sábado, 30 de abril de 2005

Tudo que eu mais queria nesse mundo era ter um pouquinho mais de pique para poder estudar durante o final de semana, mas tudo que me resta nestes dois sagrados dias de descanso é sono. Toda vontade de dormir do mundo me invade e me faz ser uma pessoa um tanto quanto devagar. Mas pelo menos eu descobri que toda vez que arranjo um estágio (mesmo com menos tempo para estudar e fazer os trabalhos da faculdade) minhas notas sobem incrivelmente. Pelo menos isso.
Acho que foram tantas coisas esta semana que eu até esqueci de comentar: acharam o carro do meu pai (um tanto estragadinho, mas pelo menos achou; assim o prejuízo fica menor) e até devolveram meu celular: isso apenas reforça o quão podre que ele está. Ainda não o mandei religar porque se até o ladrão significa que eu preciso urgentemente de um novo e acho que, mesmo com dor no bolso, vou fazer esta aquisição ainda amanhã. Assim que tiver o número passarei.
Descobri, ou melhor, tive mais certeza de que sou muito deslumbrada. Cheia de orgulho com a minha primeira credencial de imprensa (tudo bem vai, segundo a minha chefe era a credencial mais legal que ela já tinha visto). Para quem ficou curioso a credencial ficava em uma bolsinha, que cabia: caneta, bloquinho, cartão, enfim tudo que um jornalista precisa em uma cobertura. Sabe aquelas bolsinhas de se colocar atravessada no corpo, pois é! Muito legal. Com certeza a primeira cobertura de evento a gente nunca esquece: andei tanto aquele pavilhão do Anhembi, entrei em tantos estandes, servi de cão guia (piada interna), fiquei com raiva de algumas situações, nos últimos dias estava quase chorando de tão cansada e desespero. Mas tudo bem. Assim como escrevi uma matéria sobre o fechamento de uma revista, que acho até que vou colocar aqui, vou escrever sobre a cobertura de um evento. Assim quem sabe, um dia qualquer, eu publico as desventuras de um foca. Olha o livro já tem até nome!

sexta-feira, 29 de abril de 2005

Antes de desligar, só mais uma coisa: Eu só queria um colo do tamanho do mundo. O vazio interno é imenso. Eu nunca tive uma TPM tão forte na minha vida. E espero que isso não se torne uma rotina! Tenho dito, ponto final. Câmbio, desligo.
Diretamente do mundo da lua, aonde tudo pode acontecer.... Quem tem a minha idade, certamente se lembra da célebre frase do programa Mundo da Lua, mas estou falando mesmo diretamente da sala de imprensa da Fiee, aonde igualmente tudo pode acontecer... inclusive trabalhar doze horas por dia. Eu só rezo para conseguir sair daqui cedo e não ter que trabalhar amanhã.

domingo, 24 de abril de 2005

Tudo ia muito bem até sexta-feira de noite. Acabamos assaltados no sítio, pânico total e meu descanso psicológico terminou ali. Não consegui dormir, só depois que amanheceu e ficamos (eu, avó, tia-avó, pai, namorado, caseiros) todos reclusos o resto do feriado. Meus planos de passeios foram desfeitos e eu só queria mesmo era voltar para casa.
Pelo menos, dormi bastante. Tanto de noite quanto de dia. Não li tanto quanto eu quis e a cabeça ficou meio a mil devido ao assalto. Dos males o menor, por enquanto estou sem celular. Por tempo indeterminado. Hoje a TPM era tanta que não quis nem saber de comprar um aparelho novo. Ainda rodei no shopping, mas só tinha mesmo vontade de cama e choro.

