg, do Subrosa, teve uma morte e uma ressurreição. Sério. Não a lia, não a conhecia. Porém quando o fato se deu li em alguns blogs sobre sua morte. Até aí, ok. Mas hoje lendo um dos blogs soube que a história era uma não-verdade (como escreveria Alex, do Tudo se Ilumina e que merece outro post). Achei surreal. Fiquei pensando a tarde toda nisso. Aí fui até o post indicado que meio que explica toda a história, inclusive com muitos links para complementar bem a história. Se quiser, vale a pena. Aqui no Alexandre Inagaki.
A outra coisa que queria dizer é que não gosto das pessoas que preferem se deletar do orkut e ficam entrando com a senha alheia. Não entendo estas pessoas. Eu nunca pensei em sair do orkut, mas também nunca tive motivos para isso. Não sou de fuçar scraps alheios, mas gosto de ver as fotos, poder falar com pessoas que sem o orkut dificilmente manteria contato e acho ainda mais divertido re-encontrar pessoas que achava que nunca mais iam fazer parte da minha vida. Mas e as pessoas que saem? Porque podem continuar olhando, lendo, etc, se não podem ser lido, olhados e nem nada. Qual a graça? Acho injusto. Hunf!
segunda-feira, 29 de janeiro de 2007
sexta-feira, 26 de janeiro de 2007
Sobre Babel
O primeiro pensamento sobre o filme, ainda na sala do cinema, foi: Será que o mundo tem jeito? Depois que o filme acabou eu conclui que foi um soco no estômago. No banheiro duas meninas conversavam para tentar chegar a alguma conclusão a respeito de se tinham gostado ou não. Em termos concordo com a crítica que li - acho que no Estadão - sobre uma das histórias que parece ser a mais "descolada" da trama. Eu gostei do filme, mas acho que o diretor Alejandro González-Iñárritu devia tentar editar/escrever de forma linear. Porque depois de escrever um roteiro, mudá-lo várias vezes e editar meu projeto que vi o quanto é difícil construir uma história que tenha muitos pontos de vista. Quando a coisa está toda remendada parece que as coisas não precisam ter lógica e ficam mais fácil de serem colocadas. Claro que editar é muito difícil e que ele merece o Oscar pelo trabalho que fez, mas me parece ser uma outra forma mais simplificada para não explicar e mesmo assim dizer/mostrar.
Tem cenas no filme que são ótimas, como quando a Japonesa se droga. Eu nunca tomei ácido, mas a impressão que eu tenho é exatamente aquela mostrada no filme. E apesar da história da Japonesa ser a mais deslocada, ela mostra coisas incríveis. E ainda gostei muito da trilha e da sonoplastia de todo o filme. Parece que tudo casa. Aconselho.
O primeiro pensamento sobre o filme, ainda na sala do cinema, foi: Será que o mundo tem jeito? Depois que o filme acabou eu conclui que foi um soco no estômago. No banheiro duas meninas conversavam para tentar chegar a alguma conclusão a respeito de se tinham gostado ou não. Em termos concordo com a crítica que li - acho que no Estadão - sobre uma das histórias que parece ser a mais "descolada" da trama. Eu gostei do filme, mas acho que o diretor Alejandro González-Iñárritu devia tentar editar/escrever de forma linear. Porque depois de escrever um roteiro, mudá-lo várias vezes e editar meu projeto que vi o quanto é difícil construir uma história que tenha muitos pontos de vista. Quando a coisa está toda remendada parece que as coisas não precisam ter lógica e ficam mais fácil de serem colocadas. Claro que editar é muito difícil e que ele merece o Oscar pelo trabalho que fez, mas me parece ser uma outra forma mais simplificada para não explicar e mesmo assim dizer/mostrar.
Tem cenas no filme que são ótimas, como quando a Japonesa se droga. Eu nunca tomei ácido, mas a impressão que eu tenho é exatamente aquela mostrada no filme. E apesar da história da Japonesa ser a mais deslocada, ela mostra coisas incríveis. E ainda gostei muito da trilha e da sonoplastia de todo o filme. Parece que tudo casa. Aconselho.
terça-feira, 23 de janeiro de 2007
Peguei essa brincadeira lá no Dauro. Chama-se entrevista com o autor do blog. Quem quiser pode repetir.
O que você fez em 2006 que nunca tinha feito antes?
Me formei e cobri eventos esportivos.
Você manteve as resoluções de ano novo de 2006 e fará novas para 2007?
Não fiz resoluções. Nem para 2007. Tenho apenas algumas coisas que gostaria de fazer. E já comecei.
Que lugares você visitou?
O Teatro Municipal de São Paulo e outros pontos turísticos da cidade.
O que você gostaria de ter em 2007 que faltou em 2006?
Tempo. Paciência.
Que data de 2006 vai ficar marcada em sua lembrança?
Muitas como 13 de dezembro, dia da minha banca.
Qual sua maior realização no ano?
Me formar. E passar com 10 com louvor.
Qual foi o seu maior fracasso?
Não ter passado na provado Estadão.
Você teve alguma doença?
Fiquei de cama como não me acontecia há anos, muito por causa do excesso de trabalho e estudo.
