sexta-feira, 18 de junho de 2010

Saramago *1922 + 2010

Poucas são as mortes de famosos que admirava e que pude sentir até hoje. A mais marcante ainda é a de Senna, embora eu tivesse cerca de 9 anos. Ainda lembro com nitidez do dia, do que fazia, com quem estava. Não cheguei a ver sua morte - criança ainda brincava com meus primos quando soube.

No entanto, hoje ao ler sobre a morte do Saramago meu coração deu um salto. Lembrei de um professor da faculdade, que o tinha conhecido pessoalmente e tinha um grande orgulho por isso. Lamentei não ter tido a mesma sorte. Lamento pelos livros que não mais serão lançados.
No meu acervo particular
Não li muitos livros do Saramago. Comecei pela História do Cerco de Lisboa, que abandonei. Anos depois li o celébre Ensaio sobre a Cegueira e então me apaixonei. Como podia ele se exprimir tão bem sem pontuação? Como sua literatura podia ter tanta força e expressão sem vírgulas, exclamações, interrogações? A estória ainda sem isso tem ritmo! E como é envolvente. Jamais me esquecerei da experiência que tive quando li Saramago. Não só pela sua escrita que impõe o ritmo como pela sensação causada por esta literatura.

Depois li O Evangelho segundo Jesus Cristo e mais ainda gostei da literatura dele. Engraçado um homem ateu escrever tanto sobre Deus - seu último livro trata do velho testamento.

O último livro que li foi As intermitências da morte e é excelente. E meu mergulho e admiração por Saramago se dão apenas por 3 experiências literárias. Imagine se tivesse lido mais?

A posteriori
Não sei se é tarde demais admirá-lo por tantas coisas que só fiquei sabendo agora.
Como não admirar ainda mais sua literatura se ela vem de um homem que estudou apenas até aos doze anos? Isso sem sequer citar o Prêmio Nobel de Literatura. O único em língua portuguesa.
Outra coisa que não sabia (e só descobri agora) é que ele escreveu poesia. Antes tarde do que nunca, como dizem. Afinal, a poesia e toda a bibliografia dele são boas indicação para as próximas leituras.
Bibliografia
Poesias
- Os poemas possíveis, 1966
- Provavelmente alegria, 1970
- O ano de 1993, 1975

Crônicas
- Deste mundo e do outro, 1971
- A bagagem do viajante, 1973
- As opiniões que o DL teve, 1974
- Os apontamentos, 1976

Viagens
- Viagem a Portugal, 1981

Teatro
- A noite, 1979
- Que farei com este livro?, 1980
- A segunda vida de Francisco de Assis, 1987
- In Nomine Dei, 1993
- Don Giovanni ou O dissoluto absolvido, 2005

Contos
- Objecto quase, 1978
- Poética dos cinco sentidos - O ouvido, 1979
- O conto da ilha desconhecida, 1997

Romance
- Terra do pecado, 1947
- Manual de pintura e caligrafia, 1977
- Levantado do chão, 1980
- Memorial do convento, 1982
- O ano da morte de Ricardo Reis, 1984
- A jangada de pedra, 1986
- História do cerco de Lisboa, 1989
- O Evangelho segundo Jesus Cristo, 1991
- Ensaio sobre a cegueira, 1995
- A bagagem do viajante, 1996
- Cadernos de Lanzarote, 1997
- Todos os nomes, 1997
- A caverna, 2001
- O homem duplicado, 2002
- Ensaio sobre a lucidez, 2004
- As intermitências da morte, 2005
- As pequenas memórias, 2006
- A Viagem do Elefante, 2008
- O Caderno, 2009
- Caim, 200

sábado, 12 de junho de 2010

Dia dos Namorados in Concert

Dia dos namorados é sempre igual: todos os bares, restaurantes e motéis estão lotados. É impossível ficar de bom humor em filas e mais filas, por isso, esse ano resolvi comemorar em casa e também chamar os casais amigos. Assim, todo mundo entra num mesmo clima romântico com um bom fondue regado a vinho e ótimas companhias.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Em clima de Copa

Eu amo esportes. Para assistir e não para praticar, que fique claro. Até para trabalhar o assunto é bacana, envolvente e emocionante.
Copa e Olimpíadas são emocionantes e eu amo torcer, acompanhar os jogos e assistir abertura e encerramento.
Ontem acompanhei o show de abertura entre uma tarefa e outra. No começo da semana, o diretor discutia aqui se liberava ou não enquanto a funcionária (que mora na quadra ao lado) dizia que vão colocar telão no prédio e, por isso, não achava necessário dispensar. A espertinha, que pode assistir ao jogo em casa, pouco estava se importando com os outros. Quando fui questionada sobre isso fui tão incisiva que não queria assistir ao jogo aqui que o assunto acabou. Dispensados e fim de papo! Ainda há a polêmica do horário, mas isso eu vou deixar para resolver na segunda-feira mesmo.
No jogo que vai acontecer no domingo, a intenção é levar a torcida lá pra casa. E eu já estou aqui pensando em tudo: apitos, cornetas, decoração e quem será escalado pra torcer comigo. Não vejo a hora porque o mais gostoso é gritar e sofrer junto.
Vam'bora Brasil!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

O feriado, de novo

No final das contas estou esperando o feriado só pra fazer coisas simples da vida como ficar na cama com o marido até mais tarde (coisa rara de acontecer); para ler e assistir alguns filmes; para colocar as coisas no lugar (que, no final das contas, tem um resultado mais terapêutico do que prático já que em alguns dias tudo está fora do lugar novamente, mas dá aquela sensação de vida correndo mais livre e mais solta); para ter tempo para mim; para planejar as férias e para viver - sem pressa porque afinal serão 4 dias para curtir!
Esperando ansiosamente pelo feriado. Talvez eu faça uma organização em algumas coisas que gritam por ordem como o guarda-roupa e algumas gavetas. Talvez eu leia um livro ou o texto da pós e fique mais tempo na cama. Talvez eu alugue muitos filmes e faça sessão de filme de manhã à noite.
O fato é que não tenho hora e nem compromisso e "só" isso já me agrada.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

E-mail delícia

Eu inscrevi meu outro blog (Jornalismo Social) lá no Prêmio Top Blog 2010. Então, resolvi mandar um e-mail para os conhecidos pedindo um votinho (se você que me visita aqui também quiser ir até lá e votar, eu agradeço).
Além das respostas confirmando o voto e desejando sorte, as retuitadas também me animaram.
Mas o melhor mesmo foi o e-mail de uma amiga:

Di,
já votei e sinceramente foi uma grata surpresa, nem sabia do seu blog e fiquei muito orgulhosa, de verdade, acho que da nossa turma a única com vocação para jornalismo de verdade, tenho certeza que você tem tudo para crescer cada vez mais..... queria ser que nem você, rsrsrsrs
Beijos e saudades.

Adivinha se eu não ganhei o dia?

