sábado, 3 de abril de 2004

Na semana em que o medo me assolou, os amigos fizeram o papel da rede de proteção embaixo da minha corda bamba. E eu consegui chegar ao fim, meio assustada. Desconfiada e querendo conversar, DR na veia. Muito a dizer, quase nada a entender. Mas passou. Alcancei o outro lado e posso dizer que sobrevivi. O sorriso pode até ser visto. Ufa!

sexta-feira, 2 de abril de 2004

Esta noite eu tive mais um sonho doido. E eu tinha uma filha. Quase no estilo Maria Clara Diniz. Em casa, com a ajuda do namorido e incrivelmente antes da irmã dele que já tá grávida de uns 3 meses. E o pior, com barrigão e tudo ninguém sabia que eu estava grávida. Seriam as pessoas cegas??? Vai entender.

quinta-feira, 1 de abril de 2004

Continuo monofrasal. Se é que existe isso. Portanto: Saudades meu remédio é cantar!

terça-feira, 30 de março de 2004

Putz, tem coisas que aparecem na nossa frente meio por acaso e define nosso momento perfeitamente. E então li isso:

Sempre e nunca (Debora Bottcher)

Outro dia, revendo uma entrevista do médico Aristodemo Pinotti, ele usou uma frase para falar do câncer: "Na medicina e no amor, não existe nem 'nunca', nem 'sempre'".

Deixando a doença de lado — alertando a todos para a prevenção —, eu quero escrever sobre essa figura de linguagem em relação ao amor. "Nem nunca, nem sempre". Essa foi uma das mais simples definições que ouvi para o sentimento supremo.

Se a gente vasculhar os pares que conhece, é muito possível que descubra que a maioria deles já teve pelo menos um rompimento.

Eu não falo daqueles que vivem um 'relacionamento ioiô', num interminável vai-e-vem enfiado na lama crescente do ressentimento; esses, se atolam num constante ringue de luta livre, fazem do amor uma guerra, e acho que nem merecem muita consideração dada a incapacidade que têm de enxergar sua história com clareza e parar com o círculo vicioso em benefício próprio.

Eu falo daqueles que têm um entrave, muitas vezes gigante, no meio do caminho. É aquela traição eventual, um flerte que balança um dos parceiros, mas que a curto prazo se torna algo sem maiores conseqüências, ou uma dúvida existencial que questiona se aquilo que se está vivendo é mesmo o que se quer; pode ser um problema de família, a perda de alguém querido — ou a iminência de perder —, uma questão financeira, profissional, interna ou externa.

Pode ser qualquer coisa ou pode ser nada: de repente, a escuridão desce seu manto e um dos dois acha que a saída é romper.

O outro argumenta — sempre quem fica com a interrogação argumenta —, mas é vencido pelos motivos reais ou inventados — não importa — de quem decidiu por um ponto final na relação.

Claro que existem casos onde isso é definitivo, mas eu falo daqueles que reataram depois de passar por um intervalo emocional. Para esses, quando vem a pausa — sobre a qual está depositada a esperança de eixo —, é que começa o caos. A confusão generalizada se instala, um tipo de tumulto que ninguém entende: é só que sai tudo fora de controle, ao contrário do que se pensava.

Normalmente, não demora muito para que se perceba o equívoco — pelo que tenho visto, no máximo em seis meses. O que foi embora chega cabisbaixo, mansinho, sondando a receptividade de quem ficou — normalmente, magoado e triste, apesar de sobrevivente.

O entendimento se faz, o reatar é natural, e entre riso e lágrima, salta-se aquele período, esquece-se: faz-se de conta que não existiu, apenas se recomeça. De volta a confiança e com ela a serenidade, as antigas certezas, a vida de novo centrada.

Esse passado fica lá, perdido, e só deve ser lembrado quando a gente se pega questionando se aquele amor vale mesmo a pena — porque mora no ser humano uma eterna insatisfação. Mas os envolvidos passam a saber que, dali pra frente, não será qualquer vento que os derrubará.

A separação, para os que se amam verdadeiramente, fortalece. E traz a convicção de que o 'sempre' e o 'nunca' são tempos transitórios — já que nem um, nem outro, pode ser considerado eterno...

Esse texto mistura tanto presente, passado que eu nem sei.
Um dia de cada vez, tudo bem. Mas é impossível não pensar. Se bem que tô mais calma. Sei lá porquê.
Só queria que sexta-feira chegasse logo. Porque daí, pelo menos, a aula de foto me distrai um pouco mais.
O fim das provas também foi um alívio.
Segunda-feira foi um loooooongo dia.

segunda-feira, 29 de março de 2004

sexta-feira, 26 de março de 2004

quinta-feira, 25 de março de 2004

E o Moacir Scliar escreveu assim:

"Todos temos, dentro de nós, um aventureiro em potencial. Todos ansiamos por uma aventura, pequena ou grande. É o antídoto contra a monotonia da rotina, que é necessária - sem rotina nada conseguiríamos - mas que às vezes se torna mortalmente aborrecida. E aí, trata-se de fazer o que para nós é inusitado, e por isso mesmo excitante: escrever um poema, saltar de pára-quedas, ter um caso amoroso. Mas, para a maioria das pessoas, especialmente para os jovens, a aventura ainda se traduz em viagem. Compreensível: viagem significa sair de casa, romper o cordão umbilical, conhecer novos lugares, novas pessoas. Descobertas, que são também auto-descobertas; situações inesperadas, perigosas ou não, revelam facetas desconhecidas de nossa própria personalidade. E o inesperado é coisa que não falta em viagem."

E eu concordo. Plenamente.

Eu tô muito bem, nesses dias. Me sentindo mais leve, mais alegre. Ainda tá faltando tempo. Mas já tô me acostumando. Tô com um projeto. Há uns dias. Ultimamente não me sai da cabeça. Começando ir atrás, pesquisando. Queria tanto que desse certo!

quarta-feira, 24 de março de 2004

Fazia tempo que eu não tinha uma semana tão tranqüila. Apesar das provas.
Da série das coisas que só acontecem comigo:

Tocou a campainha do escritório e eu fui atender. Abri a porta e um homem me estendeu um papel. Perguntei: O que é isso? E olhei. No papel estava escrito: sou surdo-mudo...
Alguém merece ???? Fiquei com a maior vergonha.

segunda-feira, 22 de março de 2004

Ironic
(Alanis Morissette)


An old man turned ninety eight
He won the lottery and died the next day
It's a black fly in your Chardonnay
It's a death row pardon two minutes too late
And isn't it ironic? Don't you think?

