quarta-feira, 31 de março de 2010

Mini-férias?

Há um ano, exato, terminavam minhas férias. Fiquei com o sobrinho para o nascimento da sobrinha e passei o último dia entre casa, afazeres, idas e vindas. Mas acabou e então retomei o trabalho.
Passado um ano do final das férias ainda tenho que aguentar mais uns meses até tirar a próxima - tudo culpa da minha inconstância e de duas mudanças de emprego no ano passado -, então estou cansada e contando as horas para as próximas férias.
Há algumas semanas fiz algumas horas extras e resolvi compensá-las na próxima quinta-feira. Assim faço do feriado uma mini-férias e parto pro interior para recuperar as energias e voltar cheia de gás para suportar minhas férias de verdade, que só vão ser em agosto.

terça-feira, 30 de março de 2010

Estudante

Este semestre, as aulas da pós estão muito boas. Mas não são com jornalistas, o que acarreta em falta de contato com o mundo jornalístico. Então, sem querer eu acabei assumindo este papel.
Em uma aula mencionei uma matéria, que levei na semana seguinte e já enganchei outro assunto, que fiquei de levar o material na outra aula.
Ou seja, acabei virando assistente do professor e levando para a aula um pouco mais deste contato com o jornalismo.

sábado, 20 de março de 2010

Das imagens marcantes pra vida


 


Última caminhada de 3 mil mulheres na 3ª Marcha Mundial das Mulheres - 18/03/2010
Fotos minhas.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Cansada

A semana no trabalho está corrida. Os dias (há algum tempo) tem sido ocupados por tarefas do lar, trabalho, estudos e marido. Cansada. Querendo e precisando de um tempo meu e para mim.
Pra tomar cerveja com as amigas, pra ir ao cinema, pra ficar lendo, pra ficar sozinha. Em semana de trabalho tumultuada, ainda, a coisa está pior.
Já que as férias estão longe, que o feriado venha logo porque eu estou precisando.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Eu só quero, só penso em viajar

A esta hora deste dia no ano passado eu devia estar chegando no Hotel em Fortaleza de algum passeio paradisíaco. Em férias, lua de mel, relax total. As primeiras férias verdadeiras da minha vida. É, férias. Não entre-safra de trabalho. Não recesso de final de ano. Não feriado. Férias.

Passado um ano mais do que claro que estou novamente precisando de férias. Muito embora, na verdade, o recesso de final do ano (que foi o maior da minha vida) tenha ajudado bastante.

A ideia, este ano, é dividir as férias em duas. 30 dias é muita coisa e como o marido não pode acompanhar a estadia completa achei que dividir as férias seria o mais prudente: 15 dias primeiro com viagenzinha internacional e 15 dias depois quem sabe pro sul ou quem sabe pro nordeste (ainda não sei).

A ideia é ir a Buenos Aires tão logo eu possa tirar minhas férias em final de julho. Na verdade, devo tirar em meados de agosto mesmo em plena alta temporada hermana. E embora ainda falte alguns meses e eu nem tenha certeza de nada na vida (se vou, não vou, quando vou, etc) ultimamente meu passatempo é planejar.

Pesquiso hotéis, passeios, restaurantes, onde ir, o que comprar, onde não ir, o que não fazer. Até comprei um livrinho para escrever tudo e, mais perto da viagem, definir um roteiro. Esta semana até escrevi para a amiga que mora lá pedindo dicas. Sim, todas as dicas são bem vindas. E se o melhor da viagem não é planejar ela, que pelo menos seja aproveitá-la.

sábado, 6 de março de 2010

Carta ao marido

Quando a gente casou eu achei que seria impossível te amar mais. Só que hoje, passado um ano de casado, eu vejo que eu me enganei. Posso afirmar, com certeza, que a cada dia que passa mais eu te amo.
Você faz com que eu me apaixne por você quando você traz seu filho e me mostra seu lado paternal; faz com que eu me apaixone quando me paparica e cuida de mim; me deixa feliz quando me ajuda nas tarefas de casa; me faz te amar ainda mais quando me apoio e divide comigo seus planos e sonhos. E quando me ama, então, não tenho nem o que dizer.
Afirmo, sem dúvida, que este ano eu te conheci mais do que nos 7 anos em que namoramos. Também posso dizer que a felicidade é completa ao seu lado e que nada na vida compara-se com a gente junto.
Te amo infinitamente.
Parabéns pelo nosso primeiro ano (de muitos) de casado e obrigada por tudo. Espero que os próximos anos sejam tão especiais e felizes quanto o primeiro.
Te amo,
sua esposa Didi

