sábado, 8 de janeiro de 2005

Enquanto você me ama na teoria, eu te amo na prática.
Férias é sempre igual: dorme tarde, acorda tarde, acorda tarde, dorme tarde. E, desta vez, eu não tenho nem o que fazer. Isso já está me dando nos nervos.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2005

Arranjei uma nova mania. Parece brinquedo novo. Não paro de gravar cds. Já foi um pro namorado, ou melhor dois, um para minha mãe. Agora to fazendo um para mim só com música de filmes estrangeiros e depois ainda vou fazer mais um de trilhas sonoras só de filmes brasileiros.

E ficou assim, este:
Leaving on a jet plane - Armaggedon
I don`t wanna miss a thing - Armaggedon
I have nothing - O guarda costas
I will always love you - O guarda costas
Cruisin - Duets
Out of reach - Bridget Jones
Tiny Dancer - Quase Famosos
Your song - Moulin Rouge
Come what may - Moulin Rouge
I`ll fly away - Moulin Rouge
Love Medley - Moulin Rouge
She - Um lugar chamado Nothing Hill
The way you look tonight - O casamento do meu melhor amigo
I say a little prayer - O casamento do meu melhor amigo
Pretty Woman - Uma linda mulher
That Thing you do - The wonders
You are so vain - Como perder um homem em 10 dias
Let stay together - Como perder um homem em 10 dias

Agora ainda falta pesquisar as músicas dos filmes brasileiros.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2005

Ontem eu saí para ir na loteria, aqui perto. Cheguei lá e estava a maior fila e na mesma hora fiquei arrependida de ter enrolado tanto para sair de casa. Mas mesmo contrariada entrei na fila pensando: "Vai que dá estes números e eu não joguei, minha mãe me mata!" Quando faltavam apenas umas duas ou três pessoas para serem atendidas e chegar a minha vez comecei a passar incrivelmente mal. As pernas tremiam, a mão suava frio e a vista estava ficando turva, embaçada, negra. Comecei a me abanar e a respirar fundo para ver se passava, mas eu fui piorando e comecei a não mais enxergar quem estava a minha volta. Recostei no balcão, meio longe da fila e nada de melhorar. Até que escuto ao longe: "Moça, a senhora tá passando mal?" E eu tive tempo de responder: "Estou, acho que vou desmaiar." Não tava vendo mais nada e só ouvia o povo se mexendo, "pega uma cadeira" . Senti alguém me pegando pelo braço, me sentando e abaixando meu tronco. E comecei a me sentir melhor. Aos poucos a visão foi ficando normal e vi um senhor me ajudando. Trocentas pessoas à minha volta, mais a fila da loteria toda me olhando. Colocaram sal embaixo da minha língua, me fizeram beber água, tentaram medir a minha pulsação. Perguntaram minha idade, meu nome, um telefone, meu endereço. Maior pânico. O senhor me levou até a drogaria, que é do lado, e mandou medir minha pressão (detalhe: 8 por 6). E ele fez toda questão do mundo de me levar em casa de carro, sendo que estávamos apenas a duas quadras da minha casa. Eu nunca vi tanta gente desconhecida e comovida por minha causa. Me deu o maior medão, mas no final ficou tudo bem. Depois cheguei em casa e fui deitar para me recuperar da queda de pressão. Mas o senhor foi um anjinho comigo e me deixou até contente de ver que ainda existem pessoas bacanas no mundo. Ele inclusive me contou que Adriana é o nome da neta dele, mas que ela só tem 18 anos.
Começar o ano passando mal deste jeito sem motivo é do mal.
E eu ainda preciso voltar lá e agradecer - mais uma vez - ao senhor que me ajudou.

terça-feira, 4 de janeiro de 2005

A frase da vez foi: QUAL QUE É O NORO QUE VOCÊ PREFERE? Meu tio repetiu exaustivamente a frase para os meus pais. O intuito era saber se o meu namorado, Alexandre, ou se o noivo da minha irmã era o preferido. Detalhe que não é genro, para ele, é noro. E meu pai ainda respondeu: Tanto faz Humberto, não sou eu que vou casar com eles.
Mas a frase ainda tinha variações como: Tirando o Alexandre, qual que é o noro que você prefere? Ou tirando o Helder, qual é o noro que você prefere?
Meu tio é mesmo uma figuraça.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2005

Voltei ontem, mas não estava com pique de escrever. Então acabei deixando para agora, ou seja, quando desse a vontadinha.
O final do ano e o príncipio de 2005 foram muito bons. Tudo foi em abundância: sol, piscina, comida, bebida, namorado, família, risada, baralho, Primo Basílio, sonhos malucos, calor.
Agora 2005 começou e a vontade é de fazer muitas coisas.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2004

