quarta-feira, 26 de outubro de 2005

Falta de internet em casa é uma coisa de dar dor.
Voltando nos assuntos.
Ontem eu acordei com um sonho bem louco: Estava grávida, de uns sete meses, com barriga linda e tudo, mas que ninguém sabia! Só eu, a grávida. E só resolvi cotar na minha casa quando senti as contrações. E eu senti as contrações. Sério. Acordei até com medo. Fui trabalhar. Chequei meu e-mail, abri a internet e li a bizarra notícia da atleta que estava grávida, não sabia e depois de três dias que descobriu deu à luz a um menino. E, detalhe, ela não tinha contado para ninguém, nem sabendo. Nesse momento, medo.

No sábado passado eu fui no Itaú Cultural. Assisti a uma palestra mega super hiper tudo da Clarice Linspector que rendeu um poema:

Clarice

Qual é o mistério?
O impossível.
Aquele segredo escondido,
que não se enxerga.
Está lá.
Onde?
Em si, na coisa.
Para ver basta estar em si.
Mas sem plágio,
seja de si, do mundo,
da forma ou do significado.

E eu acabei de assistir A Queda! e saiu esse aqui:

A queda!

Mesmo depois da guerra,
a esperança floresce.
Mesmo que seja,
em forma de bicicleta.

Ando tão inspirada! Coisa boa e útil em tempos de tanta coisa para fazer e, principalmente, escrever.

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