sexta-feira, 29 de junho de 2007

Antes tarde do que mais tarde

Eu estranhei que esse mês ela não tinha comparecido. Até pensei nisso no começo da semana. Mas eis que sexta-feira me pego irritada, sensível. Quinta-feira foi parecido. Falta de vontade de fazer as coisas e carência latente. Depois de notar os típicos sintomas: carência, irritabilidade, falta de disposição, carência, chorando à toa é que eu percebi que ela veio sim. TPM. Mais tarde que o comum, mas não deixou de comparecer este mês. Que pena. Tava tão bom sem ela.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

domingo, 24 de junho de 2007

Desabafo


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sexta-feira, 22 de junho de 2007

As causas trabalhistas

1) Estou adorando essa coisa de gostarem do meu trabalho, mas só uma coisa: eu sou só uma.

2) Hoje só amanhã e o final de semana promete: trabalho à vista.

3) Mais uma semana de cobertura de feira. E mais um final de semana podre. Só espero que esta sala de imprensa tenha Internet porque senão fica um caos trabalhar.

4) O melhor de tudo é descobrir que não, você não tem um frila e sim um emprego. Ah, que coisa. Nem uma semana desempregada. E é um emprego que não te consome, afinal não são todos os dias da semana e ainda é na Paulista, quer melhor?

5) Bom mesmo seria ganhar bem. Ah, isso ainda parece um sonho inatingível, infelizmente.
O sonho e as vontades

Sonhei que estava indo viajar e fiquei com vontade.
Sonhei com um vestido lindo e fiquei com vontade.

*

Trabalhando horrores e com muitas horas ainda a dever. Desespero. E os planos de trabalhar no final de semana são balançados por convites mui tentadores das amigas.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Na caixa de entrada

Aqueles meus amigos - que já falei algumas vezes aqui - continuam mandando e-mails engraçadinhos. Hoje um deles enviou este link dentro de um e-mail que tinha o seguinte título: Vejam só. Acho que todos temos história para contar...
Eu respondi: Tenho certeza que se a Ju escrevesse um texto contando a experiência lumierense ele seria publicado. E aí, JU, se habilita? Alguém mais?
Mas o melhor mesmo foi a resposta da Ju: "só pq eu trabalhei pra princesinha e eu era a bruxa da história"

Explico: Um dia Ju estava farta da enrolação da chefe - que mentia adoidado, sem motivo e sobre coisas descabidas - para dar uma posição sobre sua possível efetivação. Ju iria se formar e precisava de uma definição, que já tinha sido prometida em meados de julho e estávamos em novembro e nada de se confirmar. Eis que Ju começou a discutir em plena redação, mas se encheu e saiu da sala com todo ímpeto. A chefe se desesperou, telefonou para o chefe-mor para definir alguma coisa e saiu da sala atrás da Ju. Na redação o pensamento era de: FODEU! Ambas se encontram no corredor, conversam. Ju volta e a chefe também. Em minutos Ju diz: abre o e-mail. Neste, ela relatava o que a chefe tinha acabado de lhe dizer ao corredor: Eu vou resolver, calma. E não briga comigo porque eu sou uma princesa. E essa é só uma das histórias. Tem também o convite de casamento que era da Branca de Neve (pasmem!) e a lua-de-mel que foi na Disney. Ah sim, odiávamos a chefe. Queríamos nos rebelar. Tudo foi descoberto e eu e a Ju mandadas embora como lição de moral pro resto, um cala-boca nos jornalistas que se atrevessem a continuar com a boicotagem da princesinha.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Bodas de prata

Meu aniversário ainda está longe. Só em dezembro. Mas hoje me peguei pensando que queria fazer uma festa de verdade. Há anos não tenho essa vontade. Aí fiquei assim pensando em uma coisa bem legal e nas pessoas que eu queria convidar. E fiquei pensando que eu preciso começar a juntar dinheiro pra isso, afinal são 25 anos. E não, eu não quero deixar passar em brancas nuvens.
No fim

Minhas aulinhas de fotografia estão no final. Uma pena. Só tenho mais uma aula na semana que vem, mas que vai ser avaliação do curso e um trelelê que a gente combinou. A última aula prática foi hoje e a gente fez um cartão de visita. A foto tinha que ser nossa. E tinha que levar uma transparência com os dados. A minha quase não deu certo. Mas saiu assim:


terça-feira, 19 de junho de 2007

Síntese

"Podia ser uma história muito normal." Luciana Taddeo na melhor das definições.

sábado, 16 de junho de 2007

Os amigos

Essa semana soube da morte um conhecido. 29 anos. Ataque fulminante do coração. Fiquei mal. Ainda mais quando o amigo que me contou disse: Agora nós não somos mais 12 amigos, só 11.
Meu coração apertou de uma forma incrível, eu fiquei pasma e fiquei e resto da semana chocada com isso. Porque como eu mesma respondi: não quero nem imaginar quando isso acontecer comigo.
E eu sei que é inevitável. Então, o jeito é aproveitar enquanto eles estão aqui ó - pertinho da gente.

