quarta-feira, 28 de janeiro de 2004

Vício é uma coisa complicada. E, ontem, tive uma crise brava de abstinência. Em menos de sete dias eu li dois livros. Não eram livros grandes, os dois eram finos. Foram: Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor?, de Allan e Barbara Pease e O velho e o Mar, de Ernest Hemingway. E minha irmã comprou Decifrar pessoas. E eu terminei de manhã O velho e o mar e fui em busca do livro novo. E entrei em crise quando constatei que ela tinha levado para o trabalho. De noite, a mesma coisa. Vontade gigante de ler, mas sem livro. Preciso urgentemente ir à uma livraria. Vício de leitura, me mata. To precisando muito ler. E esse ano não fiz lista de promessas, nem de desejos. Fiz sim, uma lista de livros que preciso muito ler... e vou em busca deles ainda esse final de semana.

terça-feira, 27 de janeiro de 2004



Ontem, fui assistir O sorriso da Monalisa. Adorei. Além das atrizes serem maravilhosas, a trilha sonora e a fotografia também o são. Imperdível. Um filme de época sobre ética, limites, amizade e amor. Sobre hipocrisia, arte, aprendizados muito mais do que sobre ensinamentos...

domingo, 25 de janeiro de 2004

Como eu prometi aqui está a foto do Lucca... Só pra comprovar que ele está a coisa mais gostosa desse mundo... Se quiser ver mais uma foto clique aqui.



sábado, 24 de janeiro de 2004

quinta-feira, 22 de janeiro de 2004

Mesmo já tendo assistido Como perder um homem em dez dias, ontem eu re-assisti. Já que minha irmã alugou, eu aproveitei. Comendo pipoca e petit gateau (será que é assim que se escreve?) eu me deliciei. Ri muito.
E uma noite pra lá de conturbada. Sede de madrugada e nada de conseguir dormir depois. E quando, finalmente, consigo ainda tenho sonhos maluquíssimos. Esse menino não pode voltar pra minha vida! Não pode e não vai. Já basta e-mails e mensagens no celular. Agora, sonho ? AAAAAAAAAA NÃO!

terça-feira, 20 de janeiro de 2004

Telefonema da Xará mais querida do Planeta só pra me tranquilizar e dar uns conselhos de cuidado. Tem coisa melhor? Garanto que não!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2004

Pior do que ser assaltada é reencontrar quem te assaltou. Assim, sem querer. Ele passou de moto (diferente da qual me assaltou) e me viu, assim como eu o vi. Fiquei assustada e entrei na perfumaria. Nada da minha mãe chegar e nada dele passar. Resolvi sair. E enquanto aguardava ele passou de novo. Me encarando. Entrei de novo na prfumaria e só saí quando minha mãe chegou. Medo, pavor.
No final de semana eu também assisti um filminho. Honra e Coragem - As quatro plumas. Com Kate Hudson e Heath Ledger. Ela que já fez Quase famosos e Como perder um homem em dez dias e ele, o lindo de Coração de cavaleiro e o fofo de Dez coisas que eu odeio em você. O filme é bom, apesar de ter muita luta e sangue que eu não gosto. Tem um romance que fica meio esquecido e Kate também acaba aparecendo pouco e fica sem mostrar como é boa. Mas até que valeu pra sexta-feira de noite quando a gente está querendo descansar. O que eu achei mais legal foi o significado das quatro plumas.
Não tem nada mais gostoso que criança. O Lucca está além de grande, um fofo. Mesmo sem ter contato comigo foi a o bebê mais doce. Com direito a beijos, abraços carinhosos, dengo, caretas e tudo mais. Ele com aquelas bochechas fofas e um cabelo de topete mais lindo. Não deu pra resistir ao encanto desse bebê. Andando de um lado pro outro e encantando a todos. A Le tá bem. Também encantada pela criatura linda que pôs no mundo. Também pudera. Se der coloco fotos aqui depois.

sábado, 17 de janeiro de 2004

Vontade de rir na cara de alguém. Será que ele não percebeu que já passou? Sarcástica. Essa sou eu, hoje.

Hoje vou no aniversário do Lucca. Um ano passou muito rápido. Depois conto como estavam mãe e filho.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2004

Dúvida; eis a questão. Acho que vou me pré-sindicalizar. A questão é: Será que vale a pena?

quarta-feira, 14 de janeiro de 2004

Duas músicas seguidas que me lembram você. E olha que hoje você resolveu até mandar e-mail. Apareceu assim, de diversas formas. Só pra me fazer lembrar como era bom, apesar de todos os pesares. E olha que não eram poucos. E enquanto canto, sorrio e me lembro de tudo que você me disse. De quando a gente se reencontrou depois de tanto tempo. Saudades de você. Saudade de nós. Saudades dessa época. Mas, ao mesmo tempo, feliz por ter acabado. Por eu - depois de tantas lágrimas, tantos telefonemas, tantas coisas - ter superado. Por ter conseguido falar com você e te desejar tudo de bom esse ano, sem sobressaltos do coração e te ver como um amigo. Feliz. Te ver ia ser estranho. Ao mesmo tempo que quero, não sei se já estou preparada. Tenho medo de constatar que ainda bate forte e que pode voltar a doer. Tenho medo que tudo se repita, passo a passo. Essa divergência de querer me confunde, quando o assunto é você. Quando há uma possibilidade de nós, mesmo que remota. Mesmo que pequena. No fundo, ainda sonho. Para que seu caso seja como o outro. Para que eu entenda e acabe desistindo, quando finalmente consigo.

O post ia ser sobre outra coisa. E agora já nem lembro mais o quê. Mais não deu pra evitar!

terça-feira, 13 de janeiro de 2004

Hoje nada me agrada. To meio acelerada, como se alguma coisa estivesse pra acontecer.
E tudo o que eu queria era um doce, bem gostoso. Pra quem sabe assim me acalmar. E a vida devia ser mais fácil.

Hoje começa o BBB.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2004

Sexta feira eu trabalhei tanto que não tive pique pra continuar na frente do computador pra postar. Então desencanei e resolvi descansar um pouco. Fui ao encontro dos Picaretas, que rendeu muitas risadas. Na volta pra casa, o carro da minha amiga resolveu pifar: do nada! Então, até conseguirmos chegar em casa, demorou. E quando, finalmente, conseguimos, fui dormir.
Sábado muito sol, sorvete, cerveja de noite. E também um telefonema. Assim, meio por acaso. Um menino encantado por mim e encantador que resolveu ligar pra cobrar a minha ausência. Quem não gosta de ser querida ? Pois, é... to assim! Porque mesmo depois de quase três anos, ele ainda se lembra de mim. Mesmo que nada, nunca, tenha acontecido. As pretensões deixam mais lembranças do que os fatos, é isso que eu posso constatar. A iminência, o quase deixa marcas profundas. Ainda mais quando a falta de ter acontecido não foi por um não, foi só por causa do destino mesmo.
Domingo, sol, sombra, água fresca. Piscina, só pra recuperar o bronzeado que já tinha ido embora.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2004

Pra módicompensar a tristeza de ontem eu assisti, quando cheguei em casa, à Bela e a Fera. Só pro dia terminar bem levinho. E eu esquecer o que tinha acontecido.

Hoje o oculista não me deu nenhuma causa para a dor de cabeça que resolve surgir do nada, sem motivo e com força. Com a vista está tudo certo. O jeito é tomar analgésico e deixar tudo como está.
Dia feio, com chuva. Não gosto não.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2004

Quando as coisas começam a dar errado não tem jeito. Em casa, os problemas de sempre e nunca acabam re-começaram. Ano novo, problemas velhos. Mas que mesmo assim não cansam de perturbar e ter novas versões e novas complicações. Ontem, fiquei pensando nisso muito antes de dormir.
E hoje, para acabar de completar, eu e minha mãe fomos assaltadas. A sorte que o cara não apontou a arma e nem aconteceu nada. Somando ele levou cinquenta reais. E me deixou em um estado péssima. Na rua de trás da minha casa. To com raiva, com dor de cabeça, triste. Um dia que devia nunca ter começado. Só queria que terminasse logo.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2004

Dor de cabeça. Acho que é a vista dando sinal de alerta. Oculista para quinta-feira. Acordar cedo, portanto. Vontade de lagartear no sol, mas no momento não posso. Acordei tarde porque fui dormir tarde. Fiquei assistinso, finalmente, Quase famosos. E descobri que o CD2 do DVD era uma versão estendida. Então, foi essa mesma que peguei pra assistir, mas achei que ia ter um final diferente. Tudo igual, exceto pelas cenas que foram editadas e cortadas. Um pouco maior que o outro. Valeu a pena.
Se fosse pra me definir hoje eu diria: Vaga. Estou meio vaga, parece que sem rumo. Não dá pra entender. Sensação estranha. Nem boa, nem ruim. E muita dor de cabeça pra acompanhar.

domingo, 4 de janeiro de 2004

Ontem, a noite estava meio entediada. Então, resolvi ir para a cozinha assar uns biscoitos. Assei muitos! Daí sentei aqui para ler e tomei um cházinho de hortelã até que o sono batesse. O dia começou meio preguiçoso. Com filme no DVD. Quase Famosos, pela milionésima vez. Pelo menos, até que a tv pifasse. Desisti, com raiva. Até, no final da tarde, ter coragem de mudar o DVD de tv. Assisti enquanto você dormia. Fofo. Sandra Bullock é mesmo linda! E ela deve ter um critério para fazer filmes. Se passar em Chicago. Pelo que eu me lembre, a maioria dos filmes que ela faz é em Chicago. Filme e os biscoitos que assei ontem. Tenho que fazer uma coisas e o dia terminou. Que pena. E amanhã é segunda e começa tudo de novo.

