quarta-feira, 13 de junho de 2007

O acaso, de novo

Na semana passada uma antiga amiga me chamou no MSN.
ela: Ei, pensei em você ontem
eu: Em mim? Porquê?
ela: Lembra de um texto que você me mostrou uma vez que começava com "tua boca".
eu: Lembro. Acho que foi o anão que me mandou.
ela: Você lembra de quem era?
eu: Não, acho que não tinha autoria. Mas devo ter ele aqui ainda guardado.
ela: Jura?
eu: Calma que vou procurar.

Bom, eu tinha mesmo o texto guardado junto com os outros milhares de e-mails dele. Enviei para ela e de quebra fiquei lendo os e-mails que a gente trocava quando se falava. Bateu saudades. Não daquele tempo - em que eu era chata e insegura - nem dele propriamente dito, mas de ter a amizade dele.
Enquanto relia os e-mails atualizava minha amiga dos últimos contatos com ele, que não nos falávamos mais - e que como ele está casado até me ignorava na presença da mulher, já sem ela só me cumprimenta quando não tem jeito. Criancice, I Know, mas o que eu posso fazer? Eu também ignoro, afinal já passou o tempo que eu corria atrás dele.
No dia seguinte entrei no MSN e decidi que, se ele estivesse online como todos os dias, falaria com ele. Claro que ele não estava. Murphy costuma ser meu amigo quando eu quero alguma coisa.
Mas estava eu - bonita - trabalhando ontem quando meu superior me sugere dar uma volta na feira, ver o que tem de novidade e conhecer o mercado, que segundo ele tem empresas de movimentação - empresa no mesmo segmento que o anão em questão trabalha. Bateu um clique do tipo: será que ele está aqui? Só que o clique logo desclicou e eu nem pensei mais que 10 segundos nisso.
Estava andando o primeiro corredor, virei para voltar pelo seguinte quando avisto o anão. Na mesma hora ele também me viu, afinal a feira estava bem vazia no primeiro dia. Bateu ainda a dúvida do vou ou não vou, mas a carinha que ele fez indicou um sinal verde para a aproximação. Em pleno dia dos namorados, encontrar aquele serzinho que já mexeu muito comigo e hoje não mais, mas que mesmo assim é MUITO querido. Ainda mais depois de ter relido vários e-mails dele uns dias antes. É demais, né? Parece que só comigo.
Então, a gente conversou numa boa; ele me convidou para almoçar e emendou o famoso se cuida quando eu fui embora. Enfim, acaso?
E Marcelo Rubens Paiva - também coincidentemente - escreveu no sábado: "Porque o acaso nem sempre é por acaso."

2 comentários:

Renata disse...

"o anão", hahahahahaha

adoro dar apelidos pras pessoas!

Anônimo disse...

Rê, é quase uma constatação e não um apelido.
Beijos