quarta-feira, 20 de abril de 2005

Indo viajar amanhã de manhã, não vendo a hora para isso, apesar dos pesares. Só volto domingo.
Sumida e sem tempo. Correndo para deixar o menor número de pendências possíveis para segunda-feira porque a semana que vem vai ser trash. Já vi tudo, mas nem me importo. É por isso que quero tanto descansar no feriado, nem que eu fique literalmente isolada no meu sítio por falta de como me locomover. Semana de três dias pode ser cansativa, especialmente quando você tem 5 seções da revista para fechar até o dia 29 e terá evento para cobrir do dia 25 a 29. Que tal? Me dá medo só de pensar que posso ter que trabalhar sabadão!
Aliás, esse minha menina (que está sumida do layout e eu estou sem tempo e paciência para arrumar) fez 3 anos dia 10. E eu, desnaturada, só fui me lembrar disso ontem! Bom, de qualquer forma são três anos, mesmo que ultimamente eu tenha abandonado-a tanto. Mas falta tempo algumas vezes, nas outras vontade. É que ando tão cansada que só penso em dormir. O tempo que resta eu aproveito para namorar, ler (especialmente no ônibus e na uma hora de ida e mais uma hora de volta - detalhe, isso porque eu moro, estudo e trabalho na mesma cidade e incrivelmente quase não pego trânsito), ver filmes e estudar, escrever e fazer trabalhos.
Ontem, num desses tempos que sobram e eu acabo ocupando e extrapolando o horário normal, eu assisti Minha vida sem mim. Chorei, chorei, chorei. Sei que deve ser a TPM chegando, mas eu ando mais chorona que tudo. Até música me deixa pensativa, com vontade de chorar. Amei o filme e preciso muito ter este filme na minha dvdteca. Quem sabe agora eu consigo começar direito essa história de colecionar os filmes que mais amo na vida.
To indo, ainda tenho prova. Tô cansada e não vejo a hora de sair daqui e ainda tenho que ligar na rodoviária e ver se consigo reservar passagem para amanhã de manhã para ir e de domingo para voltar. Porque eu mereço e vou nem que seja a pé!!!

domingo, 17 de abril de 2005

Só a possibilidade de viajar no feriado me deixou feliz da vida. Esses quatro dias vão ser uma verdadeira benção. Comer, dormir, se der piscina e sol, namorado, paz, rede, livro.
As semanas têm voado. Não dá tempo de nada. Semana de prova ainda tem a vantagem de chegar cedo em casa e, conseqüentemente, dormir antes.
Semana que vem vou fazer minha primeira cobertura de evento. Feliz que só, mas também sei que vai ser super cansativo. Nisso, o feriado também vai ser bom. Descanso para depois conseguir passar a semana numa boa.
O final de semana foi normalzinho. E a semana de apenas três dias vai ser a maior correria para tentar fechar a revista! Ai, que medo.

segunda-feira, 11 de abril de 2005

Quem vende tempo? Estou comprando.
Muitos dias sem aparecer e só estou aparecendo de teimosa. Daqui há dez minutos começa a minha aula e eu tinha que entregar duas matérias. Mas só vou conseguir entregar uma. A outra vai ficar por conta do horário de aula, se der ou então para qualquer outro dia que eu conseguir. Tá difícil.
Pelo menos cheguei aqui cedo e terminei uma delas, mas to com muito medo porque mal fechei hoje uma das revistas e a data de fechamento da outra é dia 20. Daqui a nove dias, sem contar final de semana. Só eu tenho, pelo menos, umas cinco seções para fazer sozinha. E ainda estou em quase semana de prova (elas começam na quinta e terminam na quarta). Tá batendo o maior desespero, um frio na barriga e um agora Piiiiiii. Bem que o namorado podia fazer o favor de dar a boa nova de que vamos viajar no feriado, que pelo menos eu vou emendar e ia poder descansar feliz da vida.
Melhor eu ir que já deu meu horário e eu tenho muito o que fazer.
Se eu sumir, não liguem, quando der de novo eu acabo aparecendo. Vocês vão ver. Acho que vou adotar a frase: Horário de almoço para quê? Quem sabe assim eu consigo ficar menos apertada!

quinta-feira, 7 de abril de 2005

Porque hoje é (quase) meu dia eu desejo a todos os jornalistas, pretensos ou já efetivos, que continuem amando imensuravelmente a carreira. Porque é assim que construíremos uma profissão mais digna.
Eu sim acho que o jornalismo é carreira, sacrifício, amor, por isso só deve entrar na área quem realmente gosta da coisa, se é que me entendem!
Diazinho bom com visita de namorado. Queria que todos os dias fosse assim, exceto pelo calor absurdo.

