quarta-feira, 5 de maio de 2004

Ninguém merece ter que trabalhar com um carro de som embaixo da sua janela com um ser pra lá de sou brega e me orgulho disso falando com pessoas na rua e fazendo promoção da loja de baixo. Ninguém mesmo. O ser ainda ostenta um cabelo loiro-branco oxigenado. E eu ainda tava querendo trabalhar ao som de Marisa Monte. Isso é mais que tortura.

terça-feira, 4 de maio de 2004

Se você é, como eu há alguns dias atrás, e gostaria de ter o dom (ou poder ou qualquer coisa que o valha) que lhe permita saber o que as pessoas pensam de você: desistam! Essa foi a pior sensação que já tive na vida. Ser olhada por alguém que eu conheço há tempos e saber EXATAMENTE o que ela estava pensando não foi nada agradável. Especialmente porque o olhar dele era de AVALIAÇÃO e do tipo choque, algo como: não acredito! Justo ela...
Nunca mais vou pensar em adivinhar o que alguém está pensando ao meu respeito.
E ontem eu acabei não tendo forças para ler. Fiquei fazendo outras coisas da faculdade.

segunda-feira, 3 de maio de 2004

E eu estou lendo O apanhador no campo de centeio. Só largo quando eu terminar. Espero hoje conseguir ler muito muito muito dele. E nele estava escrito:
"Bom mesmo é o livro que quando a gente acaba de ler fica querendo ser um grande amigo do autor, para se poder telefonar para ele toda vez que der vontade. Mas isso é raro de acontecer."

sexta-feira, 30 de abril de 2004

É tarde, é tarde, é tarde até que arde. Ai ai adeus, tchau tchau meu Deus. É tarde, é tarde, é tarde. E hoje eu to praticamente o coelho de Alice. Acordei às seis, mas quis dormir até às seis e meia. Quando eu vi, já se passavam de sete horas. Levantei correndo, peguei uma roupa voando e tomei um banho ligeiro. Mas saí atrasada. Cheguei na facul e fui tomar um instantâneo café da manhã e fui para aula. Descobri que a maioria das minhas fotos, do segundo negativo, estão fora de foco e eu tava querendo me matar. Consegui ampliar poucas fotos e saí de lá já passavam do 12:25, e eu ainda tinha que almoçar. Como não ia dar tempo na facul, pensei que ia sair rápido de lá e passar no drive thru do Mc. Demorei para sair e ainda peguei fila. Cheguei depois do tempo regulamentar no trabalho e devorei um sanduíche enquanto revisava uns textos. Ou seja, estou toda descompensada dos horários. E depois quando eu posto dizendo que quero - e preciso - comprar minutos e horas, ninguém me responde!

quinta-feira, 29 de abril de 2004

Compra-se tempo. Minutos ou até horas inteiras. Paga-se bem. Para diversas finalidades. Interessados, favor entrar em contato pelos comentários.

quarta-feira, 28 de abril de 2004

Post Randômico

* Pegue o livro mais próximo de você.
* Abra o livro na página 23.
* Ache a quinta frase.
* Poste o texto em seu blog junto com estas instruções.

Como agora eu tenho um livro por perto resolvi fazer. A primeira vez que vi na minha xará, não tinha livro perto e desisti. Mas li novamente na Paula e resolvi fazer. Enfim... o livro em questão é A regra do Jogo, Cláudio Abramo que ainda não consegui terminar. Trata-se do primeiro capítulo, da primeira parte. E a frase é:
"Alguns irmãos tiveram que se esconder, outros saíram do país, outro foi preso."

terça-feira, 27 de abril de 2004

Minha rotina ainda está bem estranha. Estão faltando lambidas, rabinho balançando, latidas mil e muito xixi pela casa. Tá faltando acordar de madrugada para ajudar ele descer da cama e esperar ele voltar, só para subir de volta. Tá faltando ter de quem cuidar, com quem se preocupar. Tá sobrando um espacinho no sofá, na cama, na minha vida.

domingo, 25 de abril de 2004

Ontem não foi um dia legal. Eu acordei cedo para ir na aula, ou melhor, na exposição do Picasso. Fui, mas com o coração apertadinho. O cão está nas últimas. Da noite de sexta para a manhã de sábado ele perdeu o movimento das pernas traseiras. Então, ele mal consegue andar e nem ficar de pé. Mas mesmo assim eu fui na exposição. E depois de três horas saí de lá de dentro. Adorei. Mas é cansativo, além de frio. Valeu a pena.
Voltei pra casa e ele ainda não tinha comido nada. A gente fez ele comer um pouco, beber água. Ele até conseguiu ficar de pé, mas tava difícil de andar. Nem preciso dizer que o clima tá lá em baixo e a choradeira já começou.

sexta-feira, 23 de abril de 2004

E já chegou o final de semana. Não que isso signifique descanso, já que tenho tantas coisas para fazer. Mas, pelo menos, não tenho que acordar cedo. Quer dizer, não no domingo. Porque amanhã tem aula e eu só vou porque é na exposição do Picasso. Se não, fazia como todos os outros sábados: faltava. E depois ainda tenho que fazer um trabalho.
Mas essa semana to pra lá de adiantada. O que é muito bom. Já resolvi algumas coisas e deixei outras tantas encaminhadas. Que venha o final de semana.

quinta-feira, 22 de abril de 2004

Ontem eu fui na Bienal. Só odiei o trânsito para chegar. Mas foi muito legal. Pelo menos, fiz algo diferente no meu feriadinho... Eu comprei dois livros: Gula, da coleção dos 7 pecados capitais, que é do Luís Fernando Veríssimo. E um que chama Crônicas de um repórter, do Pedro Bial. Bom eu já tenho um de crônica de César Tralli e agora um do Bial. Adorei as aquisições. Pena que eu tô sem nem um pouquinho de tempo para começar a ler um dos dois. Mas tudo bem, eles estão me esperando. Afinal eu já estou lendo 3 livros!!! E tenho mais mil coisas da faculdade para fazer. Hoje dei uma boa adiantada, mas ainda falta coisa pra caramba.

quarta-feira, 21 de abril de 2004

O dia já começou ótimo. Mesmo que eu tenha acordado cedo eu fiquei na cama, com música e lendo. Até agora. Arrumei algumas coisas. Todo mês deveria ter uma semana com um feriado no meio. Isso sim. Acho que hoje vou na Bienal.

