quinta-feira, 12 de janeiro de 2006
terça-feira, 10 de janeiro de 2006
Boring day.
Acho que foi para compensar que ontem foi bom com piscina, amiga, livros e dvds emprestados - que ainda não consegui assistir e os livros vão esperar até terminar Mulheres que correm com os lobos - cervejinha, calor, etc.
Hoje não fiz nada de bom. Rematrícula. Último ano. Dá um medo pensar nisso.
Acho que foi para compensar que ontem foi bom com piscina, amiga, livros e dvds emprestados - que ainda não consegui assistir e os livros vão esperar até terminar Mulheres que correm com os lobos - cervejinha, calor, etc.
Hoje não fiz nada de bom. Rematrícula. Último ano. Dá um medo pensar nisso.
sexta-feira, 6 de janeiro de 2006
Ainda não sei se, de verdade, o que aconteceu foi bom ou ruim. Talvez possa, agora, me considerar livre para voar. Pelo menos se eu soubesse tinha ficado em Floripa até domingo. Assim aproveitava mais a praia. Em casa, o tempo não passa e eu só faço dormir.
Primeiro o cala-boca admissão, agora o cala-boca demissão. Ainda indignada com a falta de profissionalismo de alguns. Fazer o quê, quem deve, teme. Melhor mesmo procurar meu caminho. Tava difícil trabalhar com quem não era ético, mentia, e eu não admirava. Tava cada vez pior. Será que vai sempre faltar alguma coisa?
Primeiro o cala-boca admissão, agora o cala-boca demissão. Ainda indignada com a falta de profissionalismo de alguns. Fazer o quê, quem deve, teme. Melhor mesmo procurar meu caminho. Tava difícil trabalhar com quem não era ético, mentia, e eu não admirava. Tava cada vez pior. Será que vai sempre faltar alguma coisa?
terça-feira, 3 de janeiro de 2006
Certeza do amor que sinto
Acho que é disso que estou sofrendo. Porque depois de uma semana grudados, dia e noite, da hora que acorda a hora que vai dormir, ter que levantar cedo, dividir a pia no momento escova de dentes, ir tomar café da manhã, ir para a praia, se aventurar, brigar por causa da minha tpm e da fome dele que vem a cada duas horas, dar risada, se zuar, brigar pelo controle remoto, resolver onde vai, sair, não sair, pular as sete ondas, horas juntos no ônibus para ir, horas juntos no ônibus para voltar, hoje ele foi para casa dele. Tudo bem que não é perto, nem longe, mas ele já não está mais do meu lado. Apesar de termos hoje acordados juntos no ônibus, ele não vai dormir comigo, eu não vou ficar olhando ele dormir com cara de anjo e ele não vai ter que me aturar. Amanhã a vida segue e a saudade já está doendo mega apertado aqui. Mas, me deu uma corajona se encarar mais um ano do lado desse menino que dá duro na vida, que sabe que eu tenho um gênio forte e que mesmo assim me ama de montão. Então, esses sete dias só somam alegrias e ratificam as certezas do amor que sinto.
Acho que é disso que estou sofrendo. Porque depois de uma semana grudados, dia e noite, da hora que acorda a hora que vai dormir, ter que levantar cedo, dividir a pia no momento escova de dentes, ir tomar café da manhã, ir para a praia, se aventurar, brigar por causa da minha tpm e da fome dele que vem a cada duas horas, dar risada, se zuar, brigar pelo controle remoto, resolver onde vai, sair, não sair, pular as sete ondas, horas juntos no ônibus para ir, horas juntos no ônibus para voltar, hoje ele foi para casa dele. Tudo bem que não é perto, nem longe, mas ele já não está mais do meu lado. Apesar de termos hoje acordados juntos no ônibus, ele não vai dormir comigo, eu não vou ficar olhando ele dormir com cara de anjo e ele não vai ter que me aturar. Amanhã a vida segue e a saudade já está doendo mega apertado aqui. Mas, me deu uma corajona se encarar mais um ano do lado desse menino que dá duro na vida, que sabe que eu tenho um gênio forte e que mesmo assim me ama de montão. Então, esses sete dias só somam alegrias e ratificam as certezas do amor que sinto.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2005
Eita semaninha besta. Ainda bem que acabou!
Olha, 2005 foi um ano legal. Na verdade o ano que realmente me considerei liberta e livre da barra da saia da mamãe. Entender e viver a paixão pelo jornalismo tem sido sufocante, mas muito gratificante. Pauta, pesquisa, entrevista, fonte, pesquisa, escrever, reescrever, corrigir, arrumar, foto, texto, diagramação, créditos, legendas, print, revisão 1, 2, 3, até cansar e saber todas as matérias de cor e salteado, ligar, tentar, solicitar, marcar. No final do ano, as confraternizações, as primeiras coletivas de imprensa de verdade, festas de finais de ano, descobrir amigos de verdade no departamento ao lado e em outro, outro e outro. Pressão, luta anti-jabá, briga, discórdia, bronca, chefe, diretor, departamento comercial, aprender muito mais do que ensinar, congresso, aprender, aprender, imersão em energia, eletricidade e iluminação, seminários e mais seminários, encontros. Por causa dessa loucura, mudar para o período noturno, se sentir isolada, odiar as pessoas e sentir falta da turma da manhã que era muito mais legal, escolher verdadeiros amigos, fazer lindos trabalhos, aprender a dividir o tempo da faculdade, trabalho, namoro e amigos. Fazer coisas novas, juntar dinheiro, planejar uma viagem de final de ano, fazer coisas que não tinha coragem, tomar porre, ir a lugares novos, fazer amigos, estreitar os laços familiares, enfim viver intensamente todos os dias. E que 2006 seja ainda melhor!
Olha, 2005 foi um ano legal. Na verdade o ano que realmente me considerei liberta e livre da barra da saia da mamãe. Entender e viver a paixão pelo jornalismo tem sido sufocante, mas muito gratificante. Pauta, pesquisa, entrevista, fonte, pesquisa, escrever, reescrever, corrigir, arrumar, foto, texto, diagramação, créditos, legendas, print, revisão 1, 2, 3, até cansar e saber todas as matérias de cor e salteado, ligar, tentar, solicitar, marcar. No final do ano, as confraternizações, as primeiras coletivas de imprensa de verdade, festas de finais de ano, descobrir amigos de verdade no departamento ao lado e em outro, outro e outro. Pressão, luta anti-jabá, briga, discórdia, bronca, chefe, diretor, departamento comercial, aprender muito mais do que ensinar, congresso, aprender, aprender, imersão em energia, eletricidade e iluminação, seminários e mais seminários, encontros. Por causa dessa loucura, mudar para o período noturno, se sentir isolada, odiar as pessoas e sentir falta da turma da manhã que era muito mais legal, escolher verdadeiros amigos, fazer lindos trabalhos, aprender a dividir o tempo da faculdade, trabalho, namoro e amigos. Fazer coisas novas, juntar dinheiro, planejar uma viagem de final de ano, fazer coisas que não tinha coragem, tomar porre, ir a lugares novos, fazer amigos, estreitar os laços familiares, enfim viver intensamente todos os dias. E que 2006 seja ainda melhor!
quarta-feira, 21 de dezembro de 2005
No lugar onde trabalho existe um agente complicador chamado chefe. Na verdade, esse agente pode até ser multiplicado tendo em vista que "tem muito cacique para pouco índio" como já ouvi por lá. E esse agente é a única coisa que me deixa fora do sério por lá. Já que eu amo (quase sempre) o que eu faço, as pessoas com quem eu trabalho, o horário, etc, tirando a localização. Ultimamente, isso tem se complicado.
Eu penso que se eu me incomodo com uma coisa o problema é meu, mas a partir do momento que esta mesma coisa passa a atrabalhar tudo, todos e até o andamento das coisas o problema realmente não é só meu e nem comigo.
Eu odeio ter que ficar levando porrada por cauda do jeito dela trabalhar, dela acusar tudo e a todos, por todo mundo odiá-la e sobrar para mim pagar o mico de fazer e resolver tudo no final das contas. Odeio quando ela quer mostrar que ela que manda e me pede coisas estúpidas para fazer, já que ela mesma poderia. Odeio quando ela faz alguma coisa errada e sabe, mas faz de conta que não é com ela e foge da raia e ainda fica tentando te agradar. Principalmente porque nestes casos eu fico brava, puta da vida, revoltada e prefiro ficar bem no meu cantinho para evitar a explosão que eu gostaria mesmo de fazer. Porque eu percebo que estou sendo testada toda vez que ela sabe que vou sair de lá e já tenho o que fazer e ela arranja um jeito de me segurar e eu fico. Mas chega. Eu tenho que aprender a falar não.
Eu penso que se eu me incomodo com uma coisa o problema é meu, mas a partir do momento que esta mesma coisa passa a atrabalhar tudo, todos e até o andamento das coisas o problema realmente não é só meu e nem comigo.
Eu odeio ter que ficar levando porrada por cauda do jeito dela trabalhar, dela acusar tudo e a todos, por todo mundo odiá-la e sobrar para mim pagar o mico de fazer e resolver tudo no final das contas. Odeio quando ela quer mostrar que ela que manda e me pede coisas estúpidas para fazer, já que ela mesma poderia. Odeio quando ela faz alguma coisa errada e sabe, mas faz de conta que não é com ela e foge da raia e ainda fica tentando te agradar. Principalmente porque nestes casos eu fico brava, puta da vida, revoltada e prefiro ficar bem no meu cantinho para evitar a explosão que eu gostaria mesmo de fazer. Porque eu percebo que estou sendo testada toda vez que ela sabe que vou sair de lá e já tenho o que fazer e ela arranja um jeito de me segurar e eu fico. Mas chega. Eu tenho que aprender a falar não.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2005
A verdade é que tem gente que precisa ressaltar os defeitos alheios para se sair bem na fita. Afinal, quem não tem qualidades, faz isso para viver. Fazer o quê, não é mesmo? O jeito é se conformar e ouvir falsas promessas, comentários inúteis e em vão. Mas só até o momento em que suportar e acreditar que ainda vale a pena. Aliás, a validade disso tudo tem sido, mais do que nunca, posto à prova. Eu não nasci para trabalhar com gente desonesta, mentirosa, anti-ética. Não, desculpa. Nem mesmo com gente que não sabe trabalhar.
Havia prazos, eu cumpri - meus prazos. Houve uma matéria a mais. Fiz para o dia seguinte, que era o único jeito que dava. E que ainda estava no prazo - dos outros. Depois você ainda paga por isso, já que não tem mais nada para fazer. Quer me deixar irritada? Então me deixe sem fazer absolutamente nada o dia inteiro e me passe qualquer tarefa na hora que eu levanto e me despeço. Ai que ódio mortal. E, segunda-feira, eu juro que vou cobrar o que me é devido. Comprou, levou, mas não pagou. Chega. Eu não sou palhaça não.