Amanhã eu to indo viajar. E não tenho previsão de postar. Por isso, já vou desejando aqui um ótimo Natal e um Próspero Ano Novo.
Que o bom velhinho deixe em sua árvore de natal ou na sua meia muita paz, alegria, saúde, realizações e também algum presentinho. Porque a gente merece ser lembrado, agradado, querido e mimado.
E que você seja capaz de deixar em 2004 todas as mágoas, os amores não vividos, os desencontros, o que não se realizou, a carência, os erros. Deixe o barro e leve com você o brilho, a luz, os aprendizados, os amigos, os amores, os beijos, as conquistas, o gosto bom e doce do que você finalmente conseguiu e de tudo que valeu a pena. Não vai esquecer, na virada, de pular com o pé direito e se lembrar de todo mundo que te ajudou a ser essa nova pessoa. São elas que você deve continuar cativando em 2005 sem deixar espaço para que muitas outras venham, vão e voltem.
Como eu sou uma namorada indecisa e tenho um namorado difícil de agradar bati perna o dia todo e não consegui resolver o presente dele. O ano passado eu dei o sapato da cor e do jeito que ele tinha me pedido e este ano, por eu estar desempregada, ele não quer me dizer o presente que o agrada. Vou ter que arrastá-lo para o shopping e obrigá-lo a escolher alguma coisa. Se não vou ter que comprar um laço enorme e me dar de presente!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2004

Nessas férias, eu vou acabar mofando com este tempo gélido e esta chuva que não pára!
O namorado vai ganhar um cd que ninguém tem. A turnê da Madonna de 2001 que não tem em cd, só em DVD. Acabei de gravar e vai junto com o presentão, que pode ser um perfume com kit de barbear ou uma camisa e umas camisetas e bermudas. Só falta decidir. E ainda vou gravar mais um cd, que uma vez roubaram dele e ele nunca mais achou para comprar: Nativus, o segundo.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2004

Hoje eu troquei um presente de aniversário. E agora eu tenho dois sabonetes gostosos e cheirosos. Um é energizante de Pitanga e o outro é relaxante de Maracujá.

terça-feira, 21 de dezembro de 2004

Fim de ano com a cara de mesma coisa. E isso é triste. O espírito natalino ainda não me abateu e, a essa altura do campeontado (praticamente 40 minutos do segundo tempo), acho que nem vai. O desânimo é por não ter conseguido nenhuma coisinha que quis tanto. Acho que o começo do ano vai ser insosso, sem plano e perspectiva. É uma pena.
Mas já pensei em 2004. E houveram coisas muito boas. As decepções e as tristezas também fizeram parte, mas na minha análise superficial acabaram figurando no segundo plano, sem muita importância. A felicidade de algumas coisas estamparam-se em meu coração com muito mais profundeza e relevância do que foi ruim. Acho que isso deve significar que 2004 foi bom. E que 2005 possa ser um tanto melhor que isso.
Mas nada sei da minha passagem de ano. O Natal vai ser no sítio, por poucos dias. Mas o Reveillon ainda é uma incógnita.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2004

O final de semana foi demais. O casamento foi muito bom. Me deu a maior vontade de casar, principalmente porque tocou Vinícius e Tom Jobim, do jeitinho que eu quero que toque no meu (vide oito posts abaixo). Me diverti a beça com as pessoas que eu já conhecia, fiquei mais amiga de outras pessoas e me senti querida, odiada, desprezada, desejada, inesquecível, lembrada e muito mais em uma noite só. Realmente foi uma noite para se despertar diversos sentimentos em diversas pessoas e em mim mesma. O bom mesmo é que não me importei com os saldos negativos e que os positivos se fazem mais marcantes em mim.
Foi estranho, surreal, divertido, engraçado, abalável, reflexivo. Valeu a pena. E pode ter sido a última vez.

sábado, 18 de dezembro de 2004

O orkut pode lhe fazer revelações surpreendentes. E mais de uma vez no ano. Cuidado. O ministério da saúde adverte: O orkut pode causar surpresas dantes inimagináveis.
Eu já quis que tivesse sido tanta coisa. Que tivesse sido muito, intenso, verdadeiro, real. Que tivesse sido tudo. Mas eu nem sei. Ficou tudo pela metade, quebrado, vazio, desfeito na hora errada. No meio do caminho, antes do fim, sem plenitude.
E mesmo assim não parecia que tinha acabado. Eu quis, insisti, quebrei a cara, pisei fundo, me joguei. Não adiantou. E passou. E passa a cada dia um pouco mais. Já nem sei aonde foi parar a loucura, a vontade, o desejo. Cadê você que tava dentro de mim? Partiu ou apenas dormiu? Conversas, confidências, incoerências não são mais capazes de te fazer voltar.
O seu fantasma não me incomoda mais. Já me acostumei com incostâncias suas, revelações, tentativas e apelação. Desisti e segue teu rumo. A felicidade que você me provocava já não existe mais. O sorriso que mora em meus lábios já tem outro motivo. Se acostuma, porque é a melhor coisa que você pode fazer por você e por mim. Porque nós não existe mais. Se é que algum dia isso chegou a existir.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2004

Fuçando em uns endereços achei essa maravilha.

