Das coisas que eu gosto de fazer
Adoro freqüentar o Itaú Cultural. Lá sempre tem coisas que eu gosto de ver, assistir, ouvir. E hoje descobri mais uma. Colóquios Rumos Literatura.
Com curadoria do jornalista e antropólogo Felipe Lindoso, o objetivo do colóquio é mapear tendências da crítica literária brasileira contemporânea em encontro de críticos, pesquisadores, acadêmicos, escritores e jornalistas. Os temas abordados no evento buscam refletir sobre as influências das transformações históricas e culturais no trabalho do crítico, a partir do início dos anos 80. Na abertura do colóquio, o filósofo, professor e crítico Benedito Nunes fala sobre seu processo de trabalho como crítico literário.
De 14 a 17 de março. Eu vou. Confira a programação.
terça-feira, 6 de março de 2007
segunda-feira, 5 de março de 2007
domingo, 4 de março de 2007
Resquícios
Depois da gripe e do maior ataque de rinite alérgico de todos os tempos me sobrou tosse e me falta voz. Eu que já sou rouca estou ainda mais. Me sentindo um homem de voz grossa. É, eu já odeio a minha voz, rouca então... e o pior é você falar: tá bom, não vou falar para ver se ajuda. E te responderem: duvido. Pois é.
Depois da gripe e do maior ataque de rinite alérgico de todos os tempos me sobrou tosse e me falta voz. Eu que já sou rouca estou ainda mais. Me sentindo um homem de voz grossa. É, eu já odeio a minha voz, rouca então... e o pior é você falar: tá bom, não vou falar para ver se ajuda. E te responderem: duvido. Pois é.
sábado, 3 de março de 2007
Resumo da semana
A segunda, normal e na terça, fiquei de cama. Melhorei na quarta e voltei a piorar na quinta. Na sexta não ia trabalhar, mas acabei indo de manhã para fazer uma entrevista, mas estava imprestável e só fiz isso mesmo. De lá, fui pra Thaty e tive uma tarde delícia no cinema junto com ela e muitos adolescentes. O filme? Letra e música. Se tivesse 15 anos ia amar, mas como tenho 24 gostei - simplesmente. Bobinho, mas suficientemente bom para uma sexta à tarde em que eu, normalmente, estaria trabalhando. E agora chegou o final de semana. Espero me recuperar plenamente nele porque na semana que vem tenho várias coisas:
Segunda: reunião de pauta, terminar uma matéria e ir à faculdade à noite resolver umas coisinhas.
Terça: médico de manhã, mais reunião de pauta (acho que nem vai precisar).
Quarta: Começa meu curso, então tenho que ir trabalhar de manhã, ir ao curso de tarde e de noite já marquei uma cerveja na padaria com uma amiga (espero estar bem para poder beber).
Quinta ou Sexta: tenho que voltar na faculdade para a colação de grau e tenho que ver na segunda quando vai ser mesmo. Eles ainda não definiram.
E essas são apenas as coisas já definidas.
A segunda, normal e na terça, fiquei de cama. Melhorei na quarta e voltei a piorar na quinta. Na sexta não ia trabalhar, mas acabei indo de manhã para fazer uma entrevista, mas estava imprestável e só fiz isso mesmo. De lá, fui pra Thaty e tive uma tarde delícia no cinema junto com ela e muitos adolescentes. O filme? Letra e música. Se tivesse 15 anos ia amar, mas como tenho 24 gostei - simplesmente. Bobinho, mas suficientemente bom para uma sexta à tarde em que eu, normalmente, estaria trabalhando. E agora chegou o final de semana. Espero me recuperar plenamente nele porque na semana que vem tenho várias coisas:
Segunda: reunião de pauta, terminar uma matéria e ir à faculdade à noite resolver umas coisinhas.
Terça: médico de manhã, mais reunião de pauta (acho que nem vai precisar).
Quarta: Começa meu curso, então tenho que ir trabalhar de manhã, ir ao curso de tarde e de noite já marquei uma cerveja na padaria com uma amiga (espero estar bem para poder beber).
Quinta ou Sexta: tenho que voltar na faculdade para a colação de grau e tenho que ver na segunda quando vai ser mesmo. Eles ainda não definiram.
E essas são apenas as coisas já definidas.
quinta-feira, 1 de março de 2007
Hoje
O sol voltou! Três vivas ao dia lindo de hoje: viva-viva-viva! E quer o melhor? Amanhã não vou trabalhar. Que vida chata! Em plena sexta-feira uma folga assim. Agora, começou o mês de março e eu não vejo a hora de chegar semana que vem, começar meu curso, fazer alguma coisa a mais. Quinta-feira com cara de sexta e com um final de semana prolongado. Tenham todos um bom dia.
O sol voltou! Três vivas ao dia lindo de hoje: viva-viva-viva! E quer o melhor? Amanhã não vou trabalhar. Que vida chata! Em plena sexta-feira uma folga assim. Agora, começou o mês de março e eu não vejo a hora de chegar semana que vem, começar meu curso, fazer alguma coisa a mais. Quinta-feira com cara de sexta e com um final de semana prolongado. Tenham todos um bom dia.
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007
sábado, 24 de fevereiro de 2007
Scrap
"Oiiiiiiiiiiiiii eu naum te conheço!! mas fiquei curioso sobre vc bjos! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk"
Eis que recebo este scrap. Agora como uma pessoa que não me conhece pode ficar curiosa ao meu respeito? Como e porquê são as perguntas. Aguardando a resposta. E nem me adicionar, adicionou. Acho que minhas comunidades falam um pouco de mim, não? Acho que meu perfil (embora seja uma música) fale um pouco de mim, errei de novo? Acho que meus testemonials falam ainda mais, não é? Vai entender.
"Oiiiiiiiiiiiiii eu naum te conheço!! mas fiquei curioso sobre vc bjos! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk"
Eis que recebo este scrap. Agora como uma pessoa que não me conhece pode ficar curiosa ao meu respeito? Como e porquê são as perguntas. Aguardando a resposta. E nem me adicionar, adicionou. Acho que minhas comunidades falam um pouco de mim, não? Acho que meu perfil (embora seja uma música) fale um pouco de mim, errei de novo? Acho que meus testemonials falam ainda mais, não é? Vai entender.
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007
Mania de arrumação
Tenho mania de arrumação, embora e contraditoriamente não seja das pessoas mais organizadas. Mas com a falta do que fazer durante as noites, este tem sido praticamente meu melhor e maior divertimento. Ontem tirei uns livros do meu armário (livros que não são meus e só ocupavam espaço) e levei para a casa do meu pai, que virou um depósito das coisas que não cabem mais na minha casa e não queremos jogar fora desde que ele se mudou para o meu prédio. Então, lá fui eu porque lá já estavam os outros livros. Resolvi também fazer uma lista com os livros de lá - assim a gente sabe o que tem sem ter que ir até lá e eu arranjo mais uma coisa para fazer. Quando subi aproveitei para jogar mais papéis fora (adoro isso!) e me livrei de partes dos trabalhos de conclusão de curso e do projeto experimental (calma, me livrei apenas dos rascunhos e dos esboços já que tenho tudo impresso e encadernado direitinho). Guardei o restante em pastas e coloquei no local destinado às coisas da faculdade. Agora estou juntando forças para arrumar um outro armário e jogar mais muitas coisas fora e descobrir outras tantas. Se amanhã não for ao teatro certamente será o que farei.
Tenho mania de arrumação, embora e contraditoriamente não seja das pessoas mais organizadas. Mas com a falta do que fazer durante as noites, este tem sido praticamente meu melhor e maior divertimento. Ontem tirei uns livros do meu armário (livros que não são meus e só ocupavam espaço) e levei para a casa do meu pai, que virou um depósito das coisas que não cabem mais na minha casa e não queremos jogar fora desde que ele se mudou para o meu prédio. Então, lá fui eu porque lá já estavam os outros livros. Resolvi também fazer uma lista com os livros de lá - assim a gente sabe o que tem sem ter que ir até lá e eu arranjo mais uma coisa para fazer. Quando subi aproveitei para jogar mais papéis fora (adoro isso!) e me livrei de partes dos trabalhos de conclusão de curso e do projeto experimental (calma, me livrei apenas dos rascunhos e dos esboços já que tenho tudo impresso e encadernado direitinho). Guardei o restante em pastas e coloquei no local destinado às coisas da faculdade. Agora estou juntando forças para arrumar um outro armário e jogar mais muitas coisas fora e descobrir outras tantas. Se amanhã não for ao teatro certamente será o que farei.
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007
terça-feira, 13 de fevereiro de 2007
domingo, 11 de fevereiro de 2007
Quando você acorda chorando por causa de um pesadelo já acha que o dia todo vai ser assim. Mas hoje não.
*
Estava indo de blog em blog e me deparei com a seguinte pergunta que me fez pensar: o quê você faria se a oportunidade batesse a sua porta? Nem precisei pensar muito para responder essa pergunta: abro, sempre. E sem medo de ser feliz.
*
Estava indo de blog em blog e me deparei com a seguinte pergunta que me fez pensar: o quê você faria se a oportunidade batesse a sua porta? Nem precisei pensar muito para responder essa pergunta: abro, sempre. E sem medo de ser feliz.
sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007
A minha caixa de entrada
O meu e-mail recebe freqüentemente vários e-mails de um determinado grupo de pessoas. O que acontece é que trabalhamos juntos na Editora Lumière. Eu sempre digo - e repito - que trabalhar em lugar ruim tem disso: você arranja aliados/amigos para o resto da vida. Acontece que a turma (só existe um remanescente da turma ainda no emprego que nos uniu) é capaz de mandar os mais absurdos e-mails. Somos ao total em 12 pessoas e nem todos trabalharam juntos ao mesmo tempo. Sempre que um entrava - geralmente para susbstituir o outro que tinha saído - era apresentado ao restante da turma e todos viraram amigos. Foi instituído - não sei como, nem quando e nem porquê apesar de sermos todos jornalistas e estas, questões básicas de um lead - fazermos periodicamente Happy Hours (o famoso HH). É sempre divertido, é sempre hilário e a gente (quase) sempre fala mal da ex-chefe que é verdadeiramente uma louca psicopática. Acontece que para combinarmos um mísero encontro trocamos mais - bem mais - de cem e-mails por vez. É um verdadeiro absurdo e uma verdadeira troca de abobrinhas. Além do que é quase impossível achar uma data que a maioria das pessoas possa, um verdadeiro parto. Mas é sempre muito divertido - isso é certo.
Hoje, por exemplo, um dos meninos mandou um e-mail para zuar o outro como de praxe. Falava de um brasileiro com sobrenome Lo Turco, que corria de moto. Acontece que na turma um dos meninos tem sobrenome Loturco. E então o e-mail anexava a notícia e perguntava se aquilo era, por acaso, profissão para um pai de família? É ele é pai e as piadas são sempre as piores. E ainda ficam competindo quem faz a pior e vence no final. Posso com uma coisa destas?
O meu e-mail recebe freqüentemente vários e-mails de um determinado grupo de pessoas. O que acontece é que trabalhamos juntos na Editora Lumière. Eu sempre digo - e repito - que trabalhar em lugar ruim tem disso: você arranja aliados/amigos para o resto da vida. Acontece que a turma (só existe um remanescente da turma ainda no emprego que nos uniu) é capaz de mandar os mais absurdos e-mails. Somos ao total em 12 pessoas e nem todos trabalharam juntos ao mesmo tempo. Sempre que um entrava - geralmente para susbstituir o outro que tinha saído - era apresentado ao restante da turma e todos viraram amigos. Foi instituído - não sei como, nem quando e nem porquê apesar de sermos todos jornalistas e estas, questões básicas de um lead - fazermos periodicamente Happy Hours (o famoso HH). É sempre divertido, é sempre hilário e a gente (quase) sempre fala mal da ex-chefe que é verdadeiramente uma louca psicopática. Acontece que para combinarmos um mísero encontro trocamos mais - bem mais - de cem e-mails por vez. É um verdadeiro absurdo e uma verdadeira troca de abobrinhas. Além do que é quase impossível achar uma data que a maioria das pessoas possa, um verdadeiro parto. Mas é sempre muito divertido - isso é certo.
Hoje, por exemplo, um dos meninos mandou um e-mail para zuar o outro como de praxe. Falava de um brasileiro com sobrenome Lo Turco, que corria de moto. Acontece que na turma um dos meninos tem sobrenome Loturco. E então o e-mail anexava a notícia e perguntava se aquilo era, por acaso, profissão para um pai de família? É ele é pai e as piadas são sempre as piores. E ainda ficam competindo quem faz a pior e vence no final. Posso com uma coisa destas?
Mudança
E até que nã foi tão difícil assim. Graças a Rê consegui colocar a imagem (Rê, muito obrigada!). Perdi os comentário antigos (sempre se perde alguma coisa inacreditável), mas tudo bem.
E até que nã foi tão difícil assim. Graças a Rê consegui colocar a imagem (Rê, muito obrigada!). Perdi os comentário antigos (sempre se perde alguma coisa inacreditável), mas tudo bem.
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007
Quando o blog começou a transferir os usuários queria por toda lei mudar. Até que um dia, que entrei de madrugada, consegui. Só que aí eu perdi meus arquivos. Quer dizer, eles continuam no blogger, mas não consigo mais fazer eles aparecerem na página do blog só quando eu tento mudar o layout. Acontece que eu ainda não consegui fazer o layout igual a este. Então decidi encarar a fera. Ia ser no final de semana passado, mas meu computador queimou. Já decidi que este final de semana vou começar a brigar com o novo sistema. Então, bem provavelmente, ele vai voltar para o basicão e aos poucos eu vou arrumando. Peço a todos um pouco de paciência. Mas caso não consiga pelo menos eu sei que posso voltar tudo como está agora - mas preciso resolver os arquivos.
*
E chove. E eu não queria ter que sair de casa em dias assim. Odeio tomar chuva, odeio carregar guarda-chuva (ainda mais depois que ele fica molhado), odeio molhar a barra das calças, odeio tomar ônibus com pessoas molhadas e seus guarda-chuvas idem, odeio andar de ônibus porque apesar da chuva está calor e aquilo fica parecendo um forno. E amanhã eu queria fazer um programinha muito legal, mas juro que só vou ter coragem se parar de chover.
*
Descobri uma música da Nelly Furtado que é demais. Chama-se In God's hands. Se puderem baixem, ouçam e cantem. A música é meio triste, mas é linda.
*
E chove. E eu não queria ter que sair de casa em dias assim. Odeio tomar chuva, odeio carregar guarda-chuva (ainda mais depois que ele fica molhado), odeio molhar a barra das calças, odeio tomar ônibus com pessoas molhadas e seus guarda-chuvas idem, odeio andar de ônibus porque apesar da chuva está calor e aquilo fica parecendo um forno. E amanhã eu queria fazer um programinha muito legal, mas juro que só vou ter coragem se parar de chover.
*
Descobri uma música da Nelly Furtado que é demais. Chama-se In God's hands. Se puderem baixem, ouçam e cantem. A música é meio triste, mas é linda.
quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007
terça-feira, 6 de fevereiro de 2007
Carnaval
Eu queria muito viajar. Não que eu queira curtir o carnaval. Mesmo porque dificilmente curto a data loucamente. Não saio beijando, nem acompanhando blocos, não. Mas desta vez eu queria muito viajar. Só que, mais uma vez, não deu. Eu ia para o sul, um balneário, mas a turma que estava animada desistiu. Então, dancei. E vai ser mais um carnaval em Sampa, sem nem mesmo curtir um bocadinho. Ô tristeza!
Eu queria muito viajar. Não que eu queira curtir o carnaval. Mesmo porque dificilmente curto a data loucamente. Não saio beijando, nem acompanhando blocos, não. Mas desta vez eu queria muito viajar. Só que, mais uma vez, não deu. Eu ia para o sul, um balneário, mas a turma que estava animada desistiu. Então, dancei. E vai ser mais um carnaval em Sampa, sem nem mesmo curtir um bocadinho. Ô tristeza!
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007
O final de semana foi corrido, a semana começou corrida. O final de semana foi bom - a família que cresce, um filminho no domingo, no sábado à noite teve pizza e no domingo de dia, piscina.
Apesar dos pesares, a semana é definitiva e tudo até sexa deve estar resolvido. Pegar o certificado, correr atrás do meu MTB precário, ficar ou então partir. Além disso, a semana é de TPM, mas estou mais calma que na semana passada. E se na sexta eu estava confusa, na segunda pareço melhor. Se amanhã estiver sol, pelo menos garanto meu bronzeado. E vamos vivendo um dia de cada vez, que é melhor.
