quarta-feira, 24 de agosto de 2005

Mais um fechamento. E hoje aquela redação estava parecendo mesmo um caldeirão borbulhante. As pessoas todas falando ao mesmo tempo, atropelando os outros, telefonemas mil, cobranças mais ainda, tarefas a fazer, prazos a cumprir, poucos bate-papos e muitas revisões. E é disso que eu gosto. Sabe, quando esses momentos acontecem eu sempre volto para casa bem pilhada. Ainda no mesmo pique de lá, apesar de já ter ido à faculdade. Eu fico mais animada, me sentindo achada no mundo. E é tão reconfortante sentir isso às vezes. Fico achando que eu estive certa os anos todos que afirmei categoricamente que eu queria o jornalismo. Mesmo ouvindo de muitas pessoas um: Não faz isso! Acho que eu nunca ia me sentir tão bem fazendo coisas como faço as minhas tarefas. Mesmo que por vezes eu ache tudo isso um porre, e tenha meus pontos de vista duros e cheios de ideologias. Sim, sou muito sonhadora e não deixo de enxergar as muitas coisas que eu discordo e reprovo. E, tão contraditóriamente, amando, odiando, ficando irritada ou super no pique que acho que ando vivendo. Em todas as coisas, ultimamente.
Tem dias que o namoro é tudo de bom e tudo que eu queria na vida, tem outros que eu queria mesmo cair na gandaia, sair por aí, ainda mais que está calor e a vontade mesmo é de ficar na rua até altas horas e com o namorado isso nunca acontece. Tem dias que as aulas são tudo, que eu me empenho e etc, mas tem dias que eu quero mesmo é bater papo e ver o professor a quilometros de distância e preferia estar fazendo tudo, menos assistindo aula.
Eu nunca fui assim. Mas ultimamente tenho me dividido constantemente entre os momentos de amar muito ou repugnar. Será que tem saída? Enquanto estiver amando tudo está bom, o problema vai ser se me revoltar contra o que desagrada.

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