terça-feira, 5 de abril de 2005

Eu queria dias como este. Dia em que todo mundo sai para almoçar junto e depois ainda fica brincando, rindo alto, apostando e se divertindo em pleno kilo, mesmo sendo dia de fechamento. Dia no qual amiga parte, mas para realizar um sonho, fazer o que se quer e se crescer profissionalmente. Dia este que chega gente nova e sabe-se que vem mais um. E ainda sobra tempo para lembrar de umas pessoas, pensar em outras, se lê um texto legal e dá vontade de ler um romance. E, assim, encarar uma noite de aula acaba ficando só mais uma coisa normal, mesmo que no final do dia eu ache que estou cansada e só queira ir para a cama vai ter super valido a pena.

segunda-feira, 4 de abril de 2005

Apesar de eu ter saído correndo para pegar o ônibus, e de tê-lo perdido e ficado hooooras esperando, e ter pego o que pára maior lonjão e ter andado horrores eu cheguei aqui (na faculdade) cedo e dá para dar um tempo de pensar em tantos trabalho que eu ainda tenho que fazer. Uns minutinhos de relax porque eu mereço!
O final de semana foi mega agitado.
Primeiro que a sexta feira quase que não termina. Como não tive aula acabei ficando mais tempo na editora. Além de fechamento, tinha um churrasco lá. Ficamos um pouco por lá e depois fomos a um happy hour. Assim pude conhecer os ilustres e famosos Toliveira e Gu, faltou o outro Bruno, mas já está valendo. A noite foi divertidíssima.
Sábadão acabei com metade dos planos adiados (a aula foi concelada e eu não ia mais fazer a entrevista para a matéria no circo). Mas fui fazer algumas comprinhas e ainda estão faltando outras. Acabei o dia assistindo filme junto com o namorado que não queria sair de jeito nenhum.
Domingo eu acabei indo para a casa da avó do meu namorado. Certas coisas fazem parte! Voltei cedo e aproveitei para terminar alguns trabalhos. Acho que ando tão feliz que tudo que começo a escrever não páro mais. As matérias de 5 mil caracteres (que achei que ia ser difíceis de fazer) acabaram com mais que o dobro! E eu ainda queria escrever mais. Ando pra lá de empolgada.
Será que vocês ainda não perceberam?

terça-feira, 29 de março de 2005

Fechamento pode até ser considerada uma coisa engraçada. Principalmente porque as pessoas começam a surtar, ninguém se entende, as falas ganham um volume superior. Redação neste momento se parece mais com um manicômio do que qualquer outra coisa.

E a lição do dia foi: As pessoas têm medo de jornalistas. Pelo menos, algumas. Elas fogem de nós mais do que o diabo da cruz.

sexta-feira, 25 de março de 2005

Eu tenho tido a nítida impressão (sensação) de que estou vivendo os dias mais felizes de minha vida. E isso é bom.
Hoje assisti O Tempero da Vida. Um filme grego muito legal, fofo e delicioso. Vale a pena.

terça-feira, 22 de março de 2005

A pergunta que não quer calar: que cara tem jornalista?
Afinal, todo mundo me diz que eu tenho a!
Reflexões I ou Rapidinhas

Eu tenho um namorado que, vez por outra, tem surtos românticos. E hoje foi um dia desses. Até às três da tarde ele já tinha me mandado uma mensagem fofa, uma sugestiva e outra de recadinho. E assim eu ganhei meu dia.