Havia prazos, eu cumpri - meus prazos. Houve uma matéria a mais. Fiz para o dia seguinte, que era o único jeito que dava. E que ainda estava no prazo - dos outros. Depois você ainda paga por isso, já que não tem mais nada para fazer. Quer me deixar irritada? Então me deixe sem fazer absolutamente nada o dia inteiro e me passe qualquer tarefa na hora que eu levanto e me despeço. Ai que ódio mortal. E, segunda-feira, eu juro que vou cobrar o que me é devido. Comprou, levou, mas não pagou. Chega. Eu não sou palhaça não.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2005
Aniversário bom é aquele que todo mundo onde você trabalha te engana, te arma uma surpresa e você bobinha só desconfiou uma vez, mas logo esqueceu. É também o dia em que você ganha abraços apertados, beijos e muitas felicitações dos amigos de longe, de perto, dos primos e primas. É aquele dia só seu e por isso você faz tudo que devia fazer todos os dias, mas adia por falta de tempo, dinheiro, etc.
Aniversário são os amigos - raros e bons - em volta de uma mesa de bar te contando as últimas novidades, discutindo traição e tomando cerveja. Filosofando gastronômicamente sobre os pratos do cardápio e até desfiando seus conhecimentos alcóolicos. É flash, sorriso, pose, apresentações e alegrias. É aquele dia que você nem se importa de ir dormir à uma da manhã, mesmo tendo que acordar antes das seis no dia seguinte para ir trabalhar. É gente que aparece e te surpreende porque é realmente rara. É gente que chega triste e sai feliz, gente que chega feliz e te contagia. É coisa boa, energia positiva e radiante. Foi assim. E é uma pena que tenha acabado.
Aniversário são os amigos - raros e bons - em volta de uma mesa de bar te contando as últimas novidades, discutindo traição e tomando cerveja. Filosofando gastronômicamente sobre os pratos do cardápio e até desfiando seus conhecimentos alcóolicos. É flash, sorriso, pose, apresentações e alegrias. É aquele dia que você nem se importa de ir dormir à uma da manhã, mesmo tendo que acordar antes das seis no dia seguinte para ir trabalhar. É gente que aparece e te surpreende porque é realmente rara. É gente que chega triste e sai feliz, gente que chega feliz e te contagia. É coisa boa, energia positiva e radiante. Foi assim. E é uma pena que tenha acabado.
terça-feira, 13 de dezembro de 2005
Começo de férias escolares ainda é meio caótico. Eu quero fazer as coisas que estavam atrasadas e que não podia fazer por causa das aulas, ainda não me acostumei ficar em casa então fico zanzando de um lado para outro, quero muito um livro para ler e ainda não descolei nenhum. Enfim, tudo isso somado, ou melhor, subtraindo o dinheiro. Já que tenho gasto muito. Enfim, férias.
Aliás, já é amanhã.
Aliás, já é amanhã.
terça-feira, 6 de dezembro de 2005
sexta-feira, 2 de dezembro de 2005
quinta-feira, 1 de dezembro de 2005
Faltam 13 dias. Os 23 estão a caminho, o final de ano está chegando. Mas os detalhes eu só vou atrás depois que acabarem as aulas porque por enquanto eu quero mais é entregar os trabalhos, terminar as provas e FÉRIAS!
Hoje lição de vida com incentivo. Mergulhar porque não tem nada melhor do que saber que os sonhos se aproximam e ver que eu sou capaz.
Só preciso acertar as arestas. 2006 lá vou eu porque este ano vai ter que ser de arrasar!
Hoje lição de vida com incentivo. Mergulhar porque não tem nada melhor do que saber que os sonhos se aproximam e ver que eu sou capaz.
Só preciso acertar as arestas. 2006 lá vou eu porque este ano vai ter que ser de arrasar!
terça-feira, 22 de novembro de 2005
4 anos é muito tempo? Relativo a quê? É tempo suficiente para saber se você gosta de uma pessoa, para se conhecer alguém, para firmar uma amizade, para ter certeza que vale a pena ser para sempre, para viver um amor?
Há quatro anos vivo um romance. Conturbado é verdade, cheio de altos e baixos e capaz até de um rompimento, mas teve volta. E que nem é descontado destes anos todos. Acabou, passou, voltou. Tumultuou, acalmou, enciumou, mas continuou. Brigou, magoou, chorou, questionou, mas perpetuou. Entendeu, esclareceu e quase esqueceu, mas de vez em quando se lembra, chora, dói, pergunta e continua amando. É assim. Tem sido assim: bom, ruim, chato, morno, amargo, triste, alegre, romântico, quente, doce, frio, difícil, gostoso, feliz, engraçado, sério, familiar, amigável e tudo mais. Porque um romance não é feito apenas de momentos cor-de-rosa, tem dias que tudo fica cinza e a barra pesa. E o tempo resolve, ajeita e permite que a gente continue. Não sei se vai ser sempre assim, mas por enquanto a vida continua nos escolhendo. Eu te escolho e você me escolhe. Não importa até quando, por enquanto tem valido a pena!
Há quatro anos vivo um romance. Conturbado é verdade, cheio de altos e baixos e capaz até de um rompimento, mas teve volta. E que nem é descontado destes anos todos. Acabou, passou, voltou. Tumultuou, acalmou, enciumou, mas continuou. Brigou, magoou, chorou, questionou, mas perpetuou. Entendeu, esclareceu e quase esqueceu, mas de vez em quando se lembra, chora, dói, pergunta e continua amando. É assim. Tem sido assim: bom, ruim, chato, morno, amargo, triste, alegre, romântico, quente, doce, frio, difícil, gostoso, feliz, engraçado, sério, familiar, amigável e tudo mais. Porque um romance não é feito apenas de momentos cor-de-rosa, tem dias que tudo fica cinza e a barra pesa. E o tempo resolve, ajeita e permite que a gente continue. Não sei se vai ser sempre assim, mas por enquanto a vida continua nos escolhendo. Eu te escolho e você me escolhe. Não importa até quando, por enquanto tem valido a pena!
domingo, 20 de novembro de 2005
quinta-feira, 17 de novembro de 2005
Hoje é quinta, mas juro que eu queria outro feriado. Se bem que eu vou ter, mas isso são outros quinhentos. Eu trabalhei tanto, mais tanto, mais tanto desde quarta-feira que a semana parece que teve mais dias do que o normal - normal que nem teve essa semana, já que foi na quarta mesmo que tinha oficial e trabalhisticamente começado. E acha que acabou? Vai ser assim, até segunda-feira. E o pior de tudo é que eu queria conseguir terminar minhas matérias na sexta. Mas acho que vai ser humanamente impossível.
segunda-feira, 14 de novembro de 2005
A verdade é que eu tive um montão de sonhos malucos, com direito a ex e tudo mais. Com direito a acordar com vontade de quem já não faz mais parte da minha vida, etc. Hoje meu dia foi com direito a cara de férias e andar pela cidade em pleno dia de semana de feriado emendado com jeitão de quem estava faltando no trabalho. Aproveitei para fazer uma entrevista e ganhar a sensação de que eu não queria sair da Lumière, talvez pelo trabalho e com certeza por causa das pessoas que trabalham comigo. E terminar o dia querendo estar na praia, com sol, água fresca, água de coco e areia. Férias, chega logo.
sexta-feira, 11 de novembro de 2005
quinta-feira, 10 de novembro de 2005
Estou me sentindo um quadro cubista. Onde apesar de todas as partes se encaixarem, elas não formam uma figura inteira, um sentimento exato, um querer completo. Como se as coisas estivessem na hora certa no lugar errado. Às vezes, a vida é assim. Parece que é uma coisa, que está certo, que faz parte, mas mesmo assim não agrada, não estimula, está sem graça, apesar de tão bonito, vistoso e até confortável. Seria comodidade? Falta de vontade de viver ? Falta de novidade? Sei lá.
quarta-feira, 9 de novembro de 2005
Incrível como o tempo voa. Já estamos no mês onze. E na segunda-feira eu entro no meu inferno astral. Eu só queria mesmo que já fosse sexta-feira. Assim, amanhã, eu poderia dormir e depois ainda por cima ia ser feriado! Só que ainda é quarta-feira. Haja!
E não é mesmo que remédio anti-alérgico dá o maior sono. Eu só queria mesmo dormir.
E não é mesmo que remédio anti-alérgico dá o maior sono. Eu só queria mesmo dormir.
sexta-feira, 4 de novembro de 2005
quinta-feira, 3 de novembro de 2005
quarta-feira, 2 de novembro de 2005
"Amar o primeiro souvenir de uma viagem que você já fez mil vezes, guardar uma entrada de cinema como se fosse um bilhete de amor, desejar um homem como uma peça de teatro que nunca vai estrear em seu país, eu sou patética a esse ponto. Eu amo um treiller como se já fosse o filme, eu tenho saudades de um concerto que vi anunciar uma vez em Viena e a que nunca assisti nem entendi o nome, eu tenho amor platônico por mim mesma, eu vivo romances que nunca passam de um segundo capítulo, eu sou uma pessoa que sempre paga para ver, ainda que o espetáculo esteja fora de cartaz." Christiane Tassis
terça-feira, 1 de novembro de 2005
Ontem eu quase fiquei orgulhosa de mim mesmo. Meu próprio e relapso pai ameaçou ler a minha matéria. Pegou a revista, pediu os óculos da minha mãe e ficou um tempo com ela. Acho que ele não leu, mas já foi uma tentativa. Fiquei até feliz. Mesmo que ele não tenha lido. Para quem conhece a figura sabe quão grande é o progresso. Para quem não conhece ter noção, ele só ficou sabendo do meu estágio e deu valor depois que a família inteira sabia e estava comentando. Detalhe, ele já sabia, mas não tinha dado a menor importância. Pois é.
Hoje foi tão bonitinho ver um menininho que eu sempre pego ônibus comentando que a tia de uma amiga dele faleceu. Com cerca de quatro anos, para ele, as pessoas falecem. Foi muito fofo!
Hoje foi tão bonitinho ver um menininho que eu sempre pego ônibus comentando que a tia de uma amiga dele faleceu. Com cerca de quatro anos, para ele, as pessoas falecem. Foi muito fofo!
segunda-feira, 31 de outubro de 2005
sexta-feira, 28 de outubro de 2005
quinta-feira, 27 de outubro de 2005
Aos assessores de imprensa:
Jornalista tem pressa, sempre. Quer tudo para ontem e está sempre em fechamento. Não adianta perguntar para quando é(a foto, a entrevista, as informações). É tudo para ontem ou então sofra com as consequências (as chantagens emocionais, profissionais e etc).