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Vestindo o luto

Esta semana a avó de uma amiga faleceu. Foi como reviver o que aconteceu em janeiro de 2009. Ir ao velório e ao enterro foi como lembrar cada péssima sensação daquele dia e com pitadas particulares bem semelhantes.
Minha avó faleceu em BH e foi enterrada em São Gotardo (MG), então tínhamos que chegar lá a tempo do enterro. Esta semana, o irmão da amiga estava em Barreira (BA) e tinha que ir de carro até Brasília (DF), que está distante aproximadamente 600 km pelo que disseram e só então pegar um voo pra São Paulo (SP).
O pânico de não chegar a tempo estava presente tanto pra ele, que estava desesperado e como eu já estive, quanto para a família que esperava. Nos dois casos o velório se estendeu pra que desse certo e tudo fosse feito a tempo das despedidas finais.
E foi uma semana dura por reviver todo aquele sentimento como por sofrer junto. Eu chamava avó dela de vó; me sinto e sou considerada parte da família. Reviver tudo aquilo não foi fácil, mas vai passar. O importante foi estar presente embora muita gente sequer entenda esse sentimento que nos une como amigas, mesmo estando ausente nos últimos anos.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Caça-orientando

Tenho um professor na pós que é bem legal. Sua aula Jornalismo como instrumento educativo para crianças e adolescentes foi ótima, apesar de ter deixado de lado um pouquinho da questão jornalista em si - sem a análise dos formatos usados hoje e uma reflexão real sobre o que é feito e poderia ser e não é, mas enfim, a aula foi bacana, provocou várias coisas em mim e, por isso, valeu.
Ele é muito articulado, então deu todas as aulas sem nenhuma cola, citando vários autores e tal - o que fascina qualquer um! Mas acabei descobrindo que ele é, na verdade, um caça-orientando.
Logo nas primeiras aulas ele quis saber se alguém já estava na época da monografia, se sabia o que ia fazer e se tinha orientador. Até aí, tudo bem. Depois, no decorrer das semanas, este mesmo assunto voltava. Ele dava conselhos, opinava, sugeria.
E eu comecei a desconfiar até que ele disse que não queria um trabalho final sobre a matéria dele e sim um ante-projeto da monografia. Neste dia eu tive certeza que ele só queria mesmo arranjar mais uns orientandos para ele, que é pesquisador e por ter bolsa precisa manter um certo número de orientandos, bancas, teses, artigos, etc.
E ainda teve pior. Um dia ele questionou se alguém na sala tinha interesse em fazer strictu senso. Quando eu disse que sim, que queria fazer mestrado ele me perguntou imediatamente em quê. Respondi Direitos Humanos ele me perguntou: aqui na PUC tem? Minha vontade era de gritar socorro! Ri por dentro e respondi honestamente, não sei, nunca procurei porque minha intenção é fazer na USP - no Largo São Francisco.
Mesmo assim ele não desiste - manda email com matérias sobre o tema do meu projeto e sempre se mostra interessado. O pior é que eu não sei se ele gostou mesmo do tema ou se simplesmente quer mais um orientando!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Sobre amigos e sonhos

Ontem foi dia dos amigos aparecerem. O amigo mandou sinal de vida via SMS e a tal amiga sumida ligou ontem e até me assustou.
Enquanto atendia o telefone dizendo que ia chover canivete me passou pela cabeça que algo de ruim poderia ter acontecido para ela ligar e, antes mesmo de terminar de dizer, já estava arrependida de ter atendido o telefone daquela maneira.
No final das contas, ainda bem, ela tinha ligado porque estava pensando muito em mim esta semana. Batemos papo como antes e foi uma delícia.
Agora, estou na dívida de aparecer um final de semana destes para ver a amiga e de marcar outro almoço bacana com o amigo. Por que amigos, mesmo distantes, fazem toda a diferença na nossa vida!

Depois da emoção dos contatos com os amigos, a noite foi estranha e maluca. Cheia de sonhos nonsense. Sonhei com quem já balançou meu coração e até que brigava com o marido por causa de uma amiga. Odeio sonhar coisas ruins com o marido; e sempre que isso acontece eu rolo pro lado da cama em que ele está só pra ficar abraçadinha e a sensação ruim passar.
Acordada, agora, fico só tentando entender os significados e as mensagens destes sonhos tão sem pé nem cabeça.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

#Fail

  • Deixei de pagar a pós quarta-feira, por pura preguiça, e agora não consigo pagar o boleto, que vence hoje. O caixa eletrônico do prédio está quebrado e no telefone do banco não consigo falar.
  • Sai do twitter para entrar na conta do trabalho e agora não consigo mais logar em nenhuma delas.
  • Falta apenas um BOX para terminar uma matéria, mas não consigo me lembrar qual é o banco de dados que tenho que consultar para achar as informações.
  • A irmã combinou uma coisa e sumiu o dia todo. Já não sei mais o que valerá pro final da tarde.
E hoje é só segunda. Boa semana!
Descansada

Me recusei a voltar pro aniversário da sobrinha, embora importante. Não deu sol, nem piscina, nem calor. Passei frio, li, descansei, dormi. Não recebi ninguém. Joguei baralho, dormi tarde, vi as novelas e fiquei de papo pro ar. Descanso merecido e aproveitado.
Foi tão bom que no domingo já estava querendo trabalhar. Cá estou, trabalhando, com energia nova.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Mini-férias?

Há um ano, exato, terminavam minhas férias. Fiquei com o sobrinho para o nascimento da sobrinha e passei o último dia entre casa, afazeres, idas e vindas. Mas acabou e então retomei o trabalho.
Passado um ano do final das férias ainda tenho que aguentar mais uns meses até tirar a próxima - tudo culpa da minha inconstância e de duas mudanças de emprego no ano passado -, então estou cansada e contando as horas para as próximas férias.
Há algumas semanas fiz algumas horas extras e resolvi compensá-las na próxima quinta-feira. Assim faço do feriado uma mini-férias e parto pro interior para recuperar as energias e voltar cheia de gás para suportar minhas férias de verdade, que só vão ser em agosto.

terça-feira, 30 de março de 2010

Estudante

Este semestre, as aulas da pós estão muito boas. Mas não são com jornalistas, o que acarreta em falta de contato com o mundo jornalístico. Então, sem querer eu acabei assumindo este papel.
Em uma aula mencionei uma matéria, que levei na semana seguinte e já enganchei outro assunto, que fiquei de levar o material na outra aula.
Ou seja, acabei virando assistente do professor e levando para a aula um pouco mais deste contato com o jornalismo.

sábado, 20 de março de 2010

Das imagens marcantes pra vida


 


Última caminhada de 3 mil mulheres na 3ª Marcha Mundial das Mulheres - 18/03/2010
Fotos minhas.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Cansada

A semana no trabalho está corrida. Os dias (há algum tempo) tem sido ocupados por tarefas do lar, trabalho, estudos e marido. Cansada. Querendo e precisando de um tempo meu e para mim.
Pra tomar cerveja com as amigas, pra ir ao cinema, pra ficar lendo, pra ficar sozinha. Em semana de trabalho tumultuada, ainda, a coisa está pior.
Já que as férias estão longe, que o feriado venha logo porque eu estou precisando.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Eu só quero, só penso em viajar

A esta hora deste dia no ano passado eu devia estar chegando no Hotel em Fortaleza de algum passeio paradisíaco. Em férias, lua de mel, relax total. As primeiras férias verdadeiras da minha vida. É, férias. Não entre-safra de trabalho. Não recesso de final de ano. Não feriado. Férias.