Apesar dos pesares, a semana é definitiva e tudo até sexa deve estar resolvido. Pegar o certificado, correr atrás do meu MTB precário, ficar ou então partir. Além disso, a semana é de TPM, mas estou mais calma que na semana passada. E se na sexta eu estava confusa, na segunda pareço melhor. Se amanhã estiver sol, pelo menos garanto meu bronzeado. E vamos vivendo um dia de cada vez, que é melhor.
quarta-feira, 31 de janeiro de 2007
Me, Myself and I
Segunda-feira estava com a macaca e no mal sentido. Irritada, brava, nervosa, uó para dizer bem uma coisa. Sabia e nem TPM era, então me isolei para não brigar com ninguém. Aí ontem as companhias me fizeram melhorar, me empolgar e hoje duas amigas ainda agradaram com coisas fofas. Uma diz: "Amei sua vinda aqui e sua vida aqui." - além de fofo, o recado ainda é poético - e outra complementa no MSN "Adoro contar minhas coisas para você porque você não me julga, só me apóia.". E no e-mail ainda tem: "Doidinha, já estou com saudades de vc..."
Assim fica bem mais fácil, vamos combinar?
Nem preciso dizer que meu estado é de euforia, né? Acho que vou até fazer esteira quando chegar em casa para eliminar tanta energia. Fazer o quê se agora eu pilhei?
Segunda-feira estava com a macaca e no mal sentido. Irritada, brava, nervosa, uó para dizer bem uma coisa. Sabia e nem TPM era, então me isolei para não brigar com ninguém. Aí ontem as companhias me fizeram melhorar, me empolgar e hoje duas amigas ainda agradaram com coisas fofas. Uma diz: "Amei sua vinda aqui e sua vida aqui." - além de fofo, o recado ainda é poético - e outra complementa no MSN "Adoro contar minhas coisas para você porque você não me julga, só me apóia.". E no e-mail ainda tem: "Doidinha, já estou com saudades de vc..."
Assim fica bem mais fácil, vamos combinar?
Nem preciso dizer que meu estado é de euforia, né? Acho que vou até fazer esteira quando chegar em casa para eliminar tanta energia. Fazer o quê se agora eu pilhei?
Essa tal interneticidade
Nem sei se essa palavra existe. Acho que não. O melhor seria navegabilidade, mas não combina coom as coisas que queria escrever.
A verdade é que hoje fiquei chocada ao ler que Meg, do Subrosa, teve uma morte e uma ressurreição. Sério. Não a lia, não a conhecia. Porém quando o fato se deu li em alguns blogs sobre sua morte. Até aí, ok. Mas hoje lendo um dos blogs soube que a história era uma não-verdade (como escreveria Alex, do Tudo se Ilumina e que merece outro post). Achei surreal. Fiquei pensando a tarde toda nisso. Aí fui até o post indicado que meio que explica toda a história, inclusive com muitos links para complementar bem a história. Se quiser, vale a pena. Aqui no Alexandre Inagaki.
A outra coisa que queria dizer é que não gosto das pessoas que preferem se deletar do orkut e ficam entrando com a senha alheia. Não entendo estas pessoas. Eu nunca pensei em sair do orkut, mas também nunca tive motivos para isso. Não sou de fuçar scraps alheios, mas gosto de ver as fotos, poder falar com pessoas que sem o orkut dificilmente manteria contato e acho ainda mais divertido re-encontrar pessoas que achava que nunca mais iam fazer parte da minha vida. Mas e as pessoas que saem? Porque podem continuar olhando, lendo, etc, se não podem ser lido, olhados e nem nada. Qual a graça? Acho injusto. Hunf!
Nem sei se essa palavra existe. Acho que não. O melhor seria navegabilidade, mas não combina coom as coisas que queria escrever.
A verdade é que hoje fiquei chocada ao ler que Meg, do Subrosa, teve uma morte e uma ressurreição. Sério. Não a lia, não a conhecia. Porém quando o fato se deu li em alguns blogs sobre sua morte. Até aí, ok. Mas hoje lendo um dos blogs soube que a história era uma não-verdade (como escreveria Alex, do Tudo se Ilumina e que merece outro post). Achei surreal. Fiquei pensando a tarde toda nisso. Aí fui até o post indicado que meio que explica toda a história, inclusive com muitos links para complementar bem a história. Se quiser, vale a pena. Aqui no Alexandre Inagaki.
A outra coisa que queria dizer é que não gosto das pessoas que preferem se deletar do orkut e ficam entrando com a senha alheia. Não entendo estas pessoas. Eu nunca pensei em sair do orkut, mas também nunca tive motivos para isso. Não sou de fuçar scraps alheios, mas gosto de ver as fotos, poder falar com pessoas que sem o orkut dificilmente manteria contato e acho ainda mais divertido re-encontrar pessoas que achava que nunca mais iam fazer parte da minha vida. Mas e as pessoas que saem? Porque podem continuar olhando, lendo, etc, se não podem ser lido, olhados e nem nada. Qual a graça? Acho injusto. Hunf!
segunda-feira, 29 de janeiro de 2007
sexta-feira, 26 de janeiro de 2007
Sobre Babel
O primeiro pensamento sobre o filme, ainda na sala do cinema, foi: Será que o mundo tem jeito? Depois que o filme acabou eu conclui que foi um soco no estômago. No banheiro duas meninas conversavam para tentar chegar a alguma conclusão a respeito de se tinham gostado ou não. Em termos concordo com a crítica que li - acho que no Estadão - sobre uma das histórias que parece ser a mais "descolada" da trama. Eu gostei do filme, mas acho que o diretor Alejandro González-Iñárritu devia tentar editar/escrever de forma linear. Porque depois de escrever um roteiro, mudá-lo várias vezes e editar meu projeto que vi o quanto é difícil construir uma história que tenha muitos pontos de vista. Quando a coisa está toda remendada parece que as coisas não precisam ter lógica e ficam mais fácil de serem colocadas. Claro que editar é muito difícil e que ele merece o Oscar pelo trabalho que fez, mas me parece ser uma outra forma mais simplificada para não explicar e mesmo assim dizer/mostrar.
Tem cenas no filme que são ótimas, como quando a Japonesa se droga. Eu nunca tomei ácido, mas a impressão que eu tenho é exatamente aquela mostrada no filme. E apesar da história da Japonesa ser a mais deslocada, ela mostra coisas incríveis. E ainda gostei muito da trilha e da sonoplastia de todo o filme. Parece que tudo casa. Aconselho.
O primeiro pensamento sobre o filme, ainda na sala do cinema, foi: Será que o mundo tem jeito? Depois que o filme acabou eu conclui que foi um soco no estômago. No banheiro duas meninas conversavam para tentar chegar a alguma conclusão a respeito de se tinham gostado ou não. Em termos concordo com a crítica que li - acho que no Estadão - sobre uma das histórias que parece ser a mais "descolada" da trama. Eu gostei do filme, mas acho que o diretor Alejandro González-Iñárritu devia tentar editar/escrever de forma linear. Porque depois de escrever um roteiro, mudá-lo várias vezes e editar meu projeto que vi o quanto é difícil construir uma história que tenha muitos pontos de vista. Quando a coisa está toda remendada parece que as coisas não precisam ter lógica e ficam mais fácil de serem colocadas. Claro que editar é muito difícil e que ele merece o Oscar pelo trabalho que fez, mas me parece ser uma outra forma mais simplificada para não explicar e mesmo assim dizer/mostrar.
Tem cenas no filme que são ótimas, como quando a Japonesa se droga. Eu nunca tomei ácido, mas a impressão que eu tenho é exatamente aquela mostrada no filme. E apesar da história da Japonesa ser a mais deslocada, ela mostra coisas incríveis. E ainda gostei muito da trilha e da sonoplastia de todo o filme. Parece que tudo casa. Aconselho.
terça-feira, 23 de janeiro de 2007
Peguei essa brincadeira lá no Dauro. Chama-se entrevista com o autor do blog. Quem quiser pode repetir.
O que você fez em 2006 que nunca tinha feito antes?
Me formei e cobri eventos esportivos.
Você manteve as resoluções de ano novo de 2006 e fará novas para 2007?
Não fiz resoluções. Nem para 2007. Tenho apenas algumas coisas que gostaria de fazer. E já comecei.
Que lugares você visitou?
O Teatro Municipal de São Paulo e outros pontos turísticos da cidade.
O que você gostaria de ter em 2007 que faltou em 2006?
Tempo. Paciência.
Que data de 2006 vai ficar marcada em sua lembrança?
Muitas como 13 de dezembro, dia da minha banca.
Qual sua maior realização no ano?
Me formar. E passar com 10 com louvor.
Qual foi o seu maior fracasso?
Não ter passado na provado Estadão.
Você teve alguma doença?
Fiquei de cama como não me acontecia há anos, muito por causa do excesso de trabalho e estudo.
Qual foi a melhor coisa que você comprou?
Luvros (O caçador de pipas) e minha máquina fotográfica.
Que comportamento mereceu comemoração?
A coragem de ir ao encontro do acaso.
Que comportamento foi deprimente?
A dança da pizza.
Pra onde foi a maior parte do seu dinheiro?
Trabalho da faculdade.
O que te deixou realmente excitado?
As possibilidades.
Que canções sempre vão te lembrar de 2006?
Kelly Key por causa da menina do meu trabalho que ouvia e eu reclamava; Problema Social do Seu Jorge por causa do trabalho da faculdade, U2 por causa do show que eu não fui.
Comparando-se com essa época, no ano passado, você está:
I. mais feliz ou mais triste? Mais feliz. Ou pelo menos, mais segura.
II. mais magro ou mais gordo? Felizmente mais gorda.
III. mais rico ou mais pobre? Mais rica porque em janeiro do ano passado estava desempregada.
O que você queria ter feito mais?
Ido ao cinema e encontrado meus amigos.
O que você queria ter feito menos?
Me estressado.
Você se apaixonou em 2006?
Sim, pelo meus estágios, pelos meus trabalhos de conclusão de curso, enfim.
Você odeia alguém hoje que não odiava há um ano?
Não, talvez ame mais algumas pessoas que não amava há um ano.
Qual foi o melhor livro que você leu?
Sem dúvida, O Caçador de Pipas.
Qual foi a sua maior descoberta musical?
O Teatro Mágico, que minhas amigas diziam que era bom, mas eu nunca tinha ouvid.
O que você quis e conseguiu?
Me formar.
O que você quis e não conseguiu?
Diversificar. Só pensava na faculdade.
O que você fez no seu aniversário?
Me reuni com os mais chegados aqui em casa mesmo. Minha mãe tentou fazer uma festa surpresa, mas não conseguiu.
O que teria feito o seu ano infinitamente melhor?
Acho que nada.
Como descreveria seu modo de se vestir em 2006?
Comprei mais saias, me vesti como me senti: em alguns dias mais arrumada e em outros mais confortável. Como sempre.
O que manteve a sua sanidade?
Meus amigos, meu namorado e minha família. Momentos de insanidade com o fim da faculdade foi o que mais teve. Então, obrigada a todos.
Qual episódio da política que te deixou mais puto?
As CPIs que não resultaram em nada.
De quem sentiu falta?
Dos amigos, que não pude estar tão próxima.
Quem foi a pessoa mais legal que você conheceu?
Fiz boas amizades em 2006. Mas ninguém se compara ao Marcelo.
Diga uma lição valorosa que aprendeu em 2006:
A nunca mais olhar para uma pessoa em situação de rua sem pensar em sua história.
O que você fez em 2006 que nunca tinha feito antes?
Me formei e cobri eventos esportivos.
Você manteve as resoluções de ano novo de 2006 e fará novas para 2007?
Não fiz resoluções. Nem para 2007. Tenho apenas algumas coisas que gostaria de fazer. E já comecei.
Que lugares você visitou?
O Teatro Municipal de São Paulo e outros pontos turísticos da cidade.
O que você gostaria de ter em 2007 que faltou em 2006?
Tempo. Paciência.
Que data de 2006 vai ficar marcada em sua lembrança?
Muitas como 13 de dezembro, dia da minha banca.
Qual sua maior realização no ano?
Me formar. E passar com 10 com louvor.
Qual foi o seu maior fracasso?
Não ter passado na provado Estadão.
Você teve alguma doença?
Fiquei de cama como não me acontecia há anos, muito por causa do excesso de trabalho e estudo.
Qual foi a melhor coisa que você comprou?
Luvros (O caçador de pipas) e minha máquina fotográfica.
Que comportamento mereceu comemoração?
A coragem de ir ao encontro do acaso.
Que comportamento foi deprimente?
A dança da pizza.
Pra onde foi a maior parte do seu dinheiro?
Trabalho da faculdade.
O que te deixou realmente excitado?
As possibilidades.
Que canções sempre vão te lembrar de 2006?
Kelly Key por causa da menina do meu trabalho que ouvia e eu reclamava; Problema Social do Seu Jorge por causa do trabalho da faculdade, U2 por causa do show que eu não fui.
Comparando-se com essa época, no ano passado, você está:
I. mais feliz ou mais triste? Mais feliz. Ou pelo menos, mais segura.
II. mais magro ou mais gordo? Felizmente mais gorda.
III. mais rico ou mais pobre? Mais rica porque em janeiro do ano passado estava desempregada.
O que você queria ter feito mais?
Ido ao cinema e encontrado meus amigos.
O que você queria ter feito menos?
Me estressado.
Você se apaixonou em 2006?
Sim, pelo meus estágios, pelos meus trabalhos de conclusão de curso, enfim.
Você odeia alguém hoje que não odiava há um ano?
Não, talvez ame mais algumas pessoas que não amava há um ano.
Qual foi o melhor livro que você leu?
Sem dúvida, O Caçador de Pipas.
Qual foi a sua maior descoberta musical?
O Teatro Mágico, que minhas amigas diziam que era bom, mas eu nunca tinha ouvid.
O que você quis e conseguiu?
Me formar.
O que você quis e não conseguiu?
Diversificar. Só pensava na faculdade.
O que você fez no seu aniversário?
Me reuni com os mais chegados aqui em casa mesmo. Minha mãe tentou fazer uma festa surpresa, mas não conseguiu.
O que teria feito o seu ano infinitamente melhor?
Acho que nada.
Como descreveria seu modo de se vestir em 2006?
Comprei mais saias, me vesti como me senti: em alguns dias mais arrumada e em outros mais confortável. Como sempre.
O que manteve a sua sanidade?
Meus amigos, meu namorado e minha família. Momentos de insanidade com o fim da faculdade foi o que mais teve. Então, obrigada a todos.
Qual episódio da política que te deixou mais puto?
As CPIs que não resultaram em nada.
De quem sentiu falta?
Dos amigos, que não pude estar tão próxima.
Quem foi a pessoa mais legal que você conheceu?
Fiz boas amizades em 2006. Mas ninguém se compara ao Marcelo.
Diga uma lição valorosa que aprendeu em 2006:
A nunca mais olhar para uma pessoa em situação de rua sem pensar em sua história.
Formatura
A festa de formatura foi incrível. Apesar de uns pequenos percalços eu me diverti horrores e só saí de lá quando as luzes se ascenderam e me mandaram embora. Fui varrida da festa. Eram cinco horas e ainda demorei a dormir, só depois que o dia clareou. Era o pedido de ordem e assim foi. Dancei, dancei, dancei. Estava precisando liberar umas toxinas mesmo. Pena que acabou. Só de pensar vai dando uma tristezinha. E hoje tem almoço com amigos bacanas porque, às vezes, trabalho ruim e chato compensa com turma divertida e amigos que a gente leva para o resto da vida.

Eu e meu vestido igual da Kate Hudson em Como perder um homem em 10 dias.
A festa de formatura foi incrível. Apesar de uns pequenos percalços eu me diverti horrores e só saí de lá quando as luzes se ascenderam e me mandaram embora. Fui varrida da festa. Eram cinco horas e ainda demorei a dormir, só depois que o dia clareou. Era o pedido de ordem e assim foi. Dancei, dancei, dancei. Estava precisando liberar umas toxinas mesmo. Pena que acabou. Só de pensar vai dando uma tristezinha. E hoje tem almoço com amigos bacanas porque, às vezes, trabalho ruim e chato compensa com turma divertida e amigos que a gente leva para o resto da vida.

Eu e meu vestido igual da Kate Hudson em Como perder um homem em 10 dias.
sábado, 20 de janeiro de 2007
Estou ansiosíssima. Acho que foi a Martha Medeiros que certa vez escreveu que o melhor da festa é esperar por ela. Concordo, concordo, concordo. Porém não deixo de aproveitar a festa por causa disso, não. Aproveito e muito. Mas a ansiedade que me toma antes de coisas importantes ou legais me deixam eufórica. É assim que estou hoje. Para minha festa de formatura. Outras coisas também me deixam e apesar de ser bom me atrapalha um bocado. Acho que preciso de florais de bah para me ajudar com isso. Preciso mesmo.
segunda-feira, 15 de janeiro de 2007
quinta-feira, 11 de janeiro de 2007
quarta-feira, 10 de janeiro de 2007
Veja se não dá vontade de devorar:
"Aliciada, ela foi, vá lá. Mas porque quis, das delícias do suplício. Vai ver que achou que tinha alicerce. E tanto tinha que não perdeu a alucinada lucidez, nem mesmo na alegria inicial do cio, por mais variados que tenham sido os desvairados desvãos e os deslizantes desvios." Primeiro parágrafo de Alice e Ulisses, Ana Maria Machado.