sábado, 3 de janeiro de 2004

To aqui sentada no computador lendo uns blogs e tudo o mais. E meu cachorro está embaixo da mesa, deitado e dormindo. Nossa, eu fico olhando ele... ele é a coisa mais linda do mundo. Quando o pai dele era vivo e depois que ficou velho e ele só dormia, a gente pegou a mania de prestar a atenção nele, só pra ver se ele continuava respirando e tava tudo certo. Com o jota ( na verdade, ele chama JR, ou seja: jotaerre, mas pra abreviar é jota mesmo) eu faço a mesma coisa. E agora, tava aqui olhando pra ele e pensando: como esse cachorro é lindo. Ele pode ser chato porque late muito, porque ficou velho e ranzinza, mas que eu amo esse cachorro, eu amo. Amo tanto que até dói.
Ontem, também fui no cinema. Assisti Sexo, Amor e Traição. O filme é muito bom. Ok, sou suspeita pra falar já que amo cinema nacional. Mas eu adorei. Adorei a fotografia, a trilha sonora, as beldades que estão no filme. Tudo se complementa. Fábio Assunção no seue stilo cafajeste está uma delícia. Malu Mader é simplesmente linda. Alessandra Negrini, a mal humorada, também é boa. Heloísa Perisse nasceu mesmo pra ser palhaça. A veia cômica dela é evidente ou será que os diretores também deviam explorar outro lado dela??? Murilo Benício faz um papel que parece com ele: intelectual. Enfim, amei. Amei mais ainda ver a sala do cinema lotada. Eu gosto de ver as pessoas prestigiando o cinema nacional. O ano passado, o cinema nacional teve um aumento de audiência de 200%. Gostei muito de ler essa notícia outro dia. Amo cinema nacional. E amo quando todos também vão ao cinema assistir filmes brasileiros. Só sei que o filme valeu muito a pena. Assistiria de novo. Como muitos brasileiros que já tive o prazer de assistir.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2004

A virada do ano foi, novamente, com salmão. Como no ano passado. Desta vez, em São Paulo mesmo. Já que hoje estou trabalhando. O dia primeiro foi bom. Devia ter sido melhor, mas a frente fria e a chuva atrapalharam. Acabei indo no cinema assistir a última parte da trilogia Senhor dos Anéis. Gostei. Principalmente da fotografia. O filme é muito demorado - cerca de 3 horas e meia - mas era de se esperar, afinal todos foram assim. Acordei tarde, comi bastante e assim se foi...
Hoje, dia normal. Nada demais, a não ser esse frio que resolveu assolar São Paulo. Não vale! Estamos no verão... alguém está precisando internar São Pedro em um sanatório. Ele já não sabe mais quais são as estações do ano e nem as características de cada uma.
São Pedro, tá me ouvindo??? Estamos no verão. As chuvas, nessa época, são no fim da tarde e são rápidas, só pra refrescar. Faz muito calor!!! O senhor deve estar invertendo alguma coisa por aí... Dá uma ajudinha, pois estou em um país tropical. Queremos desfrutar da praia, piscina, sol. Ok? Minha marquinha de biquini está ótima, mas eu queria mantê-la, pode ser? Obrigada.

terça-feira, 30 de dezembro de 2003

Deixo vocês em 2003 com uma crônica de Martha Medeiros... aproveitem para pensar se 2003 valeu ou não.
Até 2004!

Retrospecto
Martha Medeiros

Como avaliar se este ano que passou foi bom ou não? Se o critério de julgamento abranger tudo o que aconteceu no mundo, 2003 não foi lá essas coisas. Enquanto houver este exagero de violência nas regiões em conflito, nas grandes cidades, nos barracos, nos estádios de futebol, dentro das escolas, dentro dos presídios e dentro dos lares, vai ser difícil olhar pra trás e dizer que valeu.

Mas se o critério for pessoal, 2003 pode se salvar. Vai depender de como você mede sua felicidade, a que você atribui os bons momentos. Se um ano bom é um ano em que você ganhou dinheiro pra burro e choveu muito na sua horta - afetivamente falando -, então as chances de você soltar foguetes, cá entre nós, diminuem bastante, porque dinheiro e amor não são coisas que estejam caindo do céu. Mas você pode avaliar 2003 com mais pé no chão.

Conte quantas vezes você se reuniu com os velhos amigos, quantas vezes conseguiu escapar da rotina e viajar para um sítio ou praia, quantos livros legais você leu, quantos filmes sensacionais você viu, quantas músicas você ouviu no rádio que fizeram você repetir o refrão no chuveiro. Conte também quantas vezes você comeu seu prato preferido, quantos litros de cerveja você cretinamente entornou sem culpa, e seja sincero: você riu mais ou chorou mais? Quantos mergulhos, quantos quilômetros percorridos em caminhadas, quantas vezes você se olhou no espelho e pensou: posso não ser top model, mas não sou de se jogar fora. Uau.

Naturalmente, você deve ter tido alguma decepção amorosa, talvez até tenha sido demitido, mas pra crescer é preciso enfrentar essas encrencas, diga aí o nome de uma pessoa madura e bem resolvida que tenha passado a vida sem sofrer a parte que lhe toca.

Se você não pegou nenhuma doença grave, se você não perdeu nenhum parente próximo, se você não aprontou nenhuma sacanagem com ninguém, se o pior de 2003 foi ter sido mais um ano repetitivo, igual a todos os outros, então você está no lucro. E mesmo que tenha passado pelas piores coisas do mundo, boas notícias: acabou. Feliz ano novinho em folha.
Que venha 2004. Cheio de realizações para todo mundo. Com muitos sorrisos, músicas, beijos, abraços, brilho nos olhos, lágrimas de alegria e de tristeza, coisas boas e coisas ruins. Porque até as coisas ruins, acabam sendo boas. Que 2004 seja um ano de realizações. Ainda maiores do que as de 2003. Para todos. Façam seus pedidos e seus agradecimentos.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2003

Ontem assisti muitos filmes. O primeiro foi Palácio das Ilusões. Muito bonito. No começo é meio chato, mas história de amor sempre me prende. O filme se passa em 1800 e pouco. Vale a pena quando não se está fazendo nada.

Depois assisti Colcha de Retalhos com Winona Ryder. Simplesmente maravilhoso. Se trata de muitas histórias de amor, que ajudam a finalizar a principal. O filme é como uma colcha de retalhos, histórias picadas que se unen para finalizar uma grande decisão. Sim, o filme também fala das decisões que a gente precisa tomar. Fala de coragem. É lindo, simplesmente. Vale muito a pena.

E o último foi Requiem para um sonho. Tanto falam desse filme que resolvi que tinha que assistir. Altamente doido. Meio estilo Laranja Mecâncica onde as músicas tem grande impacto com as cenas sobre o telespectador que fica meio doido. As tomadas são diferentes, o que faz do filme muito bom. Mais é um filme nada legal. Claro, que tem aquela moral e tudo o mais... só que eu preferia ter ficado sem assistir. Com esse nome eu imaginei alguma coisa mais leve. Talvez fosse ignorância minha nem saber do que se tratava o filme, mas tudo bem. Já passou.

E hoje lá vou eu: Linda e bronzeada trabalhar. Porque a vida é assim!

domingo, 28 de dezembro de 2003

Aproveitando esses dias para tomar sol. Até que to bronzeada. O único problema é que eu odeio tomar sol na piscina. Falta a brisa do mar, o mar, a areia. Mil vezes praia, mas como quem não tem cão caça com gato...

sexta-feira, 26 de dezembro de 2003

A noite foi feliz, mesmo com uma visita inesperada: cólica. Mesmo assim, a noite foi ótima. Papai Noel ja tinha mandado seus presentes!
O dia seguinte também foi bom, nada demais. Acordei e uma surpresa: acordei sem dor no pé e desinchado.
Hoje eu fiquei de preguiça. Tava mesmo precisando disso. De manhã não fiz nada. De tarde fui trocar um presente que veio com a linha puxada, depois um filme fofo (Musica do coração) e ler um livro. Gostoso. Vou aproveitar esses dias como uma mini-férias. Quarta, quinta, sexta, sábado e domingo. Que gostoso. To aproveitando MUITO!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2003

Essa semana eu não trabalho mais, mas como a vida é feita da lei das compensações dia 2 eu to lascada.
O fim do ano está aí e eu ainda não fiz o balanço final. Não sei se por falta de tempo, de vontade ou de coragem. Acho que no final tudo ficou meio equilibrado. Essa lei das compensações, esse ano, foi justa. Eu sei que houveram grandes perdas e afastamentos irreparáveis, mas eu também ganhei algumas coisas. Não que estes ganhos substituam, mas sei lá... É como no Procurando Nemo. Quando a fenda é grande demais... era preciso passar pelo meio, enfrentar. Só que foi mais fácil passar por cima. Os arranhões, marcas e queimaduras foram inevitáveis. Depois tem que agüentar as conseqüências. Metáforas, sim. Eu sei. Mas é porque tudo tem sido assim: metafórico. Acho que vou mesmo terminar o ano sem as férias que eu queria, sem o balanço de sempre e sem muito mais coisas. Vou terminar o ano fechando um ciclo, com alguns arrependimentos, muitos aprendizados, um punhado de novos amigos e também muitas alegrias. Que venha 2004, melhor que 2003. Com realizações ainda maiores e com re-começos, com esperança, com alegria. Não tenho muitos pedidos para 2004. Ele já vem com um dia a mais... mais um para sorrir, aprender, levantar, chorar. Então, que venha 2004. Porque eu já estou pronta.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2003

Hoje começa o verão.
Meu pé ainda dói e eu ainda não consigo andar. Continuo mancando. Sabe-se lá até quando. Rimou!!! O inchado está diminuindo, mas os roxos ainda não.