Passado um ano mais do que claro que estou novamente precisando de férias. Muito embora, na verdade, o recesso de final do ano (que foi o maior da minha vida) tenha ajudado bastante.

A ideia, este ano, é dividir as férias em duas. 30 dias é muita coisa e como o marido não pode acompanhar a estadia completa achei que dividir as férias seria o mais prudente: 15 dias primeiro com viagenzinha internacional e 15 dias depois quem sabe pro sul ou quem sabe pro nordeste (ainda não sei).

A ideia é ir a Buenos Aires tão logo eu possa tirar minhas férias em final de julho. Na verdade, devo tirar em meados de agosto mesmo em plena alta temporada hermana. E embora ainda falte alguns meses e eu nem tenha certeza de nada na vida (se vou, não vou, quando vou, etc) ultimamente meu passatempo é planejar.

Pesquiso hotéis, passeios, restaurantes, onde ir, o que comprar, onde não ir, o que não fazer. Até comprei um livrinho para escrever tudo e, mais perto da viagem, definir um roteiro. Esta semana até escrevi para a amiga que mora lá pedindo dicas. Sim, todas as dicas são bem vindas. E se o melhor da viagem não é planejar ela, que pelo menos seja aproveitá-la.

sábado, 6 de março de 2010

Carta ao marido

Quando a gente casou eu achei que seria impossível te amar mais. Só que hoje, passado um ano de casado, eu vejo que eu me enganei. Posso afirmar, com certeza, que a cada dia que passa mais eu te amo.
Você faz com que eu me apaixne por você quando você traz seu filho e me mostra seu lado paternal; faz com que eu me apaixone quando me paparica e cuida de mim; me deixa feliz quando me ajuda nas tarefas de casa; me faz te amar ainda mais quando me apoio e divide comigo seus planos e sonhos. E quando me ama, então, não tenho nem o que dizer.
Afirmo, sem dúvida, que este ano eu te conheci mais do que nos 7 anos em que namoramos. Também posso dizer que a felicidade é completa ao seu lado e que nada na vida compara-se com a gente junto.
Te amo infinitamente.
Parabéns pelo nosso primeiro ano (de muitos) de casado e obrigada por tudo. Espero que os próximos anos sejam tão especiais e felizes quanto o primeiro.
Te amo,
sua esposa Didi

terça-feira, 2 de março de 2010

O adesivo

Lar doce lar

E já vai fazer um ano que eu casei. Passou voando. O lar doce lar ainda não está como queremos, mas está quase. Amor não falta e do que falta estamos dando, aos poucos, o nosso jeito:
o adesivo do quarto eu cotei, elaborei, encomendei e grudei;
o suporte das vassouras o marido pendurou na área de serviços outro dia;
as cortinas foram compradas, mas ainda repousam dentro da sacola e os varões aguardam na sala sua hora de instalação - que deve acontecer em algum final de semana desses, mas não no próximo que será feito apenas de nós dois e comemoração;
o mesmo acontece com as rodinhas do criado mudo, que estão na gaveta.
Não importa, está tudo lá e enquanto a gente ama e comemora, eles podem esperar.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Eu, a madrasta

Desde que casei assumi integralmente o papel de madrasta aos finais de semana. No início, as visitas eram raras e foram se tornando cada vez mais frequente a ponto de serem praticamente semanais desde janeiro - por enquanto só escaparam os feriados.
Eu me desdobro e faço de tudo: encaro piscina, brinco de pintar, de aviãozinho, faço almoços especiais, perco a televisão, ensino sudoku e dá-lhe bate-papos sobre animais, desenhos e filmes de terror. Dou explicações, educo, ensino a usar garfo e faca, encorajo a nadar e proponho passeios.
Mas tem dias que cansa. Cansa ser mãe de uma criança que não é minha, cansa tentar de tudo e não receber nem um beijo de despedida, cansa não poder ter liberdade dentro de casa, cansa ter que ficar à disposição quando se está sem paciência, simplesmente cansa. E então quando isso acontece parece que eu nunca fiz nada. Simplesmente esquece-se de todos os outros finais de semana.
E eu que sempre brinquei que eu sou a boadrasta fico realmente me sentindo a mádrasta.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Eu, a injusta

Tenho uma irmã que não é das melhores. Explico: ela sente inveja das coisas e acaba fazendo sua unha quebrar, sua roupa estragar, coisas assim. Ela é do tipo egoísta e que, por isso (entre outras características), não quer ter filhos. E, pra mim, quem não gosta de criança boa pessoa não é.
Umas semanas atrás ela foi na minha casa em um sábado de manhã. Bateu o olho no meu girassol florido e lindo e dois dias depois ele morreu. Eu tinha medo que ela visse o tal porque ele estava carregado com 7 brotos abrindo, além da flor maior e principal. Eu a culpei. Xinguei, fiquei P, indignada.
Ele até pareceu que ia vingar já que um outro brotinho começou a crescer. Mas que nada - morreu de vez!
Esta semana, pesquisando em como tentar ressucitá-lo descobri que a morte do girassol é normal e mais: inevitável. Descobri que a flor tem que estar só e não pode ter brotos como tinha o meu pois isso vai enfraquecer a flor maior e assim que ela morre todas as outras morrem também! Descobri que ele floresce mesmo apenas uma vez depois morre e solta as sementes, que podem ser plantadas em qualquer época do ano e são elas, as sementes, que florirão novamente.
Pois é, depois que eu li isso fiquei até me sentindo injusta. Até fiz mea-culpa pro marido sobre os comentários antes dito.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

QG de Hospital

Foi em um QG de Hospital que minha casa se transformou no sábado - tumultuando o sábado e atrapalhando todo o curso do final de semana.
Acordei, li e voltei a deitar. Preguiça em um sábado de manhã nublada é muito bem vindo. Até que o telefone tocou. Avó internada no hospital desde a madrugada com dor de cabeça.
Ela, que tem 79 anos, nunca foi parar no hospital. Por nada. A diabetes e a pressão alta são controladas, então ela nunca sentiu dor. A dor assustou e me deu medo. Em 15 minutos estava de banho tomado, saindo de casa rumo ao hospital da quadra de cima. Pela proximidade e pela necessidade foi lá que todo mundo se revezou pra almoçar e descansar entre um exame e outro, já que a maratona hospitalar acontecia desde às 0h de sábado.
Família toda reunida em volta dela que nem medicada melhorava. Exames, exames e exames pra descobrir a dor, que só foi passar lá pelas 19h quando o oftalmologista do hospital diagnosticou pressão alta no olho direito, que está com catarata, e tratou de forma adequada. Ela foi liberada, mas ainda assim a noite de domingo foi agitada e eu mal dormi.
O melhor do final de semana foi vê-la bem de novo no domingo de manhã. Satisfação sem medida.