Qual foi a melhor coisa que você comprou?
Luvros (O caçador de pipas) e minha máquina fotográfica.
Que comportamento mereceu comemoração?
A coragem de ir ao encontro do acaso.
Que comportamento foi deprimente?
A dança da pizza.
Pra onde foi a maior parte do seu dinheiro?
Trabalho da faculdade.
O que te deixou realmente excitado?
As possibilidades.
Que canções sempre vão te lembrar de 2006?
Kelly Key por causa da menina do meu trabalho que ouvia e eu reclamava; Problema Social do Seu Jorge por causa do trabalho da faculdade, U2 por causa do show que eu não fui.
Comparando-se com essa época, no ano passado, você está:
I. mais feliz ou mais triste? Mais feliz. Ou pelo menos, mais segura.
II. mais magro ou mais gordo? Felizmente mais gorda.
III. mais rico ou mais pobre? Mais rica porque em janeiro do ano passado estava desempregada.
O que você queria ter feito mais?
Ido ao cinema e encontrado meus amigos.
O que você queria ter feito menos?
Me estressado.
Você se apaixonou em 2006?
Sim, pelo meus estágios, pelos meus trabalhos de conclusão de curso, enfim.
Você odeia alguém hoje que não odiava há um ano?
Não, talvez ame mais algumas pessoas que não amava há um ano.
Qual foi o melhor livro que você leu?
Sem dúvida, O Caçador de Pipas.
Qual foi a sua maior descoberta musical?
O Teatro Mágico, que minhas amigas diziam que era bom, mas eu nunca tinha ouvid.
O que você quis e conseguiu?
Me formar.
O que você quis e não conseguiu?
Diversificar. Só pensava na faculdade.
O que você fez no seu aniversário?
Me reuni com os mais chegados aqui em casa mesmo. Minha mãe tentou fazer uma festa surpresa, mas não conseguiu.
O que teria feito o seu ano infinitamente melhor?
Acho que nada.
Como descreveria seu modo de se vestir em 2006?
Comprei mais saias, me vesti como me senti: em alguns dias mais arrumada e em outros mais confortável. Como sempre.
O que manteve a sua sanidade?
Meus amigos, meu namorado e minha família. Momentos de insanidade com o fim da faculdade foi o que mais teve. Então, obrigada a todos.
Qual episódio da política que te deixou mais puto?
As CPIs que não resultaram em nada.
De quem sentiu falta?
Dos amigos, que não pude estar tão próxima.
Quem foi a pessoa mais legal que você conheceu?
Fiz boas amizades em 2006. Mas ninguém se compara ao Marcelo.
Diga uma lição valorosa que aprendeu em 2006:
A nunca mais olhar para uma pessoa em situação de rua sem pensar em sua história.
O que você fez em 2006 que nunca tinha feito antes?
Me formei e cobri eventos esportivos.
Você manteve as resoluções de ano novo de 2006 e fará novas para 2007?
Não fiz resoluções. Nem para 2007. Tenho apenas algumas coisas que gostaria de fazer. E já comecei.
Que lugares você visitou?
O Teatro Municipal de São Paulo e outros pontos turísticos da cidade.
O que você gostaria de ter em 2007 que faltou em 2006?
Tempo. Paciência.
Que data de 2006 vai ficar marcada em sua lembrança?
Muitas como 13 de dezembro, dia da minha banca.
Qual sua maior realização no ano?
Me formar. E passar com 10 com louvor.
Qual foi o seu maior fracasso?
Não ter passado na provado Estadão.
Você teve alguma doença?
Fiquei de cama como não me acontecia há anos, muito por causa do excesso de trabalho e estudo.
Qual foi a melhor coisa que você comprou?
Luvros (O caçador de pipas) e minha máquina fotográfica.
Que comportamento mereceu comemoração?
A coragem de ir ao encontro do acaso.
Que comportamento foi deprimente?
A dança da pizza.
Pra onde foi a maior parte do seu dinheiro?
Trabalho da faculdade.
O que te deixou realmente excitado?
As possibilidades.
Que canções sempre vão te lembrar de 2006?
Kelly Key por causa da menina do meu trabalho que ouvia e eu reclamava; Problema Social do Seu Jorge por causa do trabalho da faculdade, U2 por causa do show que eu não fui.
Comparando-se com essa época, no ano passado, você está:
I. mais feliz ou mais triste? Mais feliz. Ou pelo menos, mais segura.
II. mais magro ou mais gordo? Felizmente mais gorda.
III. mais rico ou mais pobre? Mais rica porque em janeiro do ano passado estava desempregada.
O que você queria ter feito mais?
Ido ao cinema e encontrado meus amigos.
O que você queria ter feito menos?
Me estressado.
Você se apaixonou em 2006?
Sim, pelo meus estágios, pelos meus trabalhos de conclusão de curso, enfim.
Você odeia alguém hoje que não odiava há um ano?
Não, talvez ame mais algumas pessoas que não amava há um ano.
Qual foi o melhor livro que você leu?
Sem dúvida, O Caçador de Pipas.
Qual foi a sua maior descoberta musical?