It's like rain on your wedding day
It's a free ride when you've already paid
It's the good advice that you just didn't take
And who would've thought...It figures

Mr Play-it-safe was afraid to fly
He packed his suitcase and kissed his kids goodbye
He waited his whole damn life to take that flight
And as the plane crashed down, he thought
"Well, isn't this nice..."
And isn't it ironic? Don't you think?

Well life has a funny way of sneaking up on you
When you think everything's okay
And everything's going right
And life has a funny way of helping you out
When you think everything's gone wrong
And everything blows up in your face

A traffic jam when you're already late
A no smoking sign on your cigarette break
It's like ten thousand spoons
When all you need is a knife
It's meeting the man of my dreams
And then meeting his beautiful wife
And isn't it ironic? Don't you think?
A little too ironic... and yeah I really do think...

Life has a funny way of sneaking up on you
Life has a funny, funny way of helping you out
Helping you out

domingo, 21 de março de 2004

Sexta eu trabalhei muito. E ainda tive que trazer trabalho pra casa. A tristeza que estava instalada virou mau-humor. Sábado eu bem que queria postar, mas o computador não ajudou. Hoje apesar dele já ter desligado sozinho umas cinco vezes, agora tá funcionando.
Mas hoje vai ter uma festa. Aniversário da melhor amiga. Espero estar mais animadinha.
Essa noite eu tive muitos sonhos. Sonhei com gente que há anos não vejo e nem falo e bateu a maior saudades. Sonhei com gente que só tá sumida. Gente que tá por perto. Sonhos malucos, todos misturados, para variar.

quinta-feira, 18 de março de 2004

Se ontem à noite eu não tinha um pingo de sono, neste exato momento eu tenho uma tonelada!

quarta-feira, 17 de março de 2004

Uma surpresa muda o dia. Uma visita inesperada faz sorrir. E o meu dia até ficou mais bonito.

terça-feira, 16 de março de 2004

"A história virtual parece uma espécie de brincadeira, ao espetacular como as coisas teriam sido, se não fossem do jeito que foram. Pode parecer uma brincadeira, mas serve, entre coisas, para nos darmos conta de como a história humana não tem determinações fatais, de como a decisão dos homens, coscientemente organizados, tem um lugar e um papel importantes e, em certos momentos, decisivos no desfecho dos acontecimentos. Serve também para apurar responsabilidades, individuais e coletivas, e para tratar de superar erros do passado e incorporar acertos."
Emir Sader, na Caros Amigos.
O telefone toca e é aquela pessoa distante. Que ligou por vontade própria e não por causa da mensagem no icq. Vai entender.

O pai da minha amiga saiu da UTI. Que bom!

segunda-feira, 15 de março de 2004

Fui pra Campinas no sábado. Missa de sétimo dia do primo da minha mãe. Chegar no domingo com notícia triste do pai de uma amiga, internado. Final de semana estranho.

Hoje: sono!

sexta-feira, 12 de março de 2004

Nada como fazer um passeio diferente e dar umas risadas para espantar o mau-humor.
Fui na Exposição da Africa. Muito bom. Nada melhor do que cultura pra mudar nosso dia.

terça-feira, 9 de março de 2004

Acordei com dor de cabeça. Estou com as vistas ardendo e dor de garganta. Alguém duvida que a gripe tá chegando ? Eu não.

segunda-feira, 8 de março de 2004

Pode ser que meu cachorro seja operado hoje. E faz uma semana que eu não durmo direito cuidando dele. E vai começar tudo de novo. O colchão não saiu do chão e vai ter que continuar por mais alguns dias. Mas depois ele vai ficar tão bem - assim espero - que todo o esforço vai compensar. Se vai!

domingo, 7 de março de 2004

Sábado por conta do trabalho de foto-jornalismo. E eu não vejo a hora de revelar o filme e ver como ficaram as minhas fotos. Ansiedade sim.
Para hoje, os planos foram adiados porque minha vó não veio. O como o sol está lá fora, estou fortemente tentada a fazer algumas coisa bem gostosa. Não quero ficar em casa, mesmo que tenha que organizar algumas coisas.
Vou começar logo a organização para sobrar mais tempo.
Depois vou editar esta foto e ver se coloco mais algumas.

sexta-feira, 5 de março de 2004

Sessão de foto, devido a aula de fotojornalismo.
Aqui está uma das que eu mais gostei. Não to com tempo pra editar. Então se ficar muito grande, depois eu arrumo.



Talita, Barbara e eu.

terça-feira, 2 de março de 2004

O JR, o cão doente, fez alguns exames e se em uma semana os remédio fizerem o efeito desejado (diminuir o coração que está 30% maior e eliminar os líquidos retidos) ele vai poder ser operado e tudo vai ficar bem. Apesar dos 13 anos de idade o veterinário disse que ele tá bem. Mas o rémedio do coração ele vai ter que tomar pra sempre. Parece gente! Aliás o rémedio é de gente!

segunda-feira, 1 de março de 2004

Final de semana horripilante. Cachorro doente. Preocupações, choros. Medo. Mais uma vez começa a saga: cachorro, sangue, médico, sofrimento. E esta noite nem preguei os olhos tomando conta dele.

domingo, 29 de fevereiro de 2004

O jornalismo é uma literatura que exige rapidez.

Ou alguma coisa assim. Ouvi em Noiva em Fuga.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2004

Não tem jeito: eu odeio quintas-feiras!

Ontem, recebi uma surpresa muito gostosa. Mesmo não tendo tempo pra matar as saudades da minha amiga querida. Ela passou em casa e deixou um presente. Um livro. Ame e dê vexame, Paulo Freire. Será que entendi as entre linhas ? É, foi o que perguntei pra ela quando nos falamos à noite... Ela me conhece bem e sabe dos micos que já paguei em nome do amor. É, ela tem razão. Melhor nem discutir.