Antibiografia

Maria Rita Kehl

Não, Antonio Prata, não é questão de arrependimento pelo que não fiz. As experiências perdidas constituem uma rede de lembranças legítimas. Pode até ser que o vivido mesmo, pão pão, queijo queijo, ocupe uma parte bem reduzida de nossas memórias. Penso que existe um acervo de saudades lotado de imagens do que se viveu só através de relatos alheios, da literatura e da imaginação. É possível ter saudades, por exemplo, da infância da sua avó, se ela te contou episódios com graça, imaginação e alguma nostalgia. Algumas cenas contadas por ela passam a te pertencer também.

As saudades do que eu queria ter feito e não fiz se constroem de trás pra frente. É depois, só depois, que você se dá conta de que prestou atenção ao que acontecia à sua direita e não percebeu algo muito mais interessante que se passava à esquerda. Ou vice-versa. Claro, existem também as escolhas. Nesse caso, penso que se eu quisesse mesmo, mesmo, fazer x em vez de y, teria feito. Essa coleção de vacilos escreve uma história. No horizonte virtual das possibilidades que foram deixadas pra trás deve haver um duplo meu, vivendo a vida que foi dos outros.

Não morei fora do Brasil, como tantos companheiros de geração. Nem com bolsa de estudos, nem lavando pratos on the road. Ficou na memória o aceno de Paris no postal mandado pela amiga que saiu da nossa moradia comunitária para estudar lá. Por alguma razão sentimental, achava interessantíssima a vida que tinha aqui, apesar do sufoco militar. Também não estive presa. Não lamento, é óbvio, mas tiro o chapéu para os que levaram a luta a tal extremo. Minha modesta militância contra a ditadura não foi considerada perigosa. Mas para mim, foi formadora: um terço, digamos, do que aprendi de importante nesta vida devo ao convívio com os colegas jornalistas e editores dos tabloides em que trabalhei.

Não fui mochileira exemplar, apesar de ter feito a peregrinação obrigatória pelas praias (em média, decepcionantes) do Nordeste. Mas não me encorajei a conhecer Machu Picchu, por exemplo, no tempo em que era obrigatória a viagem no teto do trem da morte lotado, com direito a dor de barriga por beber água de torneira.

Tinha uma vaga noção da importância do que acontecia muito perto de mim. O acaso decidiu o que vi e o que não vi, o que aproveitei e o que perdi. Não vi o show Opinião, de meu amigo 30 anos mais tarde Augusto Boal. Será que não? Então por que não me esqueço de Carcará, cantado por Maria Bethânia, desafiadora, com seu corpo de menino? Nem de Zé Keti - "podem me prender, podem me bater..."? E se também perdi Arena Conta Zumbi, como posso contar, digo, cantar, até hoje, o espetáculo quase todo? Quase me esqueço de que passei várias férias no Rio sem saber que existia o Zicartola. Esse não existe mais nem pra remédio. Mas sei tudo de Cartola, de cor. Perdi Pobre Menina Rica do Vinícius de Morais, e ouvi o disco até gastar. De Morte e Vida Severina, unanimidade nos anos 60, decorei todos os trechos do poema musicados pelo Chico Buarque.

Não recebi o impacto dos primeiros filmes de Glauber Rocha, nem do Godard dos anos 60. Mas não me entrego não - em matéria de filmes e livros, tudo se recupera. Viva os livros e filmes que não li nem vi. Por conta deles estou salva do tédio, até morrer.

A lista das coisas perdidas não tem fim. Só as canções eu não deixei passar. As canções me salvaram de ficar fora do mundo. Estavam todas no ar, trazidas pelo vento diretamente para minha memória musical. Respirei as canções, sonhei canções, entendi o Brasil desde o primeiro samba, porque existem as canções. Vivi sempre a condição dessa cidadania dupla, uma vida no chão, outra no plano das canções que recobrem o mundo ou, pelo menos, o país em que nasci. As canções ampliaram o meu tempo, transcenderam o presente e, numa gambiarra genial, juntaram um monte de pontas soltas desde antes de eu nascer até.

As canções: já que não virei cantora - opa: eis aí um arrependimento sincero! -, espero quem sabe um dia escrever alguma coisa à altura delas.
 
Amei a crônica de estreia de Maria Rita Kehl no Estadão este sábado e acrescento que a troca de Adriana Falcão por ela foi incrível. Adoro os livros da Falcão, mas as crônicas deixavam a desejar - e muito!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Ando com pouca coisa para fazer no trabalho. Uma demanda aqui e outra ali - tudo esporádico, sem pressa e com bastante prazo pra entregar - o que tem me deixado livre a maior parte do tempo.
Por isso, tenho aproveitado para fazer nada: fico navegando e leio blogs, caçando informações sobre Buenos Aires e roteirizando minha viagem de férias (que ainda demora para chegar), fico planejando coisas para fazer no final de semana, checando a programação cultural de SP, caçando receitinhas gostosas que agradem ao marido, pensando em quê ainda preciso arrumar em casa e caçando coisas para deixar a casinha do meu jeito, enfim.
Há algumas semanas decidi dar fim a um dos meus planos e resolvi, de uma vez por todas, comprar o raio do adesivo da parede do meu quarto. Comecei cotando, depois fazendo o desenho e semana passada finalmente fechei tudo. Escolhi entre os modelos que queria, mandei pro lugar mais barato e paguei. Agora, fico aqui na ansiedade pra receber. Parece que chega hoje!!!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Dona do lar

Anseio, como nunca, minha casa. Desejo meus sábados só para cozinhar, arrumar, ordenar, embelezar, curtir e descansar. Caseirinha mesmo. Já peguei uma receita salgada e uma doce pro final de semana. Há também a intenção de avançar nas leituras. Criar minhas trilhas sonoras para cada momento: o da leitura, o da organização, o do computador, o do descanso, o da cozinha, etc.
Enfim, organizar a vida e curtir, do meu jeito.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

O que você quer ler em 2010?

Eu sempre penso nisso. Além dos livros que a gente compra e ganha no final de ano e vão, automaticamente, para a lista de Para ler do ano seguinte, tem aqueles que a gente tem vontade de ler e por mil razões não leu no ano que acabou.
Então, se você quer saber o que devo ler em 2010,acesse aqui. Se quiser, também pode opinar e indicar novas leituras.
Mas não esqueça, essa lista é como as que fazemos de metas no final de ano. Ou seja, nem sempre se cumprem por completo!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Em busca do tema perdido

No segundo semestre de 2010 eu tenho que elaborar meu projeto da pós-graduação. O único problema é que não tenho nem ideia de que tema adotarei.

Por isso, desde o primeiro do dia do ano qualquer tema de relevância social tem me soado interessante. Tenho lido notícias e buscado informações de uma forma nunca vista: em busca do elo perdido. Talvez perdido nem seja o termo correto, o melhor seria mesmo não encontrado.