O Teatro Mágico, que minhas amigas diziam que era bom, mas eu nunca tinha ouvid.
O que você quis e conseguiu?
Me formar.
O que você quis e não conseguiu?
Diversificar. Só pensava na faculdade.
O que você fez no seu aniversário?
Me reuni com os mais chegados aqui em casa mesmo. Minha mãe tentou fazer uma festa surpresa, mas não conseguiu.
O que teria feito o seu ano infinitamente melhor?
Acho que nada.
Como descreveria seu modo de se vestir em 2006?
Comprei mais saias, me vesti como me senti: em alguns dias mais arrumada e em outros mais confortável. Como sempre.
O que manteve a sua sanidade?
Meus amigos, meu namorado e minha família. Momentos de insanidade com o fim da faculdade foi o que mais teve. Então, obrigada a todos.
Qual episódio da política que te deixou mais puto?
As CPIs que não resultaram em nada.
De quem sentiu falta?
Dos amigos, que não pude estar tão próxima.
Quem foi a pessoa mais legal que você conheceu?
Fiz boas amizades em 2006. Mas ninguém se compara ao Marcelo.
Diga uma lição valorosa que aprendeu em 2006:
A nunca mais olhar para uma pessoa em situação de rua sem pensar em sua história.
Formatura
A festa de formatura foi incrível. Apesar de uns pequenos percalços eu me diverti horrores e só saí de lá quando as luzes se ascenderam e me mandaram embora. Fui varrida da festa. Eram cinco horas e ainda demorei a dormir, só depois que o dia clareou. Era o pedido de ordem e assim foi. Dancei, dancei, dancei. Estava precisando liberar umas toxinas mesmo. Pena que acabou. Só de pensar vai dando uma tristezinha. E hoje tem almoço com amigos bacanas porque, às vezes, trabalho ruim e chato compensa com turma divertida e amigos que a gente leva para o resto da vida.

Eu e meu vestido igual da Kate Hudson em Como perder um homem em 10 dias.
A festa de formatura foi incrível. Apesar de uns pequenos percalços eu me diverti horrores e só saí de lá quando as luzes se ascenderam e me mandaram embora. Fui varrida da festa. Eram cinco horas e ainda demorei a dormir, só depois que o dia clareou. Era o pedido de ordem e assim foi. Dancei, dancei, dancei. Estava precisando liberar umas toxinas mesmo. Pena que acabou. Só de pensar vai dando uma tristezinha. E hoje tem almoço com amigos bacanas porque, às vezes, trabalho ruim e chato compensa com turma divertida e amigos que a gente leva para o resto da vida.

Eu e meu vestido igual da Kate Hudson em Como perder um homem em 10 dias.
sábado, 20 de janeiro de 2007
Estou ansiosíssima. Acho que foi a Martha Medeiros que certa vez escreveu que o melhor da festa é esperar por ela. Concordo, concordo, concordo. Porém não deixo de aproveitar a festa por causa disso, não. Aproveito e muito. Mas a ansiedade que me toma antes de coisas importantes ou legais me deixam eufórica. É assim que estou hoje. Para minha festa de formatura. Outras coisas também me deixam e apesar de ser bom me atrapalha um bocado. Acho que preciso de florais de bah para me ajudar com isso. Preciso mesmo.
segunda-feira, 15 de janeiro de 2007
quinta-feira, 11 de janeiro de 2007
quarta-feira, 10 de janeiro de 2007
Veja se não dá vontade de devorar:
"Aliciada, ela foi, vá lá. Mas porque quis, das delícias do suplício. Vai ver que achou que tinha alicerce. E tanto tinha que não perdeu a alucinada lucidez, nem mesmo na alegria inicial do cio, por mais variados que tenham sido os desvairados desvãos e os deslizantes desvios." Primeiro parágrafo de Alice e Ulisses, Ana Maria Machado.
Amei!!!!!!
"Aliciada, ela foi, vá lá. Mas porque quis, das delícias do suplício. Vai ver que achou que tinha alicerce. E tanto tinha que não perdeu a alucinada lucidez, nem mesmo na alegria inicial do cio, por mais variados que tenham sido os desvairados desvãos e os deslizantes desvios." Primeiro parágrafo de Alice e Ulisses, Ana Maria Machado.
Amei!!!!!!
segunda-feira, 8 de janeiro de 2007
Hoje saí do trabalho determinada a passar no Sebo que tem perto de casa - e adoro. Saí de lá com 30 reais a menos e 4 livros a mais. Clarisse e Música ao longe, de Érico Veríssimo. Bala na Agulha, de Marcelo Rubens Paiva. E Alice e Ulisses de Ana Maria Machado. Isso porque hoje também comprei a Piauí do mês. A Piauí já está na metade e espero os livros ler ainda este mês.
domingo, 7 de janeiro de 2007
sexta-feira, 5 de janeiro de 2007
A INFÂNCIA POR PERTO
Fabrício Carpinejar
Há homens que primeiro olham a bunda; outros caçam os seios e as pernas. Não que eu não olhe, eu olho só depois. A primeira coisa que procuro em uma mulher é a infância.