Sim, nós somos assim. Fazer o quê?
Jornalista tem pressa, sempre. Quer tudo para ontem e está sempre em fechamento. Não adianta perguntar para quando é(a foto, a entrevista, as informações). É tudo para ontem ou então sofra com as consequências (as chantagens emocionais, profissionais e etc).
Sim, nós somos assim. Fazer o quê?
De verdade verdadeira nesse momento eu só queria um banho de banheira com um sonzinho legal. Tô muito cansada! Queria sossego, mas tá difícil.
Amanhã é sexta-feira e tem evento na parte da tarde. Pelo menos, eu ando para lá de adiantada com as minhas seções da revista e meu prazos para cumprir. Não sei se isso é bom ou ruim, porque a tarefa que me passaram hoje é de doer! Ninguém merece ser estagiária.
Amanhã é sexta-feira e tem evento na parte da tarde. Pelo menos, eu ando para lá de adiantada com as minhas seções da revista e meu prazos para cumprir. Não sei se isso é bom ou ruim, porque a tarefa que me passaram hoje é de doer! Ninguém merece ser estagiária.
quarta-feira, 26 de outubro de 2005
Falta de internet em casa é uma coisa de dar dor.
Voltando nos assuntos.
Ontem eu acordei com um sonho bem louco: Estava grávida, de uns sete meses, com barriga linda e tudo, mas que ninguém sabia! Só eu, a grávida. E só resolvi cotar na minha casa quando senti as contrações. E eu senti as contrações. Sério. Acordei até com medo. Fui trabalhar. Chequei meu e-mail, abri a internet e li a bizarra notícia da atleta que estava grávida, não sabia e depois de três dias que descobriu deu à luz a um menino. E, detalhe, ela não tinha contado para ninguém, nem sabendo. Nesse momento, medo.
No sábado passado eu fui no Itaú Cultural. Assisti a uma palestra mega super hiper tudo da Clarice Linspector que rendeu um poema:
Clarice
Qual é o mistério?
O impossível.
Aquele segredo escondido,
que não se enxerga.
Está lá.
Onde?
Em si, na coisa.
Para ver basta estar em si.
Mas sem plágio,
seja de si, do mundo,
da forma ou do significado.
E eu acabei de assistir A Queda! e saiu esse aqui:
A queda!
Mesmo depois da guerra,
a esperança floresce.
Mesmo que seja,
em forma de bicicleta.
Ando tão inspirada! Coisa boa e útil em tempos de tanta coisa para fazer e, principalmente, escrever.
Voltando nos assuntos.
Ontem eu acordei com um sonho bem louco: Estava grávida, de uns sete meses, com barriga linda e tudo, mas que ninguém sabia! Só eu, a grávida. E só resolvi cotar na minha casa quando senti as contrações. E eu senti as contrações. Sério. Acordei até com medo. Fui trabalhar. Chequei meu e-mail, abri a internet e li a bizarra notícia da atleta que estava grávida, não sabia e depois de três dias que descobriu deu à luz a um menino. E, detalhe, ela não tinha contado para ninguém, nem sabendo. Nesse momento, medo.
No sábado passado eu fui no Itaú Cultural. Assisti a uma palestra mega super hiper tudo da Clarice Linspector que rendeu um poema:
Clarice
Qual é o mistério?
O impossível.
Aquele segredo escondido,
que não se enxerga.
Está lá.
Onde?
Em si, na coisa.
Para ver basta estar em si.
Mas sem plágio,
seja de si, do mundo,
da forma ou do significado.
E eu acabei de assistir A Queda! e saiu esse aqui:
A queda!
Mesmo depois da guerra,
a esperança floresce.
Mesmo que seja,
em forma de bicicleta.
Ando tão inspirada! Coisa boa e útil em tempos de tanta coisa para fazer e, principalmente, escrever.
segunda-feira, 24 de outubro de 2005
Como eu sei as minhas dores e delícias de ser o que sou devo dizer que tem dias que trabalhar em uma redação é tudo de bom, tudo que eu sempre quis, sonhei e quero - para sempre - na minha vida. Mas também tem dias que aquilo é coisa mesmo de louca e que eu ainda não estou preparada para enfrentar o mundo, as verdades dele e tudo que envolve o jornalismo e tenta, insistentemente, me fazer crer que de linda minha profissão não tem nada. Mas meus sonhos e ilusões persistem. Até quando?
Final de semana de total mau-humor devido um computador que morre justamente quando você mais precisava dele.
Final de semana de total mau-humor devido um computador que morre justamente quando você mais precisava dele.
sexta-feira, 21 de outubro de 2005
A questão é que o mundo anda mais cor-de-rosa ultimamente. Por todos os lugares que passo existem casais aos beijos, se abrançando, de mãos dadas, aos carinhos e até amassos. Encostados em muros, nos pontos de ônibus, andando na calçada, parados na esquina, se despedindo na porta de alguma escola, dentro do ônibus, nos taxis. Enfim, acho que um anjinho cupido andou espalhando suas flechas por aí. Só pode.
domingo, 16 de outubro de 2005
Eu nunca fui muito aventureira. Pelo contrário. Gosto mesmo das coisinhas quadradinhas, planejadas, estudadas, certas e etc. Mas a viagem de final de ano estou encarando como uma super aventura. Só vou eu e meu namorado. Para o sul. De ônibus. Escolhemos a pousada meio a esmo. Ficaremos uma semana. Lá não teremos nem conhecidos e nem carro. Tudo de ônibus e tal. Ainda sim já fizemos as reservas e estamos estudando as formas de chgar, ir, voltar e etc. Um amigo, que mora lá, vai dar algumas coorenadas, como onde eu pego que ônibus, como faço e tal. Porque ele não sabe, ainda, se vai passar o reveillon lá. Uma aventura que está me animando. E que, na verdade, nem é tão aventura assim. Mas que eu já encarei como tal e estou adorando.
quarta-feira, 12 de outubro de 2005
A quarta-feira começou em uma roda dos novos amigos, aqueles que coincidentemente trabalham com você ou que escolheram a mesma profissão que a sua, em um animado bate-papo. Só para mostrar que as coisas podem ser diferentes e que mesmo que até terça-feira tudo estava tão ruim, o restante pode ser muito boa.
"Daqui pra frente, tudo vai ser diferente..."
"Daqui pra frente, tudo vai ser diferente..."
segunda-feira, 10 de outubro de 2005
quinta-feira, 6 de outubro de 2005
Bom humor entra em cena, mau humor rouba a cena, bom humor tenta, mau humor vence. To meio assim, na verdade, à flor da pele. Qualquer coisa me deixa com vontade de sumir, chorar, matar e morrer e, contrariamente, pequenas coisas já me animam, me alegram, me fazem rir, pular.
Assim vão passando os dias e eu pedindo que sejam lentamente, por favor. Só assim vou conseguir fazer tudo até dia 13. Que medo. Vai ser a própria quinta-feira 13 e para quem acompanha essa menina há tempos, sabe como uma quinta-feira por si só já me parece assustadora.
Para completar, to saindo para uma reunião. Sabe Deus quando vai dar tempo de voltar.
Assim vão passando os dias e eu pedindo que sejam lentamente, por favor. Só assim vou conseguir fazer tudo até dia 13. Que medo. Vai ser a própria quinta-feira 13 e para quem acompanha essa menina há tempos, sabe como uma quinta-feira por si só já me parece assustadora.
Para completar, to saindo para uma reunião. Sabe Deus quando vai dar tempo de voltar.
terça-feira, 4 de outubro de 2005
Claro que não dá para fazer todas as coisas.
Óbvio que estou de TPM.
Infelizmente as tarefas se acumulam.
Inacreditável como algumas pessoas acreditam que fecharemos a revista que tem conteúdo mensal em 09 dias.
Somando a tudo isso ainda estou com todos os fortes sintomas de quem vai ficar gripada.
E, tudo isso, só podia dar em muito mau humor.
Óbvio que estou de TPM.
Infelizmente as tarefas se acumulam.
Inacreditável como algumas pessoas acreditam que fecharemos a revista que tem conteúdo mensal em 09 dias.
Somando a tudo isso ainda estou com todos os fortes sintomas de quem vai ficar gripada.
E, tudo isso, só podia dar em muito mau humor.
sexta-feira, 30 de setembro de 2005
Amanhã tem:
*sessão mulherzinha,
*shopping para comprar uma meia-calça cor de pele e uma blusa para usar com a saia e a sandália que eu vou vestir no casório do cunhado
*entrevista com um dos artistas que pintou vaquinhas na Cow Parade de São Paulo para trabalho da faculdade
*cabelereiro
*casamento igreja que vai unir família minha + família do namorado
* casamento festa, que só vai ter família namorado + minhas irmãs (talvez)
Vai ser cansativo, mas vais ser bom!
*sessão mulherzinha,
*shopping para comprar uma meia-calça cor de pele e uma blusa para usar com a saia e a sandália que eu vou vestir no casório do cunhado
*entrevista com um dos artistas que pintou vaquinhas na Cow Parade de São Paulo para trabalho da faculdade
*cabelereiro
*casamento igreja que vai unir família minha + família do namorado
* casamento festa, que só vai ter família namorado + minhas irmãs (talvez)
Vai ser cansativo, mas vais ser bom!
segunda-feira, 26 de setembro de 2005
quarta-feira, 21 de setembro de 2005
Nós somos três. Irmãs, do tipo que o destino deixa escolher. Daquelas que Papai do céu coloca no nosso caminho. A gente já foi inseparável. Hoje não somos mais, mas a gente tá sempre por perto. Com o coração e alma sempre interligados. A gente sempre sabe uma da outra e cada uma faz parte da outra. E as famílias já são uma só. Todo mundo é irmão, todos os pais e mães são de todas. Não é a toa que minha mãe também é delas. E a delas também são minha. Mas hoje a vó de uma de nós morreu. Ela já estava doente, internada a tempos. Mas quando a Carol me avisou caiu o meu chão. Como se fosse, e no fundo é, minha vó. Porque eu sei que ela gostava de mim tanto quanto gostava das netas e netos dela e porque ela também era minha Vovó Branca. Mas agora ela tá no céu.
terça-feira, 20 de setembro de 2005
Hoje vou nas curtinhas:
E quero, preciso, tenho que - se não vou morrer. Já virou questão de honra, vida ou morte: Garota das Laranjas. Obsessão.
***
Música de suspense ao fundo. Como diria Luciano Huck: Momentos de tensão. E isso me fez quase esquecer da garota.
***
Viram que a menina ficou grande? Coisas de Paula (obrigada de novo, viu?).
