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sexta-feira, 18 de março de 2011

Esperando

Na semana retrasada o médico avisou, no começo da consulta, que não pediria um ultrassom. Depois de me examinar, resolveu pedir. Eu fiquei de sobreaviso e então dei um jeito de fazer o exame para a consulta seguinte: uma semana depois. Fizemos o exame de manhã, na própria maternidade, e de fato o resultado foi um pouco alterado: Arthur não tinha crescido nada em 1 mês e estava no limite baixo do peso. Além disso, constatou-se que a placenta estava mais madura do que devia, fat que poderia estar comprometendo o crescimento do pequeno. E então, na semana seguinte, por precaução, mais uma pequena bateria de exame a ser feita até ontem. Mais uma vez agendado na própria maternidade e por recomendação do médico, pois caso houvesse algo errado eu já seria internada na mesma hora.
Ontem, saímos de casa achando que lá ficaríamos: com bolsa pra ele, pra mim, máquina fotográfica e um tantinho de ansiedade. Mas então os exames deram super normais: apesar da placenta adiantada todo o resto ia super bem e constatou-se que o pequeno será mesmo pequeno e nada tinha haver com a placenta madura (e sim provavelmente com o tamanho dos pais). Saímos com exames na mão prontos para a consulta da tarde. Por precaução, pra semana que vem repetiremos os exames, mas sem aflição de que ficaremos na maternidade. Já sabemos que tudo está bem, apenas monitoraremos nosso pequeno.
E seguimos aguardando que ele chegue qualquer dia desses. O médico recomenda, para evitar a ansiedade, pensar que ele só nasce daqui a um mês, mas eu me divirto com a teoria dos ex-alcóolatras e encaro um dia de cada vez enquanto vou eliminando as apostas do bolão do chá-de-bebê.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Tá chegando

Não tem jeito, reta final se aproximando e a ansiedade vai aumentando. Essa semana monto minha mala, que por pura preguiça ainda não arrumei. A dele já está pronta faz tempo.
O quarto também está arrumado: cama pronta, roupas lavadas e guardadas. Ainda faltam uns detalhes, mas quem sabe o marido não resolve isto esta semana?
Esta semana também volto ao trabalho depois de 15 dias de férias - e a preguiça de voltar está enorme. Só de pensar em me esforçar e carregar a barriga pesada para ir e voltar já me faz perder toda a coragem. A ideia é trabalhar apenas alguns dias, mas estou um pouco à mercê da contratação da minha substituta, que não sei a quantas andas - até ia ligar e me informar durante as férias, mas fiquei mesmo por conta do Arthur e não quis nem saber de ligar ou aparecer no trabalho. Já basta as ligações que atendi pra resolver as coisas de lá.
Deixei pra resolver na volta - e eles que torçam pro Arthur não nascer antes porque se isso acontecer nada mais será feito, pelo menos por mim.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A gente ouve cada uma

Gravidez atrai olhares em todos os lugares. E isso é fato. No prédio onde trabalho não é diferente. Muita gente que nunca falou comigo agora troca palavras amistosas, conselhos ou tece comentários a respeito da barriga e do bebê que vem por aí.

Comentários, claro, nem sempre agradáveis. Afinal por que raios uma pessoa que nunca falou com você precisa tecer comentários sobre seus pés inchados, seu rosto inchado e tudo mais? Será que elas acham que eu você não está vendo??? Aliás, não só vendo como (a pior parte) sentindo tudo isso. Se ela que nem está grávida já está inchando com esse calorzão esperava que acontecesse o quê com uma grávida de quase 8 meses?

Sério, prefiro não ouvir estes comentários. Mesmo.

Agora, pior do que isso só mesmo a família do meu marido que resolveu que, agora, tinha que me chamar de GORDINHA. Sério.

Começou com a infeliz da sogra. Eu não gostei, não respondi ao "elogio" e pensei que este era mais um motivo para eu não gostar dela mesmo - mais um motivo somado à lista - e como meu santo já não bate com o dela resolvi ignorar, embora me incomodasse bastante a nova alcunha. Ela insiste e eu faço cara de mau-humor e pronto.

Depois foi uma tia dele. Uma tia, aliás, que eu adoro. Ela achando que era fofo (?) me chamar de GORDINHA e eu odiando, querendo matar depois que ela ouvisse: GORDINHA é o cacete, eu estou GRÁVIDA! Fiquei P, mas relevei já que quase nunca encontro com ela.