terça-feira, 2 de março de 2010

O adesivo

Lar doce lar

E já vai fazer um ano que eu casei. Passou voando. O lar doce lar ainda não está como queremos, mas está quase. Amor não falta e do que falta estamos dando, aos poucos, o nosso jeito:
o adesivo do quarto eu cotei, elaborei, encomendei e grudei;
o suporte das vassouras o marido pendurou na área de serviços outro dia;
as cortinas foram compradas, mas ainda repousam dentro da sacola e os varões aguardam na sala sua hora de instalação - que deve acontecer em algum final de semana desses, mas não no próximo que será feito apenas de nós dois e comemoração;
o mesmo acontece com as rodinhas do criado mudo, que estão na gaveta.
Não importa, está tudo lá e enquanto a gente ama e comemora, eles podem esperar.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Eu, a madrasta

Desde que casei assumi integralmente o papel de madrasta aos finais de semana. No início, as visitas eram raras e foram se tornando cada vez mais frequente a ponto de serem praticamente semanais desde janeiro - por enquanto só escaparam os feriados.
Eu me desdobro e faço de tudo: encaro piscina, brinco de pintar, de aviãozinho, faço almoços especiais, perco a televisão, ensino sudoku e dá-lhe bate-papos sobre animais, desenhos e filmes de terror. Dou explicações, educo, ensino a usar garfo e faca, encorajo a nadar e proponho passeios.
Mas tem dias que cansa. Cansa ser mãe de uma criança que não é minha, cansa tentar de tudo e não receber nem um beijo de despedida, cansa não poder ter liberdade dentro de casa, cansa ter que ficar à disposição quando se está sem paciência, simplesmente cansa. E então quando isso acontece parece que eu nunca fiz nada. Simplesmente esquece-se de todos os outros finais de semana.
E eu que sempre brinquei que eu sou a boadrasta fico realmente me sentindo a mádrasta.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Eu, a injusta

Tenho uma irmã que não é das melhores. Explico: ela sente inveja das coisas e acaba fazendo sua unha quebrar, sua roupa estragar, coisas assim. Ela é do tipo egoísta e que, por isso (entre outras características), não quer ter filhos. E, pra mim, quem não gosta de criança boa pessoa não é.
Umas semanas atrás ela foi na minha casa em um sábado de manhã. Bateu o olho no meu girassol florido e lindo e dois dias depois ele morreu. Eu tinha medo que ela visse o tal porque ele estava carregado com 7 brotos abrindo, além da flor maior e principal. Eu a culpei. Xinguei, fiquei P, indignada.
Ele até pareceu que ia vingar já que um outro brotinho começou a crescer. Mas que nada - morreu de vez!
Esta semana, pesquisando em como tentar ressucitá-lo descobri que a morte do girassol é normal e mais: inevitável. Descobri que a flor tem que estar só e não pode ter brotos como tinha o meu pois isso vai enfraquecer a flor maior e assim que ela morre todas as outras morrem também! Descobri que ele floresce mesmo apenas uma vez depois morre e solta as sementes, que podem ser plantadas em qualquer época do ano e são elas, as sementes, que florirão novamente.
Pois é, depois que eu li isso fiquei até me sentindo injusta. Até fiz mea-culpa pro marido sobre os comentários antes dito.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

QG de Hospital

Foi em um QG de Hospital que minha casa se transformou no sábado - tumultuando o sábado e atrapalhando todo o curso do final de semana.
Acordei, li e voltei a deitar. Preguiça em um sábado de manhã nublada é muito bem vindo. Até que o telefone tocou. Avó internada no hospital desde a madrugada com dor de cabeça.
Ela, que tem 79 anos, nunca foi parar no hospital. Por nada. A diabetes e a pressão alta são controladas, então ela nunca sentiu dor. A dor assustou e me deu medo. Em 15 minutos estava de banho tomado, saindo de casa rumo ao hospital da quadra de cima. Pela proximidade e pela necessidade foi lá que todo mundo se revezou pra almoçar e descansar entre um exame e outro, já que a maratona hospitalar acontecia desde às 0h de sábado.
Família toda reunida em volta dela que nem medicada melhorava. Exames, exames e exames pra descobrir a dor, que só foi passar lá pelas 19h quando o oftalmologista do hospital diagnosticou pressão alta no olho direito, que está com catarata, e tratou de forma adequada. Ela foi liberada, mas ainda assim a noite de domingo foi agitada e eu mal dormi.
O melhor do final de semana foi vê-la bem de novo no domingo de manhã. Satisfação sem medida.