Hoje o dia foi meio punk e meio pink. Apesar de uns poucos pesares eu vou sobrevivendo. Entre trancos e barrancos. E hoje é sexta-feira. O melhor motivo de todos para sorrir. Ah, e o sol ainda voltou a brilhar.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2004

Lisbela e Leléu me esperam depois do trabalho. Ontem foi a vez de me aterrorizar com Hanibbal. Não vi um monte de cenas. Preferi me esconder embaixo das cobertas. Mas não vejo a hora de voltar do trabalho pra me deliciar com a história de Lisbela mais uma vez.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2004

Um adendo: meu amigo sofreu acidente de moto, na sexta-feira. Apesar da gravidade só quebrou os dedinhos do pé. Será que isso explica o pressentimento?
Meu feriado foi bom. Foi porque já acabou. Fui pro sítio com irmãs, amigos e namorado. Foi divertido porque meus amigos quando chegam lá são seriamente acometidos por um ataque de bobeira. Então, o resultado são muitas risadas. Apesar da chuva que não parou. E acabei indo em três dias até Budapeste e Rio de Janeiro. Já que o tempo estava bem propício estive em companhia do livro do Chico Buarque. E eu amei. Amei umas frases que se tratavam de sentimentos, exatamente porque são frases que dizem de coisas que eu mesma sentiria. Ainda preciso reler e anotar com calma as frases. Já estou de volta desde ontem à noite porque hoje ainda tenho que trabalhar. Valeu a pena um feriado curtinho. Descansei um pouco, li muito e ainda tem uns dias aí pela frente. Trabalho, mas sem faculdade.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2004

Cortei as melenas. Não! Ou melhor, deixei as pontinhas no cabelereiro e uma partezinha da frente. Nada demais. Mas fiquei feliz da vida. Boba, né?!

Ontem tava com o coração apertadinho. Pressentimentos. Vai saber.

Feriado aí. Sítio por poucos dias porque tenho que trabalhar. É isso aí. Pelo menos nada de aula.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2004

Um pouco atrasada, mas antes tarde do que nunca:
Petit Gateau + sorvete + fotos + amiga = terça-feira perfeita + uma quarta-feira com sono

terça-feira, 17 de fevereiro de 2004

Não é a primeira vez que eu leio aqui a crônica do Eduardo Loureiro Jr. e me encanto, mas desta vez tocou fundo e me fez entender porque alguns fantasmas continuam por aqui...

O amor não acaba
"(...) A gente desconfia que o amor não acaba quando a gente esbarra sem querer com ele. Tem gente que pensa que é só uma saudade do amor, mas não, é o amor em pessoa, quase envergonhado de estar se encontrando de novo com você após tanto tempo. Deve ser triste para o amor se encontrar com você de novo e você achar que é só um fantasma do amor. Da próxima vez que encontrar o amor, não tenha dúvidas de que é ele mesmo (...)
.................................................................................
(...) E não adianta você argumentar que foi uma descoberta puramente intelectual, que você apenas percebeu que os amores todos da sua vida não tinham acabado, como você pensara até então, que eles continuam por aí, sabe-se lá exatamente onde, talvez na alma, no quarto chacra ou simplesmente entre os dedos do pé que o antigo amor massageava como se fosse o objeto mais precioso do mundo.
Nisso você leva um tapa na cara.
..................................................................................
O desfecho é previsível. Quando um não quer, dois não brigam, mas um se separa mesmo sem o outro querer, e seu novo amor vai virar ex-amor. Pra você não tem muita importância. Não porque você não o ame — apesar do tapa na cara e da insensibilidade diante de uma descoberta tão extraordinária —, mas porque você sabe que o amor não acaba, se o amor antigo não acabou esse novo ex-amor também não vai acabar. Você vai encontrá-lo de vez em quando, talvez quando um vento quente soprar repentinamente em seu rosto do mesmo lado do tapa. Então que lhe importa que ele parta se ele não vai partir de verdade.
Seu novo ex-amor está arrumando as malas, muito enciumado para perceber que não poderá sair, que jamais conseguirá lhe deixar, que ficará por aí, porque você já acredita mais em fantasmas de amor nem em saudade."

Aqui está só uma parte. Vale a pena ir e ler na íntegra.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2004

Sem palavras, ultimamente. Na verdade, sem novidades. Tudo igual, tudo diferente. Aulas novas com professores velhos. As queridas amigas. Algumas saudades. A professora querida. Minha ?dala! O trabalho que est? me deixando de verdade feliz. Crescer, aprender, realizar-se. Algu?m duvida que t? feliz ?
Aulas legais. Unhas cor de uva. Livros para ler. Muito a fazer. Mas é assim que eu gosto.

domingo, 15 de fevereiro de 2004

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2004

Eu li uma crônica (?) na Caros Amigos que amei. Achei mais do que por bem que deiva postar. Então aqui vai:

Saudade, por Ana Miranda.
Os meus amigos niilistas diriam que a saudade não existe, que não existe a saudade de um país, de um neto distante, da mulher amada, da aurora de nossas vidas que os anos não trazem mais, diriam que aquilo que chamamos saudade é apenas um sentimento de que perdemos alguma coisa nossa dentro de nós mesmos e não somos capazes de encontrar, diriam que saudade é apenas a nostalgia do outro, que sentimos saudades do que gostaríamos de ser, saudades do futuro, saudades do paraíso, do que não soubemos agarrar, do que não pudemos viver, do que nos foi oferecido e deixamos escapar, e o nome verdadeiro da saudade seria possessividade, ah teorias, diriam que sente saudades aquele que não ama a si mesmo o bastante para se bastar a si mesmo, mas, meu Deus, quem é o bastardo que se basta a si mesmo? Somos todos órfãos de nós mesmos, Clarice Lispector escreveu a bela frase, Ah quando eu morrer vou sentir tanta saudade de mim... e diriam que sentimos saudades de nós mesmos, mas seja assim, seja assado, a saudade dói, e como dói, e parece que mais da metade da humanidade passa mais da metade da vida sentindo saudade, seja a saudade assim ou assada e tenha este nome ou tenha outro, a verdade é que ela fica ali como um buraco no peito, um vazio, uma frente fria que não passa, uma muda cotovia, a saudade é uma contra-flor, diria o poeta Marco Lucchesi, a saudade é a sombra do nada, a superfície do nada, o não-perdão por aquilo que se foi, ou que nunca foi nem é e nem será, e vagamos à procura de um rosto, de uma infância, de um país, de um paraíso perdido, em estado de quase, o quase-ser no quase-dia, e a saudade nos deixa sensíveis, pálidos e felizes, reclamando a vida, ansiando o outro, invadidos pela inquietação dos anjos, e cheios de pedaços perdidos aos nossos pés ou dentro de nós graças a Deus, e somos escritos pelo vento, perto do fundo das coisas, tomados das memórias, das miragens e dos sonhos que, de outro modo, não poderíamos ver.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2004

Da série das cenas filmatográficas* inesquecíveis:
Filme : O casamento do meu melhor amigo.

# o almoço onde George e Juliane contam como se conheceram para os noivos e família e cantam I say a little pray for you

# George e Juliane dançando no barco

# quando Juliane oferece a música deles ao casal (sempre choro!)

# quando o celular de Juliane toca é seu amigo Gay e ela sai atrás dele no salão e eles dançam

* eu ia colocar cinematográfica, mas ia fazer uma cacofonia bem feia. Então, coloquei essa palavra e eu nem sei se existe !