Velhas variações sobre a produção contemporânea
Marcelo Montenegro

Agora mesmo algum maluco
deve estar postando qualquer treco
genial na internet,
alguém deve estar pensando
em como melhorar aquele
texto enquanto lota o especial
de vinagrete, perseguindo
obstinadamente um acorde
voltando da padaria.

Agora mesmo alguém
pode estar pensando
que guardamos só pra gente
o lado ruim das coisas lindas -
assim, trancafiado a sete chaves
de carinho - alguém
pode estar sentindo
tudo ao mesmo tempo
sozinho, assim brutalmente
sentimental, feito coubesse
toda a dignidade humana
num abraço tímido.

Agora mesmo alguém deve estar limpando
cuidadosamente o cd com a camisa,
pulando a ponta do pão pullman,
sentindo o baque da privada gelada,
perguntando quanto está o metro
daquela corda de nylon, trepando
no carro, empurrando o filho
no balanço com uma mão
e na outra equilibrando
a lata e o cigarro, agora mesmo
alguém deve estar voltando,
alguém deve estar indo,
alguém deve estar gritando feito um louco
para um outro alguém
que não deve estar ouvindo.

Agora mesmo alguém pode estar
encontrando sem querer o que há muito
já nem era procurado, alguém no quinto sono
deve estar virando pro outro lado,
alguém, agora mesmo, no café da manhã
deve estar pensando em outras coisas
enquanto a vista displicentemente lê
os ingredientes do Toddy.
Chuva chata que estragou tudo. Espero que pare.
São Pedro, isso é algum tipo de gozação?

quinta-feira, 16 de dezembro de 2004

Fim de semana chegando, casório à vista e viagem.
Ando meio à toa, lendo, tomando sol, ouvindo música, passando tempo com o namorado, curtindo o sobrinho e sem assunto para escrever aqui.

terça-feira, 14 de dezembro de 2004

Foi um dia quase normal, exceto por uns telefonemas diferentes que aconteceram e alguns que não aconteceram e me deixaram bem chateada. Mas tudo bem. Passeei, ganhei abraço de quem não esperava e telefonemas gostosos. Muitas, mas muitas mesmas mensagens no orkut que me deixaram lisonjeada. Obrigada a todos que escreveram por lá.
Fui na exposição do Senna. Gente, é demais. Tem troféus, fotos, flmes, roupas, macacões, as 41 vitórias, o Seninha, simulador, filme 3D, jogos interativos, carros de corrida, frases e mais frases dele. Dá vontade de chorar quando se ouve o Hino da Vitória e as bandeiradas que ele recebeu. Mas faltou a imagem do acidente. Porque um dia tudo acabou e apesar de ser uma imagem que não sai da cabeça de muitos brasileiros devia estar presente. Faltou o fim, mesmo que todo mundo conheça. Mesmo porque o meio todo mundo ou a maioria das pessoas que passa pela exposição acompanhou. Faltou! Acho que podia ter os jornais do mundo inteiro com a notícia, os noticiários, a cena que tantas vezes foi repetida, a carreata do corpo que levou multidões às ruas. Pecou por isso, mas é bem legal. Gostei. Valeu a pena andar duas horas pela exposição.
CONFIANÇA - Se você quer ser bem sucedido, precisa ter dedicação total, buscar seu último limite e dar o melhor de si mesmo.
DISCIPLINA - Com a força da mente seu instinto e também sua experiência, você pode voar alto.
EXCELÊNCIA - Quero fazer algo de especial. Todo ano alguém ganha um título. Quero ir além disso.
DEDICAÇÃO - Trabalhar mais, não desistir nunca, aguentar firme e aprender a partir de todo erro que venha a cometer.
ARROJO - Não twnho limites.
FORÇA - Canalizo todas as minhas energias para ser o melhor do mundo. Minha maior motivação é a vontade de vencer. Essa é a força que eu tenho!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2004

Dia calmo e amanhã vai ser dia de bajular sobrinho e visitar a Senna Experience.