terça-feira, 22 de novembro de 2005

4 anos é muito tempo? Relativo a quê? É tempo suficiente para saber se você gosta de uma pessoa, para se conhecer alguém, para firmar uma amizade, para ter certeza que vale a pena ser para sempre, para viver um amor?
Há quatro anos vivo um romance. Conturbado é verdade, cheio de altos e baixos e capaz até de um rompimento, mas teve volta. E que nem é descontado destes anos todos. Acabou, passou, voltou. Tumultuou, acalmou, enciumou, mas continuou. Brigou, magoou, chorou, questionou, mas perpetuou. Entendeu, esclareceu e quase esqueceu, mas de vez em quando se lembra, chora, dói, pergunta e continua amando. É assim. Tem sido assim: bom, ruim, chato, morno, amargo, triste, alegre, romântico, quente, doce, frio, difícil, gostoso, feliz, engraçado, sério, familiar, amigável e tudo mais. Porque um romance não é feito apenas de momentos cor-de-rosa, tem dias que tudo fica cinza e a barra pesa. E o tempo resolve, ajeita e permite que a gente continue. Não sei se vai ser sempre assim, mas por enquanto a vida continua nos escolhendo. Eu te escolho e você me escolhe. Não importa até quando, por enquanto tem valido a pena!

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