A infância estará nas mãos que seguram as saias, não nas saias. Estará no jeito que coça os olhos, não nos olhos. Estará na forma como penteia os cabelos, não nos cabelos.
É um temperamento, o modo como ela recebe as brincadeiras, o humor melancólico que recolhe as pequenas desaparições da bolsa.
A beleza de uma mulher está na infância que teve ou não teve. Naquilo que sofreu escondida ou escondeu para não sofrer. Naquilo que deixou passar e não significa que esqueceu.
O tempo de uma mulher não é o que está à frente, mas o que não aconteceu desde que ela pisou as unhas de esmalte.
Eu me interesso em reaver quais os nomes de suas bonecas, de seus cachorros, de seus gatos, onde dormia, se dividia o quarto com os irmãos, se lembra do cheiro do estofado do carro, do nervosismo da escola em fazer amigos, da estréia no palco nas apresentações do final do ano. O que me agrada não é o que ela domina, e sim o que ela colocou de lado. A sexualidade iletrada. A primeira vez em que a chamaram de moça, de mulher, a primeira vez em que usou um desaforo. Ela preparava sopa de folhas, matava formigas, produzia arco-íris ao regar as plantas, tomava banho de chuva, ficava doente antes das provas? Todas as perguntas inúteis me tranqüilizam, porque me devolvem o gosto dispersivo de não chegar a parte alguma.
Não quero o que ela já conhece, mas o que esqueceu. Reencontrar desejos é mais difícil do que criar desejos. Não ambiciono que uma mulher diga que começou a viver comigo. Que diga tudo o que não viveu comigo para que acompanhe e entenda suas escolhas. Talvez 'merecer' seja a senha. Não se conquista uma mulher, é preciso merecê-la. Receber um livro não é lê-lo.
Complicado contornar a pressa. Ou a grosseira de falar por ela. Não é respeitar, é merecer. O que envolve observar com os ouvidos, não impor o ritmo, não deixar que a intimidade seja apenas o corredor ao quarto. Que as palavras não sejam filhos indesejados. Ou que o silêncio não seja filho casual da distração. Que não sejamos óbvios de amar por amar, que amemos para nos recuperar, como pássaros que improvisam telhados num prédio abandonado.
E não é olhando a bunda ou os seios que teremos o que dizer. E esperando que a linguagem devolva a vontade de olhar da infância.
Fabrício Carpinejar
Há homens que primeiro olham a bunda; outros caçam os seios e as pernas. Não que eu não olhe, eu olho só depois. A primeira coisa que procuro em uma mulher é a infância.
A infância estará nas mãos que seguram as saias, não nas saias. Estará no jeito que coça os olhos, não nos olhos. Estará na forma como penteia os cabelos, não nos cabelos.
É um temperamento, o modo como ela recebe as brincadeiras, o humor melancólico que recolhe as pequenas desaparições da bolsa.
A beleza de uma mulher está na infância que teve ou não teve. Naquilo que sofreu escondida ou escondeu para não sofrer. Naquilo que deixou passar e não significa que esqueceu.
O tempo de uma mulher não é o que está à frente, mas o que não aconteceu desde que ela pisou as unhas de esmalte.
Eu me interesso em reaver quais os nomes de suas bonecas, de seus cachorros, de seus gatos, onde dormia, se dividia o quarto com os irmãos, se lembra do cheiro do estofado do carro, do nervosismo da escola em fazer amigos, da estréia no palco nas apresentações do final do ano. O que me agrada não é o que ela domina, e sim o que ela colocou de lado. A sexualidade iletrada. A primeira vez em que a chamaram de moça, de mulher, a primeira vez em que usou um desaforo. Ela preparava sopa de folhas, matava formigas, produzia arco-íris ao regar as plantas, tomava banho de chuva, ficava doente antes das provas? Todas as perguntas inúteis me tranqüilizam, porque me devolvem o gosto dispersivo de não chegar a parte alguma.
Não quero o que ela já conhece, mas o que esqueceu. Reencontrar desejos é mais difícil do que criar desejos. Não ambiciono que uma mulher diga que começou a viver comigo. Que diga tudo o que não viveu comigo para que acompanhe e entenda suas escolhas. Talvez 'merecer' seja a senha. Não se conquista uma mulher, é preciso merecê-la. Receber um livro não é lê-lo.
Complicado contornar a pressa. Ou a grosseira de falar por ela. Não é respeitar, é merecer. O que envolve observar com os ouvidos, não impor o ritmo, não deixar que a intimidade seja apenas o corredor ao quarto. Que as palavras não sejam filhos indesejados. Ou que o silêncio não seja filho casual da distração. Que não sejamos óbvios de amar por amar, que amemos para nos recuperar, como pássaros que improvisam telhados num prédio abandonado.
E não é olhando a bunda ou os seios que teremos o que dizer. E esperando que a linguagem devolva a vontade de olhar da infância.
quarta-feira, 3 de janeiro de 2007
sexta-feira, 22 de dezembro de 2006
De malas prontas
"All my bags are packed/ i'm ready to go/ i'm standin' here outside you door/ i hate to wake you up to say goodbye..."