Antibiografia

Maria Rita Kehl

Não, Antonio Prata, não é questão de arrependimento pelo que não fiz. As experiências perdidas constituem uma rede de lembranças legítimas. Pode até ser que o vivido mesmo, pão pão, queijo queijo, ocupe uma parte bem reduzida de nossas memórias. Penso que existe um acervo de saudades lotado de imagens do que se viveu só através de relatos alheios, da literatura e da imaginação. É possível ter saudades, por exemplo, da infância da sua avó, se ela te contou episódios com graça, imaginação e alguma nostalgia. Algumas cenas contadas por ela passam a te pertencer também.

As saudades do que eu queria ter feito e não fiz se constroem de trás pra frente. É depois, só depois, que você se dá conta de que prestou atenção ao que acontecia à sua direita e não percebeu algo muito mais interessante que se passava à esquerda. Ou vice-versa. Claro, existem também as escolhas. Nesse caso, penso que se eu quisesse mesmo, mesmo, fazer x em vez de y, teria feito. Essa coleção de vacilos escreve uma história. No horizonte virtual das possibilidades que foram deixadas pra trás deve haver um duplo meu, vivendo a vida que foi dos outros.

Não morei fora do Brasil, como tantos companheiros de geração. Nem com bolsa de estudos, nem lavando pratos on the road. Ficou na memória o aceno de Paris no postal mandado pela amiga que saiu da nossa moradia comunitária para estudar lá. Por alguma razão sentimental, achava interessantíssima a vida que tinha aqui, apesar do sufoco militar. Também não estive presa. Não lamento, é óbvio, mas tiro o chapéu para os que levaram a luta a tal extremo. Minha modesta militância contra a ditadura não foi considerada perigosa. Mas para mim, foi formadora: um terço, digamos, do que aprendi de importante nesta vida devo ao convívio com os colegas jornalistas e editores dos tabloides em que trabalhei.

Não fui mochileira exemplar, apesar de ter feito a peregrinação obrigatória pelas praias (em média, decepcionantes) do Nordeste. Mas não me encorajei a conhecer Machu Picchu, por exemplo, no tempo em que era obrigatória a viagem no teto do trem da morte lotado, com direito a dor de barriga por beber água de torneira.

Tinha uma vaga noção da importância do que acontecia muito perto de mim. O acaso decidiu o que vi e o que não vi, o que aproveitei e o que perdi. Não vi o show Opinião, de meu amigo 30 anos mais tarde Augusto Boal. Será que não? Então por que não me esqueço de Carcará, cantado por Maria Bethânia, desafiadora, com seu corpo de menino? Nem de Zé Keti - "podem me prender, podem me bater..."? E se também perdi Arena Conta Zumbi, como posso contar, digo, cantar, até hoje, o espetáculo quase todo? Quase me esqueço de que passei várias férias no Rio sem saber que existia o Zicartola. Esse não existe mais nem pra remédio. Mas sei tudo de Cartola, de cor. Perdi Pobre Menina Rica do Vinícius de Morais, e ouvi o disco até gastar. De Morte e Vida Severina, unanimidade nos anos 60, decorei todos os trechos do poema musicados pelo Chico Buarque.

Não recebi o impacto dos primeiros filmes de Glauber Rocha, nem do Godard dos anos 60. Mas não me entrego não - em matéria de filmes e livros, tudo se recupera. Viva os livros e filmes que não li nem vi. Por conta deles estou salva do tédio, até morrer.

A lista das coisas perdidas não tem fim. Só as canções eu não deixei passar. As canções me salvaram de ficar fora do mundo. Estavam todas no ar, trazidas pelo vento diretamente para minha memória musical. Respirei as canções, sonhei canções, entendi o Brasil desde o primeiro samba, porque existem as canções. Vivi sempre a condição dessa cidadania dupla, uma vida no chão, outra no plano das canções que recobrem o mundo ou, pelo menos, o país em que nasci. As canções ampliaram o meu tempo, transcenderam o presente e, numa gambiarra genial, juntaram um monte de pontas soltas desde antes de eu nascer até.

As canções: já que não virei cantora - opa: eis aí um arrependimento sincero! -, espero quem sabe um dia escrever alguma coisa à altura delas.
 