terça-feira, 20 de abril de 2004

É muito bom ter uma semana com o feriadinho no meio. Acho que amanhã eu vou conseguir fazer tudo o que eu queria. Ai que delícia!!! Que alegria. Bom feriado.

segunda-feira, 19 de abril de 2004

A semana que se passou não foi bolinho. Além da saúde debilitada, algumas surpresas não muito agradáveis atravessaram o meu caminho. Mas nada que eu não supere. Mesmo que a sexta-feira tenha vindo recheada de cólicas e mau-humor. Mas, pelo menos, já deu para entender uma parte do enorme rolo. Mesmo que ainda não tenha dado pra esquecer e até em sonho eu sou lembrada do que se passa.
O final de semana foi cheio, assim como vai ser a semana. Pelo menos, tem um feriado no meio da semana e eu fico mais aliviada em ter um tempo a mais.

quinta-feira, 15 de abril de 2004

E hoje é MESMO quinta-feira. Só que depois de tanta coisa ter dado errado ontem, achei que iria passar ilesa deste dia. Ledo engano. E quando acontece essas coisas que a gente não espera, eu não sei nem por onde começar a tentar achar explicação. Se é que tem. E eu não consigo entender e nem me conformar. Se quer me derrubar, vá em frente! Mas envolver quem não tem nada a ver, pra mim, é demais. E ainda me sinto culpada e descubro as coisas mesmo sem querer. O problema, agora, é entender até que ponto foi bom descobrir. Haja cabeça pra pensar...
Ainda hoje pensei: Se você pensa que as coisas estão ruins, acredite elas podem piorar. Mas pensei só porque ontem muitas coisas tinham dado errado, mas o final do dia compensou. Só que hoje a gripe estava pior e, ao invés, de continuar melhorando, eu piorei de vez. E achei que isso era o pior. E mais uma vez estou enganada.

E eu fiquei pensando se publicava ou não isso, e resolvi publicar só porque a auto-censura é o pior de todos os tipos de censura.
Eu quero um nariz novo!!!

quarta-feira, 14 de abril de 2004

Hoje é um dia daqueles em que não devia ter saído da cama. As coisas só somatizaram. A gripe há dias me persegue com dor no corpo, nariz ora escorrendo, ora entupido e a dor de garganta que já se foi. Mais uma insônia de madrugada e ter que acordar um pouco depois que peguei no sono foram só para dar uma certa apimentada. O sono de manhã, a tpm de tarde e a falta de tempo somando com as milhões de coisas que eu ainda tenho que fazer esta semana fecham o ciclo, mas não o dia. O que será que ainda está faltando acontecer. Melhor nem perguntar!
Como eu tentei, mas não consegui mudar... Aqui (1987.gif) está uma foto meio atrasadinha de páscoa. Mas nos idos de 1987. Eu sou a da ponta direita e tinha meros 4 anos.

terça-feira, 13 de abril de 2004

Eu tenho a voz rouca e ainda tô com aquela voz de gripada, resultado: minha voz tá praticamente de menino!

segunda-feira, 12 de abril de 2004

No feriado eu dormi muito, como foi bom! E também aproveitei para ler um pouco de A regra do Jogo, de Cláudio Abramo:

"Um homem é feito de memórias, de frustrações e de sentimento de que errou na existência, mesmo quando os outros pensam que ele acertou. O homem é, enfim, solitário diante de si mesmo, vítima de sua própria versão, adversário do próprio modelo, espelho de sua prórpia condição de ser limitado pelo tempo e pelo espaço."

domingo, 11 de abril de 2004

Se isso não for TPM, tô perdida. Ainda bem que por aqui tem chocolate para dar e vender!

sexta-feira, 9 de abril de 2004

Amanhã to indo viajar. Só volto domingo. E no meio deste tempo em que eu vou ficar fora é aniversário da minha Menina. Sábado ela tá fazendo dois anos. E nesse tempo todo eu pensei só uma vez em parar. Mas achei que não ia conseguir parar de escrever, nem ficar longe das pessoas que conheci por causa dela e também que não valeria a pena. Então, continuo. E espero que por muito mais tempo.



Para quem passar por aqui, enquanto eu estiver fora, bom feriado!

quinta-feira, 8 de abril de 2004

Essa semana aconteceram coisas muito engraçadas comigo.
Na segunda, estava no ponto de ônibus do metrô, cansada e louca pra chegar chegar em casa quando veio alguém do nada de trás de mim e disse:

MM- jshgtjyergfkersd ora?
Eu pulei de susto e olhei com aquela cara de interrogação e ainda disse: Desculpa! Tudo bem que quem devia pedir desculpa era ele quem me assustou, mas tudo bem.
MM- Ai, desculpa. Esse Pompéia demora?
Eu- (com a maior cara de lá vem) Não sei, não pego esse ônibus. (tentando cortar o assunto)
MM- Nossa, já faz dez minutos que eu tô esperando.
Eu- Então vai vir lotado. Sempre que demora, vem cheio. (Já me arrependendo de dar tanta corda assim)
MM- Ele passa na Avenida Pompéia?
Eu- Depende. Tem um que só cruza, o outro passa.

E lá vem um dos Pompéias. E eu respiro aliviada. O cidadão sobe no ônibus, que está lotado.
E para minha surpresa, ele desce!!! E volta pra conversar comigo.

MM- Esse não vai. Ele passa naquela avenida da MTV como que chama?
Eu- Alfonso Bovero.
MM- Isso! Se bem que já to atrasado, tenho um compromisso às 7:30. (Já eram mais de 7:10)
Eu- Pois é... (querendo dizer, na verdade, o quê eu tenho a ver com isso?)
MM- Ainda bem que vem vindo outro.