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2004

Nada como voltar às aulas. Rever as pessoas querida e até as não tão queridas, por assim dizer. Mas estou um caco. Tenho certeza que as primeiras semanas de faculdade-trabalho vão ser um pouquinho difíceis. Mas tudo bem. Apesar de cansada e morrendo de sono, não consigo desligar. Então, aproveitei para fazer um mousse de chocolate. Acho que vai ficar delicioso.
Quanto às minhas aulas, esse semestre estou bem mais empolgada. Além do fotojornalismo, esse semestre vão ter mais aulas específicas como Técnica de Reportagem com a minha professora e cordenadora predileta e que também vai me dar Jornalismo Contemporâneo. Tem Filosofia com o professor fofo do primeiro semestre e Planejamento visual que também parece legal, mas o professor é desconhecido - até amanhã.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2004

Final de semana com o ciso mandando recado. Segunda-feira, as costas. Assim não dá. Mas amanhã começam as aulas e eu não vejo a hora.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2004

Espere o melhor, prepare-se para o pior e aceite o que vier. Provérbio Chinês

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2004

Tem gente que têm vocação pra ser io-io. Só pode ser isso. Quando interessa, à ele - logicamente -, aparece pra dar oi e depois de perturbar, some. Mas, acho que to vacinada. Pelo menos de longe.
Eu queria ter escrito isso ontem, mas não deu tempo: Ciúmes é uma mer**! E tenho dito.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2004

Ontem o dia foi pior do que imaginei. Achei que o dia ia ser pesado pela quantidade de trabalho, mas ele acabou sendo pesado pela quantidade de cólica. Trabalhei de casa. E hoje ainda têm cólicas aqui me atormentando.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2004

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2004

A saga da viagem. Quando cheguei em casa pra fazer as malas e partir, na sexta-feira de noite, não tinha luz no meu prédio. Então lá fui eu 15 andares escada a cima... cheguei em casa e com uma vela na mão fui a caça de uma mala... até que voltou a luz. Ótimo. Arrumei a mala e saí. Só que tive que descer de escadas, já que - infelizemente - uma fase tinha queimado no prédio e os elevadores não funcionam assim... 15 andares, ou melhor 16 pra descer na garagem, abaixo. Viajei tranquilamente. Mas quando cheguei no sítio também não tinha luz. Uma chuva torrencial tinha acabado com a luz. Mas por sorte tinha sido só uma fase. Irônico, não? E lá no fundo tinha luz. Então fiquei no fundo assistindo tevê até resolver ir deitar.

domingo, 1 de fevereiro de 2004

O final de semana foi bom... acabei indo viajar. Interior. Sol, enquanto eu sei que aqui o tempo não ajudou muito. Voltei com uma cor linda. Sábado e domingo foram recheados de sol, piscina, boiando na piscina pra tomar sol, muito refrigerante, uma blusinha nova e um presente pro melhor amigo. Ainda não consegui comprar meu livro. Lá no interior não tinha. Preciso ir na Fnac. E nas Lojas Americanas ou na Kalunga pra comprar minha pasta do semestre. Mas as aulas só começam mesmo dia 11. Ainda tem tempo.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2004

A minha dúvida agora é: Qual desses livros comprar ?

A ditadura envergonhada 1.
Budapeste.
Mulheres que correm com lobos.
A viagem de Theo.
O apanhados no campo de centeio.


Ó, dúvida cruel.
Vício é uma coisa complicada. E, ontem, tive uma crise brava de abstinência. Em menos de sete dias eu li dois livros. Não eram livros grandes, os dois eram finos. Foram: Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor?, de Allan e Barbara Pease e O velho e o Mar, de Ernest Hemingway. E minha irmã comprou Decifrar pessoas. E eu terminei de manhã O velho e o mar e fui em busca do livro novo. E entrei em crise quando constatei que ela tinha levado para o trabalho. De noite, a mesma coisa. Vontade gigante de ler, mas sem livro. Preciso urgentemente ir à uma livraria. Vício de leitura, me mata. To precisando muito ler. E esse ano não fiz lista de promessas, nem de desejos. Fiz sim, uma lista de livros que preciso muito ler... e vou em busca deles ainda esse final de semana.

terça-feira, 27 de janeiro de 2004



Ontem, fui assistir O sorriso da Monalisa. Adorei. Além das atrizes serem maravilhosas, a trilha sonora e a fotografia também o são. Imperdível. Um filme de época sobre ética, limites, amizade e amor. Sobre hipocrisia, arte, aprendizados muito mais do que sobre ensinamentos...

domingo, 25 de janeiro de 2004

Como eu prometi aqui está a foto do Lucca... Só pra comprovar que ele está a coisa mais gostosa desse mundo... Se quiser ver mais uma foto clique aqui.



sábado, 24 de janeiro de 2004

quinta-feira, 22 de janeiro de 2004

Mesmo já tendo assistido Como perder um homem em dez dias, ontem eu re-assisti. Já que minha irmã alugou, eu aproveitei. Comendo pipoca e petit gateau (será que é assim que se escreve?) eu me deliciei. Ri muito.
E uma noite pra lá de conturbada. Sede de madrugada e nada de conseguir dormir depois. E quando, finalmente, consigo ainda tenho sonhos maluquíssimos. Esse menino não pode voltar pra minha vida! Não pode e não vai. Já basta e-mails e mensagens no celular. Agora, sonho ? AAAAAAAAAA NÃO!

terça-feira, 20 de janeiro de 2004

Telefonema da Xará mais querida do Planeta só pra me tranquilizar e dar uns conselhos de cuidado. Tem coisa melhor? Garanto que não!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2004

Pior do que ser assaltada é reencontrar quem te assaltou. Assim, sem querer. Ele passou de moto (diferente da qual me assaltou) e me viu, assim como eu o vi. Fiquei assustada e entrei na perfumaria. Nada da minha mãe chegar e nada dele passar. Resolvi sair. E enquanto aguardava ele passou de novo. Me encarando. Entrei de novo na prfumaria e só saí quando minha mãe chegou. Medo, pavor.
No final de semana eu também assisti um filminho. Honra e Coragem - As quatro plumas. Com Kate Hudson e Heath Ledger. Ela que já fez Quase famosos e Como perder um homem em dez dias e ele, o lindo de Coração de cavaleiro e o fofo de Dez coisas que eu odeio em você. O filme é bom, apesar de ter muita luta e sangue que eu não gosto. Tem um romance que fica meio esquecido e Kate também acaba aparecendo pouco e fica sem mostrar como é boa. Mas até que valeu pra sexta-feira de noite quando a gente está querendo descansar. O que eu achei mais legal foi o significado das quatro plumas.
Não tem nada mais gostoso que criança. O Lucca está além de grande, um fofo. Mesmo sem ter contato comigo foi a o bebê mais doce. Com direito a beijos, abraços carinhosos, dengo, caretas e tudo mais. Ele com aquelas bochechas fofas e um cabelo de topete mais lindo. Não deu pra resistir ao encanto desse bebê. Andando de um lado pro outro e encantando a todos. A Le tá bem. Também encantada pela criatura linda que pôs no mundo. Também pudera. Se der coloco fotos aqui depois.

sábado, 17 de janeiro de 2004

Vontade de rir na cara de alguém. Será que ele não percebeu que já passou? Sarcástica. Essa sou eu, hoje.