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Na cobertura ou Ossos do ofício

Quem me dera ser bolo e cobrindo (ou seria melhor, como cobertura) ficar por cima. Mas em eventos, jornalistas não têm disso não.
Tem hora para chegar e não para sair; camela o dia todo, de um lado para outro.
Pauta, entrevista, texto, anda, entrevista, orienta fotógrafo, volta, escreve, apaga, re-escreve, revisa, conversa, anda, pára.
É quase isso, mas é pior. É tudo isso, mas é ótimo!

quarta-feira, 13 de junho de 2007

O acaso, de novo

Na semana passada uma antiga amiga me chamou no MSN.
ela: Ei, pensei em você ontem
eu: Em mim? Porquê?
ela: Lembra de um texto que você me mostrou uma vez que começava com "tua boca".
eu: Lembro. Acho que foi o anão que me mandou.
ela: Você lembra de quem era?
eu: Não, acho que não tinha autoria. Mas devo ter ele aqui ainda guardado.
ela: Jura?
eu: Calma que vou procurar.

Bom, eu tinha mesmo o texto guardado junto com os outros milhares de e-mails dele. Enviei para ela e de quebra fiquei lendo os e-mails que a gente trocava quando se falava. Bateu saudades. Não daquele tempo - em que eu era chata e insegura - nem dele propriamente dito, mas de ter a amizade dele.
Enquanto relia os e-mails atualizava minha amiga dos últimos contatos com ele, que não nos falávamos mais - e que como ele está casado até me ignorava na presença da mulher, já sem ela só me cumprimenta quando não tem jeito. Criancice, I Know, mas o que eu posso fazer? Eu também ignoro, afinal já passou o tempo que eu corria atrás dele.
No dia seguinte entrei no MSN e decidi que, se ele estivesse online como todos os dias, falaria com ele. Claro que ele não estava. Murphy costuma ser meu amigo quando eu quero alguma coisa.
Mas estava eu - bonita - trabalhando ontem quando meu superior me sugere dar uma volta na feira, ver o que tem de novidade e conhecer o mercado, que segundo ele tem empresas de movimentação - empresa no mesmo segmento que o anão em questão trabalha. Bateu um clique do tipo: será que ele está aqui? Só que o clique logo desclicou e eu nem pensei mais que 10 segundos nisso.
Estava andando o primeiro corredor, virei para voltar pelo seguinte quando avisto o anão. Na mesma hora ele também me viu, afinal a feira estava bem vazia no primeiro dia. Bateu ainda a dúvida do vou ou não vou, mas a carinha que ele fez indicou um sinal verde para a aproximação. Em pleno dia dos namorados, encontrar aquele serzinho que já mexeu muito comigo e hoje não mais, mas que mesmo assim é MUITO querido. Ainda mais depois de ter relido vários e-mails dele uns dias antes. É demais, né? Parece que só comigo.
Então, a gente conversou numa boa; ele me convidou para almoçar e emendou o famoso se cuida quando eu fui embora. Enfim, acaso?
E Marcelo Rubens Paiva - também coincidentemente - escreveu no sábado: "Porque o acaso nem sempre é por acaso."

segunda-feira, 11 de junho de 2007

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Quinta-feira estava indo muito bem, mas no final do meu dia tiveram o prazer de estragá-lo. Acabou-se o dia e acabou-se a noite e eu fiquei com cara amarrada o resto da noite, que ainda por cima demorou pra acabar. O primeiro pensamento foi: só podia ser quinta-feira. Mas o feriado prolongado ainda me deu mais irritações. A sexta-feira foi campeã, mas até que o dia parece que vai terminar melhor. Às vezes nem respirando fundo. Ai Deus.
Só sei que trabalhar em casa tem disso. Como não saio, não vejo gente, não sei qual é a temperatura da rua acabo me estressando muito mais. A semana quase inteira passei me irritando com coisas pequenas. Preciso urgentemente arranjar uma rotina, que inclua saídas, para que eu não fique assim tão chata.
E que venha o final de semana porque quem sabe eu faça coisinhas legais pra me divertir.

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Reveillon fora de época

Tem carnaval fora de época e descobri que também existe reveillon. Sabe o momento da virada? Só está faltando brindar com champagne. Eu não vesti branco e nem fiz a contagem regressiva, mesmo porque esta virada chegou sem querer.
Já fazia um tempo que estava percebendo minha estagnação, mas sabe aquela preguiça que dá de mudar? Pois é, e tava tudo tão cômodo que continuar era, no mínimo, bom. E eu continuava, não me mexia, não mudava e continuava. Mas aos poucos, as coisas resolveram mudar. Acho que o mundo resolveu me mostrar que tudo podia ser diferente - e melhor, pra completar.
Então, sem emprego bateu o medo. E eu lembrei que tem uma coisa na vida que eu faço muito bem: correr atrás. Então, fiz alguns planos. Mas o melhor veio de onde não se esperava e, claro, desfez vários dos planos.
Trabalhos que surgem. Ainda não é um emprego, mas há sempre chances. Porque se trabalhar é uma das coisas que eu mais gosto de fazer - e eu já estava com saudades de uns atropelos jornalísticos, uma não rotina e uns prazos ferrados - chegou a hora de aproveitar.
Tinha esquecido como é bom essa adrenalina toda. Uia!

quarta-feira, 6 de junho de 2007

?