E eu pensei... agora sim, ele vai embora. E quando olho era o mesmo Pompéia de antes.
Eu- É o mesmo de antes.
Ele deu sinal, entrou, subiu, perguntou e desceu de novamente... mas para minha sorte meu ônibus vinha logo atrás. Dei sinal e...
MM- Vou nesse também!
Pronto, já comecei a morrer de medo do menino. Ai, esse menino vai me seguir. Ai que medo!!! Porque meu ônibus se não vai para Pompéia? Entrei rápido e já fui passando pela roleta o mais rápido que deu. Para a minha sorte tinha um menino do meu prédio. Passei, cumprimentei o Fê e fui mais pro meio do ônibus. Não tinha lugar para sentar, então fiquei de pé e logo pensei. Se esse menino vier até aqui eu volto lá na frente e vou falar com o Fê. Para minha sorte o menino ficou antes da roleta até descer na Alfonso Bovero. Quando ele passou por mim fingi até que nem vi. Que medo! Cheguei em casa tão aliviada.
O M é de menino e o outro é de Mala mesmo.

quarta-feira, 7 de abril de 2004

Feriado pra quê te quero? Para dormir... como eu quero - e preciso.

Enquanto isso... na cozinha de casa: chocolates, forminhas, papel alumínio, corantes, panela e muita diversão.

terça-feira, 6 de abril de 2004

Sobre o tempo (Pato Fu)

Tempo tempo mano velho
Falta um tanto ainda eu sei
Pra você correr macio
Como zune um novo sedã
Tempo tempo mano velho
Tempo tempo mano velho
Vai, vai, vai...
Tempo amigo seja legal
Conto contigo pela madrugada
Só me derrube no final

sábado, 3 de abril de 2004

Na semana em que o medo me assolou, os amigos fizeram o papel da rede de proteção embaixo da minha corda bamba. E eu consegui chegar ao fim, meio assustada. Desconfiada e querendo conversar, DR na veia. Muito a dizer, quase nada a entender. Mas passou. Alcancei o outro lado e posso dizer que sobrevivi. O sorriso pode até ser visto. Ufa!

sexta-feira, 2 de abril de 2004

Esta noite eu tive mais um sonho doido. E eu tinha uma filha. Quase no estilo Maria Clara Diniz. Em casa, com a ajuda do namorido e incrivelmente antes da irmã dele que já tá grávida de uns 3 meses. E o pior, com barrigão e tudo ninguém sabia que eu estava grávida. Seriam as pessoas cegas??? Vai entender.

quinta-feira, 1 de abril de 2004

Continuo monofrasal. Se é que existe isso. Portanto: Saudades meu remédio é cantar!

terça-feira, 30 de março de 2004

Putz, tem coisas que aparecem na nossa frente meio por acaso e define nosso momento perfeitamente. E então li isso:

Sempre e nunca (Debora Bottcher)

Outro dia, revendo uma entrevista do médico Aristodemo Pinotti, ele usou uma frase para falar do câncer: "Na medicina e no amor, não existe nem 'nunca', nem 'sempre'".

Deixando a doença de lado — alertando a todos para a prevenção —, eu quero escrever sobre essa figura de linguagem em relação ao amor. "Nem nunca, nem sempre". Essa foi uma das mais simples definições que ouvi para o sentimento supremo.

Se a gente vasculhar os pares que conhece, é muito possível que descubra que a maioria deles já teve pelo menos um rompimento.

Eu não falo daqueles que vivem um 'relacionamento ioiô', num interminável vai-e-vem enfiado na lama crescente do ressentimento; esses, se atolam num constante ringue de luta livre, fazem do amor uma guerra, e acho que nem merecem muita consideração dada a incapacidade que têm de enxergar sua história com clareza e parar com o círculo vicioso em benefício próprio.

Eu falo daqueles que têm um entrave, muitas vezes gigante, no meio do caminho. É aquela traição eventual, um flerte que balança um dos parceiros, mas que a curto prazo se torna algo sem maiores conseqüências, ou uma dúvida existencial que questiona se aquilo que se está vivendo é mesmo o que se quer; pode ser um problema de família, a perda de alguém querido — ou a iminência de perder —, uma questão financeira, profissional, interna ou externa.

Pode ser qualquer coisa ou pode ser nada: de repente, a escuridão desce seu manto e um dos dois acha que a saída é romper.

O outro argumenta — sempre quem fica com a interrogação argumenta —, mas é vencido pelos motivos reais ou inventados — não importa — de quem decidiu por um ponto final na relação.

Claro que existem casos onde isso é definitivo, mas eu falo daqueles que reataram depois de passar por um intervalo emocional. Para esses, quando vem a pausa — sobre a qual está depositada a esperança de eixo —, é que começa o caos. A confusão generalizada se instala, um tipo de tumulto que ninguém entende: é só que sai tudo fora de controle, ao contrário do que se pensava.

Normalmente, não demora muito para que se perceba o equívoco — pelo que tenho visto, no máximo em seis meses. O que foi embora chega cabisbaixo, mansinho, sondando a receptividade de quem ficou — normalmente, magoado e triste, apesar de sobrevivente.

O entendimento se faz, o reatar é natural, e entre riso e lágrima, salta-se aquele período, esquece-se: faz-se de conta que não existiu, apenas se recomeça. De volta a confiança e com ela a serenidade, as antigas certezas, a vida de novo centrada.

Esse passado fica lá, perdido, e só deve ser lembrado quando a gente se pega questionando se aquele amor vale mesmo a pena — porque mora no ser humano uma eterna insatisfação. Mas os envolvidos passam a saber que, dali pra frente, não será qualquer vento que os derrubará.

A separação, para os que se amam verdadeiramente, fortalece. E traz a convicção de que o 'sempre' e o 'nunca' são tempos transitórios — já que nem um, nem outro, pode ser considerado eterno...

Esse texto mistura tanto presente, passado que eu nem sei.
Um dia de cada vez, tudo bem. Mas é impossível não pensar. Se bem que tô mais calma. Sei lá porquê.
Só queria que sexta-feira chegasse logo. Porque daí, pelo menos, a aula de foto me distrai um pouco mais.
O fim das provas também foi um alívio.
Segunda-feira foi um loooooongo dia.

segunda-feira, 29 de março de 2004

sexta-feira, 26 de março de 2004

quinta-feira, 25 de março de 2004

E o Moacir Scliar escreveu assim:

"Todos temos, dentro de nós, um aventureiro em potencial. Todos ansiamos por uma aventura, pequena ou grande. É o antídoto contra a monotonia da rotina, que é necessária - sem rotina nada conseguiríamos - mas que às vezes se torna mortalmente aborrecida. E aí, trata-se de fazer o que para nós é inusitado, e por isso mesmo excitante: escrever um poema, saltar de pára-quedas, ter um caso amoroso. Mas, para a maioria das pessoas, especialmente para os jovens, a aventura ainda se traduz em viagem. Compreensível: viagem significa sair de casa, romper o cordão umbilical, conhecer novos lugares, novas pessoas. Descobertas, que são também auto-descobertas; situações inesperadas, perigosas ou não, revelam facetas desconhecidas de nossa própria personalidade. E o inesperado é coisa que não falta em viagem."