Amei!!!!!!
"Aliciada, ela foi, vá lá. Mas porque quis, das delícias do suplício. Vai ver que achou que tinha alicerce. E tanto tinha que não perdeu a alucinada lucidez, nem mesmo na alegria inicial do cio, por mais variados que tenham sido os desvairados desvãos e os deslizantes desvios." Primeiro parágrafo de Alice e Ulisses, Ana Maria Machado.
Amei!!!!!!
segunda-feira, 8 de janeiro de 2007
Hoje saí do trabalho determinada a passar no Sebo que tem perto de casa - e adoro. Saí de lá com 30 reais a menos e 4 livros a mais. Clarisse e Música ao longe, de Érico Veríssimo. Bala na Agulha, de Marcelo Rubens Paiva. E Alice e Ulisses de Ana Maria Machado. Isso porque hoje também comprei a Piauí do mês. A Piauí já está na metade e espero os livros ler ainda este mês.
domingo, 7 de janeiro de 2007
sexta-feira, 5 de janeiro de 2007
A INFÂNCIA POR PERTO
Fabrício Carpinejar
Há homens que primeiro olham a bunda; outros caçam os seios e as pernas. Não que eu não olhe, eu olho só depois. A primeira coisa que procuro em uma mulher é a infância.
A infância estará nas mãos que seguram as saias, não nas saias. Estará no jeito que coça os olhos, não nos olhos. Estará na forma como penteia os cabelos, não nos cabelos.
É um temperamento, o modo como ela recebe as brincadeiras, o humor melancólico que recolhe as pequenas desaparições da bolsa.
A beleza de uma mulher está na infância que teve ou não teve. Naquilo que sofreu escondida ou escondeu para não sofrer. Naquilo que deixou passar e não significa que esqueceu.
O tempo de uma mulher não é o que está à frente, mas o que não aconteceu desde que ela pisou as unhas de esmalte.
Eu me interesso em reaver quais os nomes de suas bonecas, de seus cachorros, de seus gatos, onde dormia, se dividia o quarto com os irmãos, se lembra do cheiro do estofado do carro, do nervosismo da escola em fazer amigos, da estréia no palco nas apresentações do final do ano. O que me agrada não é o que ela domina, e sim o que ela colocou de lado. A sexualidade iletrada. A primeira vez em que a chamaram de moça, de mulher, a primeira vez em que usou um desaforo. Ela preparava sopa de folhas, matava formigas, produzia arco-íris ao regar as plantas, tomava banho de chuva, ficava doente antes das provas? Todas as perguntas inúteis me tranqüilizam, porque me devolvem o gosto dispersivo de não chegar a parte alguma.
Não quero o que ela já conhece, mas o que esqueceu. Reencontrar desejos é mais difícil do que criar desejos. Não ambiciono que uma mulher diga que começou a viver comigo. Que diga tudo o que não viveu comigo para que acompanhe e entenda suas escolhas. Talvez 'merecer' seja a senha. Não se conquista uma mulher, é preciso merecê-la. Receber um livro não é lê-lo.
Complicado contornar a pressa. Ou a grosseira de falar por ela. Não é respeitar, é merecer. O que envolve observar com os ouvidos, não impor o ritmo, não deixar que a intimidade seja apenas o corredor ao quarto. Que as palavras não sejam filhos indesejados. Ou que o silêncio não seja filho casual da distração. Que não sejamos óbvios de amar por amar, que amemos para nos recuperar, como pássaros que improvisam telhados num prédio abandonado.
E não é olhando a bunda ou os seios que teremos o que dizer. E esperando que a linguagem devolva a vontade de olhar da infância.
Fabrício Carpinejar
Há homens que primeiro olham a bunda; outros caçam os seios e as pernas. Não que eu não olhe, eu olho só depois. A primeira coisa que procuro em uma mulher é a infância.
A infância estará nas mãos que seguram as saias, não nas saias. Estará no jeito que coça os olhos, não nos olhos. Estará na forma como penteia os cabelos, não nos cabelos.
É um temperamento, o modo como ela recebe as brincadeiras, o humor melancólico que recolhe as pequenas desaparições da bolsa.
A beleza de uma mulher está na infância que teve ou não teve. Naquilo que sofreu escondida ou escondeu para não sofrer. Naquilo que deixou passar e não significa que esqueceu.
O tempo de uma mulher não é o que está à frente, mas o que não aconteceu desde que ela pisou as unhas de esmalte.
Eu me interesso em reaver quais os nomes de suas bonecas, de seus cachorros, de seus gatos, onde dormia, se dividia o quarto com os irmãos, se lembra do cheiro do estofado do carro, do nervosismo da escola em fazer amigos, da estréia no palco nas apresentações do final do ano. O que me agrada não é o que ela domina, e sim o que ela colocou de lado. A sexualidade iletrada. A primeira vez em que a chamaram de moça, de mulher, a primeira vez em que usou um desaforo. Ela preparava sopa de folhas, matava formigas, produzia arco-íris ao regar as plantas, tomava banho de chuva, ficava doente antes das provas? Todas as perguntas inúteis me tranqüilizam, porque me devolvem o gosto dispersivo de não chegar a parte alguma.
Não quero o que ela já conhece, mas o que esqueceu. Reencontrar desejos é mais difícil do que criar desejos. Não ambiciono que uma mulher diga que começou a viver comigo. Que diga tudo o que não viveu comigo para que acompanhe e entenda suas escolhas. Talvez 'merecer' seja a senha. Não se conquista uma mulher, é preciso merecê-la. Receber um livro não é lê-lo.
Complicado contornar a pressa. Ou a grosseira de falar por ela. Não é respeitar, é merecer. O que envolve observar com os ouvidos, não impor o ritmo, não deixar que a intimidade seja apenas o corredor ao quarto. Que as palavras não sejam filhos indesejados. Ou que o silêncio não seja filho casual da distração. Que não sejamos óbvios de amar por amar, que amemos para nos recuperar, como pássaros que improvisam telhados num prédio abandonado.
E não é olhando a bunda ou os seios que teremos o que dizer. E esperando que a linguagem devolva a vontade de olhar da infância.
quarta-feira, 3 de janeiro de 2007
sexta-feira, 22 de dezembro de 2006
De malas prontas
"All my bags are packed/ i'm ready to go/ i'm standin' here outside you door/ i hate to wake you up to say goodbye..."
Vou viajar, descansar, recarregar as baterias, me bronzear, me embebedar e divertir, me esbaldar, ler, curtir, enfim. Só volto o ano que vem. Lá pelo dia 07. Então espero que todos entrem 2007 com o pé direito e com alguns sonhos bem fresquinhos trazidos pelo Papai Noel.
Estou triste por me despedir de 2006 que foi tão bom. Depois que tudo deu certo eu só consigo lembrar dos momentos bons que este ano me deu. Então, queria que 2007 fosse igual, não precisava nem ser mais nem menos. Me contentava com o mesmo número de conquistas e realizações que tive em 2006.
"All my bags are packed/ i'm ready to go/ i'm standin' here outside you door/ i hate to wake you up to say goodbye..."
Vou viajar, descansar, recarregar as baterias, me bronzear, me embebedar e divertir, me esbaldar, ler, curtir, enfim. Só volto o ano que vem. Lá pelo dia 07. Então espero que todos entrem 2007 com o pé direito e com alguns sonhos bem fresquinhos trazidos pelo Papai Noel.
Estou triste por me despedir de 2006 que foi tão bom. Depois que tudo deu certo eu só consigo lembrar dos momentos bons que este ano me deu. Então, queria que 2007 fosse igual, não precisava nem ser mais nem menos. Me contentava com o mesmo número de conquistas e realizações que tive em 2006.
quarta-feira, 20 de dezembro de 2006
As calcinhas, digo amigas, secretas
Dri e Thaty tiveram ótimas idéias. Para esquentar o encontro pré-natalino das meninas que se divertiram horrores em um certo almoço baiano resolveu-se fazer um amigo secreto. Mas por sermos apenas mulheres convencionou-se que a troca seria de calcinhas, visto que o ano novo se aproxima e reza a lenda que é necessário usar roupas de baixo novas. Pois então, descobri um site que sorteia virtualmente e você ainda pode trocar mensagens anônimas e se divertir.
O sorteio foi ontem e a troca de mensagens vai a todo vapor. Claro que as mensagens referem-se às histórias das mais pessoais, íntimas e aos objetos de presente: as calcinhas. Frases de efeitos, cores e modelo estão em questão divertindo e agitando antes mesmo do encontro que acontece quinta-feira.
Estou ansiosíssima para saber o que receberei e em dúvida do modelo que escolherei para presentear a minha amiga. Este, certamente, será um dos eventos mais divertidos do ano!
Dri e Thaty tiveram ótimas idéias. Para esquentar o encontro pré-natalino das meninas que se divertiram horrores em um certo almoço baiano resolveu-se fazer um amigo secreto. Mas por sermos apenas mulheres convencionou-se que a troca seria de calcinhas, visto que o ano novo se aproxima e reza a lenda que é necessário usar roupas de baixo novas. Pois então, descobri um site que sorteia virtualmente e você ainda pode trocar mensagens anônimas e se divertir.
O sorteio foi ontem e a troca de mensagens vai a todo vapor. Claro que as mensagens referem-se às histórias das mais pessoais, íntimas e aos objetos de presente: as calcinhas. Frases de efeitos, cores e modelo estão em questão divertindo e agitando antes mesmo do encontro que acontece quinta-feira.
Estou ansiosíssima para saber o que receberei e em dúvida do modelo que escolherei para presentear a minha amiga. Este, certamente, será um dos eventos mais divertidos do ano!
terça-feira, 19 de dezembro de 2006
Vale a pena ser jornalista?
(...)Ainda assim, vale a pena ser jornalista? Vale se tivermos ânimo para ultrapassar as fronteiras proibidas, fronteiras bloqueadas pela censura, pela ignorância, pela mentira. Vale se tivermos os olhos bem atentos, para ver o delicado, o diferente, o invisível. É preciso coragem para se comprometer, para dizer o que se vê e o que se sente, sem medos nem manuais. Só vale a pena ser jornalista se for – como cantou Torquato Neto – para "desafinar o coro dos contentes". Fernando Evangelista - Caros Amigos, dezembro de 2006
O artigo é excelente. E ainda cita o Observatório Social, onde trabalho.
(...)Ainda assim, vale a pena ser jornalista? Vale se tivermos ânimo para ultrapassar as fronteiras proibidas, fronteiras bloqueadas pela censura, pela ignorância, pela mentira. Vale se tivermos os olhos bem atentos, para ver o delicado, o diferente, o invisível. É preciso coragem para se comprometer, para dizer o que se vê e o que se sente, sem medos nem manuais. Só vale a pena ser jornalista se for – como cantou Torquato Neto – para "desafinar o coro dos contentes". Fernando Evangelista - Caros Amigos, dezembro de 2006
O artigo é excelente. E ainda cita o Observatório Social, onde trabalho.
Na caixa de entrada
Ontem recebi um e-mail que me deixou bem feliz. Era do Guilherme, presidente da Ocas". Primeiramente se desculpando por não ter comparecido à banca, depois parabenizando pelo 10 com louvor e pelo filme e, por último, fazendo um convite que amei: fazer uma sessão na Ocas" para mostrar o documentário. Amei, topei na mesmíssima hora. E agora aguardo a confirmação. Assim que a tiver aviso todo mundo.
Ontem recebi um e-mail que me deixou bem feliz. Era do Guilherme, presidente da Ocas". Primeiramente se desculpando por não ter comparecido à banca, depois parabenizando pelo 10 com louvor e pelo filme e, por último, fazendo um convite que amei: fazer uma sessão na Ocas" para mostrar o documentário. Amei, topei na mesmíssima hora. E agora aguardo a confirmação. Assim que a tiver aviso todo mundo.
segunda-feira, 18 de dezembro de 2006
2006/2007
Mais um ano acaba e eu fico pensando: E agora, o que vai ser do ano que vem?
Coisas a realizar tenho de monte. Mas estas são coisas que quero/tenho/vou fazer, como:
- ir a Sala São Paulo assistir uma espetáculo da Osesp
- fazer mais passeios por São Paulo
- ler mais
- ir mais ao cinema
- fazer muitos cursos
- viajar mais
- investir
2006 foi muito bom. Não tenho mesmo do que reclamar.
Conheci muita gente legal, fiz novos amigos, fiz poucas e inesquecíveis viagens, fiz passeios incríveis por SP, li muitas coisas, me dediquei a fundo à faculdade, me formei, vi e vivi coisas que me ensinaram por demais, ultrapassei limites,
surpreendi, fui surpreendida - inclusive por mim mesma -, me livrei de personas non gratas, aprendi mais que esperava, me estressei demais, suportei algumas coisas, fiz um curso que queria, profissionalmente me realizei, lutei pelo que acreditei, enfim 2006 foi excepcional. Espero que 2007 chegue, ao menos, aos pés disso que já vai estar bom.
"Valeu a pena, êê, Valeu a pena êê, sou pescador de ilusões."
Mais um ano acaba e eu fico pensando: E agora, o que vai ser do ano que vem?
Coisas a realizar tenho de monte. Mas estas são coisas que quero/tenho/vou fazer, como:
- ir a Sala São Paulo assistir uma espetáculo da Osesp
- fazer mais passeios por São Paulo
- ler mais
- ir mais ao cinema
- fazer muitos cursos
- viajar mais
- investir
2006 foi muito bom. Não tenho mesmo do que reclamar.
Conheci muita gente legal, fiz novos amigos, fiz poucas e inesquecíveis viagens, fiz passeios incríveis por SP, li muitas coisas, me dediquei a fundo à faculdade, me formei, vi e vivi coisas que me ensinaram por demais, ultrapassei limites,
surpreendi, fui surpreendida - inclusive por mim mesma -, me livrei de personas non gratas, aprendi mais que esperava, me estressei demais, suportei algumas coisas, fiz um curso que queria, profissionalmente me realizei, lutei pelo que acreditei, enfim 2006 foi excepcional. Espero que 2007 chegue, ao menos, aos pés disso que já vai estar bom.
"Valeu a pena, êê, Valeu a pena êê, sou pescador de ilusões."
quinta-feira, 14 de dezembro de 2006
A banca
Eu não conseguia falar. Nervoso, emoção, ansiedade. Ao invés da voz, lágrimas - aos montes. Que vergonha, queria tanto ter conseguido falar. A Bianca começou, entreguei os pontos e passei a bola. Bebi água, me recompus. Falei rápida, entre respiradas fundas para conseguir. Não olhei para ninguém. A Bianca falou. O vídeo começou e na metade dele estava com vontade de chorar mais. Muito mais. Na primeira fila, mãe, namorado, irmã, amigas e mãe postiça. À minha frente, a banca e uma orientadora que também chorava. Depois do vídeo, a primeira fila tinha chorado - só vi quando as luzes de acederam - e as amigas faziam caras de incentivo, a mãe chorava. A primeira pergunta vinda do convidado: algo relacionado ao jornalismo social e a prática jornalística nisso tudo. A Bianca responderia, mas me lembrei de outra questão. Pedi para falar antes. Mencionei a Associação Nacional dos Jornalistas Sociais, um respiro em todo esse jornalismo marrom e sujo praticado hoje. Uma ressalva, apesar de pequena. E a orientadora balançava a cabeça em sinal de aprovação e incentivo. A Bianca terminou de responder. Depois o professor da casa, que gastou cerca de trinta minutos em elogios. Sem parar. Achei, a princípio, que ele fosse levantar a bola e dar uma cortada fenomenal como no jogo de vôlei. Não, foram apenas elogios e duas perguntas: como foram as abordagens com as pessoas em situação de rua e como ficava a nossa relação com a Ocas" a partir daquele momento. A Bi respondeu a primeira e eu, chorando, respondi que não sabia, mas que certamente uma coisa que eu tinha aprendido na Ocas" e eu ia levar para o resto da minha vida: era nunca mais passar por uma pessoa na rua indiferente a ela, sem pensar na sua história, na sua vida. E ele se deu por satisfeito. Enquanto a banca resolvia a nota, fora da sala, algumas meninas que estudaram de manhã conosco vieram me cumprimentar e a Mari ficou batendo fotos. A banca voltou e então a orientadora disse que tinha sido muito fácil nos orientar, que tinha sido muito gostoso e ela lembrava quando eu cheguei toda segura, com uma revistas em mãos e um brilho nos olhos dizendo: este é o nosso tema! Ela disse que desde aquele momento tinha visto a poesia de nosso trabalho, palavra esta que ela pegou emprestada do professor da casa, que havia dito que nosso trabalho estava muito poético. E então, bateu no microfone para imitar o rufar de tambores e anunciou a nota: 10 - com título de louvor. E os aplausos vieram, de pé. Muitos, muitos, muitos abraços. Algumas pessoas que participavam do documentário estavam lá e foi melhor ainda. E então eu terminei meus 23 anos como jornalista e comecei os 24 como tal. Que venha 2007 porque eu quero muito mais.