Já pensei em muitas coisas, mas ao mesmo tempo criei pra mim um impeditivo: quero fazer um livro reportagem. Acho que essa é a forma mais fácil de realizar o projeto sozinha. No entanto, alguns temas que me vêm a mente só se traduzem, pra mim, em imagens. E agora? A ideia de produzir um documentário novamente realmente me seduz, mas eu sei o trabalho que dá e sozinha desta vez provavelmente não encare. Especialmente por causa da parte da edição. Produção, roteiro e gravações não me assustam. O que não dá são horas e horas na ilha de edição.

Por enquanto, tenho feito uma lista de temas interessantes e eles são diversos demais: saúde, juventude, análise de políticas públicas, direitos humanos e por aí vai…

Se alguém aí tiver alguma luzinha pra acender neste meu túnel escuro aqui, sinta-se à vontade. Eu agradeço, faço dedicatória especial e depois ainda envio uma cópia.
Sexto sentido

São as mulheres que levam a fama de terem o sexto sentido apurado. Mas vou aqui ressaltar que os homens também têm o seu.
Meu marido vira e mexe solta uma indireta certeira. No final de semana passado foi a vez de soltar uma ainda pior: Eu não quero comemorar meu aniversário, não. É muito ruim chamar todo mundo e ninguém aparecer. E você nem invente de fazer festa surpresa.
Eu, que estava já com tudo esquematizado, fiquei indecisa, mas segui adiante nos planos. Só espero que todo mundo vá, assim ele aprende que comemorar aniversário é muito bom. Se a gente tivesse o sábado livre comemoraria em casa, mas como temos um casamento farei na sexta-feira mesmo, num barzinho.
Quero só ver a cara dele.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Cara de feriado

Foi assim que passei meu final de semana: aproveitando tanto que tinha cara de feriado. Cuidei da casa, fiz as coisinhas que queria ter feito e até brinquei de tirar foto das minhas plantinhas.
Aproveitei a calmaria para descarregar as fotos que estavam na máquina desde o reveillon, copiar algumas citações do livro emprestado, cuidar de mim e descansar. Só ficou pendente ler, mas também não tem problema porque um feriado de verdade está por vir e a leitura pode esperar!

sábado, 16 de janeiro de 2010

Meu jardim


Tô relendo minha lida, minha alma, meus amores

Refazendo minhas forças, minhas fontes, meus favores

Tô regando minhas folhas, minhas faces, minhas flores

Tô limpando minha casa, minha cama, meu quartinho

Tô soprando minha brasa, minha brisa, meu anjinho

Escrevendo minhas cartas, meu começo, meu caminho

Estou podando meu jardim
Estou cuidando bem de mim

Trechos da Música 'Meu Jardim', de Vander Lee

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Gravidez, filhos e mães

Esse é o assunto principal no trabalho. A mulherada aqui adora. A secretária já tem dois filhos. A outra menina, uma filha de produção independente. A chefe está louca para engravidar e eu tenho planos. Então, imagine só.
Na volta ao trabalho, adivinhem qual é o assunto?
* Disseram aqui que quando a grávida não enjoa muito significa que vai ser muito amiga da filha(o)
* Disseram também que quando a grávida se dá bem com uma criança, o filho vai ser do sexo oposto
* Também falaram que criança pressente
Falamos de suspeitas, dos planos e até contaram as histórias de seus pequenos.
Mais um ano pra assuntar sobre fraldas, enjoos e etc. Lá vamos nós!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Leituras 2009: Top 5

1- Antes de nascer o mundo, Mia Couto
2- De repente, nas profundezas do bosque, Amos Oz
3- Para sempre - amor e tempo, Ana Maria Machado
4- O amor nos tempos do cólera, Gabriel Garcia Marquez
5- Os da minha rua, Ondjaki

Para saber o que mais eu li, clique aqui.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Tudo novo de novo

Parece que o ano só começa mesmo no primeiro dia útil. Então, cá estou eu, começando mais um ano. As férias foram ótimas e tão bem aproveitadas que voltei descarregada e com uma virose de praia, então, no primeio dia útil do ano estou aqui em casa, de repouso.
Já estou bem - ruim mesmo foi ontem, mas já fui medicada e hoje eu aproveitei para colocar as coisas em dia. Desfazendo a mala, lavando as roupas acumuladas em mais de uma semana de viagem e fazendo aquela limpeza geral. Guardando as últimas coisas da agenda antiga (mas ainda precisando de uma agenda nova), jogando papéis fora, separando roupas para doação e me livrando de tudo que não serve mais. Preparando também a casa para mais um ano que começa.
Então, que 2010 seja tão incrível quanto 2009 para você, para mim e, de preferência para nós - com tudo de bom que o nós possa juntar em 2010!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Em 2009

Eu me casei;
mudei duas vezes de emprego;
comecei a pós;
tive novas experiências;
aprendi a cozinhar;
li alguns livros e assisti a poucos filmes;
viajei;
estive próxima de quem mais amo;
descobri novos amigos;
briguei mais do que precisava;
chorei menos do que tive vontade;
sorri e ri de tudo que foi possível;
perdi uma avó;
não me preocupei a toa;
aprendi as novas regras de ortografia;
ensinei e aprendi;
me lancei em desafios;
e estou preparadíssima para realizar muito mais em 2010.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Férias coletivas

Hoje é o último dia. To cansadíssima. E hoje só levantei animada porque amanhã posso dormir. E na outra semana posso descansar. E viver. E tudo mais.
A bateria tá pifando mesmo. Precisando destes dias de paz. De descanso. Para dormir. Para ler. Para colocar tudo em ordem e começar 2010 zerada.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O email que eu não mandei

Dizem que 7 anos é tempo suficiente para gerar uma crise em um relacionamento amoroso. Por causa disso resolvi me casar antes de completar tal data embora o casamento tenha acontecido 3 meses depois dos 7 anos completos.
Eu não acreditava que poderia haver crise em um relacionamento que não fosse amoroso, assim sendo eu continuava acreditando no nosso pra sempre. Renato Russo canta e eu sei que ‘pra sempre’ sempre acaba, mas eu não acreditava. Aliás, cheguei a apostar que como minha madrinha de casamento você se aproximaria.
Eu, confesso, já cheguei a culpar seu namorado por esta sua distância toda. Afinal, pra mim, era incabível que você sumisse completamente sem um motivo. Ou existe algum motivo que eu desconheça? Não duvido que aquela história tenha sido um grande propulsor, mas mesmo assim ainda acho que é culpa demais pra tão pouco.

O email, se fosse necessário, seria continuado e enviado hoje. Mas, ainda bem, não precisou.
Aos 27

Comecei o dia bem. Feliz e animada. Usei protetor solar, passei batom e saí.
Porque ano novo para mim é hoje. E se a gente repete durante todo o ano o que faz no primeiro dia só posso crer que aos 27 eu vou cuidar de mim.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Árvore de Natal

Eu estava na dúvida, mas acabei fazendo assim: primeiro comprei a árvore. Depois, alguns enfeites. Aí, arranjei as fotos e ontem mandei imprimir. Amanhã vou comprar papel de scrapbook e, então, mãos a obra.
Minha árvore será de bolas vermelhas, poucos enfeites e fotos, muitas fotos. Ao todo, são 29! Todas devidamente enfeitadas com papel de scrapbook que vou comprar amanhã para fazer a moldura.
Não vejo a hora de chegar o final de semana só pra eu montar a árvore, que já tem os presentes que vão embaixo comprados!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Pensamentos

Poucos são as coisas que, a esta altura do ano, ocupam a minha mente. Eu mesma estou voltada ao meu aniversário e ao Natal. Do resto eu não quero nem saber.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Uma tentativa de ajuda

No começo do mês fiquei sabendo sobre um cão-guia abandonado, pois seu dono havia falecido. Comovida com a história, parti em busca de um ajuda que eu acreditava ser mais concreta do que apenas retuitar ou repassar a mensagem. Pois bem. Entrei em contato com 3 instituições que lidam com deficientes visuais ou treinam cães-guias.

