quinta-feira, 3 de fevereiro de 2005

O pior das unhas vermelhas é que elas começam a sair e você não pode nem enrolar para tirar. E para tirar eu gastei um tantão assim ó (.....................................................................................................................) de algodão. E pelos cantinhos ainda nota-se os resquícios do esmalte. Mas aproveitando que as unhas estão firmes, fortes e cumpridas resolvi que amanhã é a vez do café.
Hoje cólicas e mais cólicas que ninguém no mundo merece. Mas mesmo assim eu vou cantando com Gil: "Andar com fé eu vou, que a fé não custuma faiá!"

Mas mudando de assunto, a coisa mais bonitinha que me aconteceu hoje foi o seguinte diálogo. Mas antes eu vou explicar uma coisinha. Henrique é um dos bebês fofos que moram no meu prédio. O vi nascer e ele já está com 4 anos, todo gostoso. Tem bochechas de morder, uma boquinha muito pequenininha e ele é fofo com os cabelos mais lisos deste mundo e mais pretos também. A coisa mais gostosa. Depois de um longo bate papo e já no andar dele, ele parou e ficou a me encarar com o dedinho gordinho do indicador na boca, meio que em forma de silêncio, mas com a maior cara de pensativo e soltou a pergunta:
- Quantos anos você tem?, apontando o tal dedinho indicador para mim.
Eu, mais do que depressa respondi abaixada e desafiando:
- Quantos anos você acha que eu tenho?
Ele parou, fez cara de pensativo com o dedo na frente da boca e soltou no maior entusiasmo:
- Doze!
Eu dei risada e falei:
- Errou, tenho vinte e dois.
Ele, perplexo como uma criança pode ficar com esse número tão alto me perguntou ainda incrédulo:
- Vinte e dois???
E eu só pude responder rindo:
- É...

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