E quero, preciso, tenho que - se não vou morrer. Já virou questão de honra, vida ou morte: Garota das Laranjas. Obsessão.
***
Música de suspense ao fundo. Como diria Luciano Huck: Momentos de tensão. E isso me fez quase esquecer da garota.
***
Viram que a menina ficou grande? Coisas de Paula (obrigada de novo, viu?).
segunda-feira, 19 de setembro de 2005
Tá difícil mesmo de arranjar tempo. Sexta, pelo menos, saí, fui ver os amigos do coração e me diverti demais. Já no sábado fui viajar e fiquei até domingo à noite sem namorado e com muito trabalho para resolver. Infelizmente não terminei tudo, mas deu para quase adiantar. O resto da semana, já sabe-se que será pauleira total. Começo de semana de trabalhos e provas e os finais de semana serão bastante ocupados. Neste, tem aniversário de um ano do meu gato gostoso. No outro, casamento do meu cunhado. Por isso e por outras que meus trabalhos tem que estar mais do que em dia.
terça-feira, 13 de setembro de 2005
domingo, 11 de setembro de 2005
Pessoas habitadas, Martha Medeiros
Os "habitados" são seres com conteúdo, preenchidos de angústias e incertezas, mas não menos felizes por causa disso
Estava conversando com uma amiga, dia desses. Ela comentava sobre uma terceira pessoa, que eu não conhecia. A descreveu como sendo boa gente, esforçada, ótimo caráter. "Só tem um probleminha: não é habitada". Rimos. É uma expressão coloquial na França - habité - mas nunca tinha escutado por estas paragens e com este sentido. Lembrei de uma outra amiga que, de forma parecida, também costuma dizer "aquela ali tem gente em casa" quando se refere a pessoas com conteúdo.
Uma pessoa pode ser altamente confiável, gentil, carinhosa, simpática, mas se não é habitada, rapidinho coloca os outros pra dormir. Uma pessoa habitada é uma pessoa possuída, não necessariamente pelo demo, ainda que satanás esteja longe de ser má referência. Clarice Lispector certa vez escreveu uma carta a Fernando Sabino dizendo que faltava demônio em Berna, onde morava na ocasião. A Suíça, de fato, é um país de contos-de-fada, onde tudo funciona, onde todos são belos, onde a vida parece uma pintura, um rótulo de chocolate. Mas falta uma ebulição que a salve do marasmo.
Retornando ao assunto: pessoas habitadas são aquelas possuídas, de fato, por si mesmas, em diversas versões. Os habitados estão preenchidos de indagações, angústias, incertezas, mas não são menos felizes por causa disso. Não transformam suas "inadequações" em doença, mas em força e curiosidade. Não recuam diante de encruzilhadas, não se amedrontam com transgressões, não adotam as opiniões dos outros para facilitar o diálogo. São pessoas que surpreendem com um gesto ou uma fala fora do script, sem nenhuma disposição para serem bonecos de ventríloquos. Ao contrário, encantam pela verdade pessoal que defendem. Além disso, mantêm com a solidão uma relação mais do que cordial.
Então são as criaturas mais incríveis do universo? Não necessariamente. Entre os habitados há de tudo, gente fenomenal e também assassinos, pervertidos e demais malucos que não merecem abrandamento de pena pelo fato de serem, em certos aspectos, bastante interessantes. Interessam, mas assustam. Interessam, mas causam dano. Eu não gostaria de repartir a mesa de um restaurante com Hannibal Lecter, "The Cannibal", ainda que eu não tenha dúvida de que o personagem imortalizado por Anthony Hopkins renderia um papo mais estimulante do que uma conversa com, sei lá, Britney Spears, que só tem gente em casa porque está grávida. Zzzzzzzzzzz.
Que tenhamos a sorte de esbarrar com seres habitados e ao mesmo tempo inofensivos, cujo único mal que possam fazer é nos fascinar e nos manter acordados uma madrugada inteira. Ou a vida inteira, o que é melhor ainda.
Martha é Martha e não se discute. E ler este texto na sexta-feira foi muito bom. Primeiro porque o marasmo aqui estava me consumindo e segundo pelas pessoas habitadas. Enfim.
Os "habitados" são seres com conteúdo, preenchidos de angústias e incertezas, mas não menos felizes por causa disso
Estava conversando com uma amiga, dia desses. Ela comentava sobre uma terceira pessoa, que eu não conhecia. A descreveu como sendo boa gente, esforçada, ótimo caráter. "Só tem um probleminha: não é habitada". Rimos. É uma expressão coloquial na França - habité - mas nunca tinha escutado por estas paragens e com este sentido. Lembrei de uma outra amiga que, de forma parecida, também costuma dizer "aquela ali tem gente em casa" quando se refere a pessoas com conteúdo.
Uma pessoa pode ser altamente confiável, gentil, carinhosa, simpática, mas se não é habitada, rapidinho coloca os outros pra dormir. Uma pessoa habitada é uma pessoa possuída, não necessariamente pelo demo, ainda que satanás esteja longe de ser má referência. Clarice Lispector certa vez escreveu uma carta a Fernando Sabino dizendo que faltava demônio em Berna, onde morava na ocasião. A Suíça, de fato, é um país de contos-de-fada, onde tudo funciona, onde todos são belos, onde a vida parece uma pintura, um rótulo de chocolate. Mas falta uma ebulição que a salve do marasmo.
Retornando ao assunto: pessoas habitadas são aquelas possuídas, de fato, por si mesmas, em diversas versões. Os habitados estão preenchidos de indagações, angústias, incertezas, mas não são menos felizes por causa disso. Não transformam suas "inadequações" em doença, mas em força e curiosidade. Não recuam diante de encruzilhadas, não se amedrontam com transgressões, não adotam as opiniões dos outros para facilitar o diálogo. São pessoas que surpreendem com um gesto ou uma fala fora do script, sem nenhuma disposição para serem bonecos de ventríloquos. Ao contrário, encantam pela verdade pessoal que defendem. Além disso, mantêm com a solidão uma relação mais do que cordial.
Então são as criaturas mais incríveis do universo? Não necessariamente. Entre os habitados há de tudo, gente fenomenal e também assassinos, pervertidos e demais malucos que não merecem abrandamento de pena pelo fato de serem, em certos aspectos, bastante interessantes. Interessam, mas assustam. Interessam, mas causam dano. Eu não gostaria de repartir a mesa de um restaurante com Hannibal Lecter, "The Cannibal", ainda que eu não tenha dúvida de que o personagem imortalizado por Anthony Hopkins renderia um papo mais estimulante do que uma conversa com, sei lá, Britney Spears, que só tem gente em casa porque está grávida. Zzzzzzzzzzz.
Que tenhamos a sorte de esbarrar com seres habitados e ao mesmo tempo inofensivos, cujo único mal que possam fazer é nos fascinar e nos manter acordados uma madrugada inteira. Ou a vida inteira, o que é melhor ainda.
Martha é Martha e não se discute. E ler este texto na sexta-feira foi muito bom. Primeiro porque o marasmo aqui estava me consumindo e segundo pelas pessoas habitadas. Enfim.
sábado, 10 de setembro de 2005
segunda-feira, 5 de setembro de 2005
O triste é pensar que hoje é segunda-feira, eu já trabalhei horrores, mas não consegui terminar o que queria ter encerrado. E por ter trabalhado tanto eu to mega cansada, estafa mental. Não agüento mais pensar. SOCORRO! O alívio é pensar que quarta-feira é feriado. Se bem que eu tenho tantas, mas tantas coisas para fazer no trabalho que isso consegue até ser algo negativo. Fazer o quê se o jornalista corre mesmo contra o tempo!
sexta-feira, 2 de setembro de 2005
quarta-feira, 31 de agosto de 2005
Eu ando nuns dias que eu queria que o dia tivesse mil horas. Assim eu ia poder: dormir umas 100, trabalhar outras 50, estudar em algumas 50, ler nas outras 35, me informar em 30, ficar vagando na net 15, escrevendo e respondendo os e-mail que tenho 10, e ainda ia sobrar tempo para namorar, amigas, passeios e etc. Tudo num dia só. Pena que o dia só tem vinte e quatro, que as de ontem já passaram e eu tenho que dormir e acordar cedo já hoje para começar tudo de novo, mas não dar tempo de ser tudo aquilo que eu queria. Ó vida.
Tenho medo de constatar como hoje, que chegar atrasada uma hora no trabalho não faz tanta diferença assim em todos os sentidos. Ó vida!
E ainda quero dizer que não agüento mais passar fome por causa dos pontos na boca, que eu ainda nem consigo abrir direito. E muito menos sentir dor.
Tenho medo de constatar como hoje, que chegar atrasada uma hora no trabalho não faz tanta diferença assim em todos os sentidos. Ó vida!
E ainda quero dizer que não agüento mais passar fome por causa dos pontos na boca, que eu ainda nem consigo abrir direito. E muito menos sentir dor.
segunda-feira, 29 de agosto de 2005
A Lapa é, digamos, meu caminho da roça. E li hoje de manhã na newsletter do SPTv de que tinham tirados TODOS os camelôs de lá. Pensei, calculei e, pela quantidade, conseqüentemente, duvidei. Eis que hoje, (tralálalalalá, lalalalalá - sim, imitando Chapeuzinho vermelho no caminho para a casa da vovó e, por favor, no meu caminho não existe nenhum lobo mau!) eles não estava mesmo mais lá. E não eram apenas alguns deles, eram TODOS eles. Inclusive os que ficavam na parte fechada da Rua Doze de outubro. Desacreditei. Mas como o Santo de casa não faz milagres, vou começar a contar quantos dias eles vão demorar para voltar!
E lá vou eu!
E lá vou eu!
sábado, 27 de agosto de 2005
quarta-feira, 24 de agosto de 2005
Mais um fechamento. E hoje aquela redação estava parecendo mesmo um caldeirão borbulhante. As pessoas todas falando ao mesmo tempo, atropelando os outros, telefonemas mil, cobranças mais ainda, tarefas a fazer, prazos a cumprir, poucos bate-papos e muitas revisões. E é disso que eu gosto. Sabe, quando esses momentos acontecem eu sempre volto para casa bem pilhada. Ainda no mesmo pique de lá, apesar de já ter ido à faculdade. Eu fico mais animada, me sentindo achada no mundo. E é tão reconfortante sentir isso às vezes. Fico achando que eu estive certa os anos todos que afirmei categoricamente que eu queria o jornalismo. Mesmo ouvindo de muitas pessoas um: Não faz isso! Acho que eu nunca ia me sentir tão bem fazendo coisas como faço as minhas tarefas. Mesmo que por vezes eu ache tudo isso um porre, e tenha meus pontos de vista duros e cheios de ideologias. Sim, sou muito sonhadora e não deixo de enxergar as muitas coisas que eu discordo e reprovo. E, tão contraditóriamente, amando, odiando, ficando irritada ou super no pique que acho que ando vivendo. Em todas as coisas, ultimamente.
