quinta-feira, 31 de agosto de 2006

Cidade Negra já cantaria que a semana passou em um piscar de olhos. Eu nem vi. Só sei que já é quase sexta-feira de novo e o final de semana me espera com MUITAS tarefas.
A semana também esteve bastante atribulada. Pequenas coisas para resolver que tomaram os dias. Agora, é esperar para ver se no final de semana eu vou dar conta do resto.
Torçam!

sexta-feira, 25 de agosto de 2006

Hoje é sexta-feira e eu estou cansada, atribulada, mal-humorada (ou seria triste?) e carente. Por isso que hoje estou mais quietinha. Espero que o dia termine logo.

quarta-feira, 23 de agosto de 2006

Ensaio sobre a amizade
Lia Luft

Que qualidade primeira a gente deve esperar de alguém com quem pretende um relacionamento? Perguntou-me o jovem jornalista, e lhe respondi: aquelas que se esperaria do melhor amigo. O resto, é claro, seriam os ingredientes da paixão, que vão além da amizade. Mas a base estaria ali: na confiança, na alegria de estar junto, no respeito, na admiração. Na tranqüilidade. Em não poder imaginar a vida sem aquela pessoa. Em algo além de todos os nossos limites e desastres.
Talvez seja um bom critério. Não digo de escolha, pois amor é instinto e intuição, mas uma dessas opções mais profundas, arcaicas, que a gente faz até sem saber, para ser feliz ou para se destruir. Eu não quereria como parceiro de vida quem não pudesse querer como amigo. E amigos fazem parte de meus alicerces emocionais: são um dos ganhos que a passagem do tempo me concedeu. Falo daquela pessoa para quem posso telefonar, não importa onde ela esteja nem a hora do dia ou da madrugada, e dizer: “Estou mal, preciso de você”. E ele ou ela estará comigo pegando um carro, um avião, correndo alguns quarteirões a pé, ou simplesmente ficando ao telefone o tempo necessário para que eu me recupere, me reencontre, me reaprume, não me mate, seja lá o que for.
Mais reservada do que expansiva num primeiro momento, mais para tímida, tive sempre muitos conhecidos e poucas, mas reais, amizades de verdade, dessas que formam, com a família, o chão sobre o qual a gente sabe que pode caminhar. Sem elas, eu provavelmente nem estaria aqui. Falo daquelas amizades para as quais eu sou apenas eu, uma pessoa com manias e brincadeiras, eventuais tristezas, erros e acertos, os anos de chumbo e uma generosa parte de ganhos nesta vida. Para eles não sou escritora, muito menos conhecida de público algum: sou gente.
A amizade é um meio-amor, sem algumas das vantagens dele mas sem o ônus do ciúme – o que é, cá entre nós, uma bela vantagem. Ser amigo é rir junto, é dar o ombro para chorar, é poder criticar (com carinho, por favor), é poder apresentar namorado ou namorada, é poder aparecer de chinelo de dedo ou roupão, é poder até brigar e voltar um minuto depois, sem ter de dar explicação nenhuma. Amiga é aquela a quem se pode ligar quando a gente está com febre e não quer sair para pegar as crianças na chuva: a amiga vai, e pega junto com as dela ou até mesmo se nem tem criança naquele colégio.
Amigo é aquele a quem a gente recorre quando se angustia demais, e ele chega confortando, chamando de “minha gatona” mesmo que a gente esteja um trapo. Amigo, amiga, é um dom incrível, isso eu soube desde cedo, e não viveria sem eles. Conheci uma senhora que se vangloriava de não precisar de amigos: “Tenho meu marido e meus filhos, e isso me basta”. O marido morreu, os filhos seguiram sua vida, e ela ficou num deserto sem oásis, injuriada como se o destino tivesse lhe pregado uma peça. Mais de uma vez se queixou, e nunca tive coragem de lhe dizer, àquela altura, que a vida é uma construção, também a vida afetiva. E que amigos não nascem do nada como frutos do acaso: são cultivados com… amizade. Sem esforço, sem adubos especiais, sem método nem aflição: crescendo como crescem as árvores e as crianças quando não lhes faltam nem luz nem espaço nem afeto.
Quando em certo período o destino havia aparentemente tirado de baixo de mim todos os tapetes e perdi o prumo, o rumo, o sentido de tudo, foram amigos, amigas, e meus filhos, jovens adultos já revelados amigos, que seguraram as pontas. E eram pontas ásperas aquelas. Agüentei, persisti, e continuei amando a vida, as pessoas e a mim mesma (como meu amado amigo Erico Verissimo, “eu me amo mas não me admiro”) o suficiente para não ficar amarga. Pois, além de acreditar no mistério de tudo o que nos acontece, eu tinha aqueles amigos. Com eles, sem grandes conversas nem palavras explícitas, aprendi solidariedade, simplicidade, honestidade, e carinho.
Nesta página, hoje, sem razão especial nem data marcada, estou homenageando aqueles, aquelas, que têm estado comigo seja como for, para o que der e vier, mesmo quando estou cansada, estou burra, estou irritada ou desatinada, pois às vezes eu sou tudo isso, ah!, sim. E o bom mesmo é que na amizade, se verdadeira, a gente não precisa se sacrificar nem compreender nem perdoar nem fazer malabarismos sexuais nem inventar desculpas nem esconder rugas ou tristezas. A gente pode simplesmente ser: que alívio, neste mundo complicado e desanimador, deslumbrante e terrível, fantástico e cansativo. Pois o verdadeiro amigo é confiável e estimulante, engraçado e grave, às vezes irritante; pode se afastar, mas sabemos que retorna; ele nos agüenta e nos chama, nos dá impulso e abrigo, e nos faz ser melhores: como o verdadeiro amor.
E eu, que achei que ia ter uma semana calma, estou cheia de coisas para fazer. Não que isso seja ruim, mas não necessariamente é bom também.

