Comecei a colocar as coisas em ordem. Desarrumei as malas e coloquei tudo no lugar. Arrumei a gaveta e armário do banheiro de casal. Ainda aguardo mais descanso pra depois partir pro armário do quarto de visita que tem uma bagunça danada. Ainda tem que baixar as fotos da viagem e colocar umas coisas no devido lugar, que ficam sempre esperando sua vez. É, a vez delas nunca chega. Acabamos de fixar o mural, mas ainda falta comprar os pins e arrumar a escrivaninha. Tem a louça do almoço pra lavar e o mercado pra fazer. Pelo menos as contas eu já paguei. E sem contar as outras coisas que ainda me propus a fazer. Ah, as férias podiam durar mais uns 30 dias!
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Tela em branco ou um blog sem atualização
Às vezes, eu venho até aqui e não consigo escrever por problemas técnicos. Não sei qual a incompatibilidade que tem tido entre minha máquina do trabalho e o blogger, só sei que não abre e eu não consigo escrever. Na maioria das vezes, é falta de assunto mesmo. Acabo dizendo tudo ou boa parte ou alguma coisa lá no twitter e então acaba o assunto, a ideia, a inspiração.
Além do que a preguiça tomou conta faz um tempo - infelizmente. Como as tarefas do trabalho são muitos eu acabo não tendo mais vontade nenhuma de escrever além do necessário. Então nem faço esforço pra escrever mais aqui. Andei pensando em mudar a casa e alterar a foto e a cor do blog, pra ver se ajuda, mas faltou coragem. Também pensei em mudar de blog, já que esse eu tenho há tanto tempo e talvez isso ajudasse, mas para abandonar este blog faltou ainda mais coragem.
Então vou seguindo sem atualização e aproveitando os raros momentos de inspiração sem problemas técnicos para aparecer. Sinto falta daqui, por isso, no fundo, espero que as férias e a viagem ajudem a trazer de volta a inspiração e a vontade de escrever.
Na verdade, eu ainda não desisti.
terça-feira, 29 de junho de 2010
O amor a gente sente
Assim simples: amor a gente sente. No dia a dia, em pequenos gestos. No papo antes de dormir, em uma preparação de almoço, em uma defesa ou na compra de uma briga que nem é sua. É assim que eu tenho sentido há algum tempo.
Logo que a gente casou não era assim. A adaptação era parte integrante, então, o esforço era imposto. Depois de quase 16 meses(!), eu sinto o amor transbordar no dia a dia mesmo. Em pequenos gestos. Quase todo dia. Seja na preparação do almoço, em que ele corta as batatas enquanto eu lavo a louça; ele prepara a salada enquanto eu fico encarregada do arroz. Assim fica mais fácil e rápido.
No começo, ir para a cama era sinônimo de dormir. Hoje, é o momento que temos para falar de tudo um pouco, do dia, da vida, dos planos, dos problemas, do trabalho, das ideias sem que nada (nem a tv, nem o telefone e nem ninguém) interferir. Claro que tem aqueles dias em que é só deitar que o dia acabou, mas isso também é sinal de que estávamos cansados.
Rimos quase todo dia - um do outro, das piadas e das graças da vida a dois ou a dez -, dividimos impressão, comentários, opiniões, dúvidas e músicas. Fazemos planos. Planejamos férias e filhos.
Porque assim, ao lado dele, nem parece impossível ser feliz para sempre.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Saramago *1922 + 2010
Poucas são as mortes de famosos que admirava e que pude sentir até hoje. A mais marcante ainda é a de Senna, embora eu tivesse cerca de 9 anos. Ainda lembro com nitidez do dia, do que fazia, com quem estava. Não cheguei a ver sua morte - criança ainda brincava com meus primos quando soube.
Poucas são as mortes de famosos que admirava e que pude sentir até hoje. A mais marcante ainda é a de Senna, embora eu tivesse cerca de 9 anos. Ainda lembro com nitidez do dia, do que fazia, com quem estava. Não cheguei a ver sua morte - criança ainda brincava com meus primos quando soube.
No entanto, hoje ao ler sobre a morte do Saramago meu coração deu um salto. Lembrei de um professor da faculdade, que o tinha conhecido pessoalmente e tinha um grande orgulho por isso. Lamentei não ter tido a mesma sorte. Lamento pelos livros que não mais serão lançados.