Eu não conseguia falar. Nervoso, emoção, ansiedade. Ao invés da voz, lágrimas - aos montes. Que vergonha, queria tanto ter conseguido falar. A Bianca começou, entreguei os pontos e passei a bola. Bebi água, me recompus. Falei rápida, entre respiradas fundas para conseguir. Não olhei para ninguém. A Bianca falou. O vídeo começou e na metade dele estava com vontade de chorar mais. Muito mais. Na primeira fila, mãe, namorado, irmã, amigas e mãe postiça. À minha frente, a banca e uma orientadora que também chorava. Depois do vídeo, a primeira fila tinha chorado - só vi quando as luzes de acederam - e as amigas faziam caras de incentivo, a mãe chorava. A primeira pergunta vinda do convidado: algo relacionado ao jornalismo social e a prática jornalística nisso tudo. A Bianca responderia, mas me lembrei de outra questão. Pedi para falar antes. Mencionei a Associação Nacional dos Jornalistas Sociais, um respiro em todo esse jornalismo marrom e sujo praticado hoje. Uma ressalva, apesar de pequena. E a orientadora balançava a cabeça em sinal de aprovação e incentivo. A Bianca terminou de responder. Depois o professor da casa, que gastou cerca de trinta minutos em elogios. Sem parar. Achei, a princípio, que ele fosse levantar a bola e dar uma cortada fenomenal como no jogo de vôlei. Não, foram apenas elogios e duas perguntas: como foram as abordagens com as pessoas em situação de rua e como ficava a nossa relação com a Ocas" a partir daquele momento. A Bi respondeu a primeira e eu, chorando, respondi que não sabia, mas que certamente uma coisa que eu tinha aprendido na Ocas" e eu ia levar para o resto da minha vida: era nunca mais passar por uma pessoa na rua indiferente a ela, sem pensar na sua história, na sua vida. E ele se deu por satisfeito. Enquanto a banca resolvia a nota, fora da sala, algumas meninas que estudaram de manhã conosco vieram me cumprimentar e a Mari ficou batendo fotos. A banca voltou e então a orientadora disse que tinha sido muito fácil nos orientar, que tinha sido muito gostoso e ela lembrava quando eu cheguei toda segura, com uma revistas em mãos e um brilho nos olhos dizendo: este é o nosso tema! Ela disse que desde aquele momento tinha visto a poesia de nosso trabalho, palavra esta que ela pegou emprestada do professor da casa, que havia dito que nosso trabalho estava muito poético. E então, bateu no microfone para imitar o rufar de tambores e anunciou a nota: 10 - com título de louvor. E os aplausos vieram, de pé. Muitos, muitos, muitos abraços. Algumas pessoas que participavam do documentário estavam lá e foi melhor ainda. E então eu terminei meus 23 anos como jornalista e comecei os 24 como tal. Que venha 2007 porque eu quero muito mais.
segunda-feira, 11 de dezembro de 2006
domingo, 10 de dezembro de 2006
sexta-feira, 8 de dezembro de 2006
quinta-feira, 7 de dezembro de 2006
quarta-feira, 6 de dezembro de 2006
Para todos
"eu era um sujeito então perseguido pela saudade. sempre fora, e não sabia como me desligar da saudade e viver tranqüilamente.
ainda não aprendi. e desconfio que não aprenderei nunca. pelo menos já sei algo valioso: é impossível me desligar da saudade porque é impossível me desligar da memória. É impossível se desligar daquilo que se amou.
tudo sempre estará sempre junto conosco. sempre teremos tanto o desejo de refazer o bom da vida como o de esquecer e destruir a lembrança do mau. apagar as maldades que cometemos, desfazer a recordação das pessoas que nos prejudicaram, remover as tristezas e as épocas de infelicidade.
é totalmente humano, então, ser um nostálgico, e a única solução é aprender a conviver com a saudade. talvez, para a nossa sorte, a saudade possa transformar-se, de algo depressivo e triste, numa pequena chispa para o novo, para entregar-nos a outro amor, a outra cidade, a outro tempo, que talvez seja melhor ou pior, não importa, mas que será diferente. e isso é o que todos procuramos todo dia: não desperdiçar em solidão a nossa vida, encontrar alguém, nos entregar um pouco, evitar a rotina, desfrutar de nossa fatia de festa.
eu ainda estava assim. tirando todas essas conclusões. a loucura me rondava e eu fugia dela. tinha sido demais em muito pouco tempo para uma pessoa só..."
pedro juan gutierrez - trilogia suja de havana
Roubei daqui.
"eu era um sujeito então perseguido pela saudade. sempre fora, e não sabia como me desligar da saudade e viver tranqüilamente.
ainda não aprendi. e desconfio que não aprenderei nunca. pelo menos já sei algo valioso: é impossível me desligar da saudade porque é impossível me desligar da memória. É impossível se desligar daquilo que se amou.
tudo sempre estará sempre junto conosco. sempre teremos tanto o desejo de refazer o bom da vida como o de esquecer e destruir a lembrança do mau. apagar as maldades que cometemos, desfazer a recordação das pessoas que nos prejudicaram, remover as tristezas e as épocas de infelicidade.
é totalmente humano, então, ser um nostálgico, e a única solução é aprender a conviver com a saudade. talvez, para a nossa sorte, a saudade possa transformar-se, de algo depressivo e triste, numa pequena chispa para o novo, para entregar-nos a outro amor, a outra cidade, a outro tempo, que talvez seja melhor ou pior, não importa, mas que será diferente. e isso é o que todos procuramos todo dia: não desperdiçar em solidão a nossa vida, encontrar alguém, nos entregar um pouco, evitar a rotina, desfrutar de nossa fatia de festa.
eu ainda estava assim. tirando todas essas conclusões. a loucura me rondava e eu fugia dela. tinha sido demais em muito pouco tempo para uma pessoa só..."
pedro juan gutierrez - trilogia suja de havana
Roubei daqui.
FUÉ, FUÉ, FUÉ, FUÉÉÉÉÉÉ
Existem coisas que um jornalista deve aprender desde cedo. Uma delas é que você não tem aniversário, esqueça. O ano passado me enviaram, bem a contra-gosto, para uma coletiva de imprensa. Este ano além da comemoração de final de ano no exato dia acabaram de boicotar o final de semana, que eu estava - animadamente - começando a planejar.
Existem coisas que um jornalista deve aprender desde cedo. Uma delas é que você não tem aniversário, esqueça. O ano passado me enviaram, bem a contra-gosto, para uma coletiva de imprensa. Este ano além da comemoração de final de ano no exato dia acabaram de boicotar o final de semana, que eu estava - animadamente - começando a planejar.
Hoje tentei fazer muitas coisas, mas a maioria deu errado. Que raiva. Fui para faculdade para tentar entregar o trabalho hoje e não ter que ir amanhã e não adiantou - tenho que assinar a lista de prova e ainda tenho 832 mil coisas a fazer amanhã na faculdade. Tentei imprimir a monografia, mas o xerox além de lotado tem duas meninas muito burras trabalhando, então era mais difícil explicar do que adiar e tentar fazer isso amanhã, fora de lá. Depois vim para casa terminar a capa do DVD, mas primeiro o drive de CD não funcionava e depois não queria ler. Então não consegui terminar o que era para hoje. Vou dormir para que amanhã as coisas dêem mais certo. Isso sem contar que:
- trabalhei, trabalhei, trabalhei, trabalhei.
- já estou irritada, ansiosa, nervosa e tudo o mais para a banca, que é daqui a uma semana.
- estou com mil coisas a fazer e queria um tempinho para descansar, relaxar e me cuidar.
- não sei se amei ou odiei o fato da festa de confraternização do meu trabalho ser exatamente no dia do meu aniversário. E a minha comemoração, fica como?
- algumas coisas do projeto começam a se atrasar, como entregar os trabalhos para os participantes da banca e isso não me agrada nada.
E dá-lhe que dá-lhe que amanhã tem muito mais. Espero que seja um dia melhor.
- trabalhei, trabalhei, trabalhei, trabalhei.
- já estou irritada, ansiosa, nervosa e tudo o mais para a banca, que é daqui a uma semana.
- estou com mil coisas a fazer e queria um tempinho para descansar, relaxar e me cuidar.
- não sei se amei ou odiei o fato da festa de confraternização do meu trabalho ser exatamente no dia do meu aniversário. E a minha comemoração, fica como?
- algumas coisas do projeto começam a se atrasar, como entregar os trabalhos para os participantes da banca e isso não me agrada nada.
E dá-lhe que dá-lhe que amanhã tem muito mais. Espero que seja um dia melhor.
sexta-feira, 1 de dezembro de 2006
"Precisamos de bolsos muito maiores, pensei ao deitar na cama, contando os sete minutos que uma pessoa leva em média para dormir. Precisamos de bolsos gigantescos, bolsos grandes o suficiente para nossas famílias, nossos amigos e até mesmo as pessoas que não estão em nossa lista, pessoas que nunca conhecemos mas ainda assim desejamos proteger. Precisamos de bolsos para distritos e cidades, um bolso que pudesse conter o universo. (...) Mas eu sabia que não podia haver bolsos tão gigantescos. No fim, todo mundo perde todo mundo. Nenhuma invenção poderia evitar isso, portanto me senti, naquela noite, como a tartaruga que tinha sobre si todo o resto do universo." FROER, Jonathan Safran, Extremamente alto & incrivelmente perto. Rio de Janeiro: Rocco, 2006. Pg 86.
quinta-feira, 30 de novembro de 2006
quarta-feira, 29 de novembro de 2006
terça-feira, 28 de novembro de 2006
Faz-me rir
E depois de seis meses quase exatos eis que o menino que tinha saído do meu grupo de projeto experimental veio me pedir para fazer as pazes. Eu já sabia que ele queria fazer isso, por isso andava meio que fugindo dele. Acho que quando as pessoas querem sair da nossa vida o melhor que podemos fazer é deixá-las ir. Nesse tempo todo era ele quem não falava comigo, que saia do corredor quando eu chegava, enfim. Por mim, tanto fazia e se ele não queria falar comigo, ok, eu também não ia falar. Mas aí a crise entre o grupo em que foi acolhido e ele se repetiu e a cena, hoje, foi verdadeiramente patética. Quando a banca terminou, as meninas se cumprimentaram festejando. E ele ficou de lado, totalmente excluído e absorto da comemoração.
E depois de seis meses quase exatos eis que o menino que tinha saído do meu grupo de projeto experimental veio me pedir para fazer as pazes. Eu já sabia que ele queria fazer isso, por isso andava meio que fugindo dele. Acho que quando as pessoas querem sair da nossa vida o melhor que podemos fazer é deixá-las ir. Nesse tempo todo era ele quem não falava comigo, que saia do corredor quando eu chegava, enfim. Por mim, tanto fazia e se ele não queria falar comigo, ok, eu também não ia falar. Mas aí a crise entre o grupo em que foi acolhido e ele se repetiu e a cena, hoje, foi verdadeiramente patética. Quando a banca terminou, as meninas se cumprimentaram festejando. E ele ficou de lado, totalmente excluído e absorto da comemoração.
domingo, 26 de novembro de 2006
Abraço ou beijo?
Marcelo Rubens Paiva
Muita gente idealiza a vida de escritor. Acha que a grana é fácil e a rotina, sem stress e com glamour. Basta ficar em casa, com os pés para o alto, e jogar com as palavras e idéias? Vai nessa...
“Estela com ‘e’ e dois ‘eles’?”, pergunto com a caneta na mão e a boca seca.
“Com ‘esse’ e dois ‘eles’”, ela responde.
Assino “Stella, um beijo, Marcelo”, entrego o livro e sorrio. Porque vem a foto. Agora, noites de autógrafos são também sessões de fotos. Um amigo do autografado sempre tem em mãos um celular com câmera. Não bastam as dedicatórias. Não basta a assinatura. Desejam a prova visual.
Mas ele não sabe tirar, ou não consegue focar, ou ligar o flash, ou não gosta da foto e pede para repetir. E novamente preparo o disfarce da felicidade para um sujeito que nunca vi na vida, ao lado de uma leitora empolgada, que me agarra pelo pescoço e me beija, deixando uma marca de batom, enquanto a fila está grande. E penso: vou passar a noite nessa, preciso sorrir, com uma marca de batom ridícula na bochecha, são meus leitores, vivo disso. É o preço, é o preço...
Bebo em noites de autógrafos. É de graça. Vinho, uísque, caipirinha, o que tiver. Nessa, parti pro uísque. E o garçom sumiu. Chama-se Jango. Tem a cara do Mr. Bean. O mais importante é ganhar a simpatia de um garçom. Para ele manter o copo cheio, e a água em estado sólido. Peço para Stella, com ‘esse’ e dois ‘eles’, procurar Jango, o garçom com a cara do Mr. Bean, e pedir mais uísque com gelo.
“Um abraço, Marilorde”, escrevo. Sim, estou no Nordeste, onde a composição de nomes é criativa. Maria com Lorde. No interior de São Paulo, o uso e abuso do ‘dáblio’ e ‘ipsilone’ não têm limites: Wellyntgon, Wladyr... Na capital, pedem a dedicatória com nome e sobrenome. No Rio, os autógrafos são para apelidos infantilizados: Baby, Cunca, Birunda.
“Elizabeth com ‘zê’ e ‘tê-agá’ no final?”
“É. Puxa. Que bom que você perguntou, todo mundo erra”, diz Elizabeth.
São 24 anos de estrada, nega, mais de oito livros, sem contar autógrafos em ruas, bares, cadeias. Rodei. Sempre busco a soletração. Não posso errar o nome de um leitor. Ficará registrado na sua estante. Para os netos confrontarem: “Vô, este escritor é analfabeto, nem sabe escrever seu nome.” E existem Raquel e Rachel, Bete e Beth, Luiz e Luis, Teresa e Tereza...
Chega Mr. Bean com meu uísque. Tomo um gole. Vou ficar alegrinho no final, já sei. Minha letra estará desleixada. Comecei tão bem. A caneta é boa, desliza, não é daquelas que falham e deixam Suely com o ‘ipsilone’ final apagado.
Elizabeth pede para alguém tirar uma foto. Tenho certeza de que ela faz chifrinhos, paranóia que começou quando Pânico na TV lançou a campanha Faça Um Chifrinho na Celebridade. Todos que me fotografavam, presumi, colocavam chifrinhos.
Um cara se aproxima. Já fazendo pose pra foto. Não fala nada. De birra, também não falo. Me encara. Aproveito a pausa e bebo. Tem leitor que fica parado, mudo. Como se eu soubesse seu nome. Confundiu a noite de autógrafos: acha que sou Chico Xavier. Então, quebro o gelo.
“O autógrafo é para você?”
“É.”
E continua o silêncio.
“E como é o seu nome?”
“Põe aí qualquer coisa.”
Já fiz isso, já escrevi “Ao qualquer coisa, um abraço, Marcelo”.
“Não prefere que eu coloque o seu nome?”
“Põe aí... Para Hélio, com afeto.”
Tem cara que é assim, que especifica a dedicatória.
“Hélio com ‘agá’ e acento?”
Então, medito sobre a minha incapacidade de criar boas dedicatórias. Para as mulheres, um beijo. Para os homens, um abraço. Eventualmente, alguém pede um autógrafo especial, e dedico: “Um beijo especial”. Outra diz que quer algo diferente do da amiga, para quem escrevi “Um beijo especial”. Escrevo: “Um beijo diferente”.
Já não me angustia a falta de criatividade. São pessoas que nunca vi na vida. No passado, eu jogava com os nomes: “Para Rosa do sorriso colorido...” Nem sei por que querem um rabisco no livro. Logo logo o venderão para um sebo. Como fez minha avó Olga. Na verdade, fizeram. Quando a levaram para a casa de repouso, venderam tudo o que era seu. Encontrei num sebo meu segundo livro, Blecaute, primeira edição, rara, autografado “para a minha avó querida...”