segunda-feira, 21 de agosto de 2006

Cinema sozinha (assisti finalmente O SOL), TPM, lágrimas, mau-humor, ordem no guarda-roupa e decepção, não necessariamente nesta ordem, marcaram meu final de semana.
Eu ainda devia ter lido mais, mas pelo menos algumas coisas do TCC eu já comecei a resolver. Sem vontade de fazer nada que não seja relacionado ao TCC. Quanto ao projeto meio desencanei. Tudo, talvez, possa ser resolvido hoje.

terça-feira, 15 de agosto de 2006

A pré-banca foi ontem. Não foi como eu queria e muito menos como eu esperava. A professora da banca simplesmente não apareceu e a coordenadora acabou ocupando o lugar na última hora. Ela não sabia nada do trabalho e é professora de Publicidade. Sugeriu que nosso trabalho, de agora em diante, fosse feito como um documentário institucional. A orientadora gostou da idéia e minha parceira de grupo também. Odiei. Desanimei. Vontade de abandonar tudo. Tudo vai depender de como será segunda-feira que vem. Ódio e dúvida. Vontade só de fazer minha monografia, que vai sair cara.

sexta-feira, 11 de agosto de 2006

Projeto - a missão

Escolhido o tema, a mídia, definidos os capítulos começaram alguns problemas. Como o grupo - até então formado por mim, Bianca e Rodrigo - não queria se encontrar de final de semana e fazer junto. O jeito foi decidir por cada um entrega um capítulo por semana e fechamos até o final do semestre. Na verdade, pelas contas dava para fechar antes. Começamos bem, na primeira semana tudo ok. Começou os contatos com a Ocas" e marcamos de ir dia 01 de abril - e não era mentira - na oficina de criação, que acontece aos sábados.
Primeiro encontro, primeiro problema. Rodrigo não apareceu. Pior, não deu satisfação. E já tinha reclamado previamente do encontro, que estava marcado para às 8:30 no metrô Barra Funda. Ao ligar na casa do Rodrigo a mãe avisou que ele tinha passado mal e não iria. Ok, mas não custava nada ter ligado. Fomos. Os tabus foram violentamente quebrados, mais ainda me empolguei com o projeto e na segunda uma bronca iria inevitavelmente rolar. O mais desconcertante foi a desculpa dele, ou explicação pela falta: Tinha dormido no quarto do irmão e o despertador tocara em seu quarto. Alguma coisa parecia estar errada, mas o fato ainda foi ignorado.