Só que domingo passado foi a gota. Os cunhados resolveram me chamar de GORDINHA também. Sério, minha vontade era de perguntar se por acaso, algum deles, chamara a mulher de GORDINHA quando elas ficaram GRÁVIDAS.

Depois dos irmão deles, definitivamente descobri que isso é de família e ainda não sei como vou resolver isso. Afinal, é tão difícil eles entenderem que eu estou carregando uma criança no ventre e não simplesmente engordando????

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Vou, mas não sei se volto

Minha licença-maternidade eu decidi pedir em março - tão logo comece o 9º mês -, mas antes disso eu vou tirar 15 dias de férias já vencidas (e vou aproveitar para finalmente colocar as coisas do Arthur em dia e fazer o chá-de-bebê). Só que as apostas sobre a minha (não) volta ao trabalho não param. O 9º mês só começa dia 12 de março e penso em pedir a licença a partir da segunda, dia 14. Volto das férias dia 01 de março, mas há quem ache que ele vai nascer antes e, por isso, não conseguirei nem voltar a trabalhar.

Voltar a trabalhar, aliás, vai ser muito difícil já que o Arthur está cada dia mais pesado e pegar ônibus, metrô e caminhar tem ficado cada vez mais penoso. Isso sem contar os pés inchados e o cansaço das noites mal dormidas. Apesar disso, a volta é necessária para treinar alguém para ficar no meu lugar, deixar tudo em ordem e, só depois, sair.

Com tantas apostas, sair de férias agora está me deixando com uma sensação de estar em uma montanha russa de tanto frio na barriga que estou sentindo. Dá um pouco de medo de ter que abandonar o barco, não treinar ninguém e nem finalizar tarefas. A cabeça ainda está intermitente nos dois modos: trabalho e férias.

Então vou, mas não sei se volto (pra cá sim, durante e depois das férias assim espero).

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A vida de grávida

Seguimos crescendo, engordando, inchando e vivendo. Não necessariamente nesta ordem, mas seguimos. Ainda tenho 15 dias de férias para tirar antes da licença e, claro, os dias serão ocupados por terminar as coisas antes da chegada do Arthur. O berço já chegou e a cômoda também. Mas ainda falta pintar a parede do quarto e comprar as últimas coisas.

Também tenho me preocupado com os detalhes do chá-de-bebê que acontecerão nas férias para dar tempo de organizar, participar e descansar antes da volta ao batente, que não deve durar muito tempo - já que a licença maternidade pode chegar a qualquer momento (junto com o Arthur, já que irei esperar por ele).

Só que antes disso (ou entre tudo isso) ainda falta selecionar alguém pra me cobrir durante os seis meses de licença. Já selecionei alguns currículos, já preparei as perguntas para cada candidata (sim, só tem cv de mulher) e também preparei uns tópicos para servir de base para elas me redigirem um texto. Ainda nem sei se sou eu quem vou selecionar, mas já estou me garantindo e me precavendo. E, sabe, que eu to até gostando de fazer isso?! Assim posso garantir um bom trabalho até mesmo na minha ausência.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O primeiro livro do Arthur

Arthur nem nasceu e já tem seu primeiro livro. Só poderia mesmo ter sido a Tia Tati a providenciar. Uma delicinha, o livro mescla historinhas de uma mamãe mestre cuca ensinando sua filhota a comer com as receitinhas. Lemos, eu e ele, juntos nas manhãs de sábado em voz alta. E, quando chegar a hora, também aproveitaremos para saborear as delicinhas. Este livrinho já vai pra pequena biblioteca do Arthur e veio, inclusive, com a seguinte dedicatória:

Arthur,
Eu ainda não sei qual será a cor da sua panela, mas sei que a mamãe fará comidinhas especiais e muito nutritivas pra você.
Apreciem muito esse pequeno livrinho de muitas delícias.
Amo vocês!
beijos,
Tati
25/novembro/2010

Agora, a mamãe aqui está cheia de vontade de comprar uma panelinha exclusiva pro Arthur.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Final de ano