Tem dias que o namoro é tudo de bom e tudo que eu queria na vida, tem outros que eu queria mesmo cair na gandaia, sair por aí, ainda mais que está calor e a vontade mesmo é de ficar na rua até altas horas e com o namorado isso nunca acontece. Tem dias que as aulas são tudo, que eu me empenho e etc, mas tem dias que eu quero mesmo é bater papo e ver o professor a quilometros de distância e preferia estar fazendo tudo, menos assistindo aula.
Eu nunca fui assim. Mas ultimamente tenho me dividido constantemente entre os momentos de amar muito ou repugnar. Será que tem saída? Enquanto estiver amando tudo está bom, o problema vai ser se me revoltar contra o que desagrada.
Tem dias que o namoro é tudo de bom e tudo que eu queria na vida, tem outros que eu queria mesmo cair na gandaia, sair por aí, ainda mais que está calor e a vontade mesmo é de ficar na rua até altas horas e com o namorado isso nunca acontece. Tem dias que as aulas são tudo, que eu me empenho e etc, mas tem dias que eu quero mesmo é bater papo e ver o professor a quilometros de distância e preferia estar fazendo tudo, menos assistindo aula.
Eu nunca fui assim. Mas ultimamente tenho me dividido constantemente entre os momentos de amar muito ou repugnar. Será que tem saída? Enquanto estiver amando tudo está bom, o problema vai ser se me revoltar contra o que desagrada.
sexta-feira, 19 de agosto de 2005
Às vezes, eu fico no meio da sala de aula só olhando e ouvindo a discussão das pessoas e me dá o maior medo e a maior sensação do mundo de que eu não percebo a esta época. Na sala, muita gente acredita que assessor de imprensa é jornalista e me dá medo isso. Eu concordo com o professor fodão que diz que não. Eu devia ter nascido mesmo, na mesma época que ele*. Em que, segundo ele, todo mundo quando se formava sonhava em atuar em redação de jornal impresso e não servia qualquer um, só o Estadão. E me dá medo ouvir os desdobramento, principalmente pelas questões éticas. Eu sei que eu não devia falar, pensar ou julgar mal os outros e inclusive o campo de trabalho da assessoria de imprensa, principalmente porque nunca atuei nele e tive a maior sorte do mundo de conseguir um espacinho em uma redação. Mas que dói e dá medo algumas coisas, isso dá.
Será que todo o romantismo do mundo que envolvia a profissão ficou só para mim mesmo? Ninguém mais acredita mais no jornalismo? Será que eu sou tão idealista assim, que não existe ninguém igual? Um monte de serás me invadem a cabeça quando vejo certas coisas.
O mundo está ao contrário e ninguém reparou? Ou eu que estou de ponta-cabeça, na época errada, sonhando acordada?
* Ele deve ter uns sessenta anos. Trabalhou com o Vladmir Herzog, na Realidade e na Visão, e estudou com o Clóvis Rossi. Essa aula é simplesmente a melhor do mundo. Pena que seja tão triste vê-lo atualmente atuando em assessoria. Mas, pelo menos, ele sabe que o assessor de imprensa faz o papel de advogado, profissão na qual ele quase se formou. Diz ele que não largou a faculdade em virtude do jornalismo, mas está faltando há trinta anos.
Será que todo o romantismo do mundo que envolvia a profissão ficou só para mim mesmo? Ninguém mais acredita mais no jornalismo? Será que eu sou tão idealista assim, que não existe ninguém igual? Um monte de serás me invadem a cabeça quando vejo certas coisas.
O mundo está ao contrário e ninguém reparou? Ou eu que estou de ponta-cabeça, na época errada, sonhando acordada?
* Ele deve ter uns sessenta anos. Trabalhou com o Vladmir Herzog, na Realidade e na Visão, e estudou com o Clóvis Rossi. Essa aula é simplesmente a melhor do mundo. Pena que seja tão triste vê-lo atualmente atuando em assessoria. Mas, pelo menos, ele sabe que o assessor de imprensa faz o papel de advogado, profissão na qual ele quase se formou. Diz ele que não largou a faculdade em virtude do jornalismo, mas está faltando há trinta anos.
terça-feira, 16 de agosto de 2005
sexta-feira, 12 de agosto de 2005
Sabe aqueles dias em que você acorda inspirada - para dizer o mínimo. Acordei com o maior pique. Acho que deve ser pelo fato de ser sexta-feira. Sei lá... só sei que hoje eu queria muito sair. Mesmo tendo saído de casa atrasada cinco minutos e por isso ter perdido e ônibus, conseqüentemente ter esperado mais meia hora pelo próximo. Hoje nada foi capaz de tirar meu bom humor. E nem vai!
segunda-feira, 8 de agosto de 2005
Para me traduzir, hoje:
Eu quero sempre mais
A minha vida, eu preciso mudar todo dia
Pra escapar da rotina dos meus desejos por seus beijos
Dos meus sonhos eu procuro acordar e perseguir meus sonhos
Mas a realidade que vem depois não é bem aquela que planejei
Eu quero sempre mais
Eu quero sempre mais
Eu espero sempre mais de ti
Por isso hoje estou tão triste
Porque querer está tão longe de poder
E quem eu quero está tão longe, longe de mim
Longe de mim
Longe de mim
Longe de mim
Eu quero sempre mais
A minha vida, eu preciso mudar todo dia
Pra escapar da rotina dos meus desejos por seus beijos
Dos meus sonhos eu procuro acordar e perseguir meus sonhos
Mas a realidade que vem depois não é bem aquela que planejei
Eu quero sempre mais
Eu quero sempre mais
Eu espero sempre mais de ti
Por isso hoje estou tão triste
Porque querer está tão longe de poder
E quem eu quero está tão longe, longe de mim
Longe de mim
Longe de mim
Longe de mim
quarta-feira, 3 de agosto de 2005
segunda-feira, 1 de agosto de 2005
Era - inegavelmente - segunda-feira. O trânsito era maior do que em qualquer outro dia, as aulas recomeçavam. No ônibus, via-se o mau-humor, sentia-se no ar a angústia da segunda-feira. Perdi o ônibus da volta para casa, encarei a lotação, que em um dia como o de hoje não poderia ter outro nome. Mau-humor mesmo que o dia tenha sido ensolarado, coisas ruins acontecendo. Mas, hoje, um sonho me indicou um caminho. E agora só falta trilhar porque eu já sei, ou pelo menos acho que sei, qual será o tema da minha monografia. Só preciso conversar com os professores-mestres que darão as opiniões. Mas é isso mesmo que quero. Mesmo faltando um tempinho para começá-lo
já estou empolgada, mesmo que o mundo acredite que só porque é segunda-feira tudo tem quer ruim.
já estou empolgada, mesmo que o mundo acredite que só porque é segunda-feira tudo tem quer ruim.
domingo, 31 de julho de 2005
Domingão de preguiça e sol. Depois de um final de semana delícia e um reencontro alcoólico com as amigas, nada melhor do que ler, ficar até mais tarde na cama, macarronada com requeijão. Domingo podia não acabar nunca. Às vezes é tudo que eu queria e precisava. Mas como ele acaba já já vou aproveitar enquanto é tempo.
quarta-feira, 27 de julho de 2005
Achei uma música que além de fofa é a minha cara:
Ser de sagitário (Péricles Cavalcanti)
Você metade gente
E metade cavalo
Durante o fim do ano
Cruza o planetário
Cavalga elegância
Cabeça em pé de guerra mansa
Nas mãos arco e flecha
Meu coração
Aguarda e Acompanha
Seu itinerário
Até o fim do ano
Ser de Sagitário
Você metade gente
E metade cavalo
Por falar em cabeça em pé de guerra mansa, acho que a guerra mansa está bem calma mesmo. Tô mais tranqüila e as coisas vão sim melhorar. De uns dias para cá tudo tem estado bem mais calmo, não sei se por conseguirmos manter o prazo, por ter seguido os conselhos da Ju (que infelizmente vai sair), por tudo. As coisas estão tão bem que me alegro, e curto. Quem sabe assim entra tudo no eixo. Estou com vontade até de voltar às aulas. Só mais uma semana de férias para curtir e acabou!
Ser de sagitário (Péricles Cavalcanti)
Você metade gente
E metade cavalo
Durante o fim do ano
Cruza o planetário
Cavalga elegância
Cabeça em pé de guerra mansa
Nas mãos arco e flecha
Meu coração
Aguarda e Acompanha
Seu itinerário
Até o fim do ano
Ser de Sagitário
Você metade gente
E metade cavalo
Por falar em cabeça em pé de guerra mansa, acho que a guerra mansa está bem calma mesmo. Tô mais tranqüila e as coisas vão sim melhorar. De uns dias para cá tudo tem estado bem mais calmo, não sei se por conseguirmos manter o prazo, por ter seguido os conselhos da Ju (que infelizmente vai sair), por tudo. As coisas estão tão bem que me alegro, e curto. Quem sabe assim entra tudo no eixo. Estou com vontade até de voltar às aulas. Só mais uma semana de férias para curtir e acabou!
domingo, 24 de julho de 2005
Semaninha complicada: apesar de estar alegre e saltitantes com os e-mails trocados (já foram 5, mas por hora cessaram) na quarta a cólica começou e o mau humor imperou, tanto que nem consegui comprar uma calça, que tanto queria - e depois dizem que é bom ser magra -; na quinta a cólica se instalou e eu acabei mesmo é ficando na cama, de noite ainda fui no alergologista fazer o tal teste - então fiquei dura que nem um robô, porque não podia soltar os "emplastos", que também pinicavam, coçavam e incomodavam, obviamente dormi mal; na sexta tava cheia de dores e coceiras, realmente muito insuportável e não tem nada pior do que este teste; sábado fui fazer a segunda parte do teste, que soltou justamente aonde deu uma super reação alérgica e eu vou ter que repetir, mas na outra parte do teste continuei fazendo, ou seja, tomei uma hora de sol, pinicou, coçou, mas o que mais incomoda mesmo é onde deu a reação alérgica... ai como incomoda; hoje - domingão - terminei uma matéria que precisava terminar e continuo coçando. Amanhã ainda volto no médico e vamos ver no que dá. Só sei que a semana foi tão complicada que nem deu para passar aqui. Pelo menos, na sexta-feira, passei no sebo e comprei dois livros pela bagatela de 24 reais. Ana Maria Machado - O mar nunca transborda e Marcelo Rubens Paiva - Blecaute. Já comecei O mar nunca transbora e estou simplesmente amando. Liana é tudo na vida, quem sabe um dia eu serei como ela. Fazia muito tempo que queria ler alguma coisa da Ana Maria Machado em literatura adulta. Há pouco tempo li Ilhas do tempo que ela trata do "ser escritora, produzir, escrever" e deu o maior incentivo no: um dia eu ainda escrevo um livro. Mas o Mar nunca transborda ja começa com uma promessa de que vai ser bom, que vai te mudar simplesmente porque começa assim:
"Não ia dar para esquecer nunca. Nesse dia, tudo foi diferente. E, depois dele, nada, nunca mais, foi igual."