quinta-feira, 10 de agosto de 2006

O Projeto* ou Como tudo começou

Eu não tinha muita idéia do que fazer. Desde o começo da faculdade pensava em fazer uma revista de cultura, mas quando chegou a hora de decidir acho que nem me lembrei dela, que até nome já tinha. Depois de ver alguns trabalhos e discutir o assunto, um dia o Rodrigo, que era novo na faculdade falou: E se fizéssemos alguma coisa com hyppies, daqueles que moram na rua. Pronto, as palavras "que moram na rua" me acenderam uma luzinha que iluminou uma vontade já esquecida desde o início da faculdade: fazer um trabalho sobre a Ocas".
Dei a idéia. E ele mais a Bianca, que tinha acabado de vir da manhã e já tinha combinado comigo que faríamos o trabalho juntos, acabaram topando. Levei a revista para que eles conhecem mais do que a minha idéia, conhecem nosso objeto de estudo. Tema e grupo resolvidos. Quando pensei na Ocas" escolhi diretamente o meio eletrônico. Para mim, tão avessa aos meios "modernos" e adepta do escrito/impresso, este foi o primeiro desafio. Então, lá vem o documentário sobre a Ocas".

*Projeto Experimental é um dos trabalhos que os alunos da minha faculdade tem que fazer. Ele deve ser algo prático (em rádio, tele, assessoria de imprensa ou impresso), ou seja, um produto jornalístico. Ele é desenvolvido em um ano. No primeiro semestre se faz a pesquisa acadêmica e no segundo semestre a parte prática.

sexta-feira, 4 de agosto de 2006

Sexta-feira já chegou. E eu estou cansada e cheia de coisas para fazer. Agosto que eu queria tanto chegou e meu destino me aguarda no domingo, em uma sala. Aliás, estou por dias decisivos. Final de semana, pelo que sei, vai ser pauleira. Na contagem regressiva porque depois do dia 11 eu só quero comemorar!

segunda-feira, 31 de julho de 2006

Onde este frio estava escondido? Foi só quinta-feira eu passar na depilação que sexta-feira não fez TANTO calor e no sábado frio. E eu só queria vestir uma sainha.

sábado, 29 de julho de 2006

Eu queria ter escrito, ontem, sobre crianças. É, porque a Ana Clara (3) estava no meu emprego. Ela é neta de uma das pesquisadoras lá do IOS e eu até história para ela contei, ou melhor, li. Um doce que só. Quis parar a história no meio para falar com a avó dela, que - diferentemente de mim - estava trabalhando. Ela caminhou até quase o outro extremo da sala só para dizer: Vó, você é linda. E voltou para o final da leitura. Na verdade, estava lendo uma cartilha sobre certificação. Ela encontrou lá no Observatório e achou o máximo. Vó, tem histórinha. E repetiu diversas vezes a mesma frase. Claro, em forma de história em quadrinhos, acabou chamando a atenção. Depois que conquistei a atenção dela com um pirulito - não teve outra forma, ela estava resistente a mim, que estava cheia de boa vontade de conversar com ela. Então, apelei para o pirulito que tinha na bolsa. Nada boba, claro, ela entrou na minha. Expliquei que a história era difícil, mas mesmo assim não quis inventar nada em cima dos quadrinhos. Li e ficava mostrando as coisas para ela, já que era desenho. No meio do desenho, apareceu a Dona Rosa (que obviamente se travestia da mesma cor do nome) e então veio a engraçadinha conclusão cheia de lógica da menina de apenas 3 anos: A Dona Rosa e o Dono Azul. Sim, no quadrinho seguinte ela aparecia ao lado de um homem vestido da tal cor. Não pude resistir. Além do foférrima - e lógica - a aconclusão foi engraçadíssima e inesperada para mim, que sou inexperiente nesse mundinho meio mágico e totalmente lúdico.
Horas mais tarde, quando voltava da locadora outra criança cruzou meu caminho e me deixou enternecida. Subia a rua em direção ao ponto de ônibus e ela vinha em seu carrinho (daqueles em formato de fusca ou qualquer coisa assim) com a mãe empurrando. Ela não era uma criança bonita. Loirinha, do cabelo liso e bem curto e olhos grandes e azuis. Ela me olhava séria. E eu olhava para ela, simplesmente prestando atenção nos traços, nos brincos que eram bolinhas douradas e talvez até de ouro. De repente, a mãozinha dela se levantou e sem esboçar nada começou a me acenar um tchau. Parecia um aceno de princesa, pois o ritmo era diferente de um simples tchau. Aí não teve jeito. Soltei um Ai que linda na mesma hora. E até a mãe, que a empurrava, achou graça e começou a rir do jeito da menina, que devia ter uns 2, 3 anos. Depois fiquei pensando se era comum ela fazer aquilo. Mas foi só mais uma figurinha para rechear meu dia.