domingo, 21 de dezembro de 2003

Eu sumi daqui por falta de tempo ou assunto, na verdade, os dois.
Sexta tanto fiz que não postei nada, nadinha e não tinha mesmo o quê. Fiquei pensando e decidindo se ia mesmo viajar. Final de semana no sítio, em família. O sol me convenceu e lá fui eu.
Sábado muito sol, piscina, risada, baladinha, presentes. Quer mais??? Sábado foi perfeito, mas domingo deu o troco. Logo de manhã o sol resolveu que não ia aparecer e quando resolvi sair de carro com todo mundo acabei atropelada!!! Meu próprio pai em nome da pressa e da imperfeição (afinal, elas andam juntas) resolveu acelerar o carro enquanto eu entrava. Resultado: Meu pobre pé embaixo da roda do carro (o maior deles e lotado). E ele ainda parou o carro quando eu gritei e meu pé ficou lá... até ele entender que o meu pé estava embaixo do pneu. E ele ainda andou pra frente e a roda ainda andou até minha canela porque eu abaixei para que não quebrasse meu pé. Pronto-socorro e nenhuma fratura. Nada demais a não ser MUITA dor, um pé inchado que não pode enconstar no chão e um ati-inflamatório pra tomar. Ou seja, Natal sem beber. Alguém merece??? O resto do dia foi com o pé doendo, sem andar e quando ando dói. Mas como eu não consigo ficar parada, vai do jeito que der. Tomei só um pouquinho do sol que resolveu aparecer depois de tudo. Só a dor no pé que não passa. Então, os planos de hoje falharam.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2003

Ontem, no final da tarde, aquele menino, que há muito não sei, surgiu. Em forma de música. Aquela mais bonita que me faz lembrar dele. E esta noite ainda sonhei com ele. Talvez eu ligue pra ele. Manutenção de contato. Porque nesses anos todos, depois que a distância física foi maior e não houveram mais encontros casuais, as coisas têm se mantido assim. Distantes, mas nem tanto. As conversas se tornaram leve e o coração até se acostumou. Se um dia vai acabar, foi o quê me perguntaram outro dia. E a resposta eu não sei. Talvez sim, talvez não. É cisma, karma e o escambau. Não tem mais jeito. Me acostumei a gostar, a sofrer, a não ter e mesmo assim querer - muito. Coisas da vida, do coração e eu não vou mais lutar contra como já tentei. Também não incentivo mais tudo isso. Simplesmente, ele surge em algumas ocasiões. Quando eu menos espero, encontro. Quando mais quero, não sei. E assim eu acabei me acostumando com tudo. É bom lembrar as besteiras que já fiz. É bom voltar ao cenário e ver que as lembranças continuam lá, mesmo que eu não faça mais parte daquilo, nem ele. É bom lembrar dos fatos. Hoje me fazem rir, mas no passado também me fizeram chorar. Não sei como eu seria hoje se nada disso tivesse acontecido. Não me arrependo. Já me orgulhei, hoje tanto faz. Me é inerente. Até o dia que acabar, se é que isso, um dia, vai acontecer.

terça-feira, 16 de dezembro de 2003

A distância que já foi problema, hoje, se tornou solução.
Como é bom receber amigos. Dois amigos meus da faculdade não conseguiram vir no domingo me dar um beijinho. Mais de dois imprevistos acabaram impedindo que os dois viessem. Eles vinham juntos. Então, ontem à noite eles vieram aqui. Muito bom, adorei a visita e ela promete acontecer muito mais vezes.

E hoje de manhã eu fui tomar sol. Fiquei muito queimada em menos de duas horas de sol. Quinta-feira, que eu não vou ter que ir trabalhar, eu vou fritar o dia todo no sol. E mesmo que eu não vá para a praia vou conseguir um bronze de fazer inveja.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2003

E obrigada a todos que passaram por aqui deixando flores tão lindas e perfumadas!
Não foi só aqui que deixaram buquês... Ganhei muitas, muitas flores e acho que vou virar a menina com um jardim, ao invés de menina com uma flor.
Ontem, o dia foi ótimo. Amigos queridos em casa, bolo de côco que estava ótimo, torta de frango idem e muitos beijos, abraços e telefonemas. Amei, acho que o ano que vem vai ter que ser no mesmo esquema. O telefone não parou de tocar e meu dia foi ótimo. Não faltou nada, como nos outros anos que eu sempre acho que podia ser melhor.

sábado, 13 de dezembro de 2003

Eu amo muito fazer aniversário. Mas odeio o fato do meu aniversário ser em Dezembro. Nesse mês todo mundo está em clima de festas de final de ano, comemorações familiares, férias. Quase nunca estão disponíveis e fica difícil juntar as pessoas que eu gosto. Eu nunca tive um aniversário com as pessoas que estudavam comigo, por causa das férias, do vestibular, das festas de final de ano. São tantas coisas que atrapalham que eu odeio ter nascido em Dezembro.
Mas esse ano, ao que parece, vai ser diferente. Espero que sim.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2003

Já faz um mês que estou na maior contagem regressiva pro meu aniverário. Então, na faculdade eles acompanharam quase toda a contagem. Agora só faltam poucos dias. Pra dizer a verdade: 3. Mesmo que a comemoração tenha sido elaborada em cima da hora e não seja uma grande comemoração, só um bolinho e nada mais. Mas fazia anos que eu não fazia alguma coisa em casa e esse ano é assim que eu quero.

terça-feira, 9 de dezembro de 2003

Vontade de dançar e cantar Maria Rita.

Hoje vou terminar os tais biscoitos de gengibre.
Maior correria no primeiro e aqui no segundo dia. Ontem, fechamos atrasados e hoje deu pra conseguir fazer mais rápido. Mas mesmo assim é difícil fechar futebol. Adorando, mesmo assim. Fora que teve a maior coincidência do mundo. A outra estagiária da tarde eu já conhecia. Ontem também era o primeiro dia dela. Hilário, no mínimo.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2003

Não postei por falta de novidades no sábado e no domingo eu não consegui acessar o blogger.

O espírito natalino já está mais do que encarnado em casa. Ontem, minha mãe montou a árvore de natal e colocou pra tocar músicas natalinas. No sábado, eu e minha irmã começamos a fazer uns biscoitos de gengibre. Aqueles decorados. Hoje a gente vai pôr pra assar e decorar. Faziam anos que não tinha esse espírito lá em casa. Há uns dois ou três anos, a árvore de natal só é montada porque eu resolvo montar. Mas espírito de natal mesmo, faz mais que isso. Lá em casa minha mãe acha que Natal só tem graça pra criança. Então, como todo mundo já cresceu as coisas perderam um pouco o sentido. Eu, particularmente, amo natal, luzes, muita comida, papai noel e toda essa magia. Pode ser clichê todas essas coisas, mas eu amo. Esse ano, já fui em um shopping ver a decoração e pretendo ainda fazer uma saga pelos shoppings mais próximos da minha casa, além de sair de noite pra ver as decorações na Avenida Paulista, Higienópolis, e na Rua Normandia. Mais ainda não sei quando. Além do que esse fim de ano tá cheio de surpresas boas. Mesmo que o meu papai noel tenha vindo antes.

E hoje eu começo a trabalhar. Vou, basicamente, escrever e escrever, como toda jornalista ou aspirante, no meu caso.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2003

Quanto a super-novidade: arranjei um estágio. Muito legal, fiquei muito feliz.
Aliás, o final do ano saiu melhor do que a encomenda. Papai Noel resolveu adiantar meus presentes e esse ano foi bondoso. Então, a gente aproveita pra cantar feliz.
Acho que os arco-íris eram, sim, um bom sinal.
Ontem depois de problemas resolvidos fui me aventurar pelas ruas da cidade com a minha irmã motorista... Fomos fazer visitas às amigas dela e na Thaís a gente entrou e ela tem o bebê mais gordo e mais gostoso do mundo. Com uma covinha só... e que faz aniversário um dia antes de mim. Mais eu dei tanto beijo naquela criança gostosa!
E depois de me aventurar ainda passei a noite toda sonhando que ela dirigia.
Vindo pra faculdade, logo agora de manhã eu vi 2 arco-íris. Será que isso é um bom sinal? Só pode ser. E também por causa desses dois arco-íris eu cheguei aqui leve, leve, leve e feliz. Tanto que o Tiaguinho disse que eu tô com uma cara tão feliz que parece que eu vim escorregando no arco-íris. Eu não vim, mas até que ia ser uma boa idéia.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2003

Se der tudo certo, sexta-feira conto uma super novidade!
Aliás, a prova foi super fácil e eu acho que errei só uma questãozinha do V ou F por bobeira. Primeiro eu coloquei V... aí resolvi mudar e errei!
Mais tudo bem!
Eu odeio sonhar com as pessoas se no sonho fisicamente não eram elas e essa noite o sonho inteiro foi assim. Isso depois de ter sido acordada enquanto sonhava com a matéria de economia. Alguém merece ter que estudar o dia inteiro uma coisa e depois ainda sonhar com ela? Se fosse coisa boa, tudo bem; mas sonhar com a matéria é paranóia demais.

terça-feira, 2 de dezembro de 2003

Descubri porque está tudo dando tão errado: estou no meu inferno astral. Mas ainda bem que está no final. Faltam apenas 12 dias.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2003

Criei meu fotolog.
Eba!!! Comentário de volta!!!
Essa história toda de medo de dirigir é só pra dizer que a nova chantagem é: me deram um carro!
Meu pai deu um Pálio cinza (e lindo!) pra mim e pra minha irmã. Agora não vai ter mais jeito.