"Não ia dar para esquecer nunca. Nesse dia, tudo foi diferente. E, depois dele, nada, nunca mais, foi igual."
terça-feira, 19 de julho de 2005
Sintaxe à vontade(Fernando Anitelli)
"Sem horas e sem dores
Respeitável público pagão
Bem vindo ao teatro mágico!
sintaxe a vontade..."
Sem horas e sem dores
Respeitável público pagão
a partir de sempre
toda cura pertence a nós
toda resposta e dúvida
todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser
todo verbo é livre para ser direto ou indireto
nenhum predicado será prejudicado
nem tampouco a vírgula, nem a crase nem a frase e ponto final!
afinal, a má gramática da vida nos põe entre pausas, entre vírgulas
e estar entre vírgulas é aposto
e eu aposto o oposto que vou cativar a todos sendo apenas um sujeito simples
um sujeito e sua oração
sua pressa e sua prece
que a regência da paz sirva a todos nós... cegos ou não
que enxerguemos o fato de termos acessórios para nossa oração
separados ou adjuntos, nominais ou não
façamos parte do contexto da crônica
e de todas as capas de edição especial
sejamos também o anúncio da contra-capa
mas ser a capa e ser contra-capa
é a beleza da contradição
é negar a si mesmo
e negar a si mesmo
é muitas vezes, encontrar-se com Deus
com o teu Deus
Sem horas e sem dores
Que nesse encontro que acontece agora
cada um possa se encontrar no outro
até porque...
tem horas que a gente se pergunta...
por que é que não se junta
tudo numa coisa só?
"Sem horas e sem dores
Respeitável público pagão
Bem vindo ao teatro mágico!
sintaxe a vontade..."
Sem horas e sem dores
Respeitável público pagão
a partir de sempre
toda cura pertence a nós
toda resposta e dúvida
todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser
todo verbo é livre para ser direto ou indireto
nenhum predicado será prejudicado
nem tampouco a vírgula, nem a crase nem a frase e ponto final!
afinal, a má gramática da vida nos põe entre pausas, entre vírgulas
e estar entre vírgulas é aposto
e eu aposto o oposto que vou cativar a todos sendo apenas um sujeito simples
um sujeito e sua oração
sua pressa e sua prece
que a regência da paz sirva a todos nós... cegos ou não
que enxerguemos o fato de termos acessórios para nossa oração
separados ou adjuntos, nominais ou não
façamos parte do contexto da crônica
e de todas as capas de edição especial
sejamos também o anúncio da contra-capa
mas ser a capa e ser contra-capa
é a beleza da contradição
é negar a si mesmo
e negar a si mesmo
é muitas vezes, encontrar-se com Deus
com o teu Deus
Sem horas e sem dores
Que nesse encontro que acontece agora
cada um possa se encontrar no outro
até porque...
tem horas que a gente se pergunta...
por que é que não se junta
tudo numa coisa só?
segunda-feira, 18 de julho de 2005
Dias de sol e dias de nebulosidade. Tem dias que está tudo bem, que eu nem ligo, que deixo passar, que até me divirto. Mas tenho tido dias de extremo mau-humor, aliás estes têm sido mais constantes. Não adianta tudo simplesmente cessar. Eu quero resolver, é tão difícil?
Queria postar um negócio aqui, mas acabei deixando no e-mail da redação. Deixa para amanhã.
Queria postar um negócio aqui, mas acabei deixando no e-mail da redação. Deixa para amanhã.
segunda-feira, 11 de julho de 2005
Já passou uma semana, mas nada mudou. Nada que seja verdade e nem nada que me mostre a mentira. E foi tão por acaso, que chega a ser banal. Acho que o meu dia hoje é o resultado de tudo isso: conformação, como quem acorda sem nenhum brilho no olhar, nenhuma vontade de mudar a vida ou melhorar o mundo em que se vive. Conformada a ponto de levantar, tomar banho, escolher qualquer roupa e sair. Trabalhar, fazer o que se deve e só. Voltar para casa e acabou o dia. Sem graça assim. Nada que me faça rir descontroladamente e nem nada que me faça chorar. Apenas pensamentos soltos dentro de um enorme nada. Do vácuo sem sentido. Tanto faz. Até onde vai?
Quem sabe se eu colorir as unhas, o mundo também não se colore?
Quem sabe se eu colorir as unhas, o mundo também não se colore?
sexta-feira, 1 de julho de 2005
quarta-feira, 29 de junho de 2005
"O amor não existe. O que existem são provas de amor", ouvi dizer certo dia num filme. Não sei se concordo ou se no fundo as tais "provas de amor" seriam apenas as pontas mais visíveis de algo que pode ser cotidiano, que pode estar imerso em pequeninos gestos, manias, carinhos, idiossincrasias, discussões, olhares... Saber se seu jeito único de dormir pode ser o amor, abraçá-la durante um filme no cinema por ser o amor, reconhecer seu "bico" porque não gostou de algo pode ser o amor. Um riso largo? O amor. Um abraço inesperado? O amor. Uma vontade inexplicável de chorar? O amor. Um torpedo no meio da tarde? O amor. A saudade repentina? O amor. O café-da-manhã juntos? O amor. Uma rusga mal lançada? O amor. Um livro que a gente de repente quer ler? O amor. Amor que só se esconde de quem o teme.
Tirei daqui!
Tirei daqui!
segunda-feira, 27 de junho de 2005
De verdade eu não sei o que acontece com este blog. Eu tinha, do verbo no passado, do verbo não ter mais, uma formatação bonitinha para o blog. Com tamanho, tipo e cor para as letras. Na verdade eu ainda tenho, porque continua tudo lá tão bonitinho e certinho, mas este blog não quer aceitar. Então, quando escrevo tenho que reformatar. Acontece, porém, que eu tenho este blog a muito tempo. Mas não dá para ler nada. Portanto, eu tenho que formatar post por post. Hoje só fiz tudo que se passou durante 2005. Conforme tiver tempo e paciência e se der vou fazendo, ou melhor, re-fazendo todo o resto. Se alguém tiver idéia de como ajeitar tudo sem ter que fazer um a um, por favor me ajude.
segunda-feira, 20 de junho de 2005
Ele disse nunca mais! Embora eu não acredite, a dúvida suspendeu-se no ar como fumaça de cigarro. E ficou. Permanece. Impregnou no cabelo, na roupa, na alma.
Abriu a porta do elevador, a de casa, a do guarda-roupas e por fim a do coração. Ganhei aquele anel.
Cenas, palavras, caras e bocas, percurso, confissões, risadas, propostas... Somente lembrar é proibido. Algumas coisas permanecem intocáveis. Outras é bom desvendar. Conhecer para entender; perceber, analisar, reparar para imaginar.
Sem palavras, sem ação, sem coragem.
Queria poder, aceitar, fazer parte. Até quando? Nunca vai acabar: sina, Karma, destino, química, cumplicidade, desejo. Que nome se dá para isso? Nem eu sei.
***
Eterno, do verbo para sempre. Que se conjuga no futuro do presente, às vezes no pretérito-mais-que-perfeito, porque lá é que duram as coisas realmente eternas. Talvez, entre mim e ele as coisas não passem mesmo de um pretérito imperfeito, quebrado, deixado, vazio. Pouco importa se o modo é indicativo ou subjuntivo, isso não mudaria nossa condição no presente.
Prefiro deixar no pretérito, o perfeito. Porque assim, quem sabe, ele nos remeta para a condição de um futuro do pretérito e tornemo-nos um casal no imperativo.
Abriu a porta do elevador, a de casa, a do guarda-roupas e por fim a do coração. Ganhei aquele anel.
Cenas, palavras, caras e bocas, percurso, confissões, risadas, propostas... Somente lembrar é proibido. Algumas coisas permanecem intocáveis. Outras é bom desvendar. Conhecer para entender; perceber, analisar, reparar para imaginar.
Sem palavras, sem ação, sem coragem.
Queria poder, aceitar, fazer parte. Até quando? Nunca vai acabar: sina, Karma, destino, química, cumplicidade, desejo. Que nome se dá para isso? Nem eu sei.
***
Eterno, do verbo para sempre. Que se conjuga no futuro do presente, às vezes no pretérito-mais-que-perfeito, porque lá é que duram as coisas realmente eternas. Talvez, entre mim e ele as coisas não passem mesmo de um pretérito imperfeito, quebrado, deixado, vazio. Pouco importa se o modo é indicativo ou subjuntivo, isso não mudaria nossa condição no presente.
Prefiro deixar no pretérito, o perfeito. Porque assim, quem sabe, ele nos remeta para a condição de um futuro do pretérito e tornemo-nos um casal no imperativo.
sábado, 18 de junho de 2005
Moacyr Scliar disse tudo:
A cumplicidade
Se outro mérito o namoro não tem há um pelo menos que basta para consagrá-lo, e que se resume na reabilitação da palavra cumplicidade.
Que é, vamos reconhecer desde logo, um termo sinistro. Cúmplice é a pessoa que colabora em um roubo, em um crime. Cumplicidade seria, portanto, motivo para denúncia, para manchete de jornais: "Existem evidências de cumplicidade no assassinato. Convenhamos, a simples leitura da palavra faz com que a gente se sinta mal. Lembra-nos os obscuros meandros da mente humana, os medonhos segredos que pessoas podem ocultar, e que resultam de uma associação perversa, uma associação cujo único objetivo é o Mal.
A coisa muda inteiramente de figura quando falamos na cumplicidade entre namorados. E todos nós sabemos do que estamos falando; estamos falando de uma situação peculiar, que às vezes nem dura muito tempo, mas que depois será lembrada com saudade.