Aí, hoje eu fui ao curso do Comunique-se. Conheci algumas pessoas, aprendi algumas coisas e voltei para casa. Mas me irritei porque o que queria ter feito era ter assistido logo o filme que alugei (Tudo acontece em Elisabethtown) e ir devolver, juntamente com Syriana, que já tinha visto ontem. Mas meu namorado noveleiro não deixou. Quis por toda lei assistir o casamento do Foguinho primeiro e aí me irritei. Quando é para perder a novela que eu assisto, tudo bem. Agora, para a dele, não. Eu mandei ele para o quarto junto com a minha mãe e com as meninas porque elas estavam assistindo e dizendo que eu ia assistir o filme, mas não adiantou. Coloquei na novela - totalmente a contra gosto. E revoltada assisti. Re-coloquei o filme já sabendo que não ia dar tempo de assistir e devolver. Meu dia acabou quando tive que assistir a novela e se complicou ainda mais quando o filme acabou e já se passavam das dez. Minha locadora fecha às dez. E eu vou ter que pagar multa por dois filmes além de ter que fazer maior volta para devolver o filme amanhã depois do curso. Que raiva. Para completar a noite, o meio-irmão pentelha, fica em cima, a irmã também. Ia deitar, mas não podia porque o meio-irmão estava instalado no quarto, na mesa do computador. Já estava quase chorando no banheiro quando veio a luz: estou de TPM. Este mês ela demorou a vir, mas veio. Isso não diminuiu nenhum dos mil e duzentos sentimentos bagunçados e ruins que estou tendo, mas - pelo menos - explicou. Tenho dito e boa noite. - Ah, e isso está meio meu querido diário e meio uma sessão de terapia (eu acho porque nunca fiz).

quinta-feira, 27 de julho de 2006

Hoje foi um dia para me lembrar do bom e velho dito popular: No final, tudo dá certo.
É, deu tudo certo. Ainda bem.

terça-feira, 25 de julho de 2006

As coisas burocráticas da vida de gente grande têm me ocupado demais. Cansei. Não quero mais brincar nem nada. Quero ser feliz sem coisas chatas a fazer. Fora que o tempo é mais curto do que eu supunha. Primeiro porque eu jurava por todos os santos que minha pré-banca era dia 21 de agosto. Sabe-se lá porquê cismava com isso. Mas a verdade é que é dia 11 e o primeiro final de semana de agosto vai ser um Deus nos acuda. Temos marcadas umas entrevistas do dia 1 ao dia 4, ou seja, um monte de coisa para transcrever e inserir na parte escrita até o dia 07, que é quando temos que entregar tudo fechadinho. Estou há dias elaborando mentalmente um post para falar do tal projeto experimental. Ainda não consegui. Mas prometo que farei isso antes mesmo da pré-banca. O TCC também é outro post que quero fazer, mas acho que vou esperar mais um pouco. Para ter tempo de amadurecer todas as idéias ainda verdes que estão aqui na minha cabeça.

quinta-feira, 20 de julho de 2006

Das coisas que machucam o coração



Quando comecei a estagiar aqui no Observatorio Social, uma das coisas que mais mexeram comigo foi a revista que tinha acabado de ser lançada. A nona edição da Observatório em Revista trazia a denúncia de crianças trabalhando em minas de talco em Ouro Preto (MG). Além de carregar as pedras pesadíssimas, as crianças ainda as manipulavam respirando seu pó tóxico e letal. A matéria-denúncia foi além de seu papel de mexer com as empresas envolvidas (Faber Castell, Basf e Ici Paints) e também tocou ao Ministério Público do Trabalho, que já investiga tudo.
Hoje, fazendo uma matéria aqui para o OS assisti a um vídeo sobre o trabalho infantil. Feito pela Organização Internacional do Trabalho é de doer o coração, mas vale a pena espalhar para conscientizar.
Aí vai o link do vídeo, que pode ser assistido em 12 línguas - inclusive português.
Clique aqui.