Vou viajar, descansar, recarregar as baterias, me bronzear, me embebedar e divertir, me esbaldar, ler, curtir, enfim. Só volto o ano que vem. Lá pelo dia 07. Então espero que todos entrem 2007 com o pé direito e com alguns sonhos bem fresquinhos trazidos pelo Papai Noel.
Estou triste por me despedir de 2006 que foi tão bom. Depois que tudo deu certo eu só consigo lembrar dos momentos bons que este ano me deu. Então, queria que 2007 fosse igual, não precisava nem ser mais nem menos. Me contentava com o mesmo número de conquistas e realizações que tive em 2006.
"All my bags are packed/ i'm ready to go/ i'm standin' here outside you door/ i hate to wake you up to say goodbye..."
Vou viajar, descansar, recarregar as baterias, me bronzear, me embebedar e divertir, me esbaldar, ler, curtir, enfim. Só volto o ano que vem. Lá pelo dia 07. Então espero que todos entrem 2007 com o pé direito e com alguns sonhos bem fresquinhos trazidos pelo Papai Noel.
Estou triste por me despedir de 2006 que foi tão bom. Depois que tudo deu certo eu só consigo lembrar dos momentos bons que este ano me deu. Então, queria que 2007 fosse igual, não precisava nem ser mais nem menos. Me contentava com o mesmo número de conquistas e realizações que tive em 2006.
quarta-feira, 20 de dezembro de 2006
As calcinhas, digo amigas, secretas
Dri e Thaty tiveram ótimas idéias. Para esquentar o encontro pré-natalino das meninas que se divertiram horrores em um certo almoço baiano resolveu-se fazer um amigo secreto. Mas por sermos apenas mulheres convencionou-se que a troca seria de calcinhas, visto que o ano novo se aproxima e reza a lenda que é necessário usar roupas de baixo novas. Pois então, descobri um site que sorteia virtualmente e você ainda pode trocar mensagens anônimas e se divertir.
O sorteio foi ontem e a troca de mensagens vai a todo vapor. Claro que as mensagens referem-se às histórias das mais pessoais, íntimas e aos objetos de presente: as calcinhas. Frases de efeitos, cores e modelo estão em questão divertindo e agitando antes mesmo do encontro que acontece quinta-feira.
Estou ansiosíssima para saber o que receberei e em dúvida do modelo que escolherei para presentear a minha amiga. Este, certamente, será um dos eventos mais divertidos do ano!
Dri e Thaty tiveram ótimas idéias. Para esquentar o encontro pré-natalino das meninas que se divertiram horrores em um certo almoço baiano resolveu-se fazer um amigo secreto. Mas por sermos apenas mulheres convencionou-se que a troca seria de calcinhas, visto que o ano novo se aproxima e reza a lenda que é necessário usar roupas de baixo novas. Pois então, descobri um site que sorteia virtualmente e você ainda pode trocar mensagens anônimas e se divertir.
O sorteio foi ontem e a troca de mensagens vai a todo vapor. Claro que as mensagens referem-se às histórias das mais pessoais, íntimas e aos objetos de presente: as calcinhas. Frases de efeitos, cores e modelo estão em questão divertindo e agitando antes mesmo do encontro que acontece quinta-feira.
Estou ansiosíssima para saber o que receberei e em dúvida do modelo que escolherei para presentear a minha amiga. Este, certamente, será um dos eventos mais divertidos do ano!
terça-feira, 19 de dezembro de 2006
Vale a pena ser jornalista?
(...)Ainda assim, vale a pena ser jornalista? Vale se tivermos ânimo para ultrapassar as fronteiras proibidas, fronteiras bloqueadas pela censura, pela ignorância, pela mentira. Vale se tivermos os olhos bem atentos, para ver o delicado, o diferente, o invisível. É preciso coragem para se comprometer, para dizer o que se vê e o que se sente, sem medos nem manuais. Só vale a pena ser jornalista se for – como cantou Torquato Neto – para "desafinar o coro dos contentes". Fernando Evangelista - Caros Amigos, dezembro de 2006
O artigo é excelente. E ainda cita o Observatório Social, onde trabalho.
(...)Ainda assim, vale a pena ser jornalista? Vale se tivermos ânimo para ultrapassar as fronteiras proibidas, fronteiras bloqueadas pela censura, pela ignorância, pela mentira. Vale se tivermos os olhos bem atentos, para ver o delicado, o diferente, o invisível. É preciso coragem para se comprometer, para dizer o que se vê e o que se sente, sem medos nem manuais. Só vale a pena ser jornalista se for – como cantou Torquato Neto – para "desafinar o coro dos contentes". Fernando Evangelista - Caros Amigos, dezembro de 2006
O artigo é excelente. E ainda cita o Observatório Social, onde trabalho.
Na caixa de entrada
Ontem recebi um e-mail que me deixou bem feliz. Era do Guilherme, presidente da Ocas". Primeiramente se desculpando por não ter comparecido à banca, depois parabenizando pelo 10 com louvor e pelo filme e, por último, fazendo um convite que amei: fazer uma sessão na Ocas" para mostrar o documentário. Amei, topei na mesmíssima hora. E agora aguardo a confirmação. Assim que a tiver aviso todo mundo.