E eu concordo. Plenamente.

Eu tô muito bem, nesses dias. Me sentindo mais leve, mais alegre. Ainda tá faltando tempo. Mas já tô me acostumando. Tô com um projeto. Há uns dias. Ultimamente não me sai da cabeça. Começando ir atrás, pesquisando. Queria tanto que desse certo!

quarta-feira, 24 de março de 2004

Fazia tempo que eu não tinha uma semana tão tranqüila. Apesar das provas.
Da série das coisas que só acontecem comigo:

Tocou a campainha do escritório e eu fui atender. Abri a porta e um homem me estendeu um papel. Perguntei: O que é isso? E olhei. No papel estava escrito: sou surdo-mudo...
Alguém merece ???? Fiquei com a maior vergonha.

segunda-feira, 22 de março de 2004

Ironic
(Alanis Morissette)


An old man turned ninety eight
He won the lottery and died the next day
It's a black fly in your Chardonnay
It's a death row pardon two minutes too late
And isn't it ironic? Don't you think?

It's like rain on your wedding day
It's a free ride when you've already paid
It's the good advice that you just didn't take
And who would've thought...It figures

Mr Play-it-safe was afraid to fly
He packed his suitcase and kissed his kids goodbye
He waited his whole damn life to take that flight
And as the plane crashed down, he thought
"Well, isn't this nice..."
And isn't it ironic? Don't you think?

Well life has a funny way of sneaking up on you
When you think everything's okay
And everything's going right
And life has a funny way of helping you out
When you think everything's gone wrong
And everything blows up in your face

A traffic jam when you're already late
A no smoking sign on your cigarette break
It's like ten thousand spoons
When all you need is a knife
It's meeting the man of my dreams
And then meeting his beautiful wife
And isn't it ironic? Don't you think?
A little too ironic... and yeah I really do think...

Life has a funny way of sneaking up on you
Life has a funny, funny way of helping you out
Helping you out

domingo, 21 de março de 2004

Sexta eu trabalhei muito. E ainda tive que trazer trabalho pra casa. A tristeza que estava instalada virou mau-humor. Sábado eu bem que queria postar, mas o computador não ajudou. Hoje apesar dele já ter desligado sozinho umas cinco vezes, agora tá funcionando.
Mas hoje vai ter uma festa. Aniversário da melhor amiga. Espero estar mais animadinha.
Essa noite eu tive muitos sonhos. Sonhei com gente que há anos não vejo e nem falo e bateu a maior saudades. Sonhei com gente que só tá sumida. Gente que tá por perto. Sonhos malucos, todos misturados, para variar.

quinta-feira, 18 de março de 2004

Se ontem à noite eu não tinha um pingo de sono, neste exato momento eu tenho uma tonelada!

quarta-feira, 17 de março de 2004

Uma surpresa muda o dia. Uma visita inesperada faz sorrir. E o meu dia até ficou mais bonito.

terça-feira, 16 de março de 2004

"A história virtual parece uma espécie de brincadeira, ao espetacular como as coisas teriam sido, se não fossem do jeito que foram. Pode parecer uma brincadeira, mas serve, entre coisas, para nos darmos conta de como a história humana não tem determinações fatais, de como a decisão dos homens, coscientemente organizados, tem um lugar e um papel importantes e, em certos momentos, decisivos no desfecho dos acontecimentos. Serve também para apurar responsabilidades, individuais e coletivas, e para tratar de superar erros do passado e incorporar acertos."
Emir Sader, na Caros Amigos.
O telefone toca e é aquela pessoa distante. Que ligou por vontade própria e não por causa da mensagem no icq. Vai entender.

O pai da minha amiga saiu da UTI. Que bom!

segunda-feira, 15 de março de 2004

Fui pra Campinas no sábado. Missa de sétimo dia do primo da minha mãe. Chegar no domingo com notícia triste do pai de uma amiga, internado. Final de semana estranho.

Hoje: sono!

sexta-feira, 12 de março de 2004

Nada como fazer um passeio diferente e dar umas risadas para espantar o mau-humor.
Fui na Exposição da Africa. Muito bom. Nada melhor do que cultura pra mudar nosso dia.

terça-feira, 9 de março de 2004

Acordei com dor de cabeça. Estou com as vistas ardendo e dor de garganta. Alguém duvida que a gripe tá chegando ? Eu não.

segunda-feira, 8 de março de 2004

Pode ser que meu cachorro seja operado hoje. E faz uma semana que eu não durmo direito cuidando dele. E vai começar tudo de novo. O colchão não saiu do chão e vai ter que continuar por mais alguns dias. Mas depois ele vai ficar tão bem - assim espero - que todo o esforço vai compensar. Se vai!

domingo, 7 de março de 2004

Sábado por conta do trabalho de foto-jornalismo. E eu não vejo a hora de revelar o filme e ver como ficaram as minhas fotos. Ansiedade sim.
Para hoje, os planos foram adiados porque minha vó não veio. O como o sol está lá fora, estou fortemente tentada a fazer algumas coisa bem gostosa. Não quero ficar em casa, mesmo que tenha que organizar algumas coisas.
Vou começar logo a organização para sobrar mais tempo.
Depois vou editar esta foto e ver se coloco mais algumas.

sexta-feira, 5 de março de 2004

Sessão de foto, devido a aula de fotojornalismo.
Aqui está uma das que eu mais gostei. Não to com tempo pra editar. Então se ficar muito grande, depois eu arrumo.