De que resulta a cumplicidade entre os namorados? Em primeiro lugar, de sua capacidade de desligamento. Que é um tipo especial de desligamento; não é aquele "tô nem aí" do cara que não quer nada com nada, que dá de ombros para a vida; um desligamento que envolve até certo ressentimento, certa amargura. Os namorados se desligam do mundo, mas isto resulta da própria situação que vivem. É como se estivessem isolados numa cápsula espacial, uma cápsula que ruma para uma galáxia muito, muito distante - a galáxia da paixão. Nesta cápsula só há lugar para duas pessoas. Ninguém mais ali faz falta. Namorados se bastam, e, porque se bastam, se desligam, passam a viver um para o outro. As outras pessoas miram o casal que se beija, se abraça, se acaricia; miram com ternura, miram com inveja, miram até com rancor - sim, a turma do "pouca vergonha" ainda existe. Mas os namorados simplesmente ignoram tais olhares, ocupados que estão em seus próprios negócios amorosos. Às vezes criam um idioma próprio, e até codinomes: o zozoco e a zozoca, o neguinho e a neguinha, o pupilulo e a pupilula (não vou identificá-los, porque não sou dedo-duro, mas trata-se, acreditem, de pessoas reais, agora casadas há muitos anos).
Claro, cumplicidade não é exclusiva de namorados. Há cumplicidade entre pais e filhos, cumplicidade entre irmãos. Mas a cumplicidade entre namorados é diferente delas, entre outras razões porque é ameaçada de transitoriedade. Quanto tempo decorrerá até que a cápsula espacial comece a perder o impulso que lhe deu o combustível do amor? Quanto tempo decorrerá para que o namoro comece a ser minado pela rotina? São perguntas inquietantes. Mas estejam seguros, algo sempre restará da cumplicidade. No corpo da amada ou no corpo do amado não ficam impressões digitais, mas as lembranças permanecem. Muitas vezes acontece que veteranos casais trocam um olhar na festa em meio aos numerosos convidados de uma festa ou de um casamento; e, ao se olharem, sorrirão, como o fizeram por muitos anos. É a cumplicidade que retorna. O amor só é eterno enquanto dura, mas a cumplicidade fica.
A cumplicidade
Se outro mérito o namoro não tem há um pelo menos que basta para consagrá-lo, e que se resume na reabilitação da palavra cumplicidade.
Que é, vamos reconhecer desde logo, um termo sinistro. Cúmplice é a pessoa que colabora em um roubo, em um crime. Cumplicidade seria, portanto, motivo para denúncia, para manchete de jornais: "Existem evidências de cumplicidade no assassinato. Convenhamos, a simples leitura da palavra faz com que a gente se sinta mal. Lembra-nos os obscuros meandros da mente humana, os medonhos segredos que pessoas podem ocultar, e que resultam de uma associação perversa, uma associação cujo único objetivo é o Mal.
A coisa muda inteiramente de figura quando falamos na cumplicidade entre namorados. E todos nós sabemos do que estamos falando; estamos falando de uma situação peculiar, que às vezes nem dura muito tempo, mas que depois será lembrada com saudade.
De que resulta a cumplicidade entre os namorados? Em primeiro lugar, de sua capacidade de desligamento. Que é um tipo especial de desligamento; não é aquele "tô nem aí" do cara que não quer nada com nada, que dá de ombros para a vida; um desligamento que envolve até certo ressentimento, certa amargura. Os namorados se desligam do mundo, mas isto resulta da própria situação que vivem. É como se estivessem isolados numa cápsula espacial, uma cápsula que ruma para uma galáxia muito, muito distante - a galáxia da paixão. Nesta cápsula só há lugar para duas pessoas. Ninguém mais ali faz falta. Namorados se bastam, e, porque se bastam, se desligam, passam a viver um para o outro. As outras pessoas miram o casal que se beija, se abraça, se acaricia; miram com ternura, miram com inveja, miram até com rancor - sim, a turma do "pouca vergonha" ainda existe. Mas os namorados simplesmente ignoram tais olhares, ocupados que estão em seus próprios negócios amorosos. Às vezes criam um idioma próprio, e até codinomes: o zozoco e a zozoca, o neguinho e a neguinha, o pupilulo e a pupilula (não vou identificá-los, porque não sou dedo-duro, mas trata-se, acreditem, de pessoas reais, agora casadas há muitos anos).
Claro, cumplicidade não é exclusiva de namorados. Há cumplicidade entre pais e filhos, cumplicidade entre irmãos. Mas a cumplicidade entre namorados é diferente delas, entre outras razões porque é ameaçada de transitoriedade. Quanto tempo decorrerá até que a cápsula espacial comece a perder o impulso que lhe deu o combustível do amor? Quanto tempo decorrerá para que o namoro comece a ser minado pela rotina? São perguntas inquietantes. Mas estejam seguros, algo sempre restará da cumplicidade. No corpo da amada ou no corpo do amado não ficam impressões digitais, mas as lembranças permanecem. Muitas vezes acontece que veteranos casais trocam um olhar na festa em meio aos numerosos convidados de uma festa ou de um casamento; e, ao se olharem, sorrirão, como o fizeram por muitos anos. É a cumplicidade que retorna. O amor só é eterno enquanto dura, mas a cumplicidade fica.
sexta-feira, 17 de junho de 2005
quarta-feira, 15 de junho de 2005
Definitivamente trabalhar sob pressão não funciona! O pior de tudo é que você fica tão agitado que não consegue nem produzir. Mas é isso. Um pouco de (muito) chocolate, pelo menos ajuda aliviar a tensão. Mas honestamente não vejo a hora desta semana terminar. Queria férias do trabalho também!!! Com tanta tensão assim não vai rolar férias.
Pelo menos vou fazendo os programinhas bons. Mais tarde tem encontro com a Xará! Algumas coisas na vida tem que compensar.
Aliás, o final de semana e dia dos namorados foram ótimos. Fiz muitas coisas e amei. Perfeito. A propósito ganhei uma calça. Não sei como ele consegue tanto acertar meus números. Se tem uma pessoa no mundo que sabe me comprar roupa é ele!!!
Pelo menos vou fazendo os programinhas bons. Mais tarde tem encontro com a Xará! Algumas coisas na vida tem que compensar.
Aliás, o final de semana e dia dos namorados foram ótimos. Fiz muitas coisas e amei. Perfeito. A propósito ganhei uma calça. Não sei como ele consegue tanto acertar meus números. Se tem uma pessoa no mundo que sabe me comprar roupa é ele!!!
sábado, 11 de junho de 2005
Tudo passa... e eu estou terminando o presente do namorado. Enfeitei a caixa, que agora espero secar. Gravando o CD. O outro acho que não vai dar tempo, mesmo porque preciso urgentemente terminar uma matéria até amanhã às 18H. Será que vai dar tempo, eis a questão!
Mas, pelo menos, a calma voltou... naquelas. Pressão, pressão, pressão. Fechar a revista no prazo eis a questão, como diria o Bruno: O circo está se fechando! Até quarta, edição 86 fechada. Não tenho quase nada pronto, tenho a sensação de estar sendo imprensada por duas paredes e ainda pelo chão e pelo teto. Isso ou nada. Caso contrário, sem trabalho. Rezar faz parte da missão. Pena que nem todo mundo colabora. E o medo é inerente a todos. A redação está sob pressão. Será que eu sei trabalhar sob pressão? Creio que não.
Mas, pelo menos, a calma voltou... naquelas. Pressão, pressão, pressão. Fechar a revista no prazo eis a questão, como diria o Bruno: O circo está se fechando! Até quarta, edição 86 fechada. Não tenho quase nada pronto, tenho a sensação de estar sendo imprensada por duas paredes e ainda pelo chão e pelo teto. Isso ou nada. Caso contrário, sem trabalho. Rezar faz parte da missão. Pena que nem todo mundo colabora. E o medo é inerente a todos. A redação está sob pressão. Será que eu sei trabalhar sob pressão? Creio que não.
quarta-feira, 8 de junho de 2005
segunda-feira, 6 de junho de 2005
sábado, 4 de junho de 2005
quarta-feira, 1 de junho de 2005
Eu decidi. Vai ser mesmo o presentão e decidi que as surpresas românticas continuarão. Então vai ser assim: vou comprar um som (destes portáteis e tal) e vou colocar em outra caixa. Na tampa da caixa (que deve ser consideravelmente grande) vou fazer uma colagem de fotos do casal, com frases, desenhos, gravuras e etc... tudo que remeta ao amor, enfim dia dos namorados e ainda vou gravar mais dois cds: um com nossas canções (bem básico) e outro com músicas gostosas para se ouvir a dois.
Portanto, quem tiver frases fofas ou imagens legais pode me indicar porque é muito bem vindo!!!
Portanto, quem tiver frases fofas ou imagens legais pode me indicar porque é muito bem vindo!!!
domingo, 29 de maio de 2005
Ele deve ter nascido naquele exato momento em que o dia vai virar noite e o céu tem três cores. Naquele momento em que as expectativas ficam suspensas no ar e todo mundo acredita em alguma coisa. Podiam ser seis da tarde ou já sete, tudo depende da estação do ano. Mas pelo seu perfume só podia ser primavera.
Ele tem algo de frescor na pela, nem quente, nem frio. O meio termo que a primavera nos reserva entre as estações extremas. E a noite seguinte de seu nascimento foi de lua minguante. Somente desta forma posso entender aquele sorriso enigmático, igual ao do gato de Alice.
O momento do nascimento e a lua, somente isso bastam para compreender porque todos olhavam para o céu no instante que ele respirou pela primeira vez e deixou que o mundo ouvisse seu choro. Só podia ter nome de anjo: Gabriel.
Ele tem algo de frescor na pela, nem quente, nem frio. O meio termo que a primavera nos reserva entre as estações extremas. E a noite seguinte de seu nascimento foi de lua minguante. Somente desta forma posso entender aquele sorriso enigmático, igual ao do gato de Alice.
O momento do nascimento e a lua, somente isso bastam para compreender porque todos olhavam para o céu no instante que ele respirou pela primeira vez e deixou que o mundo ouvisse seu choro. Só podia ter nome de anjo: Gabriel.
sexta-feira, 27 de maio de 2005
Quarta: Assisti Diário de uma paixão. Um filme fofo, com uma história que tinha tudo para ser clichê, mas que não é. Trata das dificuldades que o amor enfrenta. O final do filme é cheio de surpresas, emoções e pontos altos. Vale muito a pena.
Quinta: Fui na FAAP, ver a exposição da Herança dos Czares. Pena que estava muito cheia, mas é legal. Tem bastante coisa e dá uma noção além da riqueza absurda do quanto eles eram ligados à religião. Mas foi ruim o fato de estar mega lotado, mas que eu também já esperava.
Sexta: Só dormi. Afinal, eu mereço descansar. O único problema são os trabalhos a fazer e a mínima vontade de realizá-los. Ninguém merece!!!
Amanhã: Não sei!
Quinta: Fui na FAAP, ver a exposição da Herança dos Czares. Pena que estava muito cheia, mas é legal. Tem bastante coisa e dá uma noção além da riqueza absurda do quanto eles eram ligados à religião. Mas foi ruim o fato de estar mega lotado, mas que eu também já esperava.