As 3 me responderam prontamente ou através de e-mails ou de telefonemas e, logo de cara, duvidaram da história e me colocaram uma pulga atrás da orelha com justificativas bem plausíveis para que a história não fosse verdadeira.

Tentei em vão entrar em contato com as pessoas (tanto 2 que deixavam seus contatos na notícia quanto com quem postou a notícia em um site) para saber mais informações e poder repassar às instituições e dar uma solução ao caso.

Quando notícia nenhuma chegava comecei a desacreditar totalmente da história. Mais tarde soube que a fonte inicial da notícia tinha sido grossa com a noticiadora e afirmava que não queria mais dar o cão em adoção e ficaria com ele.

Eu, decepcionada, enviei um e-mail a todos que tentaram ajudar agradecendo a atenção e me desculpando por mobilizá-los em torno de algo que eu não podia comprovar se era real e verdadeiro. Eu, como jornalista, me sentia uma fracassada por não ter apurado os fatos antes de procurar as instituições. Como pessoa fiquei emocionada e recompensada quando recebi o seguinte e-mail de resposta:

Adriana, por favor me prometa o contrário, sempre se mover por aquilo que acredita, por aquilo que parecer humano!
Você foi brilhante, e ainda ontem discutíamos entre amigos desta região se tinham noticias do caso, pois mesmo não sendo cão guia,era uma vida que podia estar em risco. Portanto caso tenhamos alguma informação te mandamos.
Com relação a você nos ajudar, olha sempre precisamos de ajuda, aliás foi por causa da sua classe,dos jornalistas, que os cães guias conquistaram o direito de entrar no metrô, pois o governo de SP sempre foi alérgico a cegos e a deficientes, só agora está fazendo rampas e elevadores. Então nosso sempre muito obrigado, quanto a forma que você acreditou, nos moveu e nos fez acreditar que ainda existem quixotes como eu você e tantos outros, e isto dá energia e vontade de continuar fazendo pelo próximo. Mocinha não se aborreça com a mediocridade e faça como nós fique feliz com a constatação que existem Adrianas pelo mundo afora! Muito obrigado e parabéns.
Atualmente estamos meditando se vai valer a pena continuar em SP, pois o governo está criando um centro de cães guias,que deveria ser o nosso sonho realizado, mas está cheirando a corrupção, mas vamos deixar acontecer primeiro, caso continuemos a existir em São Paulo, gostaríamos que participasse conosco do dia do voluntario no shopping Iguatemi, balcão da solidariedade. Vamos falar sobre cães, sobre cegueira, sobre amenidades e rir muito da vida, se topar apareça, está convidada, assim que eu tiver a data coloco no Blog : WWW.caoguia.net .
Adriana,foi um prazer conhecer você.

Tem como não sentir que valeu a pena?

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Ficando maluca

Eu to ficando doida. Preciso, urgente, de um tempo pra descansar.
Semana passada separei arquivos de fotos para enviar e esqueci. Só lembrei quando me ligaram cobrando e mesmo assim ainda jurava que tinha enviado.
Hoje vim trabalhar apenas com um brinco e acabo de receber uma ligação da chefe dizendo que nós esquecemos de fazer uma matéria tal.
E eu, até agora, não consegui me lembrar deste pedido e nem de ter colocado só um brinco.
Alguém aí tem um bom psiquiatra pra indicar?

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Pronta pros 27

Foi no cabelereiro que me lembrei que faltavam apenas 30 dias pro meu aniversário. Veio em um estalo. E então comecei a pensar em listas: o que quero ganhar, com quem quero comemorar e onde devo, quero e posso fazer isso, já que cai em uma segundona.
Então, eis que no domingo ganhei adiantado o meu primeiro presente de aniversário. a amiga veio em casa e trouxe: um enfeite de natal lindo!, que eu amei e é o primeiro da vida. Já que, por enquanto, só tenho a árvore.
Agora, na contagem regressiva e planejando tudo, tudo, tudo porque os 27 estão chegando!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

De malas desfeitas

Como esperava trabalhei bastante e me diverti bastante. No final, o que importa, é que tudo de certo. Tudo mesmo. E eu to começando a aprender a brincar de boliche. Desta vez, foi spire. Mas prometo que da próxima faço logo um strike!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

De malas (quase) prontas

Antes das últimas atribuladas semanas eu estava empolgadíssima para ir a Brasília, a trabalho. Depois de 2 semanas trabalhando que nem doida (e sabendo que lá o ritmo vai se manter) eu me desespero.
Não vai dar nem pra descansar, já reclamei. Amanhã tem aula cedo e aniversário da mamis; no domingo embarco sendo que ainda tem que buscar pilhas e pilhas de materiais.
Já sei que a única coisa que conhecerei é a esplanada. Não vai ter cadedral, lago, nem nada. Vou, mas já com vontade de voltar. Mesmo sabendo que vai ser bom e proveitoso.
Quando voltar conto como foi.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

A árvore de Natal

Adoro o natal. A festa, os preparativos, os enfeites, tudo. Teve uma época que minha mãe cansou de montar árvore, então, por vários anos era eu quem me encarregava da tarefa.
Este ano, montarei a MINHA árvore, mas ainda estou na maior dúvida. Quero tematizar. Cada ano uma coisa diferente e, para iniciar, estou com dúvidas entre:

1) fazer a árvore com fotos ou
2) fazer a árvore com enfeites trazidos pelos amigos (e, então, esse seria mais um motivo para organizar festinhas em casa a partir da montagem da árvore para fazer um rito de colocar o enfeite na árvore).