Talita, Barbara e eu.

terça-feira, 2 de março de 2004

O JR, o cão doente, fez alguns exames e se em uma semana os remédio fizerem o efeito desejado (diminuir o coração que está 30% maior e eliminar os líquidos retidos) ele vai poder ser operado e tudo vai ficar bem. Apesar dos 13 anos de idade o veterinário disse que ele tá bem. Mas o rémedio do coração ele vai ter que tomar pra sempre. Parece gente! Aliás o rémedio é de gente!

segunda-feira, 1 de março de 2004

Final de semana horripilante. Cachorro doente. Preocupações, choros. Medo. Mais uma vez começa a saga: cachorro, sangue, médico, sofrimento. E esta noite nem preguei os olhos tomando conta dele.

domingo, 29 de fevereiro de 2004

O jornalismo é uma literatura que exige rapidez.

Ou alguma coisa assim. Ouvi em Noiva em Fuga.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2004

Não tem jeito: eu odeio quintas-feiras!

Ontem, recebi uma surpresa muito gostosa. Mesmo não tendo tempo pra matar as saudades da minha amiga querida. Ela passou em casa e deixou um presente. Um livro. Ame e dê vexame, Paulo Freire. Será que entendi as entre linhas ? É, foi o que perguntei pra ela quando nos falamos à noite... Ela me conhece bem e sabe dos micos que já paguei em nome do amor. É, ela tem razão. Melhor nem discutir.

Hoje o dia foi meio punk e meio pink. Apesar de uns poucos pesares eu vou sobrevivendo. Entre trancos e barrancos. E hoje é sexta-feira. O melhor motivo de todos para sorrir. Ah, e o sol ainda voltou a brilhar.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2004

Lisbela e Leléu me esperam depois do trabalho. Ontem foi a vez de me aterrorizar com Hanibbal. Não vi um monte de cenas. Preferi me esconder embaixo das cobertas. Mas não vejo a hora de voltar do trabalho pra me deliciar com a história de Lisbela mais uma vez.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2004

Um adendo: meu amigo sofreu acidente de moto, na sexta-feira. Apesar da gravidade só quebrou os dedinhos do pé. Será que isso explica o pressentimento?
Meu feriado foi bom. Foi porque já acabou. Fui pro sítio com irmãs, amigos e namorado. Foi divertido porque meus amigos quando chegam lá são seriamente acometidos por um ataque de bobeira. Então, o resultado são muitas risadas. Apesar da chuva que não parou. E acabei indo em três dias até Budapeste e Rio de Janeiro. Já que o tempo estava bem propício estive em companhia do livro do Chico Buarque. E eu amei. Amei umas frases que se tratavam de sentimentos, exatamente porque são frases que dizem de coisas que eu mesma sentiria. Ainda preciso reler e anotar com calma as frases. Já estou de volta desde ontem à noite porque hoje ainda tenho que trabalhar. Valeu a pena um feriado curtinho. Descansei um pouco, li muito e ainda tem uns dias aí pela frente. Trabalho, mas sem faculdade.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2004

Cortei as melenas. Não! Ou melhor, deixei as pontinhas no cabelereiro e uma partezinha da frente. Nada demais. Mas fiquei feliz da vida. Boba, né?!

Ontem tava com o coração apertadinho. Pressentimentos. Vai saber.

Feriado aí. Sítio por poucos dias porque tenho que trabalhar. É isso aí. Pelo menos nada de aula.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2004

Um pouco atrasada, mas antes tarde do que nunca:
Petit Gateau + sorvete + fotos + amiga = terça-feira perfeita + uma quarta-feira com sono

terça-feira, 17 de fevereiro de 2004

Não é a primeira vez que eu leio aqui a crônica do Eduardo Loureiro Jr. e me encanto, mas desta vez tocou fundo e me fez entender porque alguns fantasmas continuam por aqui...

O amor não acaba
"(...) A gente desconfia que o amor não acaba quando a gente esbarra sem querer com ele. Tem gente que pensa que é só uma saudade do amor, mas não, é o amor em pessoa, quase envergonhado de estar se encontrando de novo com você após tanto tempo. Deve ser triste para o amor se encontrar com você de novo e você achar que é só um fantasma do amor. Da próxima vez que encontrar o amor, não tenha dúvidas de que é ele mesmo (...)
.................................................................................
(...) E não adianta você argumentar que foi uma descoberta puramente intelectual, que você apenas percebeu que os amores todos da sua vida não tinham acabado, como você pensara até então, que eles continuam por aí, sabe-se lá exatamente onde, talvez na alma, no quarto chacra ou simplesmente entre os dedos do pé que o antigo amor massageava como se fosse o objeto mais precioso do mundo.
Nisso você leva um tapa na cara.
..................................................................................
O desfecho é previsível. Quando um não quer, dois não brigam, mas um se separa mesmo sem o outro querer, e seu novo amor vai virar ex-amor. Pra você não tem muita importância. Não porque você não o ame — apesar do tapa na cara e da insensibilidade diante de uma descoberta tão extraordinária —, mas porque você sabe que o amor não acaba, se o amor antigo não acabou esse novo ex-amor também não vai acabar. Você vai encontrá-lo de vez em quando, talvez quando um vento quente soprar repentinamente em seu rosto do mesmo lado do tapa. Então que lhe importa que ele parta se ele não vai partir de verdade.
Seu novo ex-amor está arrumando as malas, muito enciumado para perceber que não poderá sair, que jamais conseguirá lhe deixar, que ficará por aí, porque você já acredita mais em fantasmas de amor nem em saudade."

