quarta-feira, 9 de fevereiro de 2005

Eu não tenho em minha biografia muitos carnavais festejados. Não é que odeie, e nem tão pouco que morra por não ter pulado mais um, simplesmente não faz GRANDE diferença.
Fui até Campinas ver meus avós, ganhei um olho roxo e dolorido graças a uma patada do bebê cão que ainda habita esta casa, fui no cinema com a minha amiga assistir Sideways- entre umas e outras e não achei o filme muito bom, na verdade gostei de algumas coisas só e hoje vou ver meu namorado que não vejo desde domingo. Aliás também assisti Por um triz e adorei o suspense do filme, tava quase comendo a boca e resolvi pausar o dvd só pra fazer pipoca. Fiquei dias sem entrar na net - por isso que sumi - e na segunda voltam às aulas. No final das contas não arranquei ciso nenhum e vou ver como serão os primeiros dias de aulas para resolver isso logo.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2005

O pior das unhas vermelhas é que elas começam a sair e você não pode nem enrolar para tirar. E para tirar eu gastei um tantão assim ó (.....................................................................................................................) de algodão. E pelos cantinhos ainda nota-se os resquícios do esmalte. Mas aproveitando que as unhas estão firmes, fortes e cumpridas resolvi que amanhã é a vez do café.
Hoje cólicas e mais cólicas que ninguém no mundo merece. Mas mesmo assim eu vou cantando com Gil: "Andar com fé eu vou, que a fé não custuma faiá!"

Mas mudando de assunto, a coisa mais bonitinha que me aconteceu hoje foi o seguinte diálogo. Mas antes eu vou explicar uma coisinha. Henrique é um dos bebês fofos que moram no meu prédio. O vi nascer e ele já está com 4 anos, todo gostoso. Tem bochechas de morder, uma boquinha muito pequenininha e ele é fofo com os cabelos mais lisos deste mundo e mais pretos também. A coisa mais gostosa. Depois de um longo bate papo e já no andar dele, ele parou e ficou a me encarar com o dedinho gordinho do indicador na boca, meio que em forma de silêncio, mas com a maior cara de pensativo e soltou a pergunta:
- Quantos anos você tem?, apontando o tal dedinho indicador para mim.
Eu, mais do que depressa respondi abaixada e desafiando:
- Quantos anos você acha que eu tenho?
Ele parou, fez cara de pensativo com o dedo na frente da boca e soltou no maior entusiasmo:
- Doze!
Eu dei risada e falei:
- Errou, tenho vinte e dois.
Ele, perplexo como uma criança pode ficar com esse número tão alto me perguntou ainda incrédulo:
- Vinte e dois???
E eu só pude responder rindo:
- É...

terça-feira, 1 de fevereiro de 2005

A faculdade resolveu pensar um pouquinho e adiou o início das aulas só pra depois do carnaval. Ou seja, eu ganhei mais duas semanas - inúteis - de férias. Mas devo aproveitá-las de uma forma boa. Vou arrancar meu cisos antes das aulas. Assim já me livro de uma vez por todas.

sábado, 29 de janeiro de 2005

Eu não sei se é carência, TPM, pressentimento, fome, agitação, impaciência, saco cheio, tristeza, saudades, indecisão, o diabo a quatro ou um anjo triste. Só sei que tenho uma revolução dentro de mim e parece que não vai acabar tão cedo. Só queria que hoje as coisas fossem um pouco mais calmas por dentro, já que por fora a calmaria é constante.
Pra espantar, as unhas se coloriram de vermelho hoje. Será que funciona?

sexta-feira, 28 de janeiro de 2005

Eu queria um livro que me falasse coisas essenciais porque as coisas aqui andam meio raras. To sentindo falta de um sentido. Comecei a ler São Bernardo, mas para falar a verdade eu achei muito chato. Eu gosto de Graciliano, mas esse não é o momento. Queria algo deveras profundo, significante. Mas o quê?
Pelo jeito a TPM vem vindo, cheia de força. E o melhor a fazer é ir dormir.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2005

Eu fui assistir Alexandre - o grande - com Alexandre - o pequeno e meu! O filme é bárbaro (glup?), o tal beijo de Collin Farrell com outro homem nem é nada assim de BEIJO e o Jared Letto está simplesmente lindo no filme. Até Alexandre se apaixonou por ele e também com aquilo tudo quem não se apaixonaria ? E ainda tem o par de olhos azuis mais lindos do planeta.
E agora quero muito assistir Perto demais.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2005

Feriadinho com cara de sabadão e um resto de semana pra lá de horrível. São Pedro só pode ter esquecido que é verão e no verão, que eu saiba, não chove esse tanto e muito menos faz frio.
Será que tem algum geriatra aí no céu pra examinar esse velhinho?

segunda-feira, 24 de janeiro de 2005

E teve Pavê e bolo gelado e o namorado desconfiou, mas fez de conta que não. Mesmo cansado veio me trazer em casa todo contente pela surpresinha. No domingo teve filme no sofá (Shrek 2).
E as férias estão no fim, só falta uma semana. Contagem regressiva.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2005

Pronto! O Pavê de Sonho de Valsa para o namorado que faz aniversário amanhã (como se tivesse outro) já está pronto.
As unhas também já estão devidamente afrancesadas. Só falta esperar pela meia-noite para dar um telefonema.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2005