Surge aquele amigo, e dá um branco? Surpreendentemente esqueci o nome, apesar do rosto familiar. Ele sorri esperando, como um sádico. Você já foi a um lançamento. As vendedoras escrevem seu nome num papelzinho, porque brancos acontecem. Tem gente que se irrita com as vendedoras: “Ele sabe meu nome!” Não pega o papelzinho. São justamente os que a gente esquece. Eu tenho um truque infalível: “Como é mesmo o seu nome completo?”
Cadê o Jango, fugiu pro Uruguai? Estou ficando alto. A letra cresce. Acho incrível rabiscar na primeira folha de um livro novinho em folha, uma pretensão escrever meu nome com letras grandes, rabiscos exagerados. Quem sou eu, afinal? Eles pagam, me entregam, e estrago com trinta. E ficam felizes com isso. Estou bêbado. Tenho que tomar cuidado, pois é quando mando abraços para as leitoras e beijos para os leitores: “Maurão, beijo, Marcelo”. Ou quando começo a autografar com a minha assinatura pessoal. Podem me passar a perna, um contrato em branco, tomarem meus bens. Cadê Jango?
Quando a fila diminui, engato uma conversa com o leitor. Para a fila voltar a crescer. Tática velha. Não vou dar chances para um cara entrar na livraria e ver um escritor numa mesinha com pilhas de livros e três gatos-pingados na fila.
Jânio me serve outra. Aproxima-se a parte enfadonha (por isso, bebo). Porque a galera da intimidade fica pro final. Aquela que fala de meus personagens como se fossem seus melhores amigos. Que conhece de cor meus livros. Que pergunta detalhes da trama e quer me levar pro barzinho. Odeio a palavra barzinho. Eles falam assim: “E aí, já tá doidão, vamos pro barzinho com a gente, aqui só tem careta...” Mas quero mais ir pro meu hotel, jantar e dormir. Sou um careta. Meus personagens que são doidões.
Depois da galera da intimidade, tem a turma da organização, com pilhas de livros e a lista de nomes dos que não puderam comparecer e dos que trabalharam nos bastidores. Graças ao Jânio, a letra sai fácil, o pulso nem dói. E enrolo, pra galera do barzinho, que está na porta, desistir. É fácil ser escritor?
Pelo menos, na minha, está beijão. E foi em uma folha do bloquinho de anotações, em um jogo de basquete. E quem tem a foto é ele, não eu.
Marcelo Rubens Paiva
Muita gente idealiza a vida de escritor. Acha que a grana é fácil e a rotina, sem stress e com glamour. Basta ficar em casa, com os pés para o alto, e jogar com as palavras e idéias? Vai nessa...
“Estela com ‘e’ e dois ‘eles’?”, pergunto com a caneta na mão e a boca seca.
“Com ‘esse’ e dois ‘eles’”, ela responde.
Assino “Stella, um beijo, Marcelo”, entrego o livro e sorrio. Porque vem a foto. Agora, noites de autógrafos são também sessões de fotos. Um amigo do autografado sempre tem em mãos um celular com câmera. Não bastam as dedicatórias. Não basta a assinatura. Desejam a prova visual.
Mas ele não sabe tirar, ou não consegue focar, ou ligar o flash, ou não gosta da foto e pede para repetir. E novamente preparo o disfarce da felicidade para um sujeito que nunca vi na vida, ao lado de uma leitora empolgada, que me agarra pelo pescoço e me beija, deixando uma marca de batom, enquanto a fila está grande. E penso: vou passar a noite nessa, preciso sorrir, com uma marca de batom ridícula na bochecha, são meus leitores, vivo disso. É o preço, é o preço...
Bebo em noites de autógrafos. É de graça. Vinho, uísque, caipirinha, o que tiver. Nessa, parti pro uísque. E o garçom sumiu. Chama-se Jango. Tem a cara do Mr. Bean. O mais importante é ganhar a simpatia de um garçom. Para ele manter o copo cheio, e a água em estado sólido. Peço para Stella, com ‘esse’ e dois ‘eles’, procurar Jango, o garçom com a cara do Mr. Bean, e pedir mais uísque com gelo.
“Um abraço, Marilorde”, escrevo. Sim, estou no Nordeste, onde a composição de nomes é criativa. Maria com Lorde. No interior de São Paulo, o uso e abuso do ‘dáblio’ e ‘ipsilone’ não têm limites: Wellyntgon, Wladyr... Na capital, pedem a dedicatória com nome e sobrenome. No Rio, os autógrafos são para apelidos infantilizados: Baby, Cunca, Birunda.
“Elizabeth com ‘zê’ e ‘tê-agá’ no final?”
“É. Puxa. Que bom que você perguntou, todo mundo erra”, diz Elizabeth.
São 24 anos de estrada, nega, mais de oito livros, sem contar autógrafos em ruas, bares, cadeias. Rodei. Sempre busco a soletração. Não posso errar o nome de um leitor. Ficará registrado na sua estante. Para os netos confrontarem: “Vô, este escritor é analfabeto, nem sabe escrever seu nome.” E existem Raquel e Rachel, Bete e Beth, Luiz e Luis, Teresa e Tereza...
Chega Mr. Bean com meu uísque. Tomo um gole. Vou ficar alegrinho no final, já sei. Minha letra estará desleixada. Comecei tão bem. A caneta é boa, desliza, não é daquelas que falham e deixam Suely com o ‘ipsilone’ final apagado.
Elizabeth pede para alguém tirar uma foto. Tenho certeza de que ela faz chifrinhos, paranóia que começou quando Pânico na TV lançou a campanha Faça Um Chifrinho na Celebridade. Todos que me fotografavam, presumi, colocavam chifrinhos.
Um cara se aproxima. Já fazendo pose pra foto. Não fala nada. De birra, também não falo. Me encara. Aproveito a pausa e bebo. Tem leitor que fica parado, mudo. Como se eu soubesse seu nome. Confundiu a noite de autógrafos: acha que sou Chico Xavier. Então, quebro o gelo.
“O autógrafo é para você?”
“É.”
E continua o silêncio.
“E como é o seu nome?”
“Põe aí qualquer coisa.”
Já fiz isso, já escrevi “Ao qualquer coisa, um abraço, Marcelo”.
“Não prefere que eu coloque o seu nome?”
“Põe aí... Para Hélio, com afeto.”
Tem cara que é assim, que especifica a dedicatória.
“Hélio com ‘agá’ e acento?”
Então, medito sobre a minha incapacidade de criar boas dedicatórias. Para as mulheres, um beijo. Para os homens, um abraço. Eventualmente, alguém pede um autógrafo especial, e dedico: “Um beijo especial”. Outra diz que quer algo diferente do da amiga, para quem escrevi “Um beijo especial”. Escrevo: “Um beijo diferente”.
Já não me angustia a falta de criatividade. São pessoas que nunca vi na vida. No passado, eu jogava com os nomes: “Para Rosa do sorriso colorido...” Nem sei por que querem um rabisco no livro. Logo logo o venderão para um sebo. Como fez minha avó Olga. Na verdade, fizeram. Quando a levaram para a casa de repouso, venderam tudo o que era seu. Encontrei num sebo meu segundo livro, Blecaute, primeira edição, rara, autografado “para a minha avó querida...”
Surge aquele amigo, e dá um branco? Surpreendentemente esqueci o nome, apesar do rosto familiar. Ele sorri esperando, como um sádico. Você já foi a um lançamento. As vendedoras escrevem seu nome num papelzinho, porque brancos acontecem. Tem gente que se irrita com as vendedoras: “Ele sabe meu nome!” Não pega o papelzinho. São justamente os que a gente esquece. Eu tenho um truque infalível: “Como é mesmo o seu nome completo?”
Cadê o Jango, fugiu pro Uruguai? Estou ficando alto. A letra cresce. Acho incrível rabiscar na primeira folha de um livro novinho em folha, uma pretensão escrever meu nome com letras grandes, rabiscos exagerados. Quem sou eu, afinal? Eles pagam, me entregam, e estrago com trinta. E ficam felizes com isso. Estou bêbado. Tenho que tomar cuidado, pois é quando mando abraços para as leitoras e beijos para os leitores: “Maurão, beijo, Marcelo”. Ou quando começo a autografar com a minha assinatura pessoal. Podem me passar a perna, um contrato em branco, tomarem meus bens. Cadê Jango?
Quando a fila diminui, engato uma conversa com o leitor. Para a fila voltar a crescer. Tática velha. Não vou dar chances para um cara entrar na livraria e ver um escritor numa mesinha com pilhas de livros e três gatos-pingados na fila.
Jânio me serve outra. Aproxima-se a parte enfadonha (por isso, bebo). Porque a galera da intimidade fica pro final. Aquela que fala de meus personagens como se fossem seus melhores amigos. Que conhece de cor meus livros. Que pergunta detalhes da trama e quer me levar pro barzinho. Odeio a palavra barzinho. Eles falam assim: “E aí, já tá doidão, vamos pro barzinho com a gente, aqui só tem careta...” Mas quero mais ir pro meu hotel, jantar e dormir. Sou um careta. Meus personagens que são doidões.
Depois da galera da intimidade, tem a turma da organização, com pilhas de livros e a lista de nomes dos que não puderam comparecer e dos que trabalharam nos bastidores. Graças ao Jânio, a letra sai fácil, o pulso nem dói. E enrolo, pra galera do barzinho, que está na porta, desistir. É fácil ser escritor?
Pelo menos, na minha, está beijão. E foi em uma folha do bloquinho de anotações, em um jogo de basquete. E quem tem a foto é ele, não eu.
sábado, 25 de novembro de 2006
Talvez eu seja mesmo incansável. Aparentemente inha, como chegamos a conclusão a pouco na mesa do bar. A semana não poderia fechar melhor: duas companhias incríveis em uma noite estrelada e fresca. O assunto principal: homens, afinal éramos três mulheres em uma mesa de bar. Amei a noite. Mas mais uma vez chego e me sento aqui, no computador. Casada, mas sem sono. Agitada, querendo/precisando escrever. Frio na barriga, pensamentos e coisas a resolver ainda mil. São tantas coisas que parece que não acaba mais. As coisas não andam bem, pelo menos parece. A edição não tem evoluído. Eu quero o roteiro, a dupla quer cada vez mais coisas. Já temos 18 minutos, sendo que o máximo é 20. Não sei. Amanhã mais uma sessão de edição, mas antes tem outras coisas a resolver. 18 dias. Será que dá tempo??? Desespero. Pelo menos minha monografia está resolvidíssima.
sexta-feira, 24 de novembro de 2006
Incontrolável
A dezenove dias da banca a ansiedade tem se mostrado mais a cada dia. Meu coração fica acelerado em tempo integral, fico comendo a mão, balançando o pé, falando mais que o normal, tenho menos sono, fico mais agitada. Eu fico cantando e tentando me distrair, mas ainda não consigo. Acho que só vai passar depois da apresentação - e olha lá, porque termina a ansiedade e começa a euforia.
A dezenove dias da banca a ansiedade tem se mostrado mais a cada dia. Meu coração fica acelerado em tempo integral, fico comendo a mão, balançando o pé, falando mais que o normal, tenho menos sono, fico mais agitada. Eu fico cantando e tentando me distrair, mas ainda não consigo. Acho que só vai passar depois da apresentação - e olha lá, porque termina a ansiedade e começa a euforia.
quinta-feira, 23 de novembro de 2006
Para falar a verdade ouço sobre O Teatro Mágico há um bom tempo. Tempo suficiente para tomar vergonha na cara e aceitar um dos vários convites que minhas amigas, que amam, me fazem. Mas até hoje nada. E, por acaso, estava na internet estes dias e resolvi baixar umas músicas. Preciso dizer que foi mais do que suficiente para eu me apaixonar e me arrepender mil vezes de não ter aceitado nenhum convite? Pois é. Acho que a Thaty e a Paula iam amar.
Já tenho 2 preferidas, sendo que baixei 11. Ana e o Mar e por causa da rima já me deu vontade de ter uma filha chamada Mariana e O Anjo mais velho. Todas são igualmente lindas. Recomendo.
Vou colocar aqui a letra que eu coloquei no meu perfil do orkut.
Eu não sei na verdade quem eu sou
Teatro Mágico
Eu não sei na verdade quem eu sou
já tentei calcular o meu valor
Mas sempre encontro um sorriso e o meu paraíso é onde estou
Por que a gente é desse jeito?
criando conceito pra tudo que restou
Meninas... são bruxas e fadas
Palhaço é um homem todo pintado de piadas
Céu azul é o telhado do mundo inteiro
Sonho é uma coisa que fica dentro do meu travesseiro
Eu não sei na verdade quem eu sou
Já tentei calcular o meu valor
Mas sempre encontro um sorriso... e o meu paraíso é onde estou
Eu não sei... na verdade quem eu sou
Descobrir... da onde veio a vida
por onde entrei... deve haver uma saída
e tudo fica sustentado... pela fé
Na verdade ninguém... sabe o que é
Velhinhos são crianças nascidas faz tempo
com água e farinha colo figurinha e foto em documento
Escola! É onde a gente aprende palavrão...
Tambor no meu peito faz o batuque do meu coração
Eu não sei na verdade quem eu sou
Já tentei calcular o meu valor
Mas sempre encontro sorriso... e o meu paraíso é onde estou
Eu não sei... na verdade quem eu sou
Descobrir que a cada segundo
tem um olho chorando de alegria e outro chorando de luto
tem louco pulando o muro, tem gente pegando doença
tem gente rezando no escuro, Tem gente sentido ausência
Meninas... são bruxas e fadas
Palhaço é um homem todo pintado de piadas
Céu azul é o telhado do mundo inteiro
Sonho é uma coisa que fica dentro do meu travesseiro.
Já tenho 2 preferidas, sendo que baixei 11. Ana e o Mar e por causa da rima já me deu vontade de ter uma filha chamada Mariana e O Anjo mais velho. Todas são igualmente lindas. Recomendo.
Vou colocar aqui a letra que eu coloquei no meu perfil do orkut.
Eu não sei na verdade quem eu sou
Teatro Mágico
Eu não sei na verdade quem eu sou
já tentei calcular o meu valor
Mas sempre encontro um sorriso e o meu paraíso é onde estou
Por que a gente é desse jeito?
criando conceito pra tudo que restou
Meninas... são bruxas e fadas
Palhaço é um homem todo pintado de piadas
Céu azul é o telhado do mundo inteiro
Sonho é uma coisa que fica dentro do meu travesseiro
Eu não sei na verdade quem eu sou
Já tentei calcular o meu valor
Mas sempre encontro um sorriso... e o meu paraíso é onde estou
Eu não sei... na verdade quem eu sou
Descobrir... da onde veio a vida
por onde entrei... deve haver uma saída
e tudo fica sustentado... pela fé
Na verdade ninguém... sabe o que é
Velhinhos são crianças nascidas faz tempo
com água e farinha colo figurinha e foto em documento
Escola! É onde a gente aprende palavrão...
Tambor no meu peito faz o batuque do meu coração
Eu não sei na verdade quem eu sou
Já tentei calcular o meu valor
Mas sempre encontro sorriso... e o meu paraíso é onde estou
Eu não sei... na verdade quem eu sou
Descobrir que a cada segundo
tem um olho chorando de alegria e outro chorando de luto
tem louco pulando o muro, tem gente pegando doença
tem gente rezando no escuro, Tem gente sentido ausência
Meninas... são bruxas e fadas
Palhaço é um homem todo pintado de piadas
Céu azul é o telhado do mundo inteiro
Sonho é uma coisa que fica dentro do meu travesseiro.
Vou te contar...
Depois de cinco anos de namoro, a gente já não comemora mensalmente. Esse ano eu cheguei até esquecer da data que a gente ficou pela primeira vez, que eu sempre lembrei e mencionei porque são apenas alguns dias antes da data de namoro. Sim, ele foi bem apressadinho e em 4 dias começamos a namorar. E então ontem comemoramos cinco anos, nunca pensei que chegaríamos tão longe.
Depois de cinco anos de namoro, a gente já não comemora mensalmente. Esse ano eu cheguei até esquecer da data que a gente ficou pela primeira vez, que eu sempre lembrei e mencionei porque são apenas alguns dias antes da data de namoro. Sim, ele foi bem apressadinho e em 4 dias começamos a namorar. E então ontem comemoramos cinco anos, nunca pensei que chegaríamos tão longe.
sábado, 18 de novembro de 2006
A primeira sessão de edição
Acho mesmo que edição é uma coisa chata, lenta, enfim. Achei que essa seria a parte mais chata e difícil do projeto. Coletar o material, condensar, e dar - finalmente - forma. Depois de uma quinta-feira que começou com o pé esquerdo, a edição só poderia finalizar o dia ainda mais tensamente. TPM, pessoas te tratando mal logo cedo, coisas que não dão certo, gente pedindo que você faça coisas e as resolva, sendo que não pode, não vai e não consegue, sai mais cedo do estágio, se manda para faculdade e ainda quando chega lá o combinado está desfeito: os técnicos saíram e só voltam em duas horas, ou seja, correria inútil e lá vamos nós esperar. Depois de toda essa irritação só poderia esperar que a coisa fosse ainda pior. Mas não. O ritmo da música de abertura do documentário é agitadinho e somente de batidas, então acabou animando. E ver o documentário ter cara, forma, sexo, enfim... é mesmo um filho nascendo. Só fiquei ali, comandando pelo roteiro, acertando, pedindo esse ou aquele efeito e sorrindo. Sorriso colado e vendo que valeu a pena todos os estresses. O mau-humor e a TPM até foram embora. E o dia terminou muito bem. Que alívio!