Ontem recebi um e-mail que me deixou bem feliz. Era do Guilherme, presidente da Ocas". Primeiramente se desculpando por não ter comparecido à banca, depois parabenizando pelo 10 com louvor e pelo filme e, por último, fazendo um convite que amei: fazer uma sessão na Ocas" para mostrar o documentário. Amei, topei na mesmíssima hora. E agora aguardo a confirmação. Assim que a tiver aviso todo mundo.
segunda-feira, 18 de dezembro de 2006
2006/2007
Mais um ano acaba e eu fico pensando: E agora, o que vai ser do ano que vem?
Coisas a realizar tenho de monte. Mas estas são coisas que quero/tenho/vou fazer, como:
- ir a Sala São Paulo assistir uma espetáculo da Osesp
- fazer mais passeios por São Paulo
- ler mais
- ir mais ao cinema
- fazer muitos cursos
- viajar mais
- investir
2006 foi muito bom. Não tenho mesmo do que reclamar.
Conheci muita gente legal, fiz novos amigos, fiz poucas e inesquecíveis viagens, fiz passeios incríveis por SP, li muitas coisas, me dediquei a fundo à faculdade, me formei, vi e vivi coisas que me ensinaram por demais, ultrapassei limites,
surpreendi, fui surpreendida - inclusive por mim mesma -, me livrei de personas non gratas, aprendi mais que esperava, me estressei demais, suportei algumas coisas, fiz um curso que queria, profissionalmente me realizei, lutei pelo que acreditei, enfim 2006 foi excepcional. Espero que 2007 chegue, ao menos, aos pés disso que já vai estar bom.
"Valeu a pena, êê, Valeu a pena êê, sou pescador de ilusões."
Mais um ano acaba e eu fico pensando: E agora, o que vai ser do ano que vem?
Coisas a realizar tenho de monte. Mas estas são coisas que quero/tenho/vou fazer, como:
- ir a Sala São Paulo assistir uma espetáculo da Osesp
- fazer mais passeios por São Paulo
- ler mais
- ir mais ao cinema
- fazer muitos cursos
- viajar mais
- investir
2006 foi muito bom. Não tenho mesmo do que reclamar.
Conheci muita gente legal, fiz novos amigos, fiz poucas e inesquecíveis viagens, fiz passeios incríveis por SP, li muitas coisas, me dediquei a fundo à faculdade, me formei, vi e vivi coisas que me ensinaram por demais, ultrapassei limites,
surpreendi, fui surpreendida - inclusive por mim mesma -, me livrei de personas non gratas, aprendi mais que esperava, me estressei demais, suportei algumas coisas, fiz um curso que queria, profissionalmente me realizei, lutei pelo que acreditei, enfim 2006 foi excepcional. Espero que 2007 chegue, ao menos, aos pés disso que já vai estar bom.
"Valeu a pena, êê, Valeu a pena êê, sou pescador de ilusões."
quinta-feira, 14 de dezembro de 2006
A banca
Eu não conseguia falar. Nervoso, emoção, ansiedade. Ao invés da voz, lágrimas - aos montes. Que vergonha, queria tanto ter conseguido falar. A Bianca começou, entreguei os pontos e passei a bola. Bebi água, me recompus. Falei rápida, entre respiradas fundas para conseguir. Não olhei para ninguém. A Bianca falou. O vídeo começou e na metade dele estava com vontade de chorar mais. Muito mais. Na primeira fila, mãe, namorado, irmã, amigas e mãe postiça. À minha frente, a banca e uma orientadora que também chorava. Depois do vídeo, a primeira fila tinha chorado - só vi quando as luzes de acederam - e as amigas faziam caras de incentivo, a mãe chorava. A primeira pergunta vinda do convidado: algo relacionado ao jornalismo social e a prática jornalística nisso tudo. A Bianca responderia, mas me lembrei de outra questão. Pedi para falar antes. Mencionei a Associação Nacional dos Jornalistas Sociais, um respiro em todo esse jornalismo marrom e sujo praticado hoje. Uma ressalva, apesar de pequena. E a orientadora balançava a cabeça em sinal de aprovação e incentivo. A Bianca terminou de responder. Depois o professor da casa, que gastou cerca de trinta minutos em elogios. Sem parar. Achei, a princípio, que ele fosse levantar a bola e dar uma cortada fenomenal como no jogo de vôlei. Não, foram apenas elogios e duas perguntas: como foram as abordagens com as pessoas em situação de rua e como ficava a nossa relação com a Ocas" a partir daquele momento. A Bi respondeu a primeira e eu, chorando, respondi que não sabia, mas que certamente uma coisa que eu tinha aprendido na Ocas" e eu ia levar para o resto da minha vida: era nunca mais passar por uma pessoa na rua indiferente a ela, sem pensar na sua história, na sua vida. E ele se deu por satisfeito. Enquanto a banca resolvia a nota, fora da sala, algumas meninas que estudaram de manhã conosco vieram me cumprimentar e a Mari ficou batendo fotos. A banca voltou e então a orientadora disse que tinha sido muito fácil nos orientar, que tinha sido muito gostoso e ela lembrava quando eu cheguei toda segura, com uma revistas em mãos e um brilho nos olhos dizendo: este é o nosso tema! Ela disse que desde aquele momento tinha visto a poesia de nosso trabalho, palavra esta que ela pegou emprestada do professor da casa, que havia dito que nosso trabalho estava muito poético. E então, bateu no microfone para imitar o rufar de tambores e anunciou a nota: 10 - com título de louvor. E os aplausos vieram, de pé. Muitos, muitos, muitos abraços. Algumas pessoas que participavam do documentário estavam lá e foi melhor ainda. E então eu terminei meus 23 anos como jornalista e comecei os 24 como tal. Que venha 2007 porque eu quero muito mais.