domingo, 30 de novembro de 2003

Essa é minha semana de provas. To quase doida porque semana passada eu chegava na faculdade às 7:30 sentava pra fazer trabalho e só saía da faculdade depois de concluir, pelo menos, um trabalho por dia. Mesmo que minha semana tenha sido curta (quarta, quinta e sexta) eu quase enlouqueci. Mas agora tá no fim. Os trabalhos só faltam ser impressos e entregues. Agora fazer as provas e: férias. Finalmente!
Eu morro de medo de dirigir. Prestes a fazer 21 anos (daqui a 14 dias) eu ainda não tirei carta. Só de sentar ao volante minhas pernas ficam bambas, eu tremo, suo frio. Eu acredito que seja porque minha mãe quando estava grávida de mim, salvou a amiga dela de um atropelamento e caiu no chão. Nada aconteceu com ninguém: nem com a amiga da minha mãe, nem com ela e nem comigo, que estava na barriga. Mas hoje em dia morro de medo de carro. Não só de dirigir, mas também de estar em um. Não gosto de quem breca muito perto de outro carro, de estar em carro que corre, ou de alguém que eu não tenho confiança. Sou chata, peço pra não correr, brigo, implico. Não durmo em viagem, não gosto de andar com meu pai. E, por não ter meu próprio carro também não tiro minha carta. Mesmo que as amigas peçam, que as irmãs falem, que o mundo implore. Todo mundo diz: se você tirar carta garanto que sua mãe te empresta o carro. Mas as coisas não são assim. Ela não empresta nem pra minha irmã que tem carta há 10 anos. Então, vou adiando porque eu acredito que não adianta eu tirar carta, eu ia precisar praticar e dirigir pra fazer direito e pra perder o medo. E como eu sou perfeccionista, não queria simplesmente dirigir, quero fazer direito! Então vou adiando...
Mas, ultimamente, andam fazendo maior chantagem pra eu tirar carta. Será que eu vou ter que resistir ao meu medo?
Nada vai me fazer resolver. Erros e desencontros marcam essa trajetória e vai ficar assim. Quem sabe um dia, quando não houver mais esperanças. Queria ter dito: A gente precisa superar! Mas ficou por conta do destino que teima em desarrumar nossos possíveis encontros. No final das contas foi bom. Acho que essas coisas só me provam que desistir é o mais certo. Destino, Deus, Anjos e o que mais puder impedir encontros, acontecem. Então, deixo estar.

sexta-feira, 28 de novembro de 2003

E, mais uma vez, lá vou eu. Dar o coração e as emoções à tapa. Porque por mais que eu tenha desistido, sempre existem esperanças. Porque se ver é uma prova difícil, pelo menos o campo é neutro (festa de criança), mas dependendo do local vai ser complicado. Depois eu explico.

quinta-feira, 27 de novembro de 2003

Eu só queria os meus comentários de volta!!!

E porque hoje é um "dia especial" que faz pensar no amor mal resolvido eu recebi esse texto:
"Olhe para um lugar onde tenha muita gente: uma praia num domingo de 40º, uma estação de metrô, a rua principal do centro da cidade.
Metade deste povaréu sofre de Dor de Cotovelo.
Alguns trazem dores recentes, outros trazem uma dor de estimação, mas o certo é que grande parte desses rostos anônimos tem um Amor Mal resolvido, uma paixão que não se evaporou completamente, mesmo que já estejam em outra relação.
Por que isso acontece?
Tenho uma teoria, ainda que eu seja tudo, menos teórico no assunto.
Acho que as pessoas não gastam seu amor. Isso mesmo. Os amores que ficam nos assombrando não foram amores consumidos até o fim.
Você sabe, o amor acaba. É mentira dizer que Não. Uns acabam cedo, outros levam 10 ou 20 anos para terminar, talvez até mais.
Mas um dia acaba e se transforma em outra coisa: lembranças, amizade, parceira, parentesco, e essa transição não é dolorida se o amor for devorado até o fim.
Dor de Cotovelo é quando o amor é interrompido antes que se esgote. O amor tem que ser vivenciado.
Platonismo funciona em novela, mas na vida real demanda muita energia, sem falar do tempo que ninguém tem para esperar. E tem que ser vivido em sua totalidade. É preciso passar por todas etapas: atração-paixão-amor-convivência-amizade-tédio-fim.
Como já foi dito, este trajeto do amor pode ser percorrido em algumas semanas ou durar muitos anos, mas é importante que transcorra de ponta a ponta, senão sobra lugar para fantasias, idealizações, enfim, tudo aquilo que nos empaca a vida e nos impede de estarmos abertos para novos amores.
Se o amor foi interrompido sem ter atingido o fundo do pote, ficamos imaginando as múltiplas possibilidades de continuidade, tudo o que a gente poderia ter dito e não disse, feito e não fez.
Gaste seu amor. Usufrua-o até o fim. Enfrente os bons e maus momentos, passe por tudo que tiver que passar, não se economize.

Sinta todos os sabores que o amor tem, desde o adocicado do início até o amargo do fim, mas não saia da história na metade.
Amores precisam dar a volta ao redor de si mesmo, fechando o próprio ciclo.
Isso é que libera a gente para Ser Feliz Novamente.
"

terça-feira, 25 de novembro de 2003

E eu descobri, lendo Gabriel Garcia Marquez, que eu amo definições de sentimentos, ainda mais quando atribui qualidades concretas a algo tão subjetivo que são os sentimentos. Parece que dá até pra medir, pegar, ver os sentimentos. Gosto também das comparações que parecem que distinguem bem mais um sentimento do outro.
Aqui vão alguns exemplos:

"(...) e quando sararam as queimaduras era como se (...) tivessem cicatrizado também as úlceras do coração."

" A tristeza se esvanecia com a névoa e deixava no seu lugar uma imensa curiosidade."

"(...) até chegaram a suspeitar de que o amor podia ser um sentimento mais repousado e profundo que a felicidade arrebatada, mas momentânea, das suas noites secretas."

segunda-feira, 24 de novembro de 2003

Lágrima

O que é?
O que é?
Clara e salgada,
Cabe em um olho
E pesa uma tonelada,
Tem gosto de mar,
Pode ser discreta,
Inquilina da dor,
Morada predileta.
Na calada ela vem,
Refém da vingança,
Irmã do desespero,
Rival da esperança.
Pode ser causada por
Vermes e imundanas
E o espinho da flor
Cruel que você ama.
Amante do drama
Vem pra minha cama
Por querer,
Sem me perguntar
Me fez sofrer...

Trofãn, 23/11/03

"E eu que pensava que era forte, que subjulguei seu poder, serei um fraco quando mais lágrimas cairem dos meus olhos..."

Eu tenho um amigo que escreve muito bem. E esse poema é dele, porque ele ainda se dá ao trabalho de enviar por e-mail. E esse é lindo!

sexta-feira, 21 de novembro de 2003

Das coisas que não deram certo na quarta-feira:
* o disquete abriu todos os aqruivos, menos o que eu precisava (Murphy é mesmo meu amigo, o melhor.)
* as figuras que eu tive que arrumar do trabalho deram muito trabalho e não consegui arrumar uma delas
* quando fui imprimir uma menina (as poucas que eu não suporto) resolveu que ia usar a impressora, então fui comer e depois voltaria pra imprimir
* quando eu voltei pra imprimir a tal menina tinha conseguido dar pau na impressora, então tive que mudar de laboratório
* fui pro laboratório da impressora ruim e quase não tinha tinta e as fotos ficaram horríveis, então tive que juntar as figuras menores que já tinha impresso no dia anterior
* sentei num lugar na sala e um dos meninos veio me encher, saí rápido do lugar antes de brigar com alguém e ele me pentelhando falando que eu devia ficar lá e tal. Preferi me isolar na frente
* quando fui para frente o Gui tb ficou enchendo antes de eu conseguir me mudar
* não deu cinco minutos que eu estava isolada na frente o povo começou a sentar em volta
* fui apresentar o trabalho depois da tal menina e ela tb conseguiu dar pau no datashow
* quando eu ia começar a apresentar, entrou o mala do coordenador que ficou quase meia hora falando tudo que a gente já sabia
* apresentei finalmente mesmo sem data show e fui embora da faculdade antes que eu cometece um suicido ou um homicídio triplo ou uma chacina logo de uma vez.

Ontem eu assisti Imensidão Azul. Fazia um tempão que minha irmã tinha comprado, mas eu mesma ainda não tinha assistido. O filme é longo, mas é lindo. Chorei horrores. É um história de amor, de competição, de amizade, uma história de família, de tudo um pouco. São quase 3 horas de filme, mas a história é tão envolvente que vale muito a pena e o personagem principal é lindo. Tem mar, golfinhos, um cara lindo, Grécia, Itália. Alguém quer mais alguma coisa ? Eu não. Amei!

quarta-feira, 19 de novembro de 2003

É incrível, mas quando a gente está de TPM o mundo conspira contra.
Meu nome é Impacência da Irritação. E meu apelido é TPM.

E ainda por cima a droga do disquete que eu gravei o meu trabalho que eu apresento daqui a pouco não abre de jeito nenhum, será que alguém merece?

terça-feira, 18 de novembro de 2003

segunda-feira, 17 de novembro de 2003

Eu não postei porque não deu tempo. Na quinta-feira eu fui na gravação do programa Altas horas, que vai ao ar no próximo sábado e só aí me foi o dia inteiro. Cheguei na faculdade já de noite e resolvi ver meus amigos do noturno. Justo no dia que eu não estou em casa, meu amigo me liga dizendo que está em frente de casa e que passou pra me ver. O motivo da passagem não é das melhores, já que a avó dele está internada perto de casa, mas foi bom ele ter lembrado de mim. Sexta não foi nada demais e agora, neste exato momento eu estou lutando com a impressora.
Na sexta meu pai me ligou dizendo que ia me dar dinheiro para eu ir no Q! Bazar. Ser filha querida dá nisso, e um monte de irmã com ciúmes. No sábado fomos os 4 no Q! Bazar. Todo mundo gastou e comprou. Fazer compra cansa.
Domingo foi dia de arrumação e de ler livro porque fazia um tempo que não dava tempo de eu pegar no livro.

quarta-feira, 12 de novembro de 2003

Ontem eu assisti aula no estúdio de RTV. Primeiro que o estúdio é muito legal e a aula deles também. E eles estão fazendo um trabalho de biografia. Cada um conta o que é para a câmera, sua história e os outros estudam enquadro (se não for definido), posição de câmera, faz as anotações, luzes e tudo mais. Muito legal.
E eu entrei pra assistir a aula e o Tiagão estava gravando. Só que a história de vida dele é muito phoda! Ele perdeu os pais com 12 anos e eu cheguei e ele estava contando que tinha ficado super perdido quando o pai morreu (não contou como, mas acho que foi assassinado) e não sabia muito o que fazer e pra piorar, dois meses depois a mãe dele morreu (acidente de carro). Então aí que ele ficou mais perdido e não bastando o padrasto dele morreu uns dias depois. Ou seja, tudo começou a cair na cabeça dele de repente e cada hora ele estava na casa de um parente e não sabiam onde ele ia ficar e ele ficava se sentindo cada vez pior. E em um dos taques ele disse: Então, eu tava perdido e ninguém queria ficar comigo e eu ficava indo de cá pra lá e de lá pra cá. E então eu descobri que por mais que as pessoas gostem da gente, nunca ninguém vai gostar da gente como a nossa mãe. E a minha gostava de mim pra caralho. Ela era uma rainha, minha mãe era tudo. Quando deu o corta eu já tava quase chorando ali e falei: Ro, vamos pra aula que se não eu vou chorar. Foi muito difícil ouvir várias coisas que ele contava. Fiquei toda emocionada.
E como sugeriu Martha Medeiros eu também vou fazer a lista do que sou, de quem sou.