Você acredita em coincidências?
Porque eu não sei mais até que ponto as coisas são por acaso ou obra do destino.

1) Sem imaginar, enquanto trabalha, encontra uma pessoa que nunca tinha visto antes, apesar de "conhecer" e ter trocado e-mails com ela alguns anos antes. Vai lá, dá a cara a tapa e se apresenta. Afinal, só você conhecia a pessoa em questão. Acaso ou destino?

2) Internet lenta. Muitos e-mails daquela sua turma de amigos, que tentou em vão marcar um encontro essa semana. Enquanto a página abre por completo, você com pressa começa a tentar abrir o e-mail, mas a barra de rolagem desce. Sem querer você abre outro e-mail que já estava lá há semanas e tinha uma foto. Olha a foto, pensa na pessoa e fecha o e-mail. Em questões de segundo o celular toca e te mostra uma mensagem de texto desta mesmíssima pessoa. Coincidência ou algo mais?
Assunto: senti muito

Querida Adriana,
senti muito a sua saída. Algumas vezes acontecem coisas que vão além de nossa possibilidade de solução. Mas, na maioria das vezes, elas também representam um salto para outros desafios.
Eu espero que você encontre esta possibilidade de salto para melhor.
um grande beijo, venha sempre por aqui e muito obrigado por seu trabalho, que foi muito bom.

Eis que recebi hoje este e-mail de uma das pesquisadoras do IOS. E, às vezes, a gente atinge as pessoas sem saber. Eu nunca fui muito comunicativa, mas sempre tentei ajudar lá dentro. Minha área era sempre restrita, mas eu sempre tentei fazer uma maior integração entre a pesquisa e a comunicação. O e-mail me emocionou, claro, porque as demonstrações de afeto nos últimos tempos foram inesperadas por minha parte. Enfim, é muito bom sentir-se querida mesmo que na hora da partida. E vamos tocando.

terça-feira, 5 de junho de 2007

Das coisas que eu queria: um escritório em casa

Desde que soube que trabalharia em casa comecei a sonhar com um escritório. Seria tudo de bom um lugar isolado das confusões do dia a dia. Então, fico brincando de imaginar como seria este lugar.
A mesa com o computador ficaria encostada na parede e teria uma iluminação vinda de cima. Na parede: fotos e recados no mural de metal que cobriria toda a extensão da parede e da mesa. A mesa além de espaçosa deveria ter 2 gavetas comuns e uma de arquivo. O espaço citado seria para o inevitável acúmulo de papéis, livros e também para escrever. Em uma das gavetas guardaria papéis do dia a dia e na outra blocos, canetas e materiais de escritório, que ficariam sempre a mão.
Na parede oposta uma estante com livros, que ocupasse toda a parede. Lá também ficariam as revistas. Em um dos cantos, uma poltrona confortável para leitura. Para auxiliar na leitura, de um lado uma luminária de chão e do outro uma mesinha, onde estaria o telefone sem fio.
Eu já tenho tudo desenhado na minha cabeça. Agora só faltam detalhes como espaço e dinheiro para realizar este sonhozinho.

sábado, 2 de junho de 2007

Fragmentos

"É exatamente este fenômeno que nos faz sermos apaixonados pela leitura - a possibilidade de um encontro com um autor que é nosso porta-voz, fala por nossos anseios e perplexidades, consegue verbalizar o que sentimos lá no fundo e não havíamos trazido à consciência de modo tão perfeito. Alguém que lança luz sobre um canto recôndito de nossa mente, que nunca mais será o mesmo após esse encontro."

"(...) a ficção nos permite viver uma multiplicidade de vidas e de experiências diversas, entender as emoções e razões alheias, e assim ilumina nossa própria realidade."

"(...) os caminhos mais importantes para preservar a memória, impedir o esquecimento e chegar à verdade estão nas mãos dos poetas, dos historiadores e dos jornalistas."

"(...) um livro é bom, porque ele lhe dá uma espécie de arrepio na alma, ou um súbito aperto no coração."

"Sou da tribo dos livros. Acredito neles, me alimento deles, tenho paixão por eles."

"Os livros podem ser, então, o hospital da alma, a escola da alma. Mas vão muito além disso. Podem ser a casa do espírito, o lugar onde a mente se sente confortavelmente aconchegada em seu ninho, cercada por amigos e irmãos. E podem também ser a festa da alma, o seu passeio no bosque."

Frases retiradas do livro Balaio: livros e leituras, de Ana Maria Machado.