Pequenos funerais
à luz desamparada dos dias
morrem manhãs silenciosas e tardes de sol
morrem estrelas e pequenas ondas
fundidas à desolação noturna
morrem folhas, ponteiros e calendários
à sombra da tua inércia
morrem células, sonhos e vozes
na várzea constante e viscosa das tuas omissões
morrem esperanças, expectativas e aplausos
cansados da mesma ausência
da Jeanine Will, do Caminhão de Mudança
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