Eu não conseguia falar. Nervoso, emoção, ansiedade. Ao invés da voz, lágrimas - aos montes. Que vergonha, queria tanto ter conseguido falar. A Bianca começou, entreguei os pontos e passei a bola. Bebi água, me recompus. Falei rápida, entre respiradas fundas para conseguir. Não olhei para ninguém. A Bianca falou. O vídeo começou e na metade dele estava com vontade de chorar mais. Muito mais. Na primeira fila, mãe, namorado, irmã, amigas e mãe postiça. À minha frente, a banca e uma orientadora que também chorava. Depois do vídeo, a primeira fila tinha chorado - só vi quando as luzes de acederam - e as amigas faziam caras de incentivo, a mãe chorava. A primeira pergunta vinda do convidado: algo relacionado ao jornalismo social e a prática jornalística nisso tudo. A Bianca responderia, mas me lembrei de outra questão. Pedi para falar antes. Mencionei a Associação Nacional dos Jornalistas Sociais, um respiro em todo esse jornalismo marrom e sujo praticado hoje. Uma ressalva, apesar de pequena. E a orientadora balançava a cabeça em sinal de aprovação e incentivo. A Bianca terminou de responder. Depois o professor da casa, que gastou cerca de trinta minutos em elogios. Sem parar. Achei, a princípio, que ele fosse levantar a bola e dar uma cortada fenomenal como no jogo de vôlei. Não, foram apenas elogios e duas perguntas: como foram as abordagens com as pessoas em situação de rua e como ficava a nossa relação com a Ocas" a partir daquele momento. A Bi respondeu a primeira e eu, chorando, respondi que não sabia, mas que certamente uma coisa que eu tinha aprendido na Ocas" e eu ia levar para o resto da minha vida: era nunca mais passar por uma pessoa na rua indiferente a ela, sem pensar na sua história, na sua vida. E ele se deu por satisfeito. Enquanto a banca resolvia a nota, fora da sala, algumas meninas que estudaram de manhã conosco vieram me cumprimentar e a Mari ficou batendo fotos. A banca voltou e então a orientadora disse que tinha sido muito fácil nos orientar, que tinha sido muito gostoso e ela lembrava quando eu cheguei toda segura, com uma revistas em mãos e um brilho nos olhos dizendo: este é o nosso tema! Ela disse que desde aquele momento tinha visto a poesia de nosso trabalho, palavra esta que ela pegou emprestada do professor da casa, que havia dito que nosso trabalho estava muito poético. E então, bateu no microfone para imitar o rufar de tambores e anunciou a nota: 10 - com título de louvor. E os aplausos vieram, de pé. Muitos, muitos, muitos abraços. Algumas pessoas que participavam do documentário estavam lá e foi melhor ainda. E então eu terminei meus 23 anos como jornalista e comecei os 24 como tal. Que venha 2007 porque eu quero muito mais.
segunda-feira, 11 de dezembro de 2006
domingo, 10 de dezembro de 2006
sexta-feira, 8 de dezembro de 2006
quinta-feira, 7 de dezembro de 2006
quarta-feira, 6 de dezembro de 2006
Para todos
"eu era um sujeito então perseguido pela saudade. sempre fora, e não sabia como me desligar da saudade e viver tranqüilamente.
ainda não aprendi. e desconfio que não aprenderei nunca. pelo menos já sei algo valioso: é impossível me desligar da saudade porque é impossível me desligar da memória. É impossível se desligar daquilo que se amou.
tudo sempre estará sempre junto conosco. sempre teremos tanto o desejo de refazer o bom da vida como o de esquecer e destruir a lembrança do mau. apagar as maldades que cometemos, desfazer a recordação das pessoas que nos prejudicaram, remover as tristezas e as épocas de infelicidade.
é totalmente humano, então, ser um nostálgico, e a única solução é aprender a conviver com a saudade. talvez, para a nossa sorte, a saudade possa transformar-se, de algo depressivo e triste, numa pequena chispa para o novo, para entregar-nos a outro amor, a outra cidade, a outro tempo, que talvez seja melhor ou pior, não importa, mas que será diferente. e isso é o que todos procuramos todo dia: não desperdiçar em solidão a nossa vida, encontrar alguém, nos entregar um pouco, evitar a rotina, desfrutar de nossa fatia de festa.
eu ainda estava assim. tirando todas essas conclusões. a loucura me rondava e eu fugia dela. tinha sido demais em muito pouco tempo para uma pessoa só..."
pedro juan gutierrez - trilogia suja de havana
Roubei daqui.