Hoje vou no aniversário do Lucca. Um ano passou muito rápido. Depois conto como estavam mãe e filho.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2004

Dúvida; eis a questão. Acho que vou me pré-sindicalizar. A questão é: Será que vale a pena?

quarta-feira, 14 de janeiro de 2004

Duas músicas seguidas que me lembram você. E olha que hoje você resolveu até mandar e-mail. Apareceu assim, de diversas formas. Só pra me fazer lembrar como era bom, apesar de todos os pesares. E olha que não eram poucos. E enquanto canto, sorrio e me lembro de tudo que você me disse. De quando a gente se reencontrou depois de tanto tempo. Saudades de você. Saudade de nós. Saudades dessa época. Mas, ao mesmo tempo, feliz por ter acabado. Por eu - depois de tantas lágrimas, tantos telefonemas, tantas coisas - ter superado. Por ter conseguido falar com você e te desejar tudo de bom esse ano, sem sobressaltos do coração e te ver como um amigo. Feliz. Te ver ia ser estranho. Ao mesmo tempo que quero, não sei se já estou preparada. Tenho medo de constatar que ainda bate forte e que pode voltar a doer. Tenho medo que tudo se repita, passo a passo. Essa divergência de querer me confunde, quando o assunto é você. Quando há uma possibilidade de nós, mesmo que remota. Mesmo que pequena. No fundo, ainda sonho. Para que seu caso seja como o outro. Para que eu entenda e acabe desistindo, quando finalmente consigo.

O post ia ser sobre outra coisa. E agora já nem lembro mais o quê. Mais não deu pra evitar!

terça-feira, 13 de janeiro de 2004

Hoje nada me agrada. To meio acelerada, como se alguma coisa estivesse pra acontecer.
E tudo o que eu queria era um doce, bem gostoso. Pra quem sabe assim me acalmar. E a vida devia ser mais fácil.

Hoje começa o BBB.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2004

Sexta feira eu trabalhei tanto que não tive pique pra continuar na frente do computador pra postar. Então desencanei e resolvi descansar um pouco. Fui ao encontro dos Picaretas, que rendeu muitas risadas. Na volta pra casa, o carro da minha amiga resolveu pifar: do nada! Então, até conseguirmos chegar em casa, demorou. E quando, finalmente, conseguimos, fui dormir.
Sábado muito sol, sorvete, cerveja de noite. E também um telefonema. Assim, meio por acaso. Um menino encantado por mim e encantador que resolveu ligar pra cobrar a minha ausência. Quem não gosta de ser querida ? Pois, é... to assim! Porque mesmo depois de quase três anos, ele ainda se lembra de mim. Mesmo que nada, nunca, tenha acontecido. As pretensões deixam mais lembranças do que os fatos, é isso que eu posso constatar. A iminência, o quase deixa marcas profundas. Ainda mais quando a falta de ter acontecido não foi por um não, foi só por causa do destino mesmo.
Domingo, sol, sombra, água fresca. Piscina, só pra recuperar o bronzeado que já tinha ido embora.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2004

Pra módicompensar a tristeza de ontem eu assisti, quando cheguei em casa, à Bela e a Fera. Só pro dia terminar bem levinho. E eu esquecer o que tinha acontecido.

Hoje o oculista não me deu nenhuma causa para a dor de cabeça que resolve surgir do nada, sem motivo e com força. Com a vista está tudo certo. O jeito é tomar analgésico e deixar tudo como está.
Dia feio, com chuva. Não gosto não.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2004

Quando as coisas começam a dar errado não tem jeito. Em casa, os problemas de sempre e nunca acabam re-começaram. Ano novo, problemas velhos. Mas que mesmo assim não cansam de perturbar e ter novas versões e novas complicações. Ontem, fiquei pensando nisso muito antes de dormir.
E hoje, para acabar de completar, eu e minha mãe fomos assaltadas. A sorte que o cara não apontou a arma e nem aconteceu nada. Somando ele levou cinquenta reais. E me deixou em um estado péssima. Na rua de trás da minha casa. To com raiva, com dor de cabeça, triste. Um dia que devia nunca ter começado. Só queria que terminasse logo.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2004

Dor de cabeça. Acho que é a vista dando sinal de alerta. Oculista para quinta-feira. Acordar cedo, portanto. Vontade de lagartear no sol, mas no momento não posso. Acordei tarde porque fui dormir tarde. Fiquei assistinso, finalmente, Quase famosos. E descobri que o CD2 do DVD era uma versão estendida. Então, foi essa mesma que peguei pra assistir, mas achei que ia ter um final diferente. Tudo igual, exceto pelas cenas que foram editadas e cortadas. Um pouco maior que o outro. Valeu a pena.
Se fosse pra me definir hoje eu diria: Vaga. Estou meio vaga, parece que sem rumo. Não dá pra entender. Sensação estranha. Nem boa, nem ruim. E muita dor de cabeça pra acompanhar.

domingo, 4 de janeiro de 2004

Ontem, a noite estava meio entediada. Então, resolvi ir para a cozinha assar uns biscoitos. Assei muitos! Daí sentei aqui para ler e tomei um cházinho de hortelã até que o sono batesse. O dia começou meio preguiçoso. Com filme no DVD. Quase Famosos, pela milionésima vez. Pelo menos, até que a tv pifasse. Desisti, com raiva. Até, no final da tarde, ter coragem de mudar o DVD de tv. Assisti enquanto você dormia. Fofo. Sandra Bullock é mesmo linda! E ela deve ter um critério para fazer filmes. Se passar em Chicago. Pelo que eu me lembre, a maioria dos filmes que ela faz é em Chicago. Filme e os biscoitos que assei ontem. Tenho que fazer uma coisas e o dia terminou. Que pena. E amanhã é segunda e começa tudo de novo.

