terça-feira, 29 de junho de 2010

O amor a gente sente

Assim simples: amor a gente sente. No dia a dia, em pequenos gestos. No papo antes de dormir, em uma preparação de almoço, em uma defesa ou na compra de uma briga que nem é sua. É assim que eu tenho sentido há algum tempo.

Logo que a gente casou não era assim. A adaptação era parte integrante, então, o esforço era imposto. Depois de quase 16 meses(!), eu sinto o amor transbordar no dia a dia mesmo. Em pequenos gestos. Quase todo dia. Seja na preparação do almoço, em que ele corta as batatas enquanto eu lavo a louça; ele prepara a salada enquanto eu fico encarregada do arroz. Assim fica mais fácil e rápido.

No começo, ir para a cama era sinônimo de dormir. Hoje, é o momento que temos para falar de tudo um pouco, do dia, da vida, dos planos, dos problemas, do trabalho, das ideias sem que nada (nem a tv, nem o telefone e nem ninguém) interferir. Claro que tem aqueles dias em que é só deitar que o dia acabou, mas isso também é sinal de que estávamos cansados.

Rimos quase todo dia - um do outro, das piadas e das graças da vida a dois ou a dez -, dividimos impressão, comentários, opiniões, dúvidas e músicas. Fazemos planos. Planejamos férias e filhos.

Porque assim, ao lado dele, nem parece impossível ser feliz para sempre.

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