"eu era um sujeito então perseguido pela saudade. sempre fora, e não sabia como me desligar da saudade e viver tranqüilamente.
ainda não aprendi. e desconfio que não aprenderei nunca. pelo menos já sei algo valioso: é impossível me desligar da saudade porque é impossível me desligar da memória. É impossível se desligar daquilo que se amou.
tudo sempre estará sempre junto conosco. sempre teremos tanto o desejo de refazer o bom da vida como o de esquecer e destruir a lembrança do mau. apagar as maldades que cometemos, desfazer a recordação das pessoas que nos prejudicaram, remover as tristezas e as épocas de infelicidade.
é totalmente humano, então, ser um nostálgico, e a única solução é aprender a conviver com a saudade. talvez, para a nossa sorte, a saudade possa transformar-se, de algo depressivo e triste, numa pequena chispa para o novo, para entregar-nos a outro amor, a outra cidade, a outro tempo, que talvez seja melhor ou pior, não importa, mas que será diferente. e isso é o que todos procuramos todo dia: não desperdiçar em solidão a nossa vida, encontrar alguém, nos entregar um pouco, evitar a rotina, desfrutar de nossa fatia de festa.
eu ainda estava assim. tirando todas essas conclusões. a loucura me rondava e eu fugia dela. tinha sido demais em muito pouco tempo para uma pessoa só..."
pedro juan gutierrez - trilogia suja de havana
Roubei daqui.
FUÉ, FUÉ, FUÉ, FUÉÉÉÉÉÉ
Existem coisas que um jornalista deve aprender desde cedo. Uma delas é que você não tem aniversário, esqueça. O ano passado me enviaram, bem a contra-gosto, para uma coletiva de imprensa. Este ano além da comemoração de final de ano no exato dia acabaram de boicotar o final de semana, que eu estava - animadamente - começando a planejar.
Existem coisas que um jornalista deve aprender desde cedo. Uma delas é que você não tem aniversário, esqueça. O ano passado me enviaram, bem a contra-gosto, para uma coletiva de imprensa. Este ano além da comemoração de final de ano no exato dia acabaram de boicotar o final de semana, que eu estava - animadamente - começando a planejar.
Hoje tentei fazer muitas coisas, mas a maioria deu errado. Que raiva. Fui para faculdade para tentar entregar o trabalho hoje e não ter que ir amanhã e não adiantou - tenho que assinar a lista de prova e ainda tenho 832 mil coisas a fazer amanhã na faculdade. Tentei imprimir a monografia, mas o xerox além de lotado tem duas meninas muito burras trabalhando, então era mais difícil explicar do que adiar e tentar fazer isso amanhã, fora de lá. Depois vim para casa terminar a capa do DVD, mas primeiro o drive de CD não funcionava e depois não queria ler. Então não consegui terminar o que era para hoje. Vou dormir para que amanhã as coisas dêem mais certo. Isso sem contar que:
- trabalhei, trabalhei, trabalhei, trabalhei.
- já estou irritada, ansiosa, nervosa e tudo o mais para a banca, que é daqui a uma semana.
- estou com mil coisas a fazer e queria um tempinho para descansar, relaxar e me cuidar.
- não sei se amei ou odiei o fato da festa de confraternização do meu trabalho ser exatamente no dia do meu aniversário. E a minha comemoração, fica como?
- algumas coisas do projeto começam a se atrasar, como entregar os trabalhos para os participantes da banca e isso não me agrada nada.
E dá-lhe que dá-lhe que amanhã tem muito mais. Espero que seja um dia melhor.
- trabalhei, trabalhei, trabalhei, trabalhei.
- já estou irritada, ansiosa, nervosa e tudo o mais para a banca, que é daqui a uma semana.
- estou com mil coisas a fazer e queria um tempinho para descansar, relaxar e me cuidar.
- não sei se amei ou odiei o fato da festa de confraternização do meu trabalho ser exatamente no dia do meu aniversário. E a minha comemoração, fica como?
- algumas coisas do projeto começam a se atrasar, como entregar os trabalhos para os participantes da banca e isso não me agrada nada.
E dá-lhe que dá-lhe que amanhã tem muito mais. Espero que seja um dia melhor.
sexta-feira, 1 de dezembro de 2006
"Precisamos de bolsos muito maiores, pensei ao deitar na cama, contando os sete minutos que uma pessoa leva em média para dormir. Precisamos de bolsos gigantescos, bolsos grandes o suficiente para nossas famílias, nossos amigos e até mesmo as pessoas que não estão em nossa lista, pessoas que nunca conhecemos mas ainda assim desejamos proteger. Precisamos de bolsos para distritos e cidades, um bolso que pudesse conter o universo. (...) Mas eu sabia que não podia haver bolsos tão gigantescos. No fim, todo mundo perde todo mundo. Nenhuma invenção poderia evitar isso, portanto me senti, naquela noite, como a tartaruga que tinha sobre si todo o resto do universo." FROER, Jonathan Safran, Extremamente alto & incrivelmente perto. Rio de Janeiro: Rocco, 2006. Pg 86.
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