sábado, 3 de janeiro de 2004

To aqui sentada no computador lendo uns blogs e tudo o mais. E meu cachorro está embaixo da mesa, deitado e dormindo. Nossa, eu fico olhando ele... ele é a coisa mais linda do mundo. Quando o pai dele era vivo e depois que ficou velho e ele só dormia, a gente pegou a mania de prestar a atenção nele, só pra ver se ele continuava respirando e tava tudo certo. Com o jota ( na verdade, ele chama JR, ou seja: jotaerre, mas pra abreviar é jota mesmo) eu faço a mesma coisa. E agora, tava aqui olhando pra ele e pensando: como esse cachorro é lindo. Ele pode ser chato porque late muito, porque ficou velho e ranzinza, mas que eu amo esse cachorro, eu amo. Amo tanto que até dói.
Ontem, também fui no cinema. Assisti Sexo, Amor e Traição. O filme é muito bom. Ok, sou suspeita pra falar já que amo cinema nacional. Mas eu adorei. Adorei a fotografia, a trilha sonora, as beldades que estão no filme. Tudo se complementa. Fábio Assunção no seue stilo cafajeste está uma delícia. Malu Mader é simplesmente linda. Alessandra Negrini, a mal humorada, também é boa. Heloísa Perisse nasceu mesmo pra ser palhaça. A veia cômica dela é evidente ou será que os diretores também deviam explorar outro lado dela??? Murilo Benício faz um papel que parece com ele: intelectual. Enfim, amei. Amei mais ainda ver a sala do cinema lotada. Eu gosto de ver as pessoas prestigiando o cinema nacional. O ano passado, o cinema nacional teve um aumento de audiência de 200%. Gostei muito de ler essa notícia outro dia. Amo cinema nacional. E amo quando todos também vão ao cinema assistir filmes brasileiros. Só sei que o filme valeu muito a pena. Assistiria de novo. Como muitos brasileiros que já tive o prazer de assistir.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2004

A virada do ano foi, novamente, com salmão. Como no ano passado. Desta vez, em São Paulo mesmo. Já que hoje estou trabalhando. O dia primeiro foi bom. Devia ter sido melhor, mas a frente fria e a chuva atrapalharam. Acabei indo no cinema assistir a última parte da trilogia Senhor dos Anéis. Gostei. Principalmente da fotografia. O filme é muito demorado - cerca de 3 horas e meia - mas era de se esperar, afinal todos foram assim. Acordei tarde, comi bastante e assim se foi...
Hoje, dia normal. Nada demais, a não ser esse frio que resolveu assolar São Paulo. Não vale! Estamos no verão... alguém está precisando internar São Pedro em um sanatório. Ele já não sabe mais quais são as estações do ano e nem as características de cada uma.
São Pedro, tá me ouvindo??? Estamos no verão. As chuvas, nessa época, são no fim da tarde e são rápidas, só pra refrescar. Faz muito calor!!! O senhor deve estar invertendo alguma coisa por aí... Dá uma ajudinha, pois estou em um país tropical. Queremos desfrutar da praia, piscina, sol. Ok? Minha marquinha de biquini está ótima, mas eu queria mantê-la, pode ser? Obrigada.

terça-feira, 30 de dezembro de 2003

Deixo vocês em 2003 com uma crônica de Martha Medeiros... aproveitem para pensar se 2003 valeu ou não.
Até 2004!

Retrospecto
Martha Medeiros

Como avaliar se este ano que passou foi bom ou não? Se o critério de julgamento abranger tudo o que aconteceu no mundo, 2003 não foi lá essas coisas. Enquanto houver este exagero de violência nas regiões em conflito, nas grandes cidades, nos barracos, nos estádios de futebol, dentro das escolas, dentro dos presídios e dentro dos lares, vai ser difícil olhar pra trás e dizer que valeu.

Mas se o critério for pessoal, 2003 pode se salvar. Vai depender de como você mede sua felicidade, a que você atribui os bons momentos. Se um ano bom é um ano em que você ganhou dinheiro pra burro e choveu muito na sua horta - afetivamente falando -, então as chances de você soltar foguetes, cá entre nós, diminuem bastante, porque dinheiro e amor não são coisas que estejam caindo do céu. Mas você pode avaliar 2003 com mais pé no chão.

Conte quantas vezes você se reuniu com os velhos amigos, quantas vezes conseguiu escapar da rotina e viajar para um sítio ou praia, quantos livros legais você leu, quantos filmes sensacionais você viu, quantas músicas você ouviu no rádio que fizeram você repetir o refrão no chuveiro. Conte também quantas vezes você comeu seu prato preferido, quantos litros de cerveja você cretinamente entornou sem culpa, e seja sincero: você riu mais ou chorou mais? Quantos mergulhos, quantos quilômetros percorridos em caminhadas, quantas vezes você se olhou no espelho e pensou: posso não ser top model, mas não sou de se jogar fora. Uau.

Naturalmente, você deve ter tido alguma decepção amorosa, talvez até tenha sido demitido, mas pra crescer é preciso enfrentar essas encrencas, diga aí o nome de uma pessoa madura e bem resolvida que tenha passado a vida sem sofrer a parte que lhe toca.

Se você não pegou nenhuma doença grave, se você não perdeu nenhum parente próximo, se você não aprontou nenhuma sacanagem com ninguém, se o pior de 2003 foi ter sido mais um ano repetitivo, igual a todos os outros, então você está no lucro. E mesmo que tenha passado pelas piores coisas do mundo, boas notícias: acabou. Feliz ano novinho em folha.
Que venha 2004. Cheio de realizações para todo mundo. Com muitos sorrisos, músicas, beijos, abraços, brilho nos olhos, lágrimas de alegria e de tristeza, coisas boas e coisas ruins. Porque até as coisas ruins, acabam sendo boas. Que 2004 seja um ano de realizações. Ainda maiores do que as de 2003. Para todos. Façam seus pedidos e seus agradecimentos.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2003

Ontem assisti muitos filmes. O primeiro foi Palácio das Ilusões. Muito bonito. No começo é meio chato, mas história de amor sempre me prende. O filme se passa em 1800 e pouco. Vale a pena quando não se está fazendo nada.

Depois assisti Colcha de Retalhos com Winona Ryder. Simplesmente maravilhoso. Se trata de muitas histórias de amor, que ajudam a finalizar a principal. O filme é como uma colcha de retalhos, histórias picadas que se unen para finalizar uma grande decisão. Sim, o filme também fala das decisões que a gente precisa tomar. Fala de coragem. É lindo, simplesmente. Vale muito a pena.