Sou livros, discos (sim, os da infância que escuto até hoje), cenas, filmes. Já fui rádio, hoje sou músicas.
Sou cinema nacional. MPB. Crônicas. Gabriel Garcia Marquez. Martha Medeiros. Mario Prata. Danuza Leão. Arnaldo Jabor. E um dia quero ser Ana Paula Padrão.

Sou chocolate, doces e minha salada de tomate.

Sou calor, sol, praia. Nunca fui inverno e frio, só se o dia estiver ensolarado.

Viagens. Internet. E-mails. Amigos. Família. Amores. Casos. Lágrimas, cartas e lembranças. Sou colorida, sou tons de azul. Sou céu estrelado e lua cheia nascendo amarela bem na minha janela.

Sou Rio. Angra. São Paulo, sempre. Sou mundo.

Sou suco de abacaxi com hortelã, água de coco, caipirinha de saaquê com kiwi, sorvete e algodão doce. Sou fotos, agendas, poemas e pedaçoes de papéis. Sou maça e salada de fruta. Sou rabiscos indecifráveis.

Sou salto, saia, calça jeans. Sou cabelo liso e comprido. Sou frio na barriga e definições de sentimentos e sensações.

Sou meu blog, o que fui e o que vou ser. Sou sala. Risadas e surpresas.

Sou o que não sei. Não sou, mas um dia serei. Sou muitas, sou todas e, muitas vezes, nenhuma. Sou você. E você? To esperando pra saber.



terça-feira, 11 de novembro de 2003

E ontem eu terminei o trabalho. A tarde rendeu risadas, complicações, brigas com o computador, estresse e um trabalho escrito lindo e enorme (76 folhas) e uma apresentação ótima. E hoje a apresentação revelou o futuro: 10!

Você já leu a crônica da Martha Medeiros hoje ? Então leia.

segunda-feira, 10 de novembro de 2003

E faltando um pouco mais de um mês pro meu aniversário eu ainda não sei o que vou fazer pra comemorar. Pra falar a verdade eu nem com pique eu estou. Sem vontade nenhuma. Em casa todo mundo tá querendo que eu faça um churrasco no sítio, mas ainda não sei. Quem sabe mais pra perto eu me decida e resolva. Por enquanto eu sigo com a contagem regressiva, mas sem planos.
Segunda-feira vai se tornar o dia oficial de ficar na faculdade pra fazer trabalho.

Da série das coisas que eu não presenciei, mas precisava:
Quarta-feira da semana que se passou aconteceu uma coisa que eu não vi, mas se tivesse visto ia ter rido muito. Meu cunhado e minha irmã foram almoçar como de costume no restaurante do lado do escritório dela. Tudo bem. Ele, como sempre, pediu coca cola light com limão, só que o copo do restaurante é um pouco fino e o limão provavelmente devia ser grosso. E o limão entalou. E ele virou o copo e a coca não descia até que o limão liberou, por assim dizer, a coca. Só que foi tudo de uma só vez e ele tomou um banho de coca. Imagina uma pessoa grande (tudo bem que do meu lado qualquer um é grande, mas ele é grande!) toamando um banho de coca. Era coca na manga, por dentro da camisa, no rosto e tinha até dentro da orelha!!!

Calor. Será que dessa vez vem pra ficar? Bem que podia.

sábado, 8 de novembro de 2003

E, por causa da foto que meu amigo me deu (ele nem saiu nas fotos!) eu refiz meu mural. Ficou tão lindo. Eu coloquei a foto que é grande e colorida no centro do mural e em volta muitas micas em PB de São Paulo. Normalmente meus murais ficam meio tematizados. Ficou tão lindo!

Eu estou me tornando muito chata. Muito metódica. Tudo tem que ter uma perfeita ordem e hoje eu reparei isso quando fui lavar a louça do almoço. Sempre que eu vou lavar louça eu tenho que organizar a pia de um determinado jeito, se não, não dá. Pratos empilhados dentro da pia depois de passar água, talheres juntos em algum reservatório, os copos na pia, embaixo da torneira depois de enxaguar, as panelas em cima da pia com água quente e detergente... eu to ficando demais.... Minha pasta na faculdade é organizada por matérias. As matérias que têm muitos trabalhos ainda são divididos pelos trabalhos ou temas e as fotos ainda ficam em outra pasta dentro. Nossa!!! Que medo, estou ficando very freak.
Ontem o dia foi bom. Niver de mamys e almoço fora por acaso fizeram do dia diferente. Imprimi as fotos da facul também.
Hoje foi só estudo. Das dez da manhã até agora estava colocando minhas coisas em ordem e tô quase lá.
Amanhã tem almoço em família pras comemorações então tem bolo, brigadeiro e muito doce pra você. Avós em São Paulo, cunhado e família pela primeira vez.

sexta-feira, 7 de novembro de 2003

Aqui tem mais uma:



Respectivamente: Em pé: Vinicius, Bárbara, Rosanna, Adílson, Eu e Ricardo.
Sentados: Talita, Tiagão, Luciene, Katy e Bete.
Assim como eu prometi aqui está a melhor das fotos. Ainda pretendo colocar mais... O único problema é que aqui na facul eu não estou conseguindo tratar nenhuma imagem, então a foto tá grande demais. Depois vou tentar de novo, mas por enquanto vai assim mesmo!



Respectivamente: Bárbara, Eu, Lu, Talita, Tiagão, Rosanna, Ana, Gui, Alex (ajoelhado), Bete, Adilson (sentado), Prof. Marcelo, Profa. Vera e Olavo.

quinta-feira, 6 de novembro de 2003

Hoje o intervalo foi de sessão de fotos...
Depois eu coloco aqui as melhores.

quarta-feira, 5 de novembro de 2003

Hoje o intervalo foi recheado de infância. Pelo menos, das canções que a embalaram. Todo mundo reunido no laboratório de informática cantando musiquinhas de outros tempos. Música-tema do desenho Cavalo de fogo, Angélica, Balão Mágico, Mara, Fofão, Cascatinha e cia. Pra lá de divertido!

segunda-feira, 3 de novembro de 2003

E hoje eu ganhei uma foto linda do meu amigo da facul. Ele tira umas fotos muito legais, já fez curso e trabalha em um jornal. E vou até por no meu mural. Ah, foi dele que eu arrumei a mochila. Acho que é premio de gratificação, risos.

Ainda estou na faculdade. Fazendo trabalhos. Haja paciência.
Final de semana inútil por assim dizer. Sábado eu apenas consegui manter a droga da marquinha do meu biquini porque o sol tava indo e vindo e na piscina estava um vento fora do normal, até que o sol sumiu de vez e eu ainda fiz hora com Gabriel na piscina até que o vento cansou minha beleza e eu subi.
No domingo, como todo bom dois de Novembro o tempo amanheceu péssimo. Chuva, vento, frio e tudo cinza. E eu me pergunto: Cadê a primavera? Depois arrumação em armário. Aliás arrumação eu tenho feito muitas. Sexta arrumei em 15 minutos (tempo record) a mala do meu amigo da Facul. Tirei todos os papéis jogados arrumei na nova pasta dele (igual a minha - de divisórias que virou mania pela faculdade) e ainda tirei as do fichário velho e arrumei na pasta sob o olhar vigilante e intrigado da professora. Outro dia foi o porta luvas da minha mãe. Tirei todos os apéis jogados, limpei o que levava pra cima o que ia pro lixo e ficou em ordem. No meio da semana passada foi minha caixa de e-mail que estava precisando urgentemente ser esvaziada. Domingo foi a vez do armários, como estava dizendo. Acho que baixou a DITA em mim, só pode!

sexta-feira, 31 de outubro de 2003

E toda vez que eu leio uma música em algum blog eu tento cantá-la.
Nem sempre eu consigo.
E eu comecei a ler Cem anos de solidão, Gabriel Garcia Marquéz e já estou amando, virou meu livro de mochila. Aquele que você carrega para onde vai.
E bem que esse final de semana podia fazer sol para eu tomar sol e manter minha marquinha de biquini.

quinta-feira, 30 de outubro de 2003


que blogueiro famoso você é?