Amei a crônica de estreia de Maria Rita Kehl no Estadão este sábado e acrescento que a troca de Adriana Falcão por ela foi incrível. Adoro os livros da Falcão, mas as crônicas deixavam a desejar - e muito!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Ando com pouca coisa para fazer no trabalho. Uma demanda aqui e outra ali - tudo esporádico, sem pressa e com bastante prazo pra entregar - o que tem me deixado livre a maior parte do tempo.
Por isso, tenho aproveitado para fazer nada: fico navegando e leio blogs, caçando informações sobre Buenos Aires e roteirizando minha viagem de férias (que ainda demora para chegar), fico planejando coisas para fazer no final de semana, checando a programação cultural de SP, caçando receitinhas gostosas que agradem ao marido, pensando em quê ainda preciso arrumar em casa e caçando coisas para deixar a casinha do meu jeito, enfim.
Há algumas semanas decidi dar fim a um dos meus planos e resolvi, de uma vez por todas, comprar o raio do adesivo da parede do meu quarto. Comecei cotando, depois fazendo o desenho e semana passada finalmente fechei tudo. Escolhi entre os modelos que queria, mandei pro lugar mais barato e paguei. Agora, fico aqui na ansiedade pra receber. Parece que chega hoje!!!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Dona do lar

Anseio, como nunca, minha casa. Desejo meus sábados só para cozinhar, arrumar, ordenar, embelezar, curtir e descansar. Caseirinha mesmo. Já peguei uma receita salgada e uma doce pro final de semana. Há também a intenção de avançar nas leituras. Criar minhas trilhas sonoras para cada momento: o da leitura, o da organização, o do computador, o do descanso, o da cozinha, etc.
Enfim, organizar a vida e curtir, do meu jeito.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

O que você quer ler em 2010?

Eu sempre penso nisso. Além dos livros que a gente compra e ganha no final de ano e vão, automaticamente, para a lista de Para ler do ano seguinte, tem aqueles que a gente tem vontade de ler e por mil razões não leu no ano que acabou.
Então, se você quer saber o que devo ler em 2010,acesse aqui. Se quiser, também pode opinar e indicar novas leituras.
Mas não esqueça, essa lista é como as que fazemos de metas no final de ano. Ou seja, nem sempre se cumprem por completo!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Em busca do tema perdido

No segundo semestre de 2010 eu tenho que elaborar meu projeto da pós-graduação. O único problema é que não tenho nem ideia de que tema adotarei.

Por isso, desde o primeiro do dia do ano qualquer tema de relevância social tem me soado interessante. Tenho lido notícias e buscado informações de uma forma nunca vista: em busca do elo perdido. Talvez perdido nem seja o termo correto, o melhor seria mesmo não encontrado.

Já pensei em muitas coisas, mas ao mesmo tempo criei pra mim um impeditivo: quero fazer um livro reportagem. Acho que essa é a forma mais fácil de realizar o projeto sozinha. No entanto, alguns temas que me vêm a mente só se traduzem, pra mim, em imagens. E agora? A ideia de produzir um documentário novamente realmente me seduz, mas eu sei o trabalho que dá e sozinha desta vez provavelmente não encare. Especialmente por causa da parte da edição. Produção, roteiro e gravações não me assustam. O que não dá são horas e horas na ilha de edição.

Por enquanto, tenho feito uma lista de temas interessantes e eles são diversos demais: saúde, juventude, análise de políticas públicas, direitos humanos e por aí vai…

Se alguém aí tiver alguma luzinha pra acender neste meu túnel escuro aqui, sinta-se à vontade. Eu agradeço, faço dedicatória especial e depois ainda envio uma cópia.
Sexto sentido

São as mulheres que levam a fama de terem o sexto sentido apurado. Mas vou aqui ressaltar que os homens também têm o seu.
Meu marido vira e mexe solta uma indireta certeira. No final de semana passado foi a vez de soltar uma ainda pior: Eu não quero comemorar meu aniversário, não. É muito ruim chamar todo mundo e ninguém aparecer. E você nem invente de fazer festa surpresa.
Eu, que estava já com tudo esquematizado, fiquei indecisa, mas segui adiante nos planos. Só espero que todo mundo vá, assim ele aprende que comemorar aniversário é muito bom. Se a gente tivesse o sábado livre comemoraria em casa, mas como temos um casamento farei na sexta-feira mesmo, num barzinho.
Quero só ver a cara dele.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Cara de feriado

Foi assim que passei meu final de semana: aproveitando tanto que tinha cara de feriado. Cuidei da casa, fiz as coisinhas que queria ter feito e até brinquei de tirar foto das minhas plantinhas.
Aproveitei a calmaria para descarregar as fotos que estavam na máquina desde o reveillon, copiar algumas citações do livro emprestado, cuidar de mim e descansar. Só ficou pendente ler, mas também não tem problema porque um feriado de verdade está por vir e a leitura pode esperar!