segunda-feira, 21 de março de 2005

Eu estou trabalhando em um lugar muito legal (felizmente), mas que não permite acessos ao orkut, blogs, e-mails e etc (infelizmente). Por isso, que eu sumi tanto assim. Eu ia postar no final de semana, mas preferi ficar fazendo meus trabalhos da faculdade (domingo virou dia oficial para isso), escrever uns e-mails (também fiz isso no domingo) e sábado eu fui na aula de manhã, na casa da minha amiga de tarde e o resto do dia foi com o namorado, porque eu não sou de ferro não.
Lá, na Lumiére, estou amando. Coisa boa é ver como funciona uma redação, mesmo que ela seja minúscula. E melhor ainda é que nós somos em maioria meninas e o único homem do recinto sofre na nossa mão. Hoje, por exemplo, ele foi obrigado a ouvir as divagações femininas sobre peitos, silicones, sutiãs de água e óleo e coisas e tal. O melhor de tudo, em alguns assuntos, é ouvir a opinião masculina.

quinta-feira, 17 de março de 2005

Hoje meu primeiro dia foi muito legal. De manhã fui na aula, acertei algumas pendências, mas a maior parte mesmo eu vou arrumar amanhã à noite. Foi o maior chororô porque eu tava indo para noite. Contudo meu primeiro dia foi bacana. Conheci todo mundo que trabalha lá, aprendi a publicar as notícias no site, a publicar foto, arquivar foto. Já comecei a ligar para umas pessoas para fazer entrevista, mas o horário não ajudou muito. Já sei que amanhã vai ser punk. Mas estou feliz, sei que no começo vai ser duro, especialmente pelos horários para acordar (5:50) e para dormir (perto da meia noite), mas espero me acostumar. A única coisa ruim vai ser que de lá não pode acessar orkut, e-mail (só na hora do almoço), msn e nem nada típico. Mas a gente se acostuma. Vai ser muito bom.

quarta-feira, 16 de março de 2005

Hoje já é quarta-feira e eu ainda não tinha dado às caras por aqui. Tudo meio corrido. Na verdade na segunda eu fiquei fazendo um trabalho da faculdade, na terça fui em um curso de Contador de histórias* que tinha me deixado bem contente. Mas que eu não vou poder continuar. Tudo porque hoje eu fui em uma dinâmica e acabei sendo contratada para trabalhar. Só que daqui pra frente, tudo vai ser diferente, como na música. Eu vou mudar para o período noturno, vou ganhar pouco, mas devo aprender muito e estou muito feliz. Começo já amanhã de tarde, porque de manhã ainda tenho que ir na faculdade ver se faço uns acertos. E na sexta já começo a me adaptar ao esquema. Agora que eu estava meio me organizando para fazer outras coisas eu consigo o bendito estágio. Mas é sempre assim e eu não estou reclamando não. Estou só pensando que quando a gente menos espera, é que as coisas acontecem. É a vida!

* quem quiser pode fazer o curso. É na biblioteca Alceu Amoroso Lima, na Avenida Henrique Schaummann, 777. Fica na esquina com a Avenida Rebouças. Para mais informações os telefones são 3082-5023 ou 3063-3064. O curso acontece às terças-feiras das 14 às 16 horas e é de graça.

sexta-feira, 11 de março de 2005

Esse ano nada de surpresas ou de tentar adivinhar o que o namorado quer de páscoa. Eu já fiz questão de perguntar mesmo. Ele escolheu um ovo de páscoa Talento Branco e diante de minha desenvoltura ele também questionou. Portanto, o meu pedido foi um Diamante Negro.

quinta-feira, 10 de março de 2005

Apesar de amar essa música eu nunca tinha prestado atenção como ela podia dizer tanto de mim.

Caçador de mim (Sérgio Magrão/Luiz Carlos Sá/Milton Nascimento)

Por tanto amor, por tanta emoção
A vida me fez assim

Doce ou atroz, manso ou feroz
Eu, caçador de mim
Preso a canções
Entregue a paixões que nunca tiveram fim

Vou me encontrar longe do meu lugar
Eu, caçador de mim

Nada a temer
Senão o correr da luta
Nada a fazer
Senão esquecer o medo
Abrir o peito à força
Numa procura

Fugir às armadilhas da mata escura

Longe se vai sonhando demais
Mas onde se chega assim
Vou descobrir o que me faz sentir
Eu, caçador de mim