E o último foi Requiem para um sonho. Tanto falam desse filme que resolvi que tinha que assistir. Altamente doido. Meio estilo Laranja Mecâncica onde as músicas tem grande impacto com as cenas sobre o telespectador que fica meio doido. As tomadas são diferentes, o que faz do filme muito bom. Mais é um filme nada legal. Claro, que tem aquela moral e tudo o mais... só que eu preferia ter ficado sem assistir. Com esse nome eu imaginei alguma coisa mais leve. Talvez fosse ignorância minha nem saber do que se tratava o filme, mas tudo bem. Já passou.

E hoje lá vou eu: Linda e bronzeada trabalhar. Porque a vida é assim!

domingo, 28 de dezembro de 2003

Aproveitando esses dias para tomar sol. Até que to bronzeada. O único problema é que eu odeio tomar sol na piscina. Falta a brisa do mar, o mar, a areia. Mil vezes praia, mas como quem não tem cão caça com gato...

sexta-feira, 26 de dezembro de 2003

A noite foi feliz, mesmo com uma visita inesperada: cólica. Mesmo assim, a noite foi ótima. Papai Noel ja tinha mandado seus presentes!
O dia seguinte também foi bom, nada demais. Acordei e uma surpresa: acordei sem dor no pé e desinchado.
Hoje eu fiquei de preguiça. Tava mesmo precisando disso. De manhã não fiz nada. De tarde fui trocar um presente que veio com a linha puxada, depois um filme fofo (Musica do coração) e ler um livro. Gostoso. Vou aproveitar esses dias como uma mini-férias. Quarta, quinta, sexta, sábado e domingo. Que gostoso. To aproveitando MUITO!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2003

Essa semana eu não trabalho mais, mas como a vida é feita da lei das compensações dia 2 eu to lascada.
O fim do ano está aí e eu ainda não fiz o balanço final. Não sei se por falta de tempo, de vontade ou de coragem. Acho que no final tudo ficou meio equilibrado. Essa lei das compensações, esse ano, foi justa. Eu sei que houveram grandes perdas e afastamentos irreparáveis, mas eu também ganhei algumas coisas. Não que estes ganhos substituam, mas sei lá... É como no Procurando Nemo. Quando a fenda é grande demais... era preciso passar pelo meio, enfrentar. Só que foi mais fácil passar por cima. Os arranhões, marcas e queimaduras foram inevitáveis. Depois tem que agüentar as conseqüências. Metáforas, sim. Eu sei. Mas é porque tudo tem sido assim: metafórico. Acho que vou mesmo terminar o ano sem as férias que eu queria, sem o balanço de sempre e sem muito mais coisas. Vou terminar o ano fechando um ciclo, com alguns arrependimentos, muitos aprendizados, um punhado de novos amigos e também muitas alegrias. Que venha 2004, melhor que 2003. Com realizações ainda maiores e com re-começos, com esperança, com alegria. Não tenho muitos pedidos para 2004. Ele já vem com um dia a mais... mais um para sorrir, aprender, levantar, chorar. Então, que venha 2004. Porque eu já estou pronta.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2003

Hoje começa o verão.
Meu pé ainda dói e eu ainda não consigo andar. Continuo mancando. Sabe-se lá até quando. Rimou!!! O inchado está diminuindo, mas os roxos ainda não.

domingo, 21 de dezembro de 2003

Eu sumi daqui por falta de tempo ou assunto, na verdade, os dois.
Sexta tanto fiz que não postei nada, nadinha e não tinha mesmo o quê. Fiquei pensando e decidindo se ia mesmo viajar. Final de semana no sítio, em família. O sol me convenceu e lá fui eu.
Sábado muito sol, piscina, risada, baladinha, presentes. Quer mais??? Sábado foi perfeito, mas domingo deu o troco. Logo de manhã o sol resolveu que não ia aparecer e quando resolvi sair de carro com todo mundo acabei atropelada!!! Meu próprio pai em nome da pressa e da imperfeição (afinal, elas andam juntas) resolveu acelerar o carro enquanto eu entrava. Resultado: Meu pobre pé embaixo da roda do carro (o maior deles e lotado). E ele ainda parou o carro quando eu gritei e meu pé ficou lá... até ele entender que o meu pé estava embaixo do pneu. E ele ainda andou pra frente e a roda ainda andou até minha canela porque eu abaixei para que não quebrasse meu pé. Pronto-socorro e nenhuma fratura. Nada demais a não ser MUITA dor, um pé inchado que não pode enconstar no chão e um ati-inflamatório pra tomar. Ou seja, Natal sem beber. Alguém merece??? O resto do dia foi com o pé doendo, sem andar e quando ando dói. Mas como eu não consigo ficar parada, vai do jeito que der. Tomei só um pouquinho do sol que resolveu aparecer depois de tudo. Só a dor no pé que não passa. Então, os planos de hoje falharam.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2003

Ontem, no final da tarde, aquele menino, que há muito não sei, surgiu. Em forma de música. Aquela mais bonita que me faz lembrar dele. E esta noite ainda sonhei com ele. Talvez eu ligue pra ele. Manutenção de contato. Porque nesses anos todos, depois que a distância física foi maior e não houveram mais encontros casuais, as coisas têm se mantido assim. Distantes, mas nem tanto. As conversas se tornaram leve e o coração até se acostumou. Se um dia vai acabar, foi o quê me perguntaram outro dia. E a resposta eu não sei. Talvez sim, talvez não. É cisma, karma e o escambau. Não tem mais jeito. Me acostumei a gostar, a sofrer, a não ter e mesmo assim querer - muito. Coisas da vida, do coração e eu não vou mais lutar contra como já tentei. Também não incentivo mais tudo isso. Simplesmente, ele surge em algumas ocasiões. Quando eu menos espero, encontro. Quando mais quero, não sei. E assim eu acabei me acostumando com tudo. É bom lembrar as besteiras que já fiz. É bom voltar ao cenário e ver que as lembranças continuam lá, mesmo que eu não faça mais parte daquilo, nem ele. É bom lembrar dos fatos. Hoje me fazem rir, mas no passado também me fizeram chorar. Não sei como eu seria hoje se nada disso tivesse acontecido. Não me arrependo. Já me orgulhei, hoje tanto faz. Me é inerente. Até o dia que acabar, se é que isso, um dia, vai acontecer.

terça-feira, 16 de dezembro de 2003

A distância que já foi problema, hoje, se tornou solução.
Como é bom receber amigos. Dois amigos meus da faculdade não conseguiram vir no domingo me dar um beijinho. Mais de dois imprevistos acabaram impedindo que os dois viessem. Eles vinham juntos. Então, ontem à noite eles vieram aqui. Muito bom, adorei a visita e ela promete acontecer muito mais vezes.