Acho mesmo que edição é uma coisa chata, lenta, enfim. Achei que essa seria a parte mais chata e difícil do projeto. Coletar o material, condensar, e dar - finalmente - forma. Depois de uma quinta-feira que começou com o pé esquerdo, a edição só poderia finalizar o dia ainda mais tensamente. TPM, pessoas te tratando mal logo cedo, coisas que não dão certo, gente pedindo que você faça coisas e as resolva, sendo que não pode, não vai e não consegue, sai mais cedo do estágio, se manda para faculdade e ainda quando chega lá o combinado está desfeito: os técnicos saíram e só voltam em duas horas, ou seja, correria inútil e lá vamos nós esperar. Depois de toda essa irritação só poderia esperar que a coisa fosse ainda pior. Mas não. O ritmo da música de abertura do documentário é agitadinho e somente de batidas, então acabou animando. E ver o documentário ter cara, forma, sexo, enfim... é mesmo um filho nascendo. Só fiquei ali, comandando pelo roteiro, acertando, pedindo esse ou aquele efeito e sorrindo. Sorriso colado e vendo que valeu a pena todos os estresses. O mau-humor e a TPM até foram embora. E o dia terminou muito bem. Que alívio!
terça-feira, 14 de novembro de 2006
sexta-feira, 10 de novembro de 2006
Pra ser sincera meu único assunto é minha banca. Chata, ansiosa, monotemática, enfim. Medo também faz parte principalmente quando a contagem está cruzando a marca de um mês. E ao mesmo tempo em que eu penso que estarei livre da faculdade fico pensando em quanto será difícil isso. Porque na teoria eu serei uma jornalista, se a exigência é a de um diploma finalmente o terei, mas não é isso que vai me fazer jornalista. Serão fechamentos, entrevistas, fontes, competência, ética, laudas, laudas e laudas, reportagens, matérias, informações e mais um tantão de coisas. E então eu fico assim questionando o valor, a importância e o significado de um diploma, principalmente quando você vê que você não é ainda nem mesmo metade do que anseia. Crise, bem no final da faculdade. E isso porque eu nem falei do que sinto sobre o tanto de gente que vai pro mercado e é tão ruim e incompetente.
terça-feira, 7 de novembro de 2006
Observando
De uniforme azul marinho e pesadas botas pretas, ela estava sentada em um vagão da linha verde do metrô no final da tarde. Uma mala no colo e uma bolsa a tiracolo. Rosto marcado talvez pela idade, talvez pela vida ou quem sabe por ambos. O boné - também azul - escondia sua feição. E ao mesmo tempo que a roupa, o calçado e sua forma de sentar lhe conferiam uma aparência dura e masculinizada as tranças que saíam do seu boné lhe davam um ar jovial, quase infantil e descontraído.
Na estação Paraíso, quando adentrei o vagão, ela já estava sentada. Sentei ao seu lado e antes mesmo de chegar na próxima estação ela abriu a mala e tirou uma lata de dentro. Se esforçou e abriu esta embalagem e de dentro retirou uma noz. Sim, aquela semente típica do natal. Quebrou a casca de uma forma que lhe confirmavam a aparência dura e rude. Porém, com um ar maroto ofereceu-me seu alimento. Sorri, agradeci, mas recusei. Estávamos então paradas na estação Brigadeiro. Ela comeu, recolheu as cascas caídas sobre sua mala e guardou toda a sujeira na mesma lata em que antes havia retirado a semente. E quando saltou na estação Trianon-Masp pude conferir de onde era seu uniforme: SAMU 192. Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.
E então dei asas ao meu pensamento: ela seria uma enfermeira, uma auxiliar, motorista, médica? Não consegui chegar a nenhuma conclusão. Estaria ela indo para o trabalho ou voltando para casa? E seu nome? Ela não tinha cara - e nem jeito - de Maria, nem de Ana, nem de Rita, nem de Cássia. Não consegui, desta vez, imaginar ou dar um nome à esta personagem que cruzou, ontem, meu caminho.
De uniforme azul marinho e pesadas botas pretas, ela estava sentada em um vagão da linha verde do metrô no final da tarde. Uma mala no colo e uma bolsa a tiracolo. Rosto marcado talvez pela idade, talvez pela vida ou quem sabe por ambos. O boné - também azul - escondia sua feição. E ao mesmo tempo que a roupa, o calçado e sua forma de sentar lhe conferiam uma aparência dura e masculinizada as tranças que saíam do seu boné lhe davam um ar jovial, quase infantil e descontraído.
Na estação Paraíso, quando adentrei o vagão, ela já estava sentada. Sentei ao seu lado e antes mesmo de chegar na próxima estação ela abriu a mala e tirou uma lata de dentro. Se esforçou e abriu esta embalagem e de dentro retirou uma noz. Sim, aquela semente típica do natal. Quebrou a casca de uma forma que lhe confirmavam a aparência dura e rude. Porém, com um ar maroto ofereceu-me seu alimento. Sorri, agradeci, mas recusei. Estávamos então paradas na estação Brigadeiro. Ela comeu, recolheu as cascas caídas sobre sua mala e guardou toda a sujeira na mesma lata em que antes havia retirado a semente. E quando saltou na estação Trianon-Masp pude conferir de onde era seu uniforme: SAMU 192. Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.
E então dei asas ao meu pensamento: ela seria uma enfermeira, uma auxiliar, motorista, médica? Não consegui chegar a nenhuma conclusão. Estaria ela indo para o trabalho ou voltando para casa? E seu nome? Ela não tinha cara - e nem jeito - de Maria, nem de Ana, nem de Rita, nem de Cássia. Não consegui, desta vez, imaginar ou dar um nome à esta personagem que cruzou, ontem, meu caminho.
segunda-feira, 6 de novembro de 2006
quarta-feira, 1 de novembro de 2006
Queria ter escrito sobre o final de semana, mas deixei passar e agora parece que ficou velho. Relato apenas que foi bom e que todo domingo deveria ser igual: sol, piscina, amigas, namorado e risadas. No melhor estilo eu curto a vida. A farra era tanta que uma menininha de cerca de 2 anos viu e perguntou à mãe: Mãe, é praia?
Finalmente a novela banca acabou. Marcada para dia 13/12. Um dia antes do meu aniversário. Seria para sair e comemorar em dose dupla?
Gripe querendo - de novo - chegar. Ontem, começou pela manhã uma super dor de garganta. De tarde vieram a dor de cabeça, dor no corpo e um sinal de febre. A sorte foi que não tinha aula. Fui para casa, dormi um pouquinho e acordei com o namorado. Com direito a sopinha e colo até ir para cama de novo, sem nem mesmo ter visto a novela das 9. Dormi até hoje. Melhorei. Só a garganta insiste, mas não deve persistir.
Finalmente a novela banca acabou. Marcada para dia 13/12. Um dia antes do meu aniversário. Seria para sair e comemorar em dose dupla?
Gripe querendo - de novo - chegar. Ontem, começou pela manhã uma super dor de garganta. De tarde vieram a dor de cabeça, dor no corpo e um sinal de febre. A sorte foi que não tinha aula. Fui para casa, dormi um pouquinho e acordei com o namorado. Com direito a sopinha e colo até ir para cama de novo, sem nem mesmo ter visto a novela das 9. Dormi até hoje. Melhorei. Só a garganta insiste, mas não deve persistir.
sexta-feira, 27 de outubro de 2006
Parece uma novela. Nada resolvida da tal da banca. Não tem auditório, nem data, nem nada. Raiva, raiva, raiva. Solução apenas na segunda-feira. Enquanto isso eu continuo na contagem regressiva para o dia 04 porque faremos de tudo para abraçar esse dia.
Cronograma pronto e mil coisas a resolver. Pior é que tudo vai passar tão rápido. Ansiedade e medo me invadiram.
Cronograma pronto e mil coisas a resolver. Pior é que tudo vai passar tão rápido. Ansiedade e medo me invadiram.
quarta-feira, 25 de outubro de 2006
Foi só porque eu disse que não tinha mais jeito e que já estava marcado. Minha orientadora não pode dia 06. Transferido - e atencipado - para o dia 04, mas creio que ainda teremos que checar isso com a coordenadora - já que cada um diz uma coisa.
Faltam exatamente 40 dias e eu já entrei na contagem regressiva. Isso são dias totais, porque dias úteis para fazer o trabalho é melhor nem contar senão entro em desespero.
Semana que vem: pré-master.
E, então, começaremos a edição.
E as músicas? Ai, que medo.
Faltam exatamente 40 dias e eu já entrei na contagem regressiva. Isso são dias totais, porque dias úteis para fazer o trabalho é melhor nem contar senão entro em desespero.
Semana que vem: pré-master.
E, então, começaremos a edição.
E as músicas? Ai, que medo.
terça-feira, 24 de outubro de 2006
segunda-feira, 23 de outubro de 2006
Um sábio e verdadeiro conselho
"O tempo não cura tudo. Aliás, o tempo não cura nada. O tempo apenas tira o incurável do centro das atenções. "
Tirei daqui.
"O tempo não cura tudo. Aliás, o tempo não cura nada. O tempo apenas tira o incurável do centro das atenções. "
Tirei daqui.
sexta-feira, 20 de outubro de 2006
Quero ser Malu parte VI ou o Último capítulo
O primeiro e-mail que eu mandei para Marcelo foi exatamente em 18 de julho de 2005. Sim, nos encontramos passado mais de um ano. E ele ainda se lembrava e guardara o e-mail. A prova cabal de tudo veio uns dias depois, quando eu já achava que tudo tinha acabado.
Dia 27 de setembro de 2006 (dias depois que o encontrei e conheci pessoalmente) recebi um e-mail dele: Te achei... Denovo. Nem podia acreditar. Ele não só guardou o e-mail como me escreveu. Nos correspondemos por mais uns dias, até que o assunto acabou e os e-mail cessaram.
Agora só me faltava virar crônica dele, mas isso não aconteceu - ainda.
O primeiro e-mail que eu mandei para Marcelo foi exatamente em 18 de julho de 2005. Sim, nos encontramos passado mais de um ano. E ele ainda se lembrava e guardara o e-mail. A prova cabal de tudo veio uns dias depois, quando eu já achava que tudo tinha acabado.
Dia 27 de setembro de 2006 (dias depois que o encontrei e conheci pessoalmente) recebi um e-mail dele: Te achei... Denovo. Nem podia acreditar. Ele não só guardou o e-mail como me escreveu. Nos correspondemos por mais uns dias, até que o assunto acabou e os e-mail cessaram.
Agora só me faltava virar crônica dele, mas isso não aconteceu - ainda.
terça-feira, 17 de outubro de 2006
Quero ser Malu parte V ou Lá vou eu, lá vou eu...
E lá fui eu. Com o coração na mão eu fui, antes de tudo, me certificar. Passei pela frente e olhei. Era! Volta, sobe a rampa, espera pela foto e então começa a ladainha:
Oi Marcelo, tudo bem? Eu sou muito sua fã, não resisti e vim falar com você. Você pode me dar um autógrafo?
Ele, muito solícito, diz que sim. Me abraça e começa a assinar no bloquinho.
E então eu emendo um: Não sei se você se lembra de um e-mail que uma menina te mandou uma vez falando que queria ser Malu???? No tom mais: ai, lembra??? que eu pude dizer. E então, ele me olhou novamente e já levantando o braço para me abraçar de novo. Disse que se lembrava e eu assumi a autoria dos e-mails, claro. E então ele diz a coisa que eu mais amei ouvir em toda minha vida até então: Foi tão fofo o seu e-mail que eu tenho guardado até hoje.
Beijos, autógrafos e adeuses. E então, Adriana sai saltitante de volta ao seu lugar. Com as pernas bambas, a mão suando frio e um sorrisão estampado no rosto - de orelha a orelha.
Aguardem as últimas cenas desta novela. Não, isso ainda não é o fim.
E lá fui eu. Com o coração na mão eu fui, antes de tudo, me certificar. Passei pela frente e olhei. Era! Volta, sobe a rampa, espera pela foto e então começa a ladainha:
Oi Marcelo, tudo bem? Eu sou muito sua fã, não resisti e vim falar com você. Você pode me dar um autógrafo?
Ele, muito solícito, diz que sim. Me abraça e começa a assinar no bloquinho.
E então eu emendo um: Não sei se você se lembra de um e-mail que uma menina te mandou uma vez falando que queria ser Malu???? No tom mais: ai, lembra??? que eu pude dizer. E então, ele me olhou novamente e já levantando o braço para me abraçar de novo. Disse que se lembrava e eu assumi a autoria dos e-mails, claro. E então ele diz a coisa que eu mais amei ouvir em toda minha vida até então: Foi tão fofo o seu e-mail que eu tenho guardado até hoje.
Beijos, autógrafos e adeuses. E então, Adriana sai saltitante de volta ao seu lugar. Com as pernas bambas, a mão suando frio e um sorrisão estampado no rosto - de orelha a orelha.
Aguardem as últimas cenas desta novela. Não, isso ainda não é o fim.
domingo, 15 de outubro de 2006
Quero ser Malu parte IV ou com a cara (de pau) e a coragem.
Estava lá, no Mundial de Basquete quando de repente (e não mais que de repente) vi Marcelo-Rubens-Paiva-tudo-de-bom na área destinada aos cadeirantes. Tinha acabado de começar o segundo quarto* do jogo e nada mais me interessava. Meu olhar se desviou completamente da quadra para aquele local. Meu coração pulava e não conseguia nem mais pensar no que eu ia escrever para a tal da cobertura. O jogo já não me interessava mais (tanto que nem lembro mais contra quem era - acho que Lituânia). E a questão que martelava na minha cabeça era: ir lá ou não?
*Para quem não assistiu ou não sabe, o jogo de basquete é formado por 4 quartos, cada um de dez minutos. E o primeiro e o segundo tempo de jogo são separados com 15 minutos entre o 2° e 3° quarto.
Estava lá, no Mundial de Basquete quando de repente (e não mais que de repente) vi Marcelo-Rubens-Paiva-tudo-de-bom na área destinada aos cadeirantes. Tinha acabado de começar o segundo quarto* do jogo e nada mais me interessava. Meu olhar se desviou completamente da quadra para aquele local. Meu coração pulava e não conseguia nem mais pensar no que eu ia escrever para a tal da cobertura. O jogo já não me interessava mais (tanto que nem lembro mais contra quem era - acho que Lituânia). E a questão que martelava na minha cabeça era: ir lá ou não?
*Para quem não assistiu ou não sabe, o jogo de basquete é formado por 4 quartos, cada um de dez minutos. E o primeiro e o segundo tempo de jogo são separados com 15 minutos entre o 2° e 3° quarto.
quarta-feira, 11 de outubro de 2006
Quero ser Malu parte III ou sobre os e-mails
Marcelo respondeu aos e-mails, mas sempre lacônico. Uma ou duas frases, no máximo. Ao mesmo tempo em que amava aquilo, no fundo, no fundo (beeem no fundo - lá onde a gente morre afogado) eu ainda ficava me perguntado se seria ele mesmo que me lia e respondia. Às vezes parecia tão surreal que só podia desacreditar.
O tempo passou. Aliás, meses se passaram. E eu até esqueci das trocas de e-mails. Apesar deles todos estarem arquivados com muito carinho. Até que chegou a oportunidade de saber toda a verdade.
Sim, o capítulo de hoje acaba no melhor. Bem estilo novela da Globo. Talvez eu continue amanhã, senão vocês vão ter que esperar uns dias a mais.
Marcelo respondeu aos e-mails, mas sempre lacônico. Uma ou duas frases, no máximo. Ao mesmo tempo em que amava aquilo, no fundo, no fundo (beeem no fundo - lá onde a gente morre afogado) eu ainda ficava me perguntado se seria ele mesmo que me lia e respondia. Às vezes parecia tão surreal que só podia desacreditar.
O tempo passou. Aliás, meses se passaram. E eu até esqueci das trocas de e-mails. Apesar deles todos estarem arquivados com muito carinho. Até que chegou a oportunidade de saber toda a verdade.