Já me falaram para fazer os dois. O que também é uma boa ideia, mas ainda penso. Bolas e laços sempre vão compor, claro. Além das meias que vou pendurar próxima da árvore.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Sobre amor e livros

Se são as coisas em comum que nos unem aos amigos - além da admiração, claro - por quê não unir o que nos une?
Foi ela quem me mostrou os blogs. Logo depois cada um fez o seu.
É com ela que divido livros, leituras, impressões e ideias. E cada um compra o seu.
Agora, a gente resolveu juntar tudo. Blogs e livros. Inauguramos, portanto, Literaturar.
Cheio de ideias, amor (entre nós e pelos livros) e em blog. Vai  visitar a gente que a gente vai adorar!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Os ossos (difíceis de roer) do ofício II

Com a mesma pessoa. Quase a mesma situação. O nome dele, em primeiro, sempre. O destaque é ele, a pasta dele, etc e tal. Ok. Já aprendi e nem discuto.
O pior é ele dizer que não tem vírgula e eu dizer que tem e explicar e ele afirmar: Aí eu não sei, eu não sou jornalista.
Putz, se não é da sua alçada o que tem que se meter???

terça-feira, 27 de outubro de 2009

A lista do trabalho

* entrevistar a chefe
* checar sobre ato do dia 20 de novembro
* matéria do Chile
* matérias do jornal (faltam 4)
* matérias do Boletim da UNI
* passar Ponto de Vista para publicação
* fazer cópia do DVD
* matéria de operadora de caixa
* matéria do Lima
* baixar as fotos da câmera

Detalhe que essa lista é de hoje! E não para de crescer. Isso sem falar nos pequenos pedidos urgentes que me fazem parar a todo instante. Se eu ficar louca, vocês já sabem o motivo.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Lista de tarefas

# Passar grifos dos livros a limpo
# Baixar as fotos da máquina
# Ajeitar músicas do Ipod
# Baixar músicas
# Imprimir matérias publicadas
# Escrever artigo da pós
# Fazer o outro trabalho da pós

Isso que eu nem estou listando as tarefas do trabalho.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Simples e perfeito

O final de semana foi simplesmente perfeito. Amigos todos os dias, papos, conversas e tudo mais que eu precisava e tenho direito.

Sábado pela manhã foi dia de visitar a família, conhecer o mais novo membro do clã. A tarde seguiu mais calma e quase que o dia acaba na maior preguiça. A sorte foi ter recebido um SMS pra lá de simpático e difícil de ignorar. Convencido o marido, partimos pruma noite de vinho, fotos, papos, risadas e histórias com os amigos lumierenses.

O domingo veio e com ele o sol, que estava sumido há dias, e o horário de verão. Tudo junto foi mais que motivo pra ligar pra melhor amiga e partir pra piscina com papo, histórias, causos e livros. Como a cumadre por lá ficou, o dia se estendeu com improvisação na cozinha, vinho, fotos, lembranças, doce, enteado, UNO, irmã & cunhado e pizza.

E hoje, segunda, eu sigo felizinha por ter tido um final de semana tão gostoso. Por isso, a semana certamente será melhor.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Ontem cheguei em casa cansada e atacada. Parti pro armário e comecei a me desfazer de papéis antigos. Joguei fora 2 cadernos e umas 3 pastas, sendo que uma delas estava cheia de papel. Tudo coisa do trabalho antigo. Guardei outras coisas e deixei um dos armários com tudo no lugar.
Agora, falta repassar as anotações importante dos cadernos antigos para um lugar seguro e guardar alguns materiais nas minhas pastas de portifólio. Fora que ainda tenho que atacar o outro armário, que tem umas caixas que quero levar para o depósito da garagem.
Depois, tem a prateleira de livros, que encheu e eu preciso arrumar para ordenar o que vai começar a próxima prateleira e, na sequencia, a sapateira, que preciso arrumar com urgência.
Bem que esse espírito de arrumadeira podia se manifestar todo dia, assim deixava tudo em ordem rapidinho.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

E o feriado se foi num piscar de olhos e eu ainda deixei tanta coisa por fazer. Quando será que terei mais tempo?

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Os ossos (difíceis de roer) do ofício

Chegou de viagem e me chamou. Olha, faz uma matéria sobre o evento, mas tem que dizer que eu quem estive lá representando.
Descolada, concordei. Escrevi e enviei aguardando a aprovação. Nada. A semana toda se passou. Hoje ele diz: Vamos sentar ali para conversar. Achei que ia dar tempo para fazer isso antes, mas não consegui.
Obediente, concordei. Anotei as alterações até que ele pediu: Olha, não tem como não nominar? Não gosto que fique colocando toda hora meu nome. A outra jornalista não fazia isso.
Educada, respondi: Olha, não sei como fazer isso, mas posso tentar.
E sabem o detalhe? A primeira alteração que ele me pediu na matéria foi para colocar o nome dele no primeiro parágrafo, destacando a participação dele no evento. Agora, tem lógica tudo isso?

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

A doida do quarto andar

Quase uma semana depois e o assunto é o mesmo.
É que ontem o episódio foi engraçado.
Eu, com 1,63 pesando 44Kg e calçando 34, pegava um chocolate na máquina do corredor quando a doida apareceu.
Depois de cumprimentar já emendou: Nossa, que pezinho lindo, parece de boneca. Quanto você calça?
Eu não entendendo se ela se referia realmente ao pé ou à sapatilha de verniz, respondi 34 quando ela insistiu: Nossa, de boneca mesmo! Eis que jocosa eu continuei: Mas também, com esse meu tamanho todo! E ela finalizou: É, você é toda bonequinha: tem tamanho de boneca, é toda meiguinha. Eu sorria amarelo enquanto ela se afastava.
O fato é que eu estou cada vez com mais medo dela.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Bate-papo matinal: O jornalismo e os jornalistas

Logo de manhã veio a menina que trabalha comigo na minha sala.
- Acho que você é a única jornalista normal que eu conheço!
Caí na gargalhada e respondi.
- É porque você ainda não me conhece direito. Espera mais uns 3 meses.
Enquanto olhava, divertida, em direção à porta emendou.
- É sério. Todo jornalista que eu conheço é meio maluco, não é normal, é cheio das doenças e problemas.
Eu, incrédula, emendei.
- É o trabalho que faz isso com a gente. Daqui uns anos você vai ver minha situação.
Ela, rindo, não acreditou e acrescentou:
- É sério, a vizinha aí vive reclamando. Ainda agora tava falando de dor, que teve que fazer massagem, e tal. Você não é assim.
Eu, entendendo, conclui.
- É, realmente a vizinha não é muito boa da cabeça não. Ela é bem esquisita.
Satisfeita, ela terminou.
- Ainda bem que não sou só eu que acho ela pinel.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Cloudy Day

Tem dia que não é pra ser, pelo menos não deveria, mas como tem que ser acaba mal. Ontem foi assim, por exemplo.
Acordei de mau-humor, saí a contragosto, levei uma solapada na cabeça depois de entrar no ônibus, segui ranzinza, cheguei no trabalho e ganhei chocolates - era dia da secretária e aqui eles universalizam porque acabam por não lembrar as outras datas comemorativas - achei que fosse melhorar. Amenizou. Liguei a máquina, o e-mail não abriu e o site estava fora do ar. Me enganei? No almoço, não tinha o suco que eu queria e a couve estava fria e salgada. Trabalhei e fui embora. 50 minutos esperando o ônibus e mais 30 de percursso para chegar em casa. Emburrei e perdi a vontade de estudar. Em casa, briguei com o marido. Fiz as tarefas do lar e me recolhi, zangada.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Dona do lar iniciante

Como dona de casa ainda testo maneiras de cozinhar e fazer a comida. Além de tentar variar o cardápio, ainda não consegui acertar 100% o feijão. Um dia fica cru, no outro eu queimo. Cheguei a queimar 2 vezes na mesma semana. Por ser iniciante, tudo é perdoado.

