quarta-feira, 21 de dezembro de 2005

No lugar onde trabalho existe um agente complicador chamado chefe. Na verdade, esse agente pode até ser multiplicado tendo em vista que "tem muito cacique para pouco índio" como já ouvi por lá. E esse agente é a única coisa que me deixa fora do sério por lá. Já que eu amo (quase sempre) o que eu faço, as pessoas com quem eu trabalho, o horário, etc, tirando a localização. Ultimamente, isso tem se complicado.
Eu penso que se eu me incomodo com uma coisa o problema é meu, mas a partir do momento que esta mesma coisa passa a atrabalhar tudo, todos e até o andamento das coisas o problema realmente não é só meu e nem comigo.
Eu odeio ter que ficar levando porrada por cauda do jeito dela trabalhar, dela acusar tudo e a todos, por todo mundo odiá-la e sobrar para mim pagar o mico de fazer e resolver tudo no final das contas. Odeio quando ela quer mostrar que ela que manda e me pede coisas estúpidas para fazer, já que ela mesma poderia. Odeio quando ela faz alguma coisa errada e sabe, mas faz de conta que não é com ela e foge da raia e ainda fica tentando te agradar. Principalmente porque nestes casos eu fico brava, puta da vida, revoltada e prefiro ficar bem no meu cantinho para evitar a explosão que eu gostaria mesmo de fazer. Porque eu percebo que estou sendo testada toda vez que ela sabe que vou sair de lá e já tenho o que fazer e ela arranja um jeito de me segurar e eu fico. Mas chega. Eu tenho que aprender a falar não.

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