Ontem teve sessão nostalia lá em casa. Liguei a vitrola (!) e coloquei discos que eu ouvia quando eu era criança. Sim, eu fui uma criança muito feliz. Então ouvi:

Trem da Alegria e Clube da Criança que eu não consegui colocar aqui a imagem.

quarta-feira, 29 de outubro de 2003

Fui viajar, por isso o sumiço. Voltei na segunda de tarde porque dei uma passadinha em Campinas para ver minha vó. E o resto da segunda eu fiquei dormindo. Eu dormi mais de treze horas!!! Tava precisando, tava com o sono de suas noites atrasados.
E como em casa eu to sem computador, só me resta o da faculdade e ontem, eu não tive tempo nenhum. Agora vai recomeçar a corrida contra o tempo por causa dos cinco milhões de trabalhos que eu ainda tenho que fazer, escrever, datilografar, pesquisar...
Mais tudo vai dar certo, como sempre.

sexta-feira, 24 de outubro de 2003

Quinta-feira não devia existir na minha vida. Há cerca de cinco anos, todas as coisas ruins que tem pra acontecer na semana acontecem na quinta-feira. No começo todas as questões problemáticas eram diretamente ligadas ao coração. Depois essa fase de quinta-ruim passou para quintas-românticas e todas as questões boas ligadas ao coração também eram as quintas. Depois nada acontecia e eu até cheguei a pensar que seria uma pessoa com quintas normais, mas como nada dura pra sempre minhas quintas voltaram a ser ruins, por assim dizer.
Ontem aconteceu de um tudo. Começou de madrugada. 4:00 da madrugada a cachorra começou a vomitar e eu levantei pra cuidar da cachorra. Eu e minha mãe. Pano, balde, cachorra passando mal. Levantou minha irmã e passa pra cá, pra lá. Até às 4:30. Ok, voltemos a dormir. Mas e pra dormir depois de novo? Demorei, mas consegui. Acorda e vai pra faculdade. Morrendo de sono, mas beleza. Meu pai liga e avisa que minha irmã bateu o carro. Pelo desespero do meu pai o acidente devia ter sido grave. Falei com ela e nada demais. Quando minha mãe chegou aqui eu contei pra ela e fomos para a 25 de Março. Só que ela perdeu o pingente da corrente dela, ela acha que foi na hora em que minha irmã bateu o carro. Ligação??? Quase nada. Depois minha irmã, a outra, brigou com a melhor amiga. E eu decidi ficar bem fechada em casa pra não acontecer nada comigo, isso sim! Quinta-feira ruim é pouco.

quinta-feira, 23 de outubro de 2003

White Flag
Dido

I know you think that I shouldn't still love you,
I'll tell you that.
But if I didn't say it, well I'd still have felt it
where's the sense in that?

I promise I'm not trying to make your life harder
Or return to where we were

Well I will go down with this ship
And I won't put my hands up and surrender
There will be no white flag above my door
I'm in love and always will be

I know I left too much mess and
destruction to come back again
And I caused but nothing but trouble
I understand if you can't talk to me again
And if you live by the rules of "it's over"
then I'm sure that that makes sense

Well I will go down with this ship
And I won't put my hands up and surrender
There will be no white flag above my door
I'm in love and always will be

And when we meet
Which I'm sure we will
All that was then
Will be there still
I'll let it pass
And hold my tongue
And you will think
That I've moved on....

Well I will go down with this ship
And I won't put my hands up and surrender
There will be no white flag above my door
I'm in love and always will be


Essa música é tão significativa!!! Diz tanto que até dói.
"CURRICULUM VITAE

Eu já dei risada até a barriga doer, já nadei até perder o fôlego, já chorei até dormir e acordei com o rosto desfigurado. Já fiz cosquinha na minha irmã só pra ela parar de chorar, já me queimei brincando com vela.
Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto, já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo. Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista. Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora. Já passei trote por telefone, já tomei banho de chuva e acabei me viciando. Já roubei beijo, Já fiz confissões antes de dormir num quarto escuro pro melhor amigo. Já confundi sentimentos.
Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido. Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro, já me cortei fazendo a barba apressado, já chorei ouvindo música no ônibus. Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer. Já subi escondido
no telhado pra tentar pegar estrelas, já subi em árvore pra roubar fruta, já caí da escada de bunda. Conheci a morte de perto, e agora anseio por viver cada dia. Já fiz juras eternas, já escrevi no muro da escola, já chorei sentado no chão do banheiro, já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante. Já saí pra caminhar sem rumo, sem nada na cabeça, ouvindo estrelas. Já corri pra não deixar alguém chorando, já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado, já me joguei na piscina sem vontade de voltar, já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios, já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar. Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso, já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial. Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua, já gritei de felicidade, já roubei rosas num enorme jardim. Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um "para sempre" pela metade. Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol, já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão. Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração.
E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita: "
- Qual sua experiência?"
Essa pergunta ecoa no meu cérebro: Experiência...experiência... Será que ser plantador de sorrisos é uma boa experiência? Não!!! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos!"

Recebi por e-mail. Demais!

terça-feira, 21 de outubro de 2003

SAGITÁRIO
Vinicius de Moraes

As mulheres sagitarianas
São abnegadas e bacanas
Mas não lhe venham com grossuras
Nem injustiças ou censuras
Porque ela custa mas se esquenta
E pode ser muito violenta.
Aí, o homem que se cuide...

Viu???
Os comentários diminuíram gradativamente conforme os posts... 4, 3, 2, 1. Só espero que nesse não chegue ao 0.
Risos.
Meio calor, meio nublado. Tempo indeciso.
Às vezes, acho bom saber que também há indecisão no plano superior.

segunda-feira, 20 de outubro de 2003

Como não podia deixar de ser o tempo ta uma droga. Nuvens, frio, vento e amanhã ainda vem chuva por aí. Tá bom, chuva tava precisando. Mas eu quero calor, acho que São Pedro esqueceu que a primavera e até o horário de verão já começaram. Hunf!

domingo, 19 de outubro de 2003

To muito triste. Acabou o final de semana e tá tão calor, tão gostoso que podia durar pra sempre. E eu tenho quase certeza absoluta que amanhã o tempo vai amanhecer um lixo.
Final de semana foi tranquilinho e bem gostosinho, acho que é esse tempo de sol e calor que me agrada bastante.

sábado, 18 de outubro de 2003

Pro final de semana compensar eu ia viajar hoje cedo, mas me deu preguiça! Das grandes e eu acabei ficando aqui.

sexta-feira, 17 de outubro de 2003

A dor de cabeça da semana toda, ontem, revelou sua causa. Meu juízo resolveu chegar e meu dente do ciso está aqui a me incomodar. Como dói!!! Dor de cabeça de matar e de dente também, óbvio!
Ninguém merece, o final de semana tem que compensar, aaa tem!
Então seguirei meu coração, até o fim, pra saber se é amor
Magoarei mesmo assim, mesmo sem querer, pra saber se é amor
Eu estarei mais feliz mesmo morrendo de dor
Pra saber se é amor, se é amor
Jota Quest, Amor maior

quinta-feira, 16 de outubro de 2003

quarta-feira, 15 de outubro de 2003

E meu lema é:
"Eu tento me manter afastado
Mas você me conhece
Eu faço tudo errado (tudo errado)."
E ele logo logo me respondeu:
E aí Di, tudo bem com você ?
Faz muito tempo que a gente naum conversa.. Já naum sei como devo falar com voce, como eu fazia pra voce me entender.. Olha, eu queria escrever que, entaum, o nosso amor fica definitivamente enterrado com esse e-mail, mas naum consigo, vou deixar pra voce fazer isso...
Vamos tentar deixar assim entaum... a gente naum vai mas se ver mesmo... e se nos vermos, aí pensamos em que fazer, quem sabe naum acontece nada... quem sabe nenhum de nós dois vai querer, quem sabe... Ah, fiquei triste de voce dizer que foi soh um final de semana, pra mim foi um pouco mais...
Beleza entaum... Tenho saudades de voce... Saiba que voce também vai estar pra sempre no meu coração... E nunca vou eskecer o amor que senti por voce....
Um beijo especial
Léo


E me deixou meio sem noção, tentei falar com ele por telefone e não consegui então mandei um e-mail carregado de sentimentalismo, será que ele vai aparecer????

Léo, minha intenção não é enterrar tudo que existiu com um e-mail. Mas sim, tentar, mais uma vez, entender você. Sei que você gosta de ser racional e é assim que você age e se sente seguro. Cada um tem um jeito de ser. E eu sou emocional, pulo de cabeça sem medir as consequências mesmo que depois eu tenha que ficar aqui, sozinha, com elas. Eu também não quero enterrar amor nenhum. Mesmo porque se você parar pra pensar tudo isso (todo esse amor) já acabou faz tempo. Mas, pra mim, amor não acaba. Se acabou, não era amor. Então, acabou o desejo, a vontade. E é isso que eu queria te dizer com a crônica.

Você acha que tem que mudar como fala comigo? Ledo engano Léo. Nada precisa mudar, porque o que não devia já mudou. Você mudou, eu mudei e a gente não sabe o que de tudo ficou porque a gente não se "testou". E te entender é a única coisa que eu queria.

Lembra a última vez que a gente se falou de madrugada e você disse que queria tentar de novo, mas tinha medo de, aos poucos, acabar desistindo ??? O que eu to tentando, desde ontem com a crônica, te dizer é que: às vezes, a vontade bate em você muito forte, mas você sabe que vai passar. Como fala Danuza Leão, às vezes, a gente precisa resistir a essas vontades. Eu só tava querendo te perguntar, se era exatamente assim que você sentia. Se era uma vontade, desejo que logo passaria pra ver se eu conseguia te entender e definir tudo que passe na sua cabeça e no seu coração.

Confesso estar bastante decepcionada. Tudo que eu mais queria era te ver, resolver tudo isso. Ver o que ficou de tudo. E, quando eu fui pro aniversário do Ivan o que eu mais queria era te encontrar, te ver, resolver, ou pelo menos matar as saudades. Mais que nada. A gente sempre se desencontra. A gente nunca está juntos no mesmo lugar. Parece que quando um está o outro não pode, não deve estar. Então fica um fugindo do outro. Assim a gente nunca vai resolver. Eu queria te pedir pra gente se ver, se encontrar, tentar resolver ou simplesmente matar as saudades, mas eu sei que não adianta. Que se encontro não aconteceu enquanto a gente esteve juntos, agora, separados muito menos que isso vai acontecer. Então, não adianta, vai ficar nas mãos do destino. Assim como ele resolveu juntar e separar, ele que vai ter que resolver nossos corações.