Hoje eu peguei umas fitas antigas. Engraçadíssimo. Eu gostava mesmo era de entrevistar os outros e que figura.
Nas fitas tinham coisas realmente antigas. Dos idos de 1990, quando eu ainda usava cabelo curto e franjinha, aparelho fixo (que nem sempre estavam aonde deviam - nos dentes - virava e mexia a pecinha caía e eu exibia só uma pecinha), tinha a Leda, tinha cachorros, tinha irmão que ainda chupava chupeta. Sim, eu tinha só oito anos e passava as férias na praia.
Em outra fita tinha o filme Lili, que eu não assisti, só passei pra frente. Mas fiquei com a musiquinha na cabeça (O mundo gira depressa/ E nestas voltas eu vou/ Cantando a canção tão feliz/ Que diz/ Hi Lili hi lili hi lo...) e mais pra frente tinha o segundo capítulo do programa A Turma do Balão Mágico (Chega mais um pouco/ vai ter circo/ Vai ter banda/ Vai ser bom demais/ Chega mais um pouco/ Quanto mais gente vem ver/ Mais gente vai ver mais/ Tem até fantasma engarrafado/ E um dragão ligado num bujão de gás.)
Juro que até chorei de saudades da minha infância.

Meus oito anos (Casimiro de Abreu)

Oh ! Que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras,
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!

Como são belos os dias
Do despontar da existência!
- Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é - lago sereno,
O céu - um manto azulado,
O mundo - um sonho dourado,
A vida - um hino d'amor!

Que auroras, que sol, que vida,
Que noites de melodia
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d'estrelas,
A terra de aromas cheia,
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar!

Oh ! dias da minha infância!
Oh ! meu céu de primavera!
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã!
Em vez das mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minha irmã!

Livre filho das montanhas,
Eu ia bem satisfeito,
Da camisa aberta o peito,
- Pés descalços, braços nus -
Correndo pelas campinas
À roda das cachoeiras,
Atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis!

Naqueles tempos ditosos
Ia colher as pitangas,
Trepava a tirar as mangas,
Brincava à beira do mar;
Rezava às Ave-Marias,
Achava o céu sempre lindo,
Adormecia sorrindo
E despertava a cantar!

Oh ! Que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras,
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
Se existem dois filmes que marcaram a minha infâncias foram: Meu pé de laranja lima e Lili - O filme.
Agora sim eu to começando a gostar do BBB5. No começo, tava achando tudo bem sem graça, todo mundo chato. Mas já to pegando gosto pela coisa. Adorei que a Juliana saiu e odeio gente que joga. Apesar de saber que é um jogo, uma disputa por um milhão de reais, eu não sei se lá dentro eu saberia jogar.

terça-feira, 18 de janeiro de 2005

É assustador ver que muitas pessoas, principalmente meninas, que estudaram com você já são mães. A grande minoria se casou, mas já tem filhos. Inevitavelmente recai a pergunta: Estou velha demais ou o resto do mundo que tem muita pressa?

segunda-feira, 17 de janeiro de 2005

O aniversário do namorado está chegando. E eu já comecei a me preparar. O pior de tudo é que ele vai ter muito pouco tempo pra mim, de agora em diante.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2005

Mais um dia com o sobrinho gostoso. Só que hoje ele tirou o dia para zoar a tia dele. Dois gorfos daqueles, de dar banho na tia e depois ele ainda ficou com a maior cara de sapeca dando risada de mim. E eu posso, com isso?
Você acha pouco? Pois então continue a ler.
Estava com o João Vitor no colo, sentadinha do lado de fora vendo o meu distinto namorado e meu concunhado pegando manga do pé. Conversa vai, conversa vem eu viro o João e o que encontro? Sim, não bastando tudo que ele já tinha feito ele fez cocô em mim. Vazou pela perna dele, pelas costas, por tudo e a titia aqui ficou inteirinha suja! E depois ele ainda deu risada de mim.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2005

Pelo menos, metade da vida se resolve. E eu posso até respirar aliviada, por ele.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2005

Tem coisas que só acontecem em casa. E outras, só comigo.

Ontem eu adorei Hoje é dia de Maria. A menina trabalha muito bem e acompanha como uma veterana todo o elenco de grande porte - Estênio Garcia, Fernanda Montenegro, Rodrigo Santoro, Osmar Prado, Letícia Sabatella. E apesar de ser uma história baseada nos contos infantis, com músicas de crianças é uma história triste, cheia de conteúdo e significados. Ou seja, não é para criança assistir. O cenário é lindo, montado em uma cúpula que parece que está sendo chamada de doma, fora do Projac e mistura cenário de verdade como a casa, o milharal, a terra com o pano de fundo de cromaqui, aonde se é possível aplicar seja qual for o cenário distante. É mais uma superprodução global, cheia de pompa e circunstância, mas que infelizmente só vai durar oito capítulos.

terça-feira, 11 de janeiro de 2005

Eu até ia postar sobre como a minha primeira semana do ano foi trash, mas o dia de hoje me trouxe coisas tão boas que eu deixei para lá.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2005

domingo, 9 de janeiro de 2005

Você sabe que mais hora menos hora isso vai acontecer. Não faz nada para apressar as coisas, mas também não fica fugindo. Simplesmente deixa acontecer, rezando para que isso nunca chegue de fato. Mas aconteceu. E eu fico me sentindo culpada. E o pior: sem realmente o ser.
Ai, ai, como é difícil lidar com sentimentos.