No meu acervo particular
Não li muitos livros do Saramago. Comecei pela História do Cerco de Lisboa, que abandonei. Anos depois li o celébre Ensaio sobre a Cegueira e então me apaixonei. Como podia ele se exprimir tão bem sem pontuação? Como sua literatura podia ter tanta força e expressão sem vírgulas, exclamações, interrogações? A estória ainda sem isso tem ritmo! E como é envolvente. Jamais me esquecerei da experiência que tive quando li Saramago. Não só pela sua escrita que impõe o ritmo como pela sensação causada por esta literatura.
Depois li O Evangelho segundo Jesus Cristo e mais ainda gostei da literatura dele. Engraçado um homem ateu escrever tanto sobre Deus - seu último livro trata do velho testamento.
O último livro que li foi As intermitências da morte e é excelente. E meu mergulho e admiração por Saramago se dão apenas por 3 experiências literárias. Imagine se tivesse lido mais?
A posteriori
Não sei se é tarde demais admirá-lo por tantas coisas que só fiquei sabendo agora.
Como não admirar ainda mais sua literatura se ela vem de um homem que estudou apenas até aos doze anos? Isso sem sequer citar o Prêmio Nobel de Literatura. O único em língua portuguesa.
Outra coisa que não sabia (e só descobri agora) é que ele escreveu poesia. Antes tarde do que nunca, como dizem. Afinal, a poesia e toda a bibliografia dele são boas indicação para as próximas leituras.
Bibliografia
Poesias
- Os poemas possíveis, 1966
- Provavelmente alegria, 1970
- O ano de 1993, 1975
Crônicas
- Deste mundo e do outro, 1971
- A bagagem do viajante, 1973
- A bagagem do viajante, 1973
- As opiniões que o DL teve, 1974
- Os apontamentos, 1976
Viagens
- Viagem a Portugal, 1981
Teatro
- A noite, 1979
- Que farei com este livro?, 1980
- A segunda vida de Francisco de Assis, 1987
- In Nomine Dei, 1993
- Don Giovanni ou O dissoluto absolvido, 2005
Contos
- Objecto quase, 1978
- Poética dos cinco sentidos - O ouvido, 1979
- O conto da ilha desconhecida, 1997
Romance
- Terra do pecado, 1947
- Manual de pintura e caligrafia, 1977
- Levantado do chão, 1980
- Memorial do convento, 1982
- O ano da morte de Ricardo Reis, 1984
- A jangada de pedra, 1986
- História do cerco de Lisboa, 1989
- O Evangelho segundo Jesus Cristo, 1991
- Ensaio sobre a cegueira, 1995
- A bagagem do viajante, 1996
- Cadernos de Lanzarote, 1997
- Todos os nomes, 1997
- A caverna, 2001
- O homem duplicado, 2002
- Ensaio sobre a lucidez, 2004
- As intermitências da morte, 2005
- As pequenas memórias, 2006
- A Viagem do Elefante, 2008
- O Caderno, 2009
- Caim, 200
sábado, 12 de junho de 2010
Dia dos Namorados in Concert
Dia dos namorados é sempre igual: todos os bares, restaurantes e motéis estão lotados. É impossível ficar de bom humor em filas e mais filas, por isso, esse ano resolvi comemorar em casa e também chamar os casais amigos. Assim, todo mundo entra num mesmo clima romântico com um bom fondue regado a vinho e ótimas companhias.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Em clima de Copa
Eu amo esportes. Para assistir e não para praticar, que fique claro. Até para trabalhar o assunto é bacana, envolvente e emocionante.
Copa e Olimpíadas são emocionantes e eu amo torcer, acompanhar os jogos e assistir abertura e encerramento.
Ontem acompanhei o show de abertura entre uma tarefa e outra. No começo da semana, o diretor discutia aqui se liberava ou não enquanto a funcionária (que mora na quadra ao lado) dizia que vão colocar telão no prédio e, por isso, não achava necessário dispensar. A espertinha, que pode assistir ao jogo em casa, pouco estava se importando com os outros. Quando fui questionada sobre isso fui tão incisiva que não queria assistir ao jogo aqui que o assunto acabou. Dispensados e fim de papo! Ainda há a polêmica do horário, mas isso eu vou deixar para resolver na segunda-feira mesmo.