E hoje de manhã eu fui tomar sol. Fiquei muito queimada em menos de duas horas de sol. Quinta-feira, que eu não vou ter que ir trabalhar, eu vou fritar o dia todo no sol. E mesmo que eu não vá para a praia vou conseguir um bronze de fazer inveja.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2003

E obrigada a todos que passaram por aqui deixando flores tão lindas e perfumadas!
Não foi só aqui que deixaram buquês... Ganhei muitas, muitas flores e acho que vou virar a menina com um jardim, ao invés de menina com uma flor.
Ontem, o dia foi ótimo. Amigos queridos em casa, bolo de côco que estava ótimo, torta de frango idem e muitos beijos, abraços e telefonemas. Amei, acho que o ano que vem vai ter que ser no mesmo esquema. O telefone não parou de tocar e meu dia foi ótimo. Não faltou nada, como nos outros anos que eu sempre acho que podia ser melhor.

sábado, 13 de dezembro de 2003

Eu amo muito fazer aniversário. Mas odeio o fato do meu aniversário ser em Dezembro. Nesse mês todo mundo está em clima de festas de final de ano, comemorações familiares, férias. Quase nunca estão disponíveis e fica difícil juntar as pessoas que eu gosto. Eu nunca tive um aniversário com as pessoas que estudavam comigo, por causa das férias, do vestibular, das festas de final de ano. São tantas coisas que atrapalham que eu odeio ter nascido em Dezembro.
Mas esse ano, ao que parece, vai ser diferente. Espero que sim.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2003

Já faz um mês que estou na maior contagem regressiva pro meu aniverário. Então, na faculdade eles acompanharam quase toda a contagem. Agora só faltam poucos dias. Pra dizer a verdade: 3. Mesmo que a comemoração tenha sido elaborada em cima da hora e não seja uma grande comemoração, só um bolinho e nada mais. Mas fazia anos que eu não fazia alguma coisa em casa e esse ano é assim que eu quero.

terça-feira, 9 de dezembro de 2003

Vontade de dançar e cantar Maria Rita.

Hoje vou terminar os tais biscoitos de gengibre.
Maior correria no primeiro e aqui no segundo dia. Ontem, fechamos atrasados e hoje deu pra conseguir fazer mais rápido. Mas mesmo assim é difícil fechar futebol. Adorando, mesmo assim. Fora que teve a maior coincidência do mundo. A outra estagiária da tarde eu já conhecia. Ontem também era o primeiro dia dela. Hilário, no mínimo.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2003

Não postei por falta de novidades no sábado e no domingo eu não consegui acessar o blogger.

O espírito natalino já está mais do que encarnado em casa. Ontem, minha mãe montou a árvore de natal e colocou pra tocar músicas natalinas. No sábado, eu e minha irmã começamos a fazer uns biscoitos de gengibre. Aqueles decorados. Hoje a gente vai pôr pra assar e decorar. Faziam anos que não tinha esse espírito lá em casa. Há uns dois ou três anos, a árvore de natal só é montada porque eu resolvo montar. Mas espírito de natal mesmo, faz mais que isso. Lá em casa minha mãe acha que Natal só tem graça pra criança. Então, como todo mundo já cresceu as coisas perderam um pouco o sentido. Eu, particularmente, amo natal, luzes, muita comida, papai noel e toda essa magia. Pode ser clichê todas essas coisas, mas eu amo. Esse ano, já fui em um shopping ver a decoração e pretendo ainda fazer uma saga pelos shoppings mais próximos da minha casa, além de sair de noite pra ver as decorações na Avenida Paulista, Higienópolis, e na Rua Normandia. Mais ainda não sei quando. Além do que esse fim de ano tá cheio de surpresas boas. Mesmo que o meu papai noel tenha vindo antes.

E hoje eu começo a trabalhar. Vou, basicamente, escrever e escrever, como toda jornalista ou aspirante, no meu caso.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2003

Quanto a super-novidade: arranjei um estágio. Muito legal, fiquei muito feliz.
Aliás, o final do ano saiu melhor do que a encomenda. Papai Noel resolveu adiantar meus presentes e esse ano foi bondoso. Então, a gente aproveita pra cantar feliz.
Acho que os arco-íris eram, sim, um bom sinal.
Ontem depois de problemas resolvidos fui me aventurar pelas ruas da cidade com a minha irmã motorista... Fomos fazer visitas às amigas dela e na Thaís a gente entrou e ela tem o bebê mais gordo e mais gostoso do mundo. Com uma covinha só... e que faz aniversário um dia antes de mim. Mais eu dei tanto beijo naquela criança gostosa!
E depois de me aventurar ainda passei a noite toda sonhando que ela dirigia.
Vindo pra faculdade, logo agora de manhã eu vi 2 arco-íris. Será que isso é um bom sinal? Só pode ser. E também por causa desses dois arco-íris eu cheguei aqui leve, leve, leve e feliz. Tanto que o Tiaguinho disse que eu tô com uma cara tão feliz que parece que eu vim escorregando no arco-íris. Eu não vim, mas até que ia ser uma boa idéia.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2003

Se der tudo certo, sexta-feira conto uma super novidade!
Aliás, a prova foi super fácil e eu acho que errei só uma questãozinha do V ou F por bobeira. Primeiro eu coloquei V... aí resolvi mudar e errei!
Mais tudo bem!
Eu odeio sonhar com as pessoas se no sonho fisicamente não eram elas e essa noite o sonho inteiro foi assim. Isso depois de ter sido acordada enquanto sonhava com a matéria de economia. Alguém merece ter que estudar o dia inteiro uma coisa e depois ainda sonhar com ela? Se fosse coisa boa, tudo bem; mas sonhar com a matéria é paranóia demais.

terça-feira, 2 de dezembro de 2003

Descubri porque está tudo dando tão errado: estou no meu inferno astral. Mas ainda bem que está no final. Faltam apenas 12 dias.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2003

Criei meu fotolog.
Eba!!! Comentário de volta!!!
Essa história toda de medo de dirigir é só pra dizer que a nova chantagem é: me deram um carro!
Meu pai deu um Pálio cinza (e lindo!) pra mim e pra minha irmã. Agora não vai ter mais jeito.