Sexta: Só dormi. Afinal, eu mereço descansar. O único problema são os trabalhos a fazer e a mínima vontade de realizá-los. Ninguém merece!!!
Amanhã: Não sei!
terça-feira, 24 de maio de 2005
segunda-feira, 23 de maio de 2005
Eu venho por meio desta dizer que o meu sábado foi tão bom quanto ou até melhor que minha sexta-feira. Primeiro porque eu fui com a minha amiga, que não via há dois meses, na inauguração da Casa Cor. Passeio diferente, na faixa, com direito a press kit bonitinho e muitos presentinhos, bate-papos mils, almocinho, cervejinha e depois muito namorado e planos para o feriadão, que se aproxima.
Domingão teve sono, cinema com namorado* e bolo de aniversário da irmã.
* Isso vale uma narrativa.
Decidimos ir ao cinema, como sempre de última hora. O filme: Cruzada. Chegamos no cinema em cima da hora, e só assistiríamos a sessão das 18:50 caso ela ainda não tivesse começada. Segundo a mocinha do caixa estava no trailler. Subimos para a sala voando. Entramos correndo, viramos aonde não tinha cinema, apenas duas portas com entrada proibida estampada em amarelo. Entramos na sala anterior, a mais próxima e do mesmo lado do corredor, que estava cheia, todo mundo sentado e o filme rolando. Andamos até o fim e milagrosamente havia duas cadeiras juntas quase na última fileira. Sentamos e olhamos para a tela. Filme estranho. Uma mulher grávida dando à luz e ao invés de um bebê sair entrava um homem. Nos entreolhamos: Acho que esse não é o filme. Também acho que não. E agora? Levanta! Aqui? É, eu que não vou assistir outro filme, vamos embora. Levantamos, saímos atrapalhando mais uma vez todos que estava assistindo e saímos. Claro que estávamos na sala errada. Encontramos a sala certa (detalhe, ao invés de entrarmos na última sala à esquerda, entramos na última à direita). O filme já tinha começado, mas tudo bem. A gente teve que sentar na segunda fileira, mas fazer o quê. A gente assistiu, eu nem gostei tanto assim, mas valeu a pena pelo cineminha, pelo programinha de namorado.
Domingão teve sono, cinema com namorado* e bolo de aniversário da irmã.
* Isso vale uma narrativa.
Decidimos ir ao cinema, como sempre de última hora. O filme: Cruzada. Chegamos no cinema em cima da hora, e só assistiríamos a sessão das 18:50 caso ela ainda não tivesse começada. Segundo a mocinha do caixa estava no trailler. Subimos para a sala voando. Entramos correndo, viramos aonde não tinha cinema, apenas duas portas com entrada proibida estampada em amarelo. Entramos na sala anterior, a mais próxima e do mesmo lado do corredor, que estava cheia, todo mundo sentado e o filme rolando. Andamos até o fim e milagrosamente havia duas cadeiras juntas quase na última fileira. Sentamos e olhamos para a tela. Filme estranho. Uma mulher grávida dando à luz e ao invés de um bebê sair entrava um homem. Nos entreolhamos: Acho que esse não é o filme. Também acho que não. E agora? Levanta! Aqui? É, eu que não vou assistir outro filme, vamos embora. Levantamos, saímos atrapalhando mais uma vez todos que estava assistindo e saímos. Claro que estávamos na sala errada. Encontramos a sala certa (detalhe, ao invés de entrarmos na última sala à esquerda, entramos na última à direita). O filme já tinha começado, mas tudo bem. A gente teve que sentar na segunda fileira, mas fazer o quê. A gente assistiu, eu nem gostei tanto assim, mas valeu a pena pelo cineminha, pelo programinha de namorado.
sábado, 21 de maio de 2005
Se todo dia fosse como o de hoje, o mundo seria muito melhor. Que dia bom! A semana, mais uma vez, passou à jato! Acho que tudo melhorou depois da quarta-feira. Entrega de matéria, que eu estava perdida como fazer, o quê escrever, como começar e etc, tirou um peso de mim absurdo. Acho até que a semana foi divido por AQ, DQ - Antes de Quarta e Depois de Quarta.
Hoje consegui até encarar certo fantasma sem me abalar, sem voltar no eterno passado, no constante nós (que não existe e analisando bem sequer exisiu), quem fez, errou ou acertou. Talvez seja o sinal mais claro das mudanças, mas espero não ser o único.
Fui, que amanhã ainda é dia de ir à luta - com gosto, diga-se de passagem.
Hoje consegui até encarar certo fantasma sem me abalar, sem voltar no eterno passado, no constante nós (que não existe e analisando bem sequer exisiu), quem fez, errou ou acertou. Talvez seja o sinal mais claro das mudanças, mas espero não ser o único.
Fui, que amanhã ainda é dia de ir à luta - com gosto, diga-se de passagem.
quinta-feira, 19 de maio de 2005
Na terça pressentimentos mil me desviaram do caminho da faculdade e me colocaram mesmo no rumo de casa! Nada melhor. Os pressentimentos passaram sem que nada comprovasse sua veracidade.
Na quarta chegou a revista na editora e nessa hora o medo e a ansiedade tomam conta! Mas ficou tão linda!!!
Hoje é quinta, eu tenho milhões de coisas para fazer e nenhuma vontade nesta vida. Quero cama, cama, cama e muito chocolate. TPM atacada, mas a entrega da matéria ontem me tirou um mega peso nas costas e me fez sentir mais leve. Ainda estou precisando do feriado com urgência, o dia foi quase inútil totalizando a troca de 150 e-mails para combinar um happy hour amanhã.
O bom de tudo é que amanhã tem comemoração de sete anos da empresa, então só se trabalhará até as quatro e meu destino vai depender de onde o chefe vai querer ir. Porque segundo o convite dele, é para seguí-lo. Isso me alivia, mesmo sabendo que sábadão tem cobertura de evento (mais que promete ser mega divertido!).
Na quarta chegou a revista na editora e nessa hora o medo e a ansiedade tomam conta! Mas ficou tão linda!!!
Hoje é quinta, eu tenho milhões de coisas para fazer e nenhuma vontade nesta vida. Quero cama, cama, cama e muito chocolate. TPM atacada, mas a entrega da matéria ontem me tirou um mega peso nas costas e me fez sentir mais leve. Ainda estou precisando do feriado com urgência, o dia foi quase inútil totalizando a troca de 150 e-mails para combinar um happy hour amanhã.
O bom de tudo é que amanhã tem comemoração de sete anos da empresa, então só se trabalhará até as quatro e meu destino vai depender de onde o chefe vai querer ir. Porque segundo o convite dele, é para seguí-lo. Isso me alivia, mesmo sabendo que sábadão tem cobertura de evento (mais que promete ser mega divertido!).
segunda-feira, 16 de maio de 2005
sexta-feira, 13 de maio de 2005
O melhor de trabalhar com gente igual a você é que, quando a internet cai e o sistema em rede também meia hora antes de dar seu horário de saída e quando você estava dando o maior gás para adiantar as tarefas, vocês simplesmente brincam de qual é a música e se divertem. O pessoal do comercial entra e fica à vontade (literalmente) e o bate-papo rola solto em plena sexta-feira 13. É ou não é a melhor coisa do mundo?
quinta-feira, 12 de maio de 2005
Ontem foi o dia da minha folga: Que delícia. Apesar do dia ter começado bastante conturbado, justo no dia da minha folga!!!
De manhã cortei um pouco o cabelo (em U, amei!!! e namorado xiou), depois fui na Globo e para encerrar o dia: namorado. Desencanei até mesmo da aula, afinal dia de folga é dia de folga.
Hoje o dia já foi meu pauleira e amanhã, plena sexta, vai ser duro. Mas tudo bem, eu agüento mais um dia. Afinal amanhã é sexta-feira e para o final de semana muitos trabalhos me esperam. E lá vou eu... 3 capítulos de monografias para semana passada, nem ontem não é mais. Ok, ok, eu me rendo.
De manhã cortei um pouco o cabelo (em U, amei!!! e namorado xiou), depois fui na Globo e para encerrar o dia: namorado. Desencanei até mesmo da aula, afinal dia de folga é dia de folga.
Hoje o dia já foi meu pauleira e amanhã, plena sexta, vai ser duro. Mas tudo bem, eu agüento mais um dia. Afinal amanhã é sexta-feira e para o final de semana muitos trabalhos me esperam. E lá vou eu... 3 capítulos de monografias para semana passada, nem ontem não é mais. Ok, ok, eu me rendo.
segunda-feira, 9 de maio de 2005
Sábadão de cama. Sexta-feira foi o dia da derrocada, de manhâ ao final do dia minha saúde simplesmente acabou. A voz sumiu, as dores se intensificaram, estava irritada, meio febril e mesmo assim trabalhei até às sete. Isso que é dar o sangue. Foi chegar na faculdade, dar satisfações à professora e ir para casa: jantar, remédio e cama.
Sábado fiquei o dia todo de cama, tanto que nem consegui assistir o filme que meu namorado levou: Sob o domínio do mal, pareceu bem, mas juro que não dava. Dormi quase o dia todo. Pelo menos serviu para isso.
Domingão acabei não indo viajar, mas a saúde estava bem melhor. O corpo já não doía, não tinha dor de cabeça nem de garganta. O nariz já estava melhor e só falta a tosse.
Fomos todos comemorar com almoço fora de casa, bem gostoso e valeu a pena.
Aí também assisti Diários de Motocicleta, mas dessa vez foi para valer. Eu gostei médio, achei que fosse melhor.
Sábado fiquei o dia todo de cama, tanto que nem consegui assistir o filme que meu namorado levou: Sob o domínio do mal, pareceu bem, mas juro que não dava. Dormi quase o dia todo. Pelo menos serviu para isso.
Domingão acabei não indo viajar, mas a saúde estava bem melhor. O corpo já não doía, não tinha dor de cabeça nem de garganta. O nariz já estava melhor e só falta a tosse.
Fomos todos comemorar com almoço fora de casa, bem gostoso e valeu a pena.
Aí também assisti Diários de Motocicleta, mas dessa vez foi para valer. Eu gostei médio, achei que fosse melhor.
terça-feira, 3 de maio de 2005
A verdade é que, às vezes, a gente não sabe se comemora ou lamenta. Afinal todo ganho tem seu peso, seja para agora, seja para mais tarde. No final das contas, a gente acaba gostando, mesmo que cheia de medos.
Se tivesse que ditar um ritmo para os dias atuais seria bem sambão, alá: "Me leva que eu vou/ sonho meu..."
Se tivesse que ditar um ritmo para os dias atuais seria bem sambão, alá: "Me leva que eu vou/ sonho meu..."
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