domingo, 16 de julho de 2006

Das definições perfeitas

Felicidade: 1. invólucro onde se guardam sorrisos; 2. momento em que os ponteiros do relógio decidem dançar valsa; 3. líquido viscoso que escorrega por entre os dedos; 4. pedaço de gente com cheiro de talco; 5. movimento espontâneo dos cantos da boca em direção às orelhas; 6. sobrenome do azul; 7. olodum dentro do peito; 8. conjunto de círculos concêntricos em rubro e branco para onde se atiram dardos em forma de coração; 9. roçar de pés por sob o cobertor em noites com temperatura inferior a 18 graus; 10. tia-avó da alegria; 11. erva da qual se faz um chá afrodisíaco; 12. movimento elíptico do Sol em torno do ser amado; 13. nome dado à gota salgada que despenca dos olhos em dia de festa; 14. sensação de se ter feito o que se deveria ter feito; 15. oitava cor do arco-íris; 16. retângulo onde se inserem flagrantes registrados em nitrato de prata; 17. desejo súbito de voar; 18. distúrbio psicológico que causa avalanche de gargalhadas; 19. silêncio que se segue à trovoada; 20. exibição permanente da arcada dentária sem motivos justificados aos olhos dos desprovidos de inocência. (Ex.: “Vem, amor... Me dá um beijo e me arranha as costas, que hoje eu quero sentir o gosto da felicidade." - in Coisas de Amor Largadas na Noite, E. Almeida)

Do dicionário lúdico brasileiro, por André Gonçalves

quinta-feira, 13 de julho de 2006

Aos meus amigos

Embora este seja o nome do livro que estou lendo no momento, não é sobre isso que vim escrever. Não.
Logo no início do ano, escrevi um post falando que tinha arranjado uma turma e tal. Verdade, apesar de ter me decepcionado no meio do caminho. Mas mesmo assim, este ano tem sido muito bom. No final de semana passado, novos amigos. Uma galera muito animada e ótimas companhias de viagem.
Mas amigo de verdade todo mundo sabe como é difícil. Daqueles que duram anos, que sejam especiais. Só que felizmente disso não posso reclamar. Até declarações tenho recebido.

Há muito tempo atrás, em maio, foi a vez do Marcelo. Eu sempre pedia para ele me dar um livro, já que ele ganhava tantos e etc. Perturbava ele até não poder mais. Até que um dia ele me trouxe mesmo. O livro é super fofo. Chama-se O dragão de Wawel, de Anna Klacewicz e Leticia Wierzchowski. Contém lendas polonesas e é cheio de ilustrações lindíssimas. Então, quando ganhei, amei. E no dia seguinte, de tarde, chegou um e-mail dele que se chamava Você.
Olha, é sobre o livro que te dei ontem. Eu fiquei um bom tempo imaginando o que dar, algo que combinasse contigo. Achei uma boa escolha, e pelo visto você também.
Mas aconteceu algo que eu não esperava, nem pensava nisso. Depois que te entreguei, você o segurou... e começou a acariciá-lo! É, carinho mesmo! Você acariciava a capa como já vi gente fazendo com outra pessoa, com bicho, ou mesmo um brinquedo de pelúcia. Você passava a mão, os dedos pela capa, admirava, olhava cada detalhe... só faltou abraçar e beijar. Ficou o maior tempão nessa. E eu lá, só olhando. Tamanho carinho por uma obra impressa só pode vir de alguém que sabe o que ela significa. Você também produz textos e os publica, sabe muito bem o que é batalhar nisso. Ali eu vi carinho, mas sobretudo respeito. E carinho + respeito dá em amor. Você ama os livros, seu trabalho, o que as publicações significam.
Lembrei-me disso porque me impressionou.
Obrigado por isso, lindinha.