No jogo que vai acontecer no domingo, a intenção é levar a torcida lá pra casa. E eu já estou aqui pensando em tudo: apitos, cornetas, decoração e quem será escalado pra torcer comigo. Não vejo a hora porque o mais gostoso é gritar e sofrer junto.
Vam'bora Brasil!
quarta-feira, 2 de junho de 2010
O feriado, de novo
No final das contas estou esperando o feriado só pra fazer coisas simples da vida como ficar na cama com o marido até mais tarde (coisa rara de acontecer); para ler e assistir alguns filmes; para colocar as coisas no lugar (que, no final das contas, tem um resultado mais terapêutico do que prático já que em alguns dias tudo está fora do lugar novamente, mas dá aquela sensação de vida correndo mais livre e mais solta); para ter tempo para mim; para planejar as férias e para viver - sem pressa porque afinal serão 4 dias para curtir!
Esperando ansiosamente pelo feriado. Talvez eu faça uma organização em algumas coisas que gritam por ordem como o guarda-roupa e algumas gavetas. Talvez eu leia um livro ou o texto da pós e fique mais tempo na cama. Talvez eu alugue muitos filmes e faça sessão de filme de manhã à noite.
O fato é que não tenho hora e nem compromisso e "só" isso já me agrada.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
E-mail delícia
Eu inscrevi meu outro blog (Jornalismo Social) lá no Prêmio Top Blog 2010. Então, resolvi mandar um e-mail para os conhecidos pedindo um votinho (se você que me visita aqui também quiser ir até lá e votar, eu agradeço).
Além das respostas confirmando o voto e desejando sorte, as retuitadas também me animaram.
Mas o melhor mesmo foi o e-mail de uma amiga:
Di,
já votei e sinceramente foi uma grata surpresa, nem sabia do seu blog e fiquei muito orgulhosa, de verdade, acho que da nossa turma a única com vocação para jornalismo de verdade, tenho certeza que você tem tudo para crescer cada vez mais..... queria ser que nem você, rsrsrsrs
Beijos e saudades.
Adivinha se eu não ganhei o dia?
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Vestindo o luto
Esta semana a avó de uma amiga faleceu. Foi como reviver o que aconteceu em janeiro de 2009. Ir ao velório e ao enterro foi como lembrar cada péssima sensação daquele dia e com pitadas particulares bem semelhantes.
Minha avó faleceu em BH e foi enterrada em São Gotardo (MG), então tínhamos que chegar lá a tempo do enterro. Esta semana, o irmão da amiga estava em Barreira (BA) e tinha que ir de carro até Brasília (DF), que está distante aproximadamente 600 km pelo que disseram e só então pegar um voo pra São Paulo (SP).
O pânico de não chegar a tempo estava presente tanto pra ele, que estava desesperado e como eu já estive, quanto para a família que esperava. Nos dois casos o velório se estendeu pra que desse certo e tudo fosse feito a tempo das despedidas finais.
E foi uma semana dura por reviver todo aquele sentimento como por sofrer junto. Eu chamava avó dela de vó; me sinto e sou considerada parte da família. Reviver tudo aquilo não foi fácil, mas vai passar. O importante foi estar presente embora muita gente sequer entenda esse sentimento que nos une como amigas, mesmo estando ausente nos últimos anos.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Caça-orientando
Tenho um professor na pós que é bem legal. Sua aula Jornalismo como instrumento educativo para crianças e adolescentes foi ótima, apesar de ter deixado de lado um pouquinho da questão jornalista em si - sem a análise dos formatos usados hoje e uma reflexão real sobre o que é feito e poderia ser e não é, mas enfim, a aula foi bacana, provocou várias coisas em mim e, por isso, valeu.
Ele é muito articulado, então deu todas as aulas sem nenhuma cola, citando vários autores e tal - o que fascina qualquer um! Mas acabei descobrindo que ele é, na verdade, um caça-orientando.
Logo nas primeiras aulas ele quis saber se alguém já estava na época da monografia, se sabia o que ia fazer e se tinha orientador. Até aí, tudo bem. Depois, no decorrer das semanas, este mesmo assunto voltava. Ele dava conselhos, opinava, sugeria.
E eu comecei a desconfiar até que ele disse que não queria um trabalho final sobre a matéria dele e sim um ante-projeto da monografia. Neste dia eu tive certeza que ele só queria mesmo arranjar mais uns orientandos para ele, que é pesquisador e por ter bolsa precisa manter um certo número de orientandos, bancas, teses, artigos, etc.