Pra mim não foi só um final de semana, não é. Tanto que eu passei esse ano inteiro tentando entender, tentando te esquecer e superar tudo isso. Me culpando e não sabendo se tudo que eu tinha feito e tudo que eu tinha apostado tinha sido certo. Pensando e tentando encontrar onde foi que eu errei no meio do caminho. Ainda tento entender muitas coisas porque não consigo me convencer de que acabou, não tem mais jeito. E toda vez que você aparece mexe comigo, desfaz planos, conclusões e teses. Provando que não adianta nada resolver com a cabeça, enquanto o coração não aceitar, não adianta. Eu tenho que parar com tudo isso, mas é difícil. Eu acho que a gente precisava se ver, mas sabe-se lá quando isso pode acontecer.

Se quiser me ligar hoje pra conversar ia ser bom. Tentei te ligar ontem, mas ninguém atendeu. Não quero que as coisas fiquem estremecidas entre nós.

Te adoro

Um beijo especial

Didi


Certo ou errado agora já está tudo feito e como sempre o feitiço virou contra a feiticeira. Assim eu aprendo a pensar duas vezes antes de querer brincar de mexer com ele.
Então, a gente resolveu que a gente vai brincar de: eu mexo com você e você mexe comigo.
Tudo começou porque eu resolvi mandar um e-mailzinho bem bacana. Pra mexer com ele e saber qual seria a reação dele. Mas claro, que o feitiço virou contra o feiticeiro e ele mandou um e-mail pra mexer comigo. Tentei ligar lá e como não consegui mandei um e-mail agora. Quer ver como começou?

Elas passam (Danuza Leão)

Quantas vezes por dia você tem uma vontade louca de alguma coisa? Se prestar atenção, vai ver que várias.
Os gêneros são variados; vontade de comer chocolate, de telefonar para ouvir a voz da pessoa amada, de sair do trabalho às três da tarde e ir ao cinema, e por aí vai; todas são pouco recomendáveis - e a graça é exatamente essa. Você já ouviu alguém dizer, depois do almoço, que está louco de vontade de ir a uma reunião para resolver problemas da empresa?
Algumas das vontades precisam ser adiadas - o que só faz com que elas aumentem de intensidade. Pensar que só vai poder trocar o carro depois de receber o décimo-terceiro não mata ninguém e esperar pelo que se quer sempre tem sua graça; mas nunca resistir a uma vontade pode se tornar uma maneira perigosa de viver.
Existe uma diferença entre vontade e desejo; o desejo é mais forte, mais ameaçador, mais intenso, mais perigoso. Não se tem vontade de um homem; um homem se deseja.
Depois dos quarenta é raro que haja um encontro entre duas pessoas que estejam, ambas, livres e desempedidas. Pelo menos uma delas está enganchada num casamento ou num caso complicado - o que só faz com que o desejo aumente; mas ceder ao desejo é perigoso, pois um dos dois pode se apaixonar.
Tudo começa por um vago interesse que começa do nada; por ela ter um pé bonito, por ele segurar o braço dela com uma certa firmeza na hora de atravessar a rua, por ela fazer um carinho na cabeça de um cachorro, por ele acender o cigarro de um jeito que ela achou engraçado. O verdadeiro perigo começa quando, em algum momento, os dois se olham e sustentam o olhar por dez segundos.
É como quando se pára num sinal e chega um garoto querendo limpar o vidro do carro. Se você olhar para ele, dançou; a única maneira de impedir a aproximação é se os olhares não se encontrarem nem por um segundo. Entre um homem e uma mulher é igual.
Voltando ao parágrafo anterior: por dez segundos não: cinco são suficientes para que se estabeleça um clima. Se na mesma noite isso acontecer duas vezes, prepare-se para o próximo capítulo: o desejo, que não costuma respeitar nem as convenções nem a moral vigente; e depois dele, talvez, a paixão.
O desejo não quer saber de nada, se vai ou não revolucionar a vida de ninguém: ele chega e derruba quem estiver na frente. Desejar é perigoso, e como certos atos não costumam ser praticados imediatamente numa mesa de bar sempre há tempo de refletir e decidir se continua ou desiste.
Não dá para fazer tudo que se quer; aliás, até dá, mas a conta chega - sempre chega. Se você comer uma caixa de chocolates, vai engordar dois quilos; se telefonar à tarde para ouvir a voz do namorado, ele vai achar que você já está no papo; se deixar o trabalho à tarde para ir ao cinema, vai para o olho da rua.
Se apaixonar é sempre maravilhoso e quase sempre o caos: e ainda tem aquele homem com quem está há tanto tempo, de quem gostou tanto e que te conhece tão bem. Aliás, como é difícil encontrar quem nos conheça, ou melhor, quem esteja interessados em nos conhecer. Mas, se o outro homem - o novo, que faz você palpitar de desejo - se apaixonar e disser que não ode viver sem você, aí começa o problema. Uma paixão não pode ser vivida unilateralmente.
Onde foi que a coisa complicou? Foi quando os dois acharam que as vontades existem para serem satisfeitas. Nenhum deles pensou na verdade mais elementar: que a vontade acontece, mas passa.
É triste reconhecer, mas a vontade passa. Lembra daquele vestido que você viu na vetrine e achou que morria se não comprasse? Do dia em que jogou tudo pro alto porque pintou uma viagem que nem lembra mais para onde porque morria se não fosse? Daquele homem por quem abriu a mão do mundo para ficar com ele? Em que cidade mesmo você se apaixonou, qual era mesmo o tipo de música de que ele mais gostava, qual era mesmo seu prato favorito, aquele que você aprendeu a fazer tão bem? Pois é, passou.
Faça um teste: da próxima vez em que tiver um desejo daqueles de perder a respiração e achar que pode morrer, tão grande ele é, conte até três, com ou mil.
Pobre de quem passa a vida sem querer nada, porque as vontades e os desejos são as melhores coisas dessa vida.
Mas passam.



Oi Léo, estive lendo essa crônica no final de semana e achei que mais que definia o que aconteceu, explicava. Então, acho que a gente devia pensar um pouco sobre isso. Acho que resume bem o seu medo de depois desistir, não é que você desiste, mas que a vontade acaba passando. Claro que o grande caos de tudo foi eu ter me apaixondado. E pra paixão não tem jeito. Ela não passa como as vontades eos desejos, ela é tudo o que fica disso. Ninguém tem culpa, as coisas são simplesmente assim.
Será que estou certa nessa minha conclusão ?
Desculpa te fazer pensar nisso, na gente e em tudo. Mas acho que isso veio pra fechar muita coisa, pra me fazer entender (de uma vez por todas) que acabou e que, como muitas coisas, não tem mais jeito. Apesar da paixão, do que ficou.
A paixão fez valer a pena, fez eu não me arrepender, a me fazer insitir (até demais) e não me deixar desistir. Mas tudo acaba e a gente precisa saber que hora as coisas precisam mesmo terminar.
Os desencontros atuais reafirmam que tudo já devia ter acabado, que foi simplesmente um final de semana e muitas histórias pra contar. Espero não fazer ressaltar mágoas em você e que esteja tudo bem, que nosso caso mal-resolvido possa ser resolvidos dentro de nós mesmos, porque é só a gente que resolve. Se resolve.
E que, um dia desses, a gente possa ser apenas amigos. Com tudo resolvido e acertado.
Adoro você e isso tudo não te tira do meu coração, nem sua importância e nem nada.
É só mais uma tentaiva de me resolver.
Um beijo especial
Didi

terça-feira, 14 de outubro de 2003

Conhecendo você como eu conheço, eu sei que você sempre entende as minhas entrelinhas. Às vezes, se faz de desentendido, mas quando toca na ferida se faz presente. Tão presente que às vezes dói. Mas isso tudo é só mais um sinal (uma prova) de que a gente ainda mexe um com o outro.

segunda-feira, 13 de outubro de 2003

O domingo ficou por conta do churrasco na casa do melhor amigo. Me diverti à beça.
O final de semana foi pra lá de proveitoso e hoje eu aproveitei pra dormir até mais tarde, já que não tinha aula. Mas amanhã tudo volta ao normal.

sábado, 11 de outubro de 2003

Ontem o meu dia se resumiu a: chuva, cama, chá e cólicas.
Por isso, demorei tanto pra escrever aqui a crônica. Mas aqui vai.