Sim, o capítulo de hoje acaba no melhor. Bem estilo novela da Globo. Talvez eu continue amanhã, senão vocês vão ter que esperar uns dias a mais.
terça-feira, 10 de outubro de 2006
Plim-plim
Tudo vai bem. Projeto experimental (documentário da Ocas") segue na reta final. Roteiro mais fechado. Decupagem finalizada hoje. Orientadora feliz e alunas mais ainda. Tirando que um cidadão (adendo: que eu nunca fui com a cara) queria entrar no grupo aos 45 deste segundo tempo - ainda com a desculpa esfarrapada que manja de edição. Se eu quisesse fazer algo que manjasse continuava no escrito. Nem gosto de me lembrar deste episódio da semana passada porque fico com raiva.
No TCC (sobre o jornal carioca O SOL), que as coisas andavam engasgada, hoje também deslanchei. Enviei a pauta para Tetê Moraes e Martha Alencar, que além de terem feito parte do expediente fizeram o documentário. A Tetê já tinha se prontificado comigo que iria responder. Também conseguirei o contato do Reinaldo Jardim para saber mais coisas e uma outra pessoa que já fez uma pesquisa sobre o jornal. Além do mais as imagens da Biblioteca Nacional chegaram hoje. Na semana passada elas também estavam aqui - mas vieram erradas! Ao invés do O SOL, me enviaram do Jornal dos Sports, onde ele era encartado. Na hora ódio mortal, raiva a ponto de me fazer ir dormir chorando. Agora já passou e eu estou indo em direção do terceiro capítulo.
Tudo vai bem. Projeto experimental (documentário da Ocas") segue na reta final. Roteiro mais fechado. Decupagem finalizada hoje. Orientadora feliz e alunas mais ainda. Tirando que um cidadão (adendo: que eu nunca fui com a cara) queria entrar no grupo aos 45 deste segundo tempo - ainda com a desculpa esfarrapada que manja de edição. Se eu quisesse fazer algo que manjasse continuava no escrito. Nem gosto de me lembrar deste episódio da semana passada porque fico com raiva.
No TCC (sobre o jornal carioca O SOL), que as coisas andavam engasgada, hoje também deslanchei. Enviei a pauta para Tetê Moraes e Martha Alencar, que além de terem feito parte do expediente fizeram o documentário. A Tetê já tinha se prontificado comigo que iria responder. Também conseguirei o contato do Reinaldo Jardim para saber mais coisas e uma outra pessoa que já fez uma pesquisa sobre o jornal. Além do mais as imagens da Biblioteca Nacional chegaram hoje. Na semana passada elas também estavam aqui - mas vieram erradas! Ao invés do O SOL, me enviaram do Jornal dos Sports, onde ele era encartado. Na hora ódio mortal, raiva a ponto de me fazer ir dormir chorando. Agora já passou e eu estou indo em direção do terceiro capítulo.
domingo, 8 de outubro de 2006
Quero ser Malu - parte II ou Os primeiros e-mails
O primeiro e-mail que eu enviei foi assim:
Oi Marcelo, tudo bem?
Me chamo Adriana e li recentemente Malu de bicicleta. Adorei, fiquei com vontade de ser Malu, ou de, pelo menos, escrever a versão de Malu.
Ainda não tive coragem. Mas fiquei imaginando, conforme lia, o que Malu teria feito, como era seu passado, porque ela não apresentava sua família e que mundo era aquele em que ela vivia, porque fazia tudo daquele jeito. É bom ler um livro que nos leve além, que transporte para este mundo paralelo da imaginação. Talvez tenha coragem, algum dia, de escrever uma versão para Luiz, a versão de Malu. Incluindo até a carta que ela mandou, se é que me permite.
Deve ter muita mulher querendo ser a Malu de algum Luiz. Ou quem sabe até muito Luiz tentando reconquistar sua Malu.
Você se inspirou em alguém? Fico imaginando quem seria Luiz, de onde viera Malu...
Mas creio que seja impossível desvendar esses segredos de autor.
Quem sabe um dia eu mesma tenha meus segredos de autora e possa entender esse universo de literatura, ficção/realidade, inspirações...
Enquanto isso, vou imaginando.
Parabéns pelo livro.
E a primeira resposta era essa:
Obrigado, Adriana.
Mas Malu tb sofreu muito.
Acho que até mais que Luiz.
Beijos.
Vc está no Orkut?
O primeiro e-mail que eu enviei foi assim:
Oi Marcelo, tudo bem?
Me chamo Adriana e li recentemente Malu de bicicleta. Adorei, fiquei com vontade de ser Malu, ou de, pelo menos, escrever a versão de Malu.
Ainda não tive coragem. Mas fiquei imaginando, conforme lia, o que Malu teria feito, como era seu passado, porque ela não apresentava sua família e que mundo era aquele em que ela vivia, porque fazia tudo daquele jeito. É bom ler um livro que nos leve além, que transporte para este mundo paralelo da imaginação. Talvez tenha coragem, algum dia, de escrever uma versão para Luiz, a versão de Malu. Incluindo até a carta que ela mandou, se é que me permite.
Deve ter muita mulher querendo ser a Malu de algum Luiz. Ou quem sabe até muito Luiz tentando reconquistar sua Malu.
Você se inspirou em alguém? Fico imaginando quem seria Luiz, de onde viera Malu...
Mas creio que seja impossível desvendar esses segredos de autor.
Quem sabe um dia eu mesma tenha meus segredos de autora e possa entender esse universo de literatura, ficção/realidade, inspirações...
Enquanto isso, vou imaginando.
Parabéns pelo livro.
E a primeira resposta era essa:
Obrigado, Adriana.
Mas Malu tb sofreu muito.
Acho que até mais que Luiz.
Beijos.
Vc está no Orkut?
sexta-feira, 6 de outubro de 2006
Quero ser Malu - parte I
Tudo começou com um despretensioso e-mail. Depois de ler Malu de bicicleta arranjei o e-mail do autor: Marcelo-Rubens-Paiva-tudo-de-bom. E-mail enviado, Didi contente. Mas eis que chega uma resposta. Alegria, êxtase, animação. Sim, eu sou um furacão quando se trata de demonstrar entusiasmo. Adriana correndo pela casa e gritando: Ele me respondeu! Ele me respondeu! Quem nunca se surpreendeu com um e-mail inesperado que atire a primeira pedra, ou melhor, o primeiro comentário*. E então, a tréplica. Mais uma resposta. Mais alegria. Mais e-mails - até que findaram e a história ficou arquivada na caixa de entrada do e-mail e da memória.
*quem se entusiasmou também pode - e deve - comentar.
(Aguardem cenas do próximo capítulo)
Tudo começou com um despretensioso e-mail. Depois de ler Malu de bicicleta arranjei o e-mail do autor: Marcelo-Rubens-Paiva-tudo-de-bom. E-mail enviado, Didi contente. Mas eis que chega uma resposta. Alegria, êxtase, animação. Sim, eu sou um furacão quando se trata de demonstrar entusiasmo. Adriana correndo pela casa e gritando: Ele me respondeu! Ele me respondeu! Quem nunca se surpreendeu com um e-mail inesperado que atire a primeira pedra, ou melhor, o primeiro comentário*. E então, a tréplica. Mais uma resposta. Mais alegria. Mais e-mails - até que findaram e a história ficou arquivada na caixa de entrada do e-mail e da memória.
*quem se entusiasmou também pode - e deve - comentar.
(Aguardem cenas do próximo capítulo)
quinta-feira, 5 de outubro de 2006
terça-feira, 26 de setembro de 2006
quinta-feira, 21 de setembro de 2006
Tempo é sinônimo de artigo de luxo para mim. Não tenho tido nenhum, ultimamente. Eu não estou reclamando disso, mesmo porque tenho feito muitas coisas que estão me ensinando muito e que gosto de fazer também, apenas constatei. Tenho escrito bastante, aprendido mais ainda. Esse foi o ano de ver como eu amo a profissão que escolhi e na qual me formo este ano. Tem tanta coisa aqui para contar. Mas estou, como já disse, sem tempo. Quem sabe outro dia.
terça-feira, 19 de setembro de 2006
quinta-feira, 14 de setembro de 2006
8 detalhes sobre mim
Foi a Paula me passou uma espécie de "corrente". Eu teria que contar 8 particularidades a meu respeito e escolher 4 pessoas pra passar a bola. Daqui, a brincadeira segue para a Paula, a Clara, a Mônica e a Lu.
1. Das coisas que eu coleciono
Não sou daquele tipo que coleciona selos, mas "coleciono" cartas. Hoje, com o advento do e-mail a coleção meio que estacionou. Vez ou outra recebo uma carta. Tenho uma amiga que apenas nos correspondemos assim. É bom. Tenho caixas e caixas. Adoro, principalmente, relê-las. Também coleciono:
* crônicas, mas faz tempo que não imprimo e guardo junto com as outras ou recorto de um jornal.
* Micas, aqueles cartões publicitários em formato de cartão postal. Adoro. Tenho milhares, mas estou com a intenção de me desfazer delas. Não todas. Ficar apenas com as de filme, da Jonhie Walker, enfim as melhores.
2. Minha voz continua a mesma, mas meus cabelos quanta diferença
Amo pentear o cabelo. Sua lisura e comprimento ajudam. Já fui mais viciada nisso, mas mesmo assim ainda faço e sempre carrego comigo uma escola de cabelo.
3. Das coisas que aprendi e carrego sempre comigo
Quando trabalhei na redação da Editora Lumière fiz muitos amigos e lá dividíamos os momentos: notícias bizarras, notícias engraçadas, notícias estranhas, os erros da mídia e etc. Pois é, líamos em voz alta as notícias para compartilhar o momento. Então, se você trabalhar comigo pode ter certeza que vai ouvir algumas notícias. Adriana também é cultura (inútil, muitas vezes, é verdade)
4. Pra não dizer que não falei das flores
Toda vez, mas toda santa vez, que passo pelas bancas de flores da Doutor Arnaldo fico namorando as gérberas, flores do campo, lírios, enfim. Amo passar ali.
5. Era uma vez...
Amo inventar histórias. Vejo as pessoas nas ruas e principalmente pessoas com as quais transito nos ônibus e metrôs da vida e gosto de imaginar de onde ela veio, para onde vai. Então fico bolando uma histórinha. Ainda antes de ontem tinha uma moça no metrô que me chamou a atenção. Até criei um conto na cabeça, mas não passei no papel. Na maioria das vezes o momento passa, a história até fica na minha cabeça, mas acho que não vale a pena escrevê-la. Quem sabe um dia eu crie coragem.
6. E na hora de dormir...
Quando vou dormir e estou sem sono, me balanço. Sim, eu me nino. Minha mãe diz que quando estava grávida de mim também fazia isso para eu ficar quieta e ela poder dormir. Gostei tanto da idéia que repito há 23 anos.
7. Na velocidade da luz, ou quase.
Ando rápido, como rápido, falo rápido. Tem gente que não me acompanha, saio sempre em disparada na frente e depois tenho que parar mais a frente do caminho esperando o restante; como geralmente rápido, não sei porque e nem sei se conseguiria diminuir o ritmo; falo rápido, a ponto das pessoas não me entenderem. Meus avós principalmente. Já melhorei, mas ainda falta muito para chegar ao normal.
8. Para terminar
Gosto de grifar livros. Quando não são meus, papel e caneta estão dentro do livro. Porque apesar de tudo respeito os livros alheios. Tenho as frases de obras alheias anotadas em um caderno. Vez ou outra vou ler, lembrar de alguns trechos. Para o TCC, também fiz isso com as partes que usei no trabalho. Depois facilita na hora de fazer a bibliografia e colocar nas normas. Está tudo no computador.
Foi a Paula me passou uma espécie de "corrente". Eu teria que contar 8 particularidades a meu respeito e escolher 4 pessoas pra passar a bola. Daqui, a brincadeira segue para a Paula, a Clara, a Mônica e a Lu.
1. Das coisas que eu coleciono
Não sou daquele tipo que coleciona selos, mas "coleciono" cartas. Hoje, com o advento do e-mail a coleção meio que estacionou. Vez ou outra recebo uma carta. Tenho uma amiga que apenas nos correspondemos assim. É bom. Tenho caixas e caixas. Adoro, principalmente, relê-las. Também coleciono:
* crônicas, mas faz tempo que não imprimo e guardo junto com as outras ou recorto de um jornal.
* Micas, aqueles cartões publicitários em formato de cartão postal. Adoro. Tenho milhares, mas estou com a intenção de me desfazer delas. Não todas. Ficar apenas com as de filme, da Jonhie Walker, enfim as melhores.
2. Minha voz continua a mesma, mas meus cabelos quanta diferença
Amo pentear o cabelo. Sua lisura e comprimento ajudam. Já fui mais viciada nisso, mas mesmo assim ainda faço e sempre carrego comigo uma escola de cabelo.
3. Das coisas que aprendi e carrego sempre comigo
Quando trabalhei na redação da Editora Lumière fiz muitos amigos e lá dividíamos os momentos: notícias bizarras, notícias engraçadas, notícias estranhas, os erros da mídia e etc. Pois é, líamos em voz alta as notícias para compartilhar o momento. Então, se você trabalhar comigo pode ter certeza que vai ouvir algumas notícias. Adriana também é cultura (inútil, muitas vezes, é verdade)
4. Pra não dizer que não falei das flores
Toda vez, mas toda santa vez, que passo pelas bancas de flores da Doutor Arnaldo fico namorando as gérberas, flores do campo, lírios, enfim. Amo passar ali.
5. Era uma vez...
Amo inventar histórias. Vejo as pessoas nas ruas e principalmente pessoas com as quais transito nos ônibus e metrôs da vida e gosto de imaginar de onde ela veio, para onde vai. Então fico bolando uma histórinha. Ainda antes de ontem tinha uma moça no metrô que me chamou a atenção. Até criei um conto na cabeça, mas não passei no papel. Na maioria das vezes o momento passa, a história até fica na minha cabeça, mas acho que não vale a pena escrevê-la. Quem sabe um dia eu crie coragem.
6. E na hora de dormir...
Quando vou dormir e estou sem sono, me balanço. Sim, eu me nino. Minha mãe diz que quando estava grávida de mim também fazia isso para eu ficar quieta e ela poder dormir. Gostei tanto da idéia que repito há 23 anos.
7. Na velocidade da luz, ou quase.
Ando rápido, como rápido, falo rápido. Tem gente que não me acompanha, saio sempre em disparada na frente e depois tenho que parar mais a frente do caminho esperando o restante; como geralmente rápido, não sei porque e nem sei se conseguiria diminuir o ritmo; falo rápido, a ponto das pessoas não me entenderem. Meus avós principalmente. Já melhorei, mas ainda falta muito para chegar ao normal.
8. Para terminar
Gosto de grifar livros. Quando não são meus, papel e caneta estão dentro do livro. Porque apesar de tudo respeito os livros alheios. Tenho as frases de obras alheias anotadas em um caderno. Vez ou outra vou ler, lembrar de alguns trechos. Para o TCC, também fiz isso com as partes que usei no trabalho. Depois facilita na hora de fazer a bibliografia e colocar nas normas. Está tudo no computador.
terça-feira, 12 de setembro de 2006
É tarde, é tarde, é tarde até que arde. Tchau, tchau, adeus. É tarde, é tarde, é tarde.
Ando mesmo parecendo o coelho de Alice. Só falta carregar o relógio, porque correndo de um lado para o outro e com pinta de maluca já estou. 15 dias para terminar de gravar o projeto. Detalhe, nem comecei. O sumiço se deve a isso, também.
Ando mesmo parecendo o coelho de Alice. Só falta carregar o relógio, porque correndo de um lado para o outro e com pinta de maluca já estou. 15 dias para terminar de gravar o projeto. Detalhe, nem comecei. O sumiço se deve a isso, também.
quinta-feira, 31 de agosto de 2006
Cidade Negra já cantaria que a semana passou em um piscar de olhos. Eu nem vi. Só sei que já é quase sexta-feira de novo e o final de semana me espera com MUITAS tarefas.
A semana também esteve bastante atribulada. Pequenas coisas para resolver que tomaram os dias. Agora, é esperar para ver se no final de semana eu vou dar conta do resto.
Torçam!
A semana também esteve bastante atribulada. Pequenas coisas para resolver que tomaram os dias. Agora, é esperar para ver se no final de semana eu vou dar conta do resto.
Torçam!
sexta-feira, 25 de agosto de 2006
quarta-feira, 23 de agosto de 2006
Ensaio sobre a amizade
Lia Luft
Que qualidade primeira a gente deve esperar de alguém com quem pretende um relacionamento? Perguntou-me o jovem jornalista, e lhe respondi: aquelas que se esperaria do melhor amigo. O resto, é claro, seriam os ingredientes da paixão, que vão além da amizade. Mas a base estaria ali: na confiança, na alegria de estar junto, no respeito, na admiração. Na tranqüilidade. Em não poder imaginar a vida sem aquela pessoa. Em algo além de todos os nossos limites e desastres.
