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sexta-feira, 11 de setembro de 2009

A não-saga do vestido de festa

Tenho um casamento dia 3 de outubro. Já sabia do casamento e do mês, só não tinha certeza da data e nem do horário. Quando recebi a amiga em casa descobri imediatamente um problema: o horário. Como é de manhã eu não tinha vestido nenhum para a ocasião e pensei: e agora? Já sabia que teria que comprar um vestido, mas aproveitaria porque em novembro tenho outro casamento e já faria uma compra pros dois. Só que como é de manhã pensei: e agora? Além de ter que comprar dois vestidos, pensei que jamais encontraria uma coisa que 1) me agradasse e 2) me servisse.

Eis que semana passada quando fui ao shopping fazer a unha só consegui marcar pras 20h30 e ainda eram 19h. Aproveitei as horinhas para buscar o tal vestido. Na primeira loja que entrei experimentei alguns que não serviram e não me agradaram tanto. Continuei a andar. Entrei em outra loja e achei um vestido liiindo e que me serviu super bem. Adorei tudo: a cor rosinha, a estampa, o comprimento, o preço e como me caiu. Estava perfeito, mas preferi ainda dar mais uma volta. Entrei em mais uma e não encontrei nada adequado. Segui para uma outra loja e achei um bacaninha, mas que tinha ficado grande, precisaria de ajustes e eu ainda não tinha gostado tanto. Segui e entrei na última por causa de um vestido na vitrine. Na verdade, entrei pra saber se tinha de outra cor, já que a da vitrine (que era laranja) eu odeio. Não tinha, mas ela me mostrou um outro vestido que achei bem bacana. Estampado embora meio sério. Gostei, mas vacilei. Não tinha meu número e não dava pra provar. Acabei experimentando OUTRO com a mesma estampa, mas tomara que caia e mais moderninho. Pronto! Amei. Gamei. Na mesma hora reservei e fui buscar na sexta-feira, pois naquele momento não tinha cheque e nem sabia como estavam minhas contas.

Voltei sexta-feira para buscar o vestido e agora não vejo a hora de usá-lo porque ele é tão lindo mais tão lindo mais tão lindo que vai ser um sacrifício estreá-lo apenas no casamento dia 3. Só sei que depois disso ele será meu vestido mais usado: aniversário e natal certamente o esperam.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Sobre casamentos

Eis que ser a primeira a casar tem benefícios e sacrifícios. Afinal são anos e anos de expectativa por esse momento. Não esperava-se, no entanto, que só chegaria na minha vez. Mas é assim que é. 3ª filha; 1º casamento. 3ª neta (avós maternos), 1º casamento.
E hoje fui a casa da minha avó, que não ia há bastante tempo. Saudades. Comentários sobre os preparativos é a toada. Porque, agora, a primeira pergunta que todo mundo me faz quando me vê ou fala comigo é: Como estão os preparativos? No começo, a resposta era devagar. Agora eu já digo: me enlouquecendo. Mas, confesso, é bom.
Toda vez que eu vou nos meus avós escuto um pouco da história do casamento deles. Hoje, por exemplo, soube que ela ainda tinha 20 anos, então como não era legalmente maior de idade o pai teve que permitir. E eles contaram dos preparativos, do vestido e tudo. E eu pedi, claro, as fotos.
E foi então que eu soube a melhor das histórias. Minha avó, filha de espanhóis, escolheu seu vestido quando tinha apenas 7 anos! Ela folheava uma revista e se deparou com o vestido. Na mesma hora correu para sua mãe e disse: É com esse vestido que vou me casar! Eles eram pobres e, talvez, ela ainda não tinha dimensão disso e ouviu como resposta um frustrante: Só se você casar com um homem rico porque a gente não tem condição de fazer um vestido desse.
Mas mesmo assim ela não desistiu. Guardou a revista por longos anos. E quando foi pedida em casamento pelo meu avô, disse: Meu sonho é casar com este vestido, mas não tenho condição de fazê-lo. Meu avô (LINDO!) disse que sem problemas. Ele fez o vestido para ela. Do mesmo jeito. E foi assim que ela realizou o sonho dela.
E é com essas histórias que ando me emocionando mais que tudo. Não sei se com todas é assim, mas se eu, normal, já sou chorona; eu, noiva, sou mais que o dobro.