E ainda teve pior. Um dia ele questionou se alguém na sala tinha interesse em fazer strictu senso. Quando eu disse que sim, que queria fazer mestrado ele me perguntou imediatamente em quê. Respondi Direitos Humanos ele me perguntou: aqui na PUC tem? Minha vontade era de gritar socorro! Ri por dentro e respondi honestamente, não sei, nunca procurei porque minha intenção é fazer na USP - no Largo São Francisco.
Mesmo assim ele não desiste - manda email com matérias sobre o tema do meu projeto e sempre se mostra interessado. O pior é que eu não sei se ele gostou mesmo do tema ou se simplesmente quer mais um orientando!
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Sobre amigos e sonhos
Ontem foi dia dos amigos aparecerem. O amigo mandou sinal de vida via SMS e a tal amiga sumida ligou ontem e até me assustou.
Enquanto atendia o telefone dizendo que ia chover canivete me passou pela cabeça que algo de ruim poderia ter acontecido para ela ligar e, antes mesmo de terminar de dizer, já estava arrependida de ter atendido o telefone daquela maneira.
No final das contas, ainda bem, ela tinha ligado porque estava pensando muito em mim esta semana. Batemos papo como antes e foi uma delícia.
Agora, estou na dívida de aparecer um final de semana destes para ver a amiga e de marcar outro almoço bacana com o amigo. Por que amigos, mesmo distantes, fazem toda a diferença na nossa vida!
Depois da emoção dos contatos com os amigos, a noite foi estranha e maluca. Cheia de sonhos nonsense. Sonhei com quem já balançou meu coração e até que brigava com o marido por causa de uma amiga. Odeio sonhar coisas ruins com o marido; e sempre que isso acontece eu rolo pro lado da cama em que ele está só pra ficar abraçadinha e a sensação ruim passar.
Acordada, agora, fico só tentando entender os significados e as mensagens destes sonhos tão sem pé nem cabeça.
segunda-feira, 5 de abril de 2010
#Fail
- Deixei de pagar a pós quarta-feira, por pura preguiça, e agora não consigo pagar o boleto, que vence hoje. O caixa eletrônico do prédio está quebrado e no telefone do banco não consigo falar.
- Sai do twitter para entrar na conta do trabalho e agora não consigo mais logar em nenhuma delas.
- Falta apenas um BOX para terminar uma matéria, mas não consigo me lembrar qual é o banco de dados que tenho que consultar para achar as informações.
- A irmã combinou uma coisa e sumiu o dia todo. Já não sei mais o que valerá pro final da tarde.
E hoje é só segunda. Boa semana!
Descansada
Me recusei a voltar pro aniversário da sobrinha, embora importante. Não deu sol, nem piscina, nem calor. Passei frio, li, descansei, dormi. Não recebi ninguém. Joguei baralho, dormi tarde, vi as novelas e fiquei de papo pro ar. Descanso merecido e aproveitado.
Foi tão bom que no domingo já estava querendo trabalhar. Cá estou, trabalhando, com energia nova.
quarta-feira, 31 de março de 2010
Mini-férias?
Há um ano, exato, terminavam minhas férias. Fiquei com o sobrinho para o nascimento da sobrinha e passei o último dia entre casa, afazeres, idas e vindas. Mas acabou e então retomei o trabalho.
Passado um ano do final das férias ainda tenho que aguentar mais uns meses até tirar a próxima - tudo culpa da minha inconstância e de duas mudanças de emprego no ano passado -, então estou cansada e contando as horas para as próximas férias.
Há algumas semanas fiz algumas horas extras e resolvi compensá-las na próxima quinta-feira. Assim faço do feriado uma mini-férias e parto pro interior para recuperar as energias e voltar cheia de gás para suportar minhas férias de verdade, que só vão ser em agosto.
terça-feira, 30 de março de 2010
Estudante
Este semestre, as aulas da pós estão muito boas. Mas não são com jornalistas, o que acarreta em falta de contato com o mundo jornalístico. Então, sem querer eu acabei assumindo este papel.
Em uma aula mencionei uma matéria, que levei na semana seguinte e já enganchei outro assunto, que fiquei de levar o material na outra aula.
Ou seja, acabei virando assistente do professor e levando para a aula um pouco mais deste contato com o jornalismo.
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