Tão cansada que só penso no tal de recesso de final de ano, que começa dia 17 de dezembro e só termina dia 10 de janeiro. Apesar do meu aniversário estar pouco antes, pouco penso nele. Só quero mesmo meus dias de descanso. Vou comemorar, claro, já que não posso bebemorar e nem deixar a data passar em branco, mas se pudesse pulava direto pro dia 17.
Com o avanço da gestação, também tenho feito exames semanais. De rotina, é bem verdade, mas que tomam tempo e acabam me desligando (ainda mais) do trabalho. O ultrassom, que é sempre o exame mais legal de fazer, é super esperado e está marcado para quinta-feira. E, desta vez, vai ter plateia para ver o Arthur.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A vizinha

Outro dia estava entrando no elevador quando ouvi a porta da vizinha se abrir. Segurei o elevador esperando por ela. Quando ela me viu - de barriga já avantajada - me perguntou:

Vizinha: (entre curiosa e espantada)Você está grávida?
Eu: (feliz e enfática) Sim.
Vizinha: (empolgada) Parabéns, que bom!
Eu: (Orgulhosa) Obrigada.
Vizinha: (mais curiosa ainda) De quanto tempo?
Eu: (mais afirmativa ainda) De cinco meses.
Vizinha: (espantada) Nossa, mas já? Então, daqui a pouco a gente vai ter um bebezinho por aí.
Eu: (jocosa) É, daqui a pouco você vai ter que aguentar uns choros de bebê.
Vizinha: (fofa) Com todo prazer!

domingo, 28 de novembro de 2010

URL não encontrada

Tenho pensado em mudar o endereço do blog. Uma vez que meu único assunto é a gravidez, o Arthur e os assuntos correlatos penso em escrever um blog só pra isso. Mas e se o assunto morrer? E se vier a vontade de escrever sobre outras coisas? Pois é, não mudo por isso. Mas ainda estou em dúvida. Aliás, com várias dúvidas: Se mudar, abandono este de vez este? Faço mais e fico aumentando a lista de blog com meu nome e sem atividade?
Muitas dúvidas e poucas certezas. Definitivamente, igual a gravidez.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

É você, filho?

Há alguns dias (nem muitos e nem poucos) tenho percebido pequenas e leves (bem leves) cutucadas no ventre. Não são constantes e nem sempre percepitíveis - eu só noto mesmo quando estou sentada à frente do computador ou no sofá assistindo tevê.
Imagino e deduzo que já seja você filho. Mas ainda não tenho certeza. A resposta deve vir hoje após a consulta mensal do pré-natal.
Esta semana também fomos conhecer onde você deve nascer. Fomos à visita guiada na maternidade e nós eramos os menos barrigudos. Todas as outras grávidas estavam enormes. Acho que você não gostou muito disso não e resolveu aparecer de vez a partir de ontem. Agora, todo mundo nota que você existe aqui dentro, o que me deixa feliz, radiante e orgulhosa.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Das coisas estranhas

Não bastando a revolução hormonal, que nos afetam por demais na gravidez, outras tantas coisas bizarras começam a acontecer.

* Amo amo amo chocolate. Mas desde que engravidei não consigo comer. Racionalmente eu até penso em comer, mas na hora H a vontade some e eu não tenho nem coragem de colocar o tal chocolate na boca. Com a embalagem aberta e tudo, o chocolate acaba indo para outras bocas.

* Ontem foi ainda pior. Depois de jantar (muito bem, diga-se de passagem) minha irmã veio com uma caixinha com legítimos macarrons parisienses. Olhei e me deu um negócio. Deu um nó no estômago e eu saí logo da mesa para não causar um estrago. Sentei no sofá e a barriga até tremia. Fiquei uns 10 minutos acalmando o Arthur dizendo que não ia comer aquilo.

* A barriga (ou a pouca barriga que já tenho) fica gelada só na ponta. Mesmo com blusa e agasalho.

* Você dorme (quase) sem barriga e acorda com (alguma).

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Vocativo

Eu sempre te chamei de filho. Mesmo agora que você já tem nome e sobrenome, ainda te chamo de filho. É assim que nossas conversas começam: Filho, blablablablabla. Ou então como terminam: blablablablá, né Filho?
No final de semana sonhei, pela primeira vez, com você. Sim, você como você. Quer dizer, você como Arthur porque só saberei se era mesmo você depois que você nascer. Sonhei com seu nascimento. Me lembro da emoção que senti no sonho. Como chorava. Como era intenso aquele momento. E como era lindo você me olhar simplesmente quando eu te chamava de Filho.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Piada pronta