Nem preciso dizer que chorei. E hoje ainda ganhei mais duas.
Depois de responder todas as minhas dúvidas quanto ao meu documentário, o Ciso me escreveu assim: O que eu quero em troca? seu amor eterno, tá difícil? Desse jeito, não está nada difícil. Ainda mais sendo ele quem é.
E quando fui fazer as leituras bloguísticas, encontrei na Thaty um post chamado Das declarações.
Eu gosto de todas as minhas amigas. Da que me faz dar risadas de fazer a barriga doer; da que vive comigo o meu dia-a-dia e me ajuda em todas as coisas que eu acho complicado; da maluquinha por quem eu sinto um carinho de mãe; da que fala mais que a boca e me encontra raramente; da completamente virtual e que mora longe de mim; da que mora perto, é também bem virtual, mas está se regenerando; da que fala comigo que nem robô como se fôssemos crianças felizes; da que é super adulta e super crescida e que me olha com carinho do alto de seu um metro e oitenta; da que foi mãe agora e eu, feia, não fui visitar; da que eu fiquei 17 anos sem ver e o amor não diminuiu; da que fala em baianês e me mata de rir; da que me contou uma coisa, morrendo de vergonha de ter feito, mas assumindo; da que fotografa bem, escreve bem, me chama de beluguita e me enche de beijos; e de todas aquelas por quem eu sinto um amor grande, muito grande.
Tem uma, em especial, que me faz mais forte. Que me faz querer ser tão especial quanto ela. Tão boa. Tão segura. Tão animada. Tão certa. Tão agitada. Que me mostra coisas lindas e que valem a pena na vida. Que lê os mesmos livros que eu. E vê os mesmos filmes. Que acredita. Que me faz crescer! E que me ama há mais de dez anos. Quando estou com ela, sempre agradeço a Deus por ela existir. E por ser minha amiga!
Sim, esse post é pra Didi. Porque não tem motivo. Tem orgulho e admiração. Muito!


Quem precisa de mais do que isso para viver?

quarta-feira, 12 de julho de 2006

2006 começou sem que eu fizesse promessas, listas de pedidos e todas estas coisas. O ano de 2005 acabou e eu nem tive tempo de fazer uma análise, pesar os prós, contras e tudo que tinha acontecido. 2006 chegou atropelando e menos ainda que tive tempo de pensar nestas coisas. Só que, sem querer, 2006 tem sido mesmo um ano cheio de decisões, resoluções. Nada de promessas, esse é o ano de realizar, cumprir.
Então, comecei no final de maio. A decisão foi parar de tomar refrigerante. Ok, não é uma grande resolução, mas decidi. Por ser mais saudável e tudo mais. Só que como muita gente não entende e fica perturbando por causa disso já falo logo que é promessa. Assim, ninguém vai me questionar.
A minha outra decisão foi fazer trabalho voluntário. Eu sempre quis fazer. Até, o ano passado, comecei a fazer um curso de contador de história. Mas arranjei estágio integral e acabei tendo que abandonar tudo. Mas este ano decidi mesmo. Prestarei serviço para o Projeto Carmin. Na minha área, apenas 4 horas por dia. A dedicação vai ser maior mesmo no começo para que eu conheça tudo. Ontem fui lá e volto amanhã para conversar com o fundador. Estou feliz, empolgada, realizada.
E que as decisões continuem - até o final do ano!

terça-feira, 11 de julho de 2006

Essa noite eu sonhei com um peixe. Que mudava o peixinho, que ora era vermelho ora era azul, de aquário. E que deixava ele mais bonito, já que um dos aquários era apertado e ele estava meio amassado. Era um Beta, daqueles todo bonito. E eu achei o sonho tão divertido - depois que eu lembrei dele - que fiquei com vontade de ter um peixe e querendo saber qual será o significado disso.
Galera tudo de bom com a qual passei o final de semana:


Os meninos são, respectivamente: Ale, Andi e Cássio.


Na foto das meninas, da esquerda para a direita: Bianca, Mari Pockets, Fê, Luane e eu.

segunda-feira, 10 de julho de 2006

O final de semana foi tão bom, tão bom mais tão bom, que até a segunda-feira acordou triste com o fim dele.