Semana passada o papo dona do lar entrou em pauta até que uma das mulheres falou: Eu não tenho paciência de deixar feijão de molho, cozinhar e etc... Acendeu uma luzinha. Já tinha tentado googlar o assunto, mas nada tinha sido encontrado com sucesso, então deixei pra lá. Em algum lugar já tinha visto sobre deixar feijão de molho com vinagre e testei.

Ficou bom, mas não muito. Até que esta semana aconteceu de eu esquecer o feijão de molho no sábado. Na verdade, ia fazê-lo mais tarde - depois do almoço - para adiantar para o domingo, mas acabamos saindo e deixei ele lá até voltar de madrugada, quando o feijão tinha chupado toda a água. Assustei e fiquei com medo do feijão não ficar bom no dia seguinte. Mas para minha surpresa o feijão não só cozinhou mais rápido como ficou mais gostoso - e o marido elogiou horrores! - enfim, acertei sem querer. Agora, descobri o segredinho do feijão e agora vou repetir a saga toda semana.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Agora chega!

Sim, muitas fotos. Mas é que me apaixonei pelas fotos do último final de semana. E não resisti.
*Voltamos à programação normal*
Sábado em fotos - parte V: As crianças


João Antônio me divertiu horrores


Nanda com o padrinho


Momento Eu faço sujeira: A criançada se lambuzou comendo amora


Nanda no momento amor com o pai


Os gêmeos mais lindos do mundo: João Antônio e Maria Fernanda


João adora uma careta (e uma máquina fotográfica!)

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Sábado em fotos - parte IV: Comidas


Mesa de queijos


 Os docinhos
Sábado em fotos - parte III: Parabéns





As crianças que sopraram as velas


O primeiro pedaço de bolo foi meu

terça-feira, 22 de setembro de 2009

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Eu e as crianças

No trabalho, o assunto padrão é maternidade. As duas que são mães falam sem parar de suas crias; a chefe está tentando engravidar e perguntas sobre a vontade de eu ter filhos é o que não falta. Por falta de filho, falo dos sobrinhos. E falamos de crianças sem parar.

Hoje, uma delas que está com a filha doente trouxe a criança de quase 2 anos doente para buscar uns documentos. Pedi um beijo e ganhei enquanto a outra pediu e recebeu uma recusa. Na hora do almoço, onde sempre almoçamos, tinha uma mãe dando almoço pruma menininha de um ano mais ou menos. Assim que me viu, ela já me mandou beijo, acenou e não queria que eu saísse de perto dela. As crianças simplesmente se atraem por mim.

E a vontade de ser mãe só vai crescendo. Hoje, por ter visto duas menininhas lindas e meigas fiquei pensando em meninas - e contrariando toda minha vontade de meninos.

Quando era pequena era chamada para dar banho, comida ou fazer dormir as crianças do prédio. Só eu conseguia enquanto pais e mães tomavam o maior baile. Pelo que parece, o que não me falta é jeito pra assumir o cargo de mãe.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Mais do mesmo

Não tive a saga do vestido, mas vivo agora a saga do sapato e dos brincos. Algum palpite?

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

A não-saga do vestido de festa

Tenho um casamento dia 3 de outubro. Já sabia do casamento e do mês, só não tinha certeza da data e nem do horário. Quando recebi a amiga em casa descobri imediatamente um problema: o horário. Como é de manhã eu não tinha vestido nenhum para a ocasião e pensei: e agora? Já sabia que teria que comprar um vestido, mas aproveitaria porque em novembro tenho outro casamento e já faria uma compra pros dois. Só que como é de manhã pensei: e agora? Além de ter que comprar dois vestidos, pensei que jamais encontraria uma coisa que 1) me agradasse e 2) me servisse.

Eis que semana passada quando fui ao shopping fazer a unha só consegui marcar pras 20h30 e ainda eram 19h. Aproveitei as horinhas para buscar o tal vestido. Na primeira loja que entrei experimentei alguns que não serviram e não me agradaram tanto. Continuei a andar. Entrei em outra loja e achei um vestido liiindo e que me serviu super bem. Adorei tudo: a cor rosinha, a estampa, o comprimento, o preço e como me caiu. Estava perfeito, mas preferi ainda dar mais uma volta. Entrei em mais uma e não encontrei nada adequado. Segui para uma outra loja e achei um bacaninha, mas que tinha ficado grande, precisaria de ajustes e eu ainda não tinha gostado tanto. Segui e entrei na última por causa de um vestido na vitrine. Na verdade, entrei pra saber se tinha de outra cor, já que a da vitrine (que era laranja) eu odeio. Não tinha, mas ela me mostrou um outro vestido que achei bem bacana. Estampado embora meio sério. Gostei, mas vacilei. Não tinha meu número e não dava pra provar. Acabei experimentando OUTRO com a mesma estampa, mas tomara que caia e mais moderninho. Pronto! Amei. Gamei. Na mesma hora reservei e fui buscar na sexta-feira, pois naquele momento não tinha cheque e nem sabia como estavam minhas contas.

Voltei sexta-feira para buscar o vestido e agora não vejo a hora de usá-lo porque ele é tão lindo mais tão lindo mais tão lindo que vai ser um sacrifício estreá-lo apenas no casamento dia 3. Só sei que depois disso ele será meu vestido mais usado: aniversário e natal certamente o esperam.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Planos do sábado

Eu planejo meu sábado como um sonho: idílico. Cama até mais tarde com leiturinhas, sofá com filme e muita preguiça. Esse é meu sábado ideal. Basta saber se ele será real.
Nota: Para ser ideal é necessário comprar umas fingerfoods: danone para comer na cama, chocolatinhos para o sofá. Ah, sem esquecer de planejar um almoço fácil e rápido para poder ser feito beeem mais tarde.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Bilhetinho

6 meses. E cada dia te amo mais. Tem dias que o que eu mais quero é voltar para casa, para os teus braços: ser só tua.
6 meses que passaram voando. Dizem, por aí, que o que é bom dura pouco, mas vamos espalhar por aí que com a gente vai durar pra sempre?

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Combinação perfeita

Feriado + sítio + amigos = música + risadas + histórias + causos + fotos + vídeos

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Na manicure

Esta semana fui à manicure no shopping. Só vou lá quando é emergência e meu horário não bate com nenhum salão de beleza, como foi o caso desta semana. Então lá fui eu. Umas das moças que estava me atendendo era minha xará. Na saída, falavam sobre o tempo. Como eu, curiosa, já sabia que o tempo ia mudar no dia seguinte anunciei a sentença e logo avisei: O tempo só vai melhorar na segunda-feira. Até lá só vai chover.
Comentamos e, fatalmente, rimos da desgraça anunciada. Feriado e chuvanão combinam, não é mesmo?! Então saí e fui devagar enquanto pegava o celular na bolsa quando a moça do caixa falou: - Nossa, toda Dri é simpática, né!? E eu, ainda na porta voltei e disse: Ai, obrigada!
Ela, sem graça, caiu na risada. Assim como eu e todas as clientes ainda no salão do shopping.