Aqui está só uma parte. Vale a pena ir e ler na íntegra.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2004

Sem palavras, ultimamente. Na verdade, sem novidades. Tudo igual, tudo diferente. Aulas novas com professores velhos. As queridas amigas. Algumas saudades. A professora querida. Minha ?dala! O trabalho que est? me deixando de verdade feliz. Crescer, aprender, realizar-se. Algu?m duvida que t? feliz ?
Aulas legais. Unhas cor de uva. Livros para ler. Muito a fazer. Mas é assim que eu gosto.

domingo, 15 de fevereiro de 2004

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2004

Eu li uma crônica (?) na Caros Amigos que amei. Achei mais do que por bem que deiva postar. Então aqui vai:

Saudade, por Ana Miranda.
Os meus amigos niilistas diriam que a saudade não existe, que não existe a saudade de um país, de um neto distante, da mulher amada, da aurora de nossas vidas que os anos não trazem mais, diriam que aquilo que chamamos saudade é apenas um sentimento de que perdemos alguma coisa nossa dentro de nós mesmos e não somos capazes de encontrar, diriam que saudade é apenas a nostalgia do outro, que sentimos saudades do que gostaríamos de ser, saudades do futuro, saudades do paraíso, do que não soubemos agarrar, do que não pudemos viver, do que nos foi oferecido e deixamos escapar, e o nome verdadeiro da saudade seria possessividade, ah teorias, diriam que sente saudades aquele que não ama a si mesmo o bastante para se bastar a si mesmo, mas, meu Deus, quem é o bastardo que se basta a si mesmo? Somos todos órfãos de nós mesmos, Clarice Lispector escreveu a bela frase, Ah quando eu morrer vou sentir tanta saudade de mim... e diriam que sentimos saudades de nós mesmos, mas seja assim, seja assado, a saudade dói, e como dói, e parece que mais da metade da humanidade passa mais da metade da vida sentindo saudade, seja a saudade assim ou assada e tenha este nome ou tenha outro, a verdade é que ela fica ali como um buraco no peito, um vazio, uma frente fria que não passa, uma muda cotovia, a saudade é uma contra-flor, diria o poeta Marco Lucchesi, a saudade é a sombra do nada, a superfície do nada, o não-perdão por aquilo que se foi, ou que nunca foi nem é e nem será, e vagamos à procura de um rosto, de uma infância, de um país, de um paraíso perdido, em estado de quase, o quase-ser no quase-dia, e a saudade nos deixa sensíveis, pálidos e felizes, reclamando a vida, ansiando o outro, invadidos pela inquietação dos anjos, e cheios de pedaços perdidos aos nossos pés ou dentro de nós graças a Deus, e somos escritos pelo vento, perto do fundo das coisas, tomados das memórias, das miragens e dos sonhos que, de outro modo, não poderíamos ver.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2004

Da série das cenas filmatográficas* inesquecíveis:
Filme : O casamento do meu melhor amigo.

# o almoço onde George e Juliane contam como se conheceram para os noivos e família e cantam I say a little pray for you

# George e Juliane dançando no barco

# quando Juliane oferece a música deles ao casal (sempre choro!)

# quando o celular de Juliane toca é seu amigo Gay e ela sai atrás dele no salão e eles dançam

* eu ia colocar cinematográfica, mas ia fazer uma cacofonia bem feia. Então, coloquei essa palavra e eu nem sei se existe !

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2004

Nada como voltar às aulas. Rever as pessoas querida e até as não tão queridas, por assim dizer. Mas estou um caco. Tenho certeza que as primeiras semanas de faculdade-trabalho vão ser um pouquinho difíceis. Mas tudo bem. Apesar de cansada e morrendo de sono, não consigo desligar. Então, aproveitei para fazer um mousse de chocolate. Acho que vai ficar delicioso.
Quanto às minhas aulas, esse semestre estou bem mais empolgada. Além do fotojornalismo, esse semestre vão ter mais aulas específicas como Técnica de Reportagem com a minha professora e cordenadora predileta e que também vai me dar Jornalismo Contemporâneo. Tem Filosofia com o professor fofo do primeiro semestre e Planejamento visual que também parece legal, mas o professor é desconhecido - até amanhã.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2004

Final de semana com o ciso mandando recado. Segunda-feira, as costas. Assim não dá. Mas amanhã começam as aulas e eu não vejo a hora.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2004

Espere o melhor, prepare-se para o pior e aceite o que vier. Provérbio Chinês

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2004

Tem gente que têm vocação pra ser io-io. Só pode ser isso. Quando interessa, à ele - logicamente -, aparece pra dar oi e depois de perturbar, some. Mas, acho que to vacinada. Pelo menos de longe.
Eu queria ter escrito isso ontem, mas não deu tempo: Ciúmes é uma mer**! E tenho dito.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2004

Ontem o dia foi pior do que imaginei. Achei que o dia ia ser pesado pela quantidade de trabalho, mas ele acabou sendo pesado pela quantidade de cólica. Trabalhei de casa. E hoje ainda têm cólicas aqui me atormentando.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2004

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2004

A saga da viagem. Quando cheguei em casa pra fazer as malas e partir, na sexta-feira de noite, não tinha luz no meu prédio. Então lá fui eu 15 andares escada a cima... cheguei em casa e com uma vela na mão fui a caça de uma mala... até que voltou a luz. Ótimo. Arrumei a mala e saí. Só que tive que descer de escadas, já que - infelizemente - uma fase tinha queimado no prédio e os elevadores não funcionam assim... 15 andares, ou melhor 16 pra descer na garagem, abaixo. Viajei tranquilamente. Mas quando cheguei no sítio também não tinha luz. Uma chuva torrencial tinha acabado com a luz. Mas por sorte tinha sido só uma fase. Irônico, não? E lá no fundo tinha luz. Então fiquei no fundo assistindo tevê até resolver ir deitar.

domingo, 1 de fevereiro de 2004

O final de semana foi bom... acabei indo viajar. Interior. Sol, enquanto eu sei que aqui o tempo não ajudou muito. Voltei com uma cor linda. Sábado e domingo foram recheados de sol, piscina, boiando na piscina pra tomar sol, muito refrigerante, uma blusinha nova e um presente pro melhor amigo. Ainda não consegui comprar meu livro. Lá no interior não tinha. Preciso ir na Fnac. E nas Lojas Americanas ou na Kalunga pra comprar minha pasta do semestre. Mas as aulas só começam mesmo dia 11. Ainda tem tempo.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2004

A minha dúvida agora é: Qual desses livros comprar ?

A ditadura envergonhada 1.
Budapeste.
Mulheres que correm com lobos.
A viagem de Theo.
O apanhados no campo de centeio.