Arthur vem vindo e desde sua descoberta as piadas surgem naturalmente. Se ele não for um grande fanfarrão, não sabemos como será.
Logo que descobrimos a gravidez tínhamos acabar de voltar das férias em Buenos Aires. E então, pronto: Foram lá fazer um argentino? ou Poxa, foram conceber o bebê justo na Argentina! foram as primeiras.
E então, pacientemente, a gente explicava: Não, pessoal, ele já estava feito, a gente é que não sabia.
Agora, as piadas, claro, vêm com o nome. Ah, vai ser Arthur, então vou dar uma espada para ele. Eu, protetora e fanfarrona, já respondo logo: Não precisa, ele vai vir com uma!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Hora de mudar

Certos acontecimentos forçam mudanças. Às vezes é bom. Faz a gente sair da mesmice, mudar a rotina e dar uma guinada na vida. Mas a mudança agora é pra valer.

Embora ela venha aos poucos (durante os nove meses da gestação), eu não posso deixar de notar o que já mudou na vida, no corpo, na casa, nas prioridades, em tudo.

As primeiras, são aquelas que você não entende. O humor alterado, as emoções a flor da pele e os enjoos esporádicos que só são entendidos algum tempo depois da confirmação - quando finalmente cai a ficha. Mesmo porque na hora do resultado, a única coisa que você sente é um torpor. É uma emoção que te tira do chão, da razão, de qualquer pensamento sensato. É como uma montanha-russa na primeira descida: você entrou, sentou no carrinho, subiu, subiu, subiu, está esperando por aquilo, mas na hora da descida você não está preparado e sente um turbilhão de sentimentos como medo, ansiedade, frio na barriga, aflição, adrenalina, etc.

E junto com a descoberta, a primeira mudança (nos planos) e a primeira decisão tomada: trancar a pós-graduação.

Depois, veio a galope a mudança do corpo com as calças que não servem, com a busca por conforto pra mim e pra ele e com as devidas adaptações.

Agora, aos poucos, transforma-se a casa. Tira uma cama, muda o computador de lugar, re-arruma guarda-roupas, faz-se planos aos montes.

Penso também no que vai mudar depois da chegada do Arthur, mas isso, ah, isso só vou conseguir mesmo saber depois que o Arthur chegar.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Gravidez, filhos e mães

Esse é o assunto principal no trabalho. A mulherada aqui adora. A secretária já tem dois filhos. A outra menina, uma filha de produção independente. A chefe está louca para engravidar e eu tenho planos. Então, imagine só.
Na volta ao trabalho, adivinhem qual é o assunto?
* Disseram aqui que quando a grávida não enjoa muito significa que vai ser muito amiga da filha(o)
* Disseram também que quando a grávida se dá bem com uma criança, o filho vai ser do sexo oposto
* Também falaram que criança pressente
Falamos de suspeitas, dos planos e até contaram as histórias de seus pequenos.
Mais um ano pra assuntar sobre fraldas, enjoos e etc. Lá vamos nós!

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Mãe de meninos

Sempre que se fala em filhos decreto que só terei homens. Sim, mais de um. Acho que irmão é uma das coisas mais importantes na vida. Terei 2 filhos. Os nomes: não se sabe. Já gostei de muitos, mas a família do marido foi, aos poucos, adotando e eu, desgostando disso.

Então, Gabriel e Vinicius não pode mais. Gosto - de uns tempos pra cá - de Francisco, mas o marido não. Sou adepta da música do Legião que diz: "meu filho vai ter nome de santo", mas ainda não sei. Enquanto não engravido não penso muito no assunto - mas acabo achando que entrarei na saga da cunhada que só decidiu o nome do filho quase na hora de tê-lo.

Não sei porquê do decreto: Só terei filhos homens (contrariando mamãe, que queria por toda lei uma netA), mas é o que digo. Mamãe mesmo já disse que tenho cara de mãe de homem. Mas a verdade é que amo mais os sobrinhos homens do que a sobrinha mulher. Sei lá, me identifico mais com eles. E então fico torcendo pra ter (logo) meus "hominhos".

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Sonho

Essa noite eu sonhei que tinha tido uma filha. E se chamava Luiza.
Dizem por aí que quando a gente sonha que teve filhos é porque alguém por perto está/ficará grávida. Quem será a bola da vez?
Se bem que eu prefiro acreditar que quando a gente sonha isso quer dizer que algo novo vai acontecer na nossa vida: um projeto novo, uma mudança positiva, etc. Eu prefiro essa opção. Mesmo porque estou precisando.