Assombrações (Ivan Angelo)

Existe amores que já morreram há muito tempo mas de vez em quando aparecem, como uma assombração. Não, não falo de assombrações que voltam para seduzir, como a moça-fantasma de Belo Horizonte poetizada por Carlos Drummond de Andrade; ou voltam para apimentar uma vida que ficou insossa, como o Vadinho de Jorge Amado faz com dona Flô. Não. Estas, diz o ditado, sabem para quem devem aparecer, ou seja: só aparecem com a ajuda daqueles para quem aparecem. Falo de outras, que fazem uma visita breve, uma aparição, e somem, de improviso, sem arrepiar ninguém.
Às vezes esses amores nem se mostram inteiros. Surge uma boca, um seio, uma pele, um andar, uma risada. Quando se presta atenção, a figura desaparece: era assombração. O fantasma antigo pode aparecer de repente no meio de uma leitura, ao escovarmos os dentes e até na hora do amor. A gente pode estar conversando, discutindo um negócio, um filme, uma jogada, e se intromete aquele olhar. Pode estar dirigindo um carro e a mão que repousa hoje em nossa perna tem o mesmo peso de alguma do passado e aí vem o fantasma sem-que-fazer e puxa conversa.
Não é saudade, não é nada: é intromissão. A figura surge concreta, sensível, do mesmo como nos vem um gosto de doce de abacaxi ou uma chinelada da mãe. Quem governa fantasma? Quem chama? Ninguém, é ele mesmo quem se convida.
Não tem nada a ver com aquela coisa de telenovela, aqueles dramas de folhetim em que se comenta: ele ainda gosta dela, não tira essa mulher da cabeça, até hoje é apaixonado por ela etc. Nada disso. É pura assombração, que irrompe de repente na hora própria ou imprópria, independentemente de vontade ou convite. Ora uma, ora outra, faz sua visita-relâmpago, muda ou falante, e some.
Que dizem? Cada visitado recebe seu recado conforme gravou. Uma confessa trêmula, temerosa de desamor: "Não sou mais virgem" - quando isso tinha importância. Outra, espantada com as descobertas: "Eu não achaa que ia gostar tanto disso". Outra, cobrando: "Você não assume". Outra, no escuro: "Quem é você?" Amores de outro mundo não se sentem obrigados a diálogo, dão seu recado e vão. Ou nem dão, só se mostram.
Alguns perdem a visagem e nos assaltam só com uma sensação, um nome, umas covinhas, tranças negras. Não têm mais aparência corpórea. Será que morreram na vida real? Desvaneceram-se no tempo, frágeis como velhas cartas que se esfarelam, como madeira sem lei. Nem por isso menos reais em sua fantasmice, menos carentes de sentido que não a própria visita inesperada.
De maneira nenhuma perturbam o amor em curso, nem é essa sua intenção, se é que aparições têm algum propósito. O amor em curso é feito de beijo e resposta - e segue intocado por essas intromissões. Também não se pode dizer: são desejos, frustrações. Não. Tveram, no seu tempo, beijo e resposta. Nada ficou por explorar, quando seus corpos eram matéria propícia. Foram generosas no dar, alegres no receber: tiveram fartura. Não vagam por aí à procura, estão satisfeitas no seu canto.
Nem se pode dizer: são visitas malfazejas. Pelo contrário, são cordiais! São borboletas: passam, enfeitam o instante com algumas cores, voejam e partem. Se deixam alguma coisa, é um sorriso na alma do visitado.

quinta-feira, 9 de outubro de 2003

Ontem eu li a crônica da Vejinha e me identifiquei. É, exatamente, aquilo que eu sinto muitas vezes.
Eu ia transcrevê-la aqui hoje, mas esqueci a revista em casa, deixo pra mais tarde ou pra amanhã.

Hoje é aniversário do meu melhor amigo. Eu só posso dizer que ele é maravilhoso. Me compreende, me aconselha mesmo que, às vezes, adore me encher só porque sabe como eu me irrito. Sabe como me deixar sem graça como poucos porque apesar de eu ser tímida, poucos me deixam realmente envergonhada. Ás vezes eu sou a irmã dele, a mãe, a amiga conselheira, a psicóloga e até a voz da experiência. E é isso que eu gosto, do jeito dele ser -pra mim- milhões de coisas. Por conseguir me distrair quando eu mais preciso. Acho até que vou sair daqui mais cedo só pra ir lá dar um abraço e um beijo nele porque ele, tantas vezes, foui meu colo, meu consolo. Meu amigo, meu irmão, a mão que me levantava ou que enxugava minhas lágrimas. Mesmo que, às vezes, eu prefiriria não ouvir aquele sermão, não saber que ele já desconfiava de tudo, só faltava eu falar. Eu amo aquele menino, seja como for. E sim, é só amizade.

terça-feira, 7 de outubro de 2003

Eu não tirei 10 naquele trabalho, mas como estou contente com as minhas notas não vou me matar. E também foi perto, então tudo bem. Acho que como a raiva e o estresse passou, já tá tudo bem.

Eu tinha milhões de coisas pra postar, mas foi só abrir o blogger na tela de post que todas as coisas fugiram. Assim não vale.

Segunda, indo pra faculdade eu dei muita risada. Fui olhar no carro ao lado e lá (um carro prateado, acho que era o nogo gol ou polo ou qualquer coisa assim) tinha um moço de seus 30 e poucos, com avental de médico, no braço esquerdo o símbolo do hospital em vermelho fazendo a barba!!! Sim, ele estava no maior contorcionismo para se olhar no retrovisor e fazer a barba com seu barbeador elétrico. O aparelho, ainda por cima, era todo fashion (era azul marinho, meio transparente -que nem meu tênis da melissinha- e os botões eram verde limão - que nem o M do meu tênis - e bem estilo telefônica além do formato diferente). O moço era bem apessoado (leia bonito). Tinha os cabelos curtos e meio enrolados. Usava óculos de armação só em cima prateado e retangular. Um estilo bem clean e tinha uma aliança de casado. Mais como foi engraçado o moço se barbeando. Eu nunca imaginei presenciar tal cena. Estávamos parados no sinal e ele se contorcia para fazer a barba e eu, de rir da cena. Aí, ele ainda tirou uma espinha e ficou olhando analisando. O sinal abriu e andamos. Mais à frente os carros voltaram a se emparelhar, mas desta vez em movimento, e ele estava lá, dirigindo e passando o barbador pelo rosto. Mais aí contornamos a praça e ele seguiu reto em direção a ponte da Freguesia do Ó. Mas foi engraçado. Como diz minha irmâ: Não tem mulher que se maqueia no trânsito ? Ele faz a barba.

Semana passada eu resolvi imprimir uns desenhos de colorir na faculdade. Primeiro desacreditaram e eu demonstrei todo o meu lado infantil-adoro-pintar. Só que o negócio além de gerar comentários mil, virou uma coqueluche (eu amo essa palavra). Então, ontem em plena aula a Talita pintava porque ela rapidamente aderiu à moda e os meninos e meninas que sentam à nossa volta pediam desenhos para colorir, vê se pode? Tem cada uma.
Não vou ficar
(Tim Maia)


Há muito tempo eu vivi calado mas
agora resolvi falar
Chegou a hora tem que ser agora
E com você não posso mais ficar
Não vou ficar não.
Toda a verdade deve ser falada
E não vale nada se enganar
Não tem mais jeito, tudo está desfeito
E com você não posso mais ficar
Não vou ficar não.
Pensando bem
não vale a pena ficar tentando em vão
O nosso amor não tem mais condição.

Por isso resolvi agora lhe deixar de fora
Do meu coração
Com você não dá mais certo
E ficar sozinho é minha solução
É solução sim, não tem mais solução.

segunda-feira, 6 de outubro de 2003

Enquanto a semana passou, eu fiquei ocupada - e desesperada - com provas e trabalhos. Mas o final de semana veio pra compensar. Tudo porque eu passei o final de semana entre os amigos, quer melhor ? Mesmo estando o pó. Comemorações com a Thatyzinha não faltaram. Acompanhada pelas Carols e ainda com a oportunidade de conhecer a minha Xará meiga. Só faltou a Paula e a Elisa.
Sexta foi no samba-rock, rindo por causa da festa a fantasia que acontecia. E rindo mais ainda com as meninas que estava pra lá de inspiradas. Depois sábado ainda teve um churrasquinhos, muita caipirinha e carne pra ficar perto da aniversariante do dia.
Domingo saí com outro amigo.
A semana começa cheia de ressaca, mas também animada. Som no último, risadas e muita bagunça. Isso tudo porque me encontro em uma instituição de ensino, imagina se não fosse.
Agora começam a sair as notas e se naquele trabalho - o da saga - eu não tirar 10 eu me mato!!!

quarta-feira, 1 de outubro de 2003

Mais um mês se foi, mas um mês que vêm. Impressão minha ou esse ano passou rápido demais? Credo, a gente já tá em outubro.

Essa semana tá corrida, e eu to querendo o fim. Amanhã, finalmente é quinta e isso significa que estamos perto da sexta. Mesmo que sábado eu ainda enha aula e prova, já é melhor que qualquer outro dia. Foi corrida maluca, contra o tempo. Entrega de trabalhos, provas, tudo de uma vez. Tem um trabalho que eu NUNCA mais quero ver na frente. Aquilo sim foi um trabalho. Primeiro que deu trabalho pra juntar duas pesquisas, fazer apresentação. Depois quando estava tudo pronto eu consegui perder o disquete, onde o trabalho estav salvo, na faculdade. Semana passada e esperei até sexta-feira se ele aparecia, só que nada. Então Segunda re-datilografei as 15 páginas, tudo de novo!!! Nunca mais eu deixo as coisas salvas só no meu disquete, NUNCA MAIS. Ele tinha que ser entregue na Terça. Então, Segunda de madrugada eu ainda tava datilografando o trabalho. (SAGA I: DISQUETE e SAGA II: REDATILOGRAFAR). Terça eu cheguei cedo pra poder inserir as figuras porque eu não conseguia fazer mais nada segunda de madrugada e para imprimir, só que a impressora resolveu dar pau. Isso eu já tinha que ir pra prova. Então fui pra prova, fiz rapidinho e resolvi ir no outro laborátorio imprimir. Quando eu tento imprimir, algumas figuras não saem. Então, deleta as figuras e imprimi só as páginas que tinham dado errado (SAGA III: A IMPRESSÃO). Daí, tinha que colar os anexos todos e a minha parceira resolveu fazer tudo, menos me ajudar no resto do trabalho. Então to eu lá correndo contra o tempo e fazendo tudo sozinha (SAGA IV: A FINALIZAÇÃO). Tinha que correr, só que faltava grampear. É, isso mesmo. (SAGA V: GRAMPEAR). Primeiro tentei a secretária, um lixo aquele grampeador. Depois tentei o xerox, tava sem grampo e sem grampeador. Então corri na sala, na mala da minha companheira e usei o dela. Ufa, entreguei o trabalho. Eu tava querendo jogar o trabalho no lixo. Porque além do sono, do cansaço eu já tava irritadíssima. Que ódio! Tava querendo matar um. Por isso que ontem, às oito e meia da noite eu já tava sonhando com os anjinhos e fui até hoje de manhã, na boa.