Ó, dúvida cruel.
Vício é uma coisa complicada. E, ontem, tive uma crise brava de abstinência. Em menos de sete dias eu li dois livros. Não eram livros grandes, os dois eram finos. Foram: Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor?, de Allan e Barbara Pease e O velho e o Mar, de Ernest Hemingway. E minha irmã comprou Decifrar pessoas. E eu terminei de manhã O velho e o mar e fui em busca do livro novo. E entrei em crise quando constatei que ela tinha levado para o trabalho. De noite, a mesma coisa. Vontade gigante de ler, mas sem livro. Preciso urgentemente ir à uma livraria. Vício de leitura, me mata. To precisando muito ler. E esse ano não fiz lista de promessas, nem de desejos. Fiz sim, uma lista de livros que preciso muito ler... e vou em busca deles ainda esse final de semana.

terça-feira, 27 de janeiro de 2004



Ontem, fui assistir O sorriso da Monalisa. Adorei. Além das atrizes serem maravilhosas, a trilha sonora e a fotografia também o são. Imperdível. Um filme de época sobre ética, limites, amizade e amor. Sobre hipocrisia, arte, aprendizados muito mais do que sobre ensinamentos...

domingo, 25 de janeiro de 2004

Como eu prometi aqui está a foto do Lucca... Só pra comprovar que ele está a coisa mais gostosa desse mundo... Se quiser ver mais uma foto clique aqui.



sábado, 24 de janeiro de 2004

quinta-feira, 22 de janeiro de 2004

Mesmo já tendo assistido Como perder um homem em dez dias, ontem eu re-assisti. Já que minha irmã alugou, eu aproveitei. Comendo pipoca e petit gateau (será que é assim que se escreve?) eu me deliciei. Ri muito.
E uma noite pra lá de conturbada. Sede de madrugada e nada de conseguir dormir depois. E quando, finalmente, consigo ainda tenho sonhos maluquíssimos. Esse menino não pode voltar pra minha vida! Não pode e não vai. Já basta e-mails e mensagens no celular. Agora, sonho ? AAAAAAAAAA NÃO!

terça-feira, 20 de janeiro de 2004

Telefonema da Xará mais querida do Planeta só pra me tranquilizar e dar uns conselhos de cuidado. Tem coisa melhor? Garanto que não!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2004

Pior do que ser assaltada é reencontrar quem te assaltou. Assim, sem querer. Ele passou de moto (diferente da qual me assaltou) e me viu, assim como eu o vi. Fiquei assustada e entrei na perfumaria. Nada da minha mãe chegar e nada dele passar. Resolvi sair. E enquanto aguardava ele passou de novo. Me encarando. Entrei de novo na prfumaria e só saí quando minha mãe chegou. Medo, pavor.
No final de semana eu também assisti um filminho. Honra e Coragem - As quatro plumas. Com Kate Hudson e Heath Ledger. Ela que já fez Quase famosos e Como perder um homem em dez dias e ele, o lindo de Coração de cavaleiro e o fofo de Dez coisas que eu odeio em você. O filme é bom, apesar de ter muita luta e sangue que eu não gosto. Tem um romance que fica meio esquecido e Kate também acaba aparecendo pouco e fica sem mostrar como é boa. Mas até que valeu pra sexta-feira de noite quando a gente está querendo descansar. O que eu achei mais legal foi o significado das quatro plumas.
Não tem nada mais gostoso que criança. O Lucca está além de grande, um fofo. Mesmo sem ter contato comigo foi a o bebê mais doce. Com direito a beijos, abraços carinhosos, dengo, caretas e tudo mais. Ele com aquelas bochechas fofas e um cabelo de topete mais lindo. Não deu pra resistir ao encanto desse bebê. Andando de um lado pro outro e encantando a todos. A Le tá bem. Também encantada pela criatura linda que pôs no mundo. Também pudera. Se der coloco fotos aqui depois.

sábado, 17 de janeiro de 2004

Vontade de rir na cara de alguém. Será que ele não percebeu que já passou? Sarcástica. Essa sou eu, hoje.

Hoje vou no aniversário do Lucca. Um ano passou muito rápido. Depois conto como estavam mãe e filho.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2004

Dúvida; eis a questão. Acho que vou me pré-sindicalizar. A questão é: Será que vale a pena?

quarta-feira, 14 de janeiro de 2004

Duas músicas seguidas que me lembram você. E olha que hoje você resolveu até mandar e-mail. Apareceu assim, de diversas formas. Só pra me fazer lembrar como era bom, apesar de todos os pesares. E olha que não eram poucos. E enquanto canto, sorrio e me lembro de tudo que você me disse. De quando a gente se reencontrou depois de tanto tempo. Saudades de você. Saudade de nós. Saudades dessa época. Mas, ao mesmo tempo, feliz por ter acabado. Por eu - depois de tantas lágrimas, tantos telefonemas, tantas coisas - ter superado. Por ter conseguido falar com você e te desejar tudo de bom esse ano, sem sobressaltos do coração e te ver como um amigo. Feliz. Te ver ia ser estranho. Ao mesmo tempo que quero, não sei se já estou preparada. Tenho medo de constatar que ainda bate forte e que pode voltar a doer. Tenho medo que tudo se repita, passo a passo. Essa divergência de querer me confunde, quando o assunto é você. Quando há uma possibilidade de nós, mesmo que remota. Mesmo que pequena. No fundo, ainda sonho. Para que seu caso seja como o outro. Para que eu entenda e acabe desistindo, quando finalmente consigo.

O post ia ser sobre outra coisa. E agora já nem lembro mais o quê. Mais não deu pra evitar!

terça-feira, 13 de janeiro de 2004

Hoje nada me agrada. To meio acelerada, como se alguma coisa estivesse pra acontecer.
E tudo o que eu queria era um doce, bem gostoso. Pra quem sabe assim me acalmar. E a vida devia ser mais fácil.

Hoje começa o BBB.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2004

Sexta feira eu trabalhei tanto que não tive pique pra continuar na frente do computador pra postar. Então desencanei e resolvi descansar um pouco. Fui ao encontro dos Picaretas, que rendeu muitas risadas. Na volta pra casa, o carro da minha amiga resolveu pifar: do nada! Então, até conseguirmos chegar em casa, demorou. E quando, finalmente, conseguimos, fui dormir.
Sábado muito sol, sorvete, cerveja de noite. E também um telefonema. Assim, meio por acaso. Um menino encantado por mim e encantador que resolveu ligar pra cobrar a minha ausência. Quem não gosta de ser querida ? Pois, é... to assim! Porque mesmo depois de quase três anos, ele ainda se lembra de mim. Mesmo que nada, nunca, tenha acontecido. As pretensões deixam mais lembranças do que os fatos, é isso que eu posso constatar. A iminência, o quase deixa marcas profundas. Ainda mais quando a falta de ter acontecido não foi por um não, foi só por causa do destino mesmo.
Domingo, sol, sombra, água fresca. Piscina, só pra recuperar o bronzeado que já tinha ido embora.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2004

Pra módicompensar a tristeza de ontem eu assisti, quando cheguei em casa, à Bela e a Fera. Só pro dia terminar bem levinho. E eu esquecer o que tinha acontecido.