Talvez seja um bom critério. Não digo de escolha, pois amor é instinto e intuição, mas uma dessas opções mais profundas, arcaicas, que a gente faz até sem saber, para ser feliz ou para se destruir. Eu não quereria como parceiro de vida quem não pudesse querer como amigo. E amigos fazem parte de meus alicerces emocionais: são um dos ganhos que a passagem do tempo me concedeu. Falo daquela pessoa para quem posso telefonar, não importa onde ela esteja nem a hora do dia ou da madrugada, e dizer: “Estou mal, preciso de você”. E ele ou ela estará comigo pegando um carro, um avião, correndo alguns quarteirões a pé, ou simplesmente ficando ao telefone o tempo necessário para que eu me recupere, me reencontre, me reaprume, não me mate, seja lá o que for.
Mais reservada do que expansiva num primeiro momento, mais para tímida, tive sempre muitos conhecidos e poucas, mas reais, amizades de verdade, dessas que formam, com a família, o chão sobre o qual a gente sabe que pode caminhar. Sem elas, eu provavelmente nem estaria aqui. Falo daquelas amizades para as quais eu sou apenas eu, uma pessoa com manias e brincadeiras, eventuais tristezas, erros e acertos, os anos de chumbo e uma generosa parte de ganhos nesta vida. Para eles não sou escritora, muito menos conhecida de público algum: sou gente.
A amizade é um meio-amor, sem algumas das vantagens dele mas sem o ônus do ciúme – o que é, cá entre nós, uma bela vantagem. Ser amigo é rir junto, é dar o ombro para chorar, é poder criticar (com carinho, por favor), é poder apresentar namorado ou namorada, é poder aparecer de chinelo de dedo ou roupão, é poder até brigar e voltar um minuto depois, sem ter de dar explicação nenhuma. Amiga é aquela a quem se pode ligar quando a gente está com febre e não quer sair para pegar as crianças na chuva: a amiga vai, e pega junto com as dela ou até mesmo se nem tem criança naquele colégio.
Amigo é aquele a quem a gente recorre quando se angustia demais, e ele chega confortando, chamando de “minha gatona” mesmo que a gente esteja um trapo. Amigo, amiga, é um dom incrível, isso eu soube desde cedo, e não viveria sem eles. Conheci uma senhora que se vangloriava de não precisar de amigos: “Tenho meu marido e meus filhos, e isso me basta”. O marido morreu, os filhos seguiram sua vida, e ela ficou num deserto sem oásis, injuriada como se o destino tivesse lhe pregado uma peça. Mais de uma vez se queixou, e nunca tive coragem de lhe dizer, àquela altura, que a vida é uma construção, também a vida afetiva. E que amigos não nascem do nada como frutos do acaso: são cultivados com… amizade. Sem esforço, sem adubos especiais, sem método nem aflição: crescendo como crescem as árvores e as crianças quando não lhes faltam nem luz nem espaço nem afeto.
Quando em certo período o destino havia aparentemente tirado de baixo de mim todos os tapetes e perdi o prumo, o rumo, o sentido de tudo, foram amigos, amigas, e meus filhos, jovens adultos já revelados amigos, que seguraram as pontas. E eram pontas ásperas aquelas. Agüentei, persisti, e continuei amando a vida, as pessoas e a mim mesma (como meu amado amigo Erico Verissimo, “eu me amo mas não me admiro”) o suficiente para não ficar amarga. Pois, além de acreditar no mistério de tudo o que nos acontece, eu tinha aqueles amigos. Com eles, sem grandes conversas nem palavras explícitas, aprendi solidariedade, simplicidade, honestidade, e carinho.
Nesta página, hoje, sem razão especial nem data marcada, estou homenageando aqueles, aquelas, que têm estado comigo seja como for, para o que der e vier, mesmo quando estou cansada, estou burra, estou irritada ou desatinada, pois às vezes eu sou tudo isso, ah!, sim. E o bom mesmo é que na amizade, se verdadeira, a gente não precisa se sacrificar nem compreender nem perdoar nem fazer malabarismos sexuais nem inventar desculpas nem esconder rugas ou tristezas. A gente pode simplesmente ser: que alívio, neste mundo complicado e desanimador, deslumbrante e terrível, fantástico e cansativo. Pois o verdadeiro amigo é confiável e estimulante, engraçado e grave, às vezes irritante; pode se afastar, mas sabemos que retorna; ele nos agüenta e nos chama, nos dá impulso e abrigo, e nos faz ser melhores: como o verdadeiro amor.
Lia Luft
Que qualidade primeira a gente deve esperar de alguém com quem pretende um relacionamento? Perguntou-me o jovem jornalista, e lhe respondi: aquelas que se esperaria do melhor amigo. O resto, é claro, seriam os ingredientes da paixão, que vão além da amizade. Mas a base estaria ali: na confiança, na alegria de estar junto, no respeito, na admiração. Na tranqüilidade. Em não poder imaginar a vida sem aquela pessoa. Em algo além de todos os nossos limites e desastres.
Talvez seja um bom critério. Não digo de escolha, pois amor é instinto e intuição, mas uma dessas opções mais profundas, arcaicas, que a gente faz até sem saber, para ser feliz ou para se destruir. Eu não quereria como parceiro de vida quem não pudesse querer como amigo. E amigos fazem parte de meus alicerces emocionais: são um dos ganhos que a passagem do tempo me concedeu. Falo daquela pessoa para quem posso telefonar, não importa onde ela esteja nem a hora do dia ou da madrugada, e dizer: “Estou mal, preciso de você”. E ele ou ela estará comigo pegando um carro, um avião, correndo alguns quarteirões a pé, ou simplesmente ficando ao telefone o tempo necessário para que eu me recupere, me reencontre, me reaprume, não me mate, seja lá o que for.
Mais reservada do que expansiva num primeiro momento, mais para tímida, tive sempre muitos conhecidos e poucas, mas reais, amizades de verdade, dessas que formam, com a família, o chão sobre o qual a gente sabe que pode caminhar. Sem elas, eu provavelmente nem estaria aqui. Falo daquelas amizades para as quais eu sou apenas eu, uma pessoa com manias e brincadeiras, eventuais tristezas, erros e acertos, os anos de chumbo e uma generosa parte de ganhos nesta vida. Para eles não sou escritora, muito menos conhecida de público algum: sou gente.
A amizade é um meio-amor, sem algumas das vantagens dele mas sem o ônus do ciúme – o que é, cá entre nós, uma bela vantagem. Ser amigo é rir junto, é dar o ombro para chorar, é poder criticar (com carinho, por favor), é poder apresentar namorado ou namorada, é poder aparecer de chinelo de dedo ou roupão, é poder até brigar e voltar um minuto depois, sem ter de dar explicação nenhuma. Amiga é aquela a quem se pode ligar quando a gente está com febre e não quer sair para pegar as crianças na chuva: a amiga vai, e pega junto com as dela ou até mesmo se nem tem criança naquele colégio.
Amigo é aquele a quem a gente recorre quando se angustia demais, e ele chega confortando, chamando de “minha gatona” mesmo que a gente esteja um trapo. Amigo, amiga, é um dom incrível, isso eu soube desde cedo, e não viveria sem eles. Conheci uma senhora que se vangloriava de não precisar de amigos: “Tenho meu marido e meus filhos, e isso me basta”. O marido morreu, os filhos seguiram sua vida, e ela ficou num deserto sem oásis, injuriada como se o destino tivesse lhe pregado uma peça. Mais de uma vez se queixou, e nunca tive coragem de lhe dizer, àquela altura, que a vida é uma construção, também a vida afetiva. E que amigos não nascem do nada como frutos do acaso: são cultivados com… amizade. Sem esforço, sem adubos especiais, sem método nem aflição: crescendo como crescem as árvores e as crianças quando não lhes faltam nem luz nem espaço nem afeto.
Quando em certo período o destino havia aparentemente tirado de baixo de mim todos os tapetes e perdi o prumo, o rumo, o sentido de tudo, foram amigos, amigas, e meus filhos, jovens adultos já revelados amigos, que seguraram as pontas. E eram pontas ásperas aquelas. Agüentei, persisti, e continuei amando a vida, as pessoas e a mim mesma (como meu amado amigo Erico Verissimo, “eu me amo mas não me admiro”) o suficiente para não ficar amarga. Pois, além de acreditar no mistério de tudo o que nos acontece, eu tinha aqueles amigos. Com eles, sem grandes conversas nem palavras explícitas, aprendi solidariedade, simplicidade, honestidade, e carinho.
Nesta página, hoje, sem razão especial nem data marcada, estou homenageando aqueles, aquelas, que têm estado comigo seja como for, para o que der e vier, mesmo quando estou cansada, estou burra, estou irritada ou desatinada, pois às vezes eu sou tudo isso, ah!, sim. E o bom mesmo é que na amizade, se verdadeira, a gente não precisa se sacrificar nem compreender nem perdoar nem fazer malabarismos sexuais nem inventar desculpas nem esconder rugas ou tristezas. A gente pode simplesmente ser: que alívio, neste mundo complicado e desanimador, deslumbrante e terrível, fantástico e cansativo. Pois o verdadeiro amigo é confiável e estimulante, engraçado e grave, às vezes irritante; pode se afastar, mas sabemos que retorna; ele nos agüenta e nos chama, nos dá impulso e abrigo, e nos faz ser melhores: como o verdadeiro amor.
segunda-feira, 21 de agosto de 2006
Cinema sozinha (assisti finalmente O SOL), TPM, lágrimas, mau-humor, ordem no guarda-roupa e decepção, não necessariamente nesta ordem, marcaram meu final de semana.
Eu ainda devia ter lido mais, mas pelo menos algumas coisas do TCC eu já comecei a resolver. Sem vontade de fazer nada que não seja relacionado ao TCC. Quanto ao projeto meio desencanei. Tudo, talvez, possa ser resolvido hoje.
Eu ainda devia ter lido mais, mas pelo menos algumas coisas do TCC eu já comecei a resolver. Sem vontade de fazer nada que não seja relacionado ao TCC. Quanto ao projeto meio desencanei. Tudo, talvez, possa ser resolvido hoje.
terça-feira, 15 de agosto de 2006
A pré-banca foi ontem. Não foi como eu queria e muito menos como eu esperava. A professora da banca simplesmente não apareceu e a coordenadora acabou ocupando o lugar na última hora. Ela não sabia nada do trabalho e é professora de Publicidade. Sugeriu que nosso trabalho, de agora em diante, fosse feito como um documentário institucional. A orientadora gostou da idéia e minha parceira de grupo também. Odiei. Desanimei. Vontade de abandonar tudo. Tudo vai depender de como será segunda-feira que vem. Ódio e dúvida. Vontade só de fazer minha monografia, que vai sair cara.
sexta-feira, 11 de agosto de 2006
Projeto - a missão
Escolhido o tema, a mídia, definidos os capítulos começaram alguns problemas. Como o grupo - até então formado por mim, Bianca e Rodrigo - não queria se encontrar de final de semana e fazer junto. O jeito foi decidir por cada um entrega um capítulo por semana e fechamos até o final do semestre. Na verdade, pelas contas dava para fechar antes. Começamos bem, na primeira semana tudo ok. Começou os contatos com a Ocas" e marcamos de ir dia 01 de abril - e não era mentira - na oficina de criação, que acontece aos sábados.
Primeiro encontro, primeiro problema. Rodrigo não apareceu. Pior, não deu satisfação. E já tinha reclamado previamente do encontro, que estava marcado para às 8:30 no metrô Barra Funda. Ao ligar na casa do Rodrigo a mãe avisou que ele tinha passado mal e não iria. Ok, mas não custava nada ter ligado. Fomos. Os tabus foram violentamente quebrados, mais ainda me empolguei com o projeto e na segunda uma bronca iria inevitavelmente rolar. O mais desconcertante foi a desculpa dele, ou explicação pela falta: Tinha dormido no quarto do irmão e o despertador tocara em seu quarto. Alguma coisa parecia estar errada, mas o fato ainda foi ignorado.
Escolhido o tema, a mídia, definidos os capítulos começaram alguns problemas. Como o grupo - até então formado por mim, Bianca e Rodrigo - não queria se encontrar de final de semana e fazer junto. O jeito foi decidir por cada um entrega um capítulo por semana e fechamos até o final do semestre. Na verdade, pelas contas dava para fechar antes. Começamos bem, na primeira semana tudo ok. Começou os contatos com a Ocas" e marcamos de ir dia 01 de abril - e não era mentira - na oficina de criação, que acontece aos sábados.
Primeiro encontro, primeiro problema. Rodrigo não apareceu. Pior, não deu satisfação. E já tinha reclamado previamente do encontro, que estava marcado para às 8:30 no metrô Barra Funda. Ao ligar na casa do Rodrigo a mãe avisou que ele tinha passado mal e não iria. Ok, mas não custava nada ter ligado. Fomos. Os tabus foram violentamente quebrados, mais ainda me empolguei com o projeto e na segunda uma bronca iria inevitavelmente rolar. O mais desconcertante foi a desculpa dele, ou explicação pela falta: Tinha dormido no quarto do irmão e o despertador tocara em seu quarto. Alguma coisa parecia estar errada, mas o fato ainda foi ignorado.
quinta-feira, 10 de agosto de 2006
O Projeto* ou Como tudo começou
Eu não tinha muita idéia do que fazer. Desde o começo da faculdade pensava em fazer uma revista de cultura, mas quando chegou a hora de decidir acho que nem me lembrei dela, que até nome já tinha. Depois de ver alguns trabalhos e discutir o assunto, um dia o Rodrigo, que era novo na faculdade falou: E se fizéssemos alguma coisa com hyppies, daqueles que moram na rua. Pronto, as palavras "que moram na rua" me acenderam uma luzinha que iluminou uma vontade já esquecida desde o início da faculdade: fazer um trabalho sobre a Ocas".
Dei a idéia. E ele mais a Bianca, que tinha acabado de vir da manhã e já tinha combinado comigo que faríamos o trabalho juntos, acabaram topando. Levei a revista para que eles conhecem mais do que a minha idéia, conhecem nosso objeto de estudo. Tema e grupo resolvidos. Quando pensei na Ocas" escolhi diretamente o meio eletrônico. Para mim, tão avessa aos meios "modernos" e adepta do escrito/impresso, este foi o primeiro desafio. Então, lá vem o documentário sobre a Ocas".
*Projeto Experimental é um dos trabalhos que os alunos da minha faculdade tem que fazer. Ele deve ser algo prático (em rádio, tele, assessoria de imprensa ou impresso), ou seja, um produto jornalístico. Ele é desenvolvido em um ano. No primeiro semestre se faz a pesquisa acadêmica e no segundo semestre a parte prática.
Eu não tinha muita idéia do que fazer. Desde o começo da faculdade pensava em fazer uma revista de cultura, mas quando chegou a hora de decidir acho que nem me lembrei dela, que até nome já tinha. Depois de ver alguns trabalhos e discutir o assunto, um dia o Rodrigo, que era novo na faculdade falou: E se fizéssemos alguma coisa com hyppies, daqueles que moram na rua. Pronto, as palavras "que moram na rua" me acenderam uma luzinha que iluminou uma vontade já esquecida desde o início da faculdade: fazer um trabalho sobre a Ocas".
Dei a idéia. E ele mais a Bianca, que tinha acabado de vir da manhã e já tinha combinado comigo que faríamos o trabalho juntos, acabaram topando. Levei a revista para que eles conhecem mais do que a minha idéia, conhecem nosso objeto de estudo. Tema e grupo resolvidos. Quando pensei na Ocas" escolhi diretamente o meio eletrônico. Para mim, tão avessa aos meios "modernos" e adepta do escrito/impresso, este foi o primeiro desafio. Então, lá vem o documentário sobre a Ocas".
*Projeto Experimental é um dos trabalhos que os alunos da minha faculdade tem que fazer. Ele deve ser algo prático (em rádio, tele, assessoria de imprensa ou impresso), ou seja, um produto jornalístico. Ele é desenvolvido em um ano. No primeiro semestre se faz a pesquisa acadêmica e no segundo semestre a parte prática.
sexta-feira, 4 de agosto de 2006
Sexta-feira já chegou. E eu estou cansada e cheia de coisas para fazer. Agosto que eu queria tanto chegou e meu destino me aguarda no domingo, em uma sala. Aliás, estou por dias decisivos. Final de semana, pelo que sei, vai ser pauleira. Na contagem regressiva porque depois do dia 11 eu só quero comemorar!
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