Hoje o oculista não me deu nenhuma causa para a dor de cabeça que resolve surgir do nada, sem motivo e com força. Com a vista está tudo certo. O jeito é tomar analgésico e deixar tudo como está.
Dia feio, com chuva. Não gosto não.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2004

Quando as coisas começam a dar errado não tem jeito. Em casa, os problemas de sempre e nunca acabam re-começaram. Ano novo, problemas velhos. Mas que mesmo assim não cansam de perturbar e ter novas versões e novas complicações. Ontem, fiquei pensando nisso muito antes de dormir.
E hoje, para acabar de completar, eu e minha mãe fomos assaltadas. A sorte que o cara não apontou a arma e nem aconteceu nada. Somando ele levou cinquenta reais. E me deixou em um estado péssima. Na rua de trás da minha casa. To com raiva, com dor de cabeça, triste. Um dia que devia nunca ter começado. Só queria que terminasse logo.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2004

Dor de cabeça. Acho que é a vista dando sinal de alerta. Oculista para quinta-feira. Acordar cedo, portanto. Vontade de lagartear no sol, mas no momento não posso. Acordei tarde porque fui dormir tarde. Fiquei assistinso, finalmente, Quase famosos. E descobri que o CD2 do DVD era uma versão estendida. Então, foi essa mesma que peguei pra assistir, mas achei que ia ter um final diferente. Tudo igual, exceto pelas cenas que foram editadas e cortadas. Um pouco maior que o outro. Valeu a pena.
Se fosse pra me definir hoje eu diria: Vaga. Estou meio vaga, parece que sem rumo. Não dá pra entender. Sensação estranha. Nem boa, nem ruim. E muita dor de cabeça pra acompanhar.

domingo, 4 de janeiro de 2004

Ontem, a noite estava meio entediada. Então, resolvi ir para a cozinha assar uns biscoitos. Assei muitos! Daí sentei aqui para ler e tomei um cházinho de hortelã até que o sono batesse. O dia começou meio preguiçoso. Com filme no DVD. Quase Famosos, pela milionésima vez. Pelo menos, até que a tv pifasse. Desisti, com raiva. Até, no final da tarde, ter coragem de mudar o DVD de tv. Assisti enquanto você dormia. Fofo. Sandra Bullock é mesmo linda! E ela deve ter um critério para fazer filmes. Se passar em Chicago. Pelo que eu me lembre, a maioria dos filmes que ela faz é em Chicago. Filme e os biscoitos que assei ontem. Tenho que fazer uma coisas e o dia terminou. Que pena. E amanhã é segunda e começa tudo de novo.

sábado, 3 de janeiro de 2004

To aqui sentada no computador lendo uns blogs e tudo o mais. E meu cachorro está embaixo da mesa, deitado e dormindo. Nossa, eu fico olhando ele... ele é a coisa mais linda do mundo. Quando o pai dele era vivo e depois que ficou velho e ele só dormia, a gente pegou a mania de prestar a atenção nele, só pra ver se ele continuava respirando e tava tudo certo. Com o jota ( na verdade, ele chama JR, ou seja: jotaerre, mas pra abreviar é jota mesmo) eu faço a mesma coisa. E agora, tava aqui olhando pra ele e pensando: como esse cachorro é lindo. Ele pode ser chato porque late muito, porque ficou velho e ranzinza, mas que eu amo esse cachorro, eu amo. Amo tanto que até dói.
Ontem, também fui no cinema. Assisti Sexo, Amor e Traição. O filme é muito bom. Ok, sou suspeita pra falar já que amo cinema nacional. Mas eu adorei. Adorei a fotografia, a trilha sonora, as beldades que estão no filme. Tudo se complementa. Fábio Assunção no seue stilo cafajeste está uma delícia. Malu Mader é simplesmente linda. Alessandra Negrini, a mal humorada, também é boa. Heloísa Perisse nasceu mesmo pra ser palhaça. A veia cômica dela é evidente ou será que os diretores também deviam explorar outro lado dela??? Murilo Benício faz um papel que parece com ele: intelectual. Enfim, amei. Amei mais ainda ver a sala do cinema lotada. Eu gosto de ver as pessoas prestigiando o cinema nacional. O ano passado, o cinema nacional teve um aumento de audiência de 200%. Gostei muito de ler essa notícia outro dia. Amo cinema nacional. E amo quando todos também vão ao cinema assistir filmes brasileiros. Só sei que o filme valeu muito a pena. Assistiria de novo. Como muitos brasileiros que já tive o prazer de assistir.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2004

A virada do ano foi, novamente, com salmão. Como no ano passado. Desta vez, em São Paulo mesmo. Já que hoje estou trabalhando. O dia primeiro foi bom. Devia ter sido melhor, mas a frente fria e a chuva atrapalharam. Acabei indo no cinema assistir a última parte da trilogia Senhor dos Anéis. Gostei. Principalmente da fotografia. O filme é muito demorado - cerca de 3 horas e meia - mas era de se esperar, afinal todos foram assim. Acordei tarde, comi bastante e assim se foi...
Hoje, dia normal. Nada demais, a não ser esse frio que resolveu assolar São Paulo. Não vale! Estamos no verão... alguém está precisando internar São Pedro em um sanatório. Ele já não sabe mais quais são as estações do ano e nem as características de cada uma.
São Pedro, tá me ouvindo??? Estamos no verão. As chuvas, nessa época, são no fim da tarde e são rápidas, só pra refrescar. Faz muito calor!!! O senhor deve estar invertendo alguma coisa por aí... Dá uma ajudinha, pois estou em um país tropical. Queremos desfrutar da praia, piscina, sol. Ok? Minha marquinha de biquini está ótima, mas eu queria mantê-la, pode ser? Obrigada.