sexta-feira, 20 de abril de 2007

Gatinha Manhosa

Quando era pequena - eu ainda sou, mas já fui mais - um amigo da minha irmã freqüentemente me cantava: (...) Um dia gatinha manhosa eu prendo você no meu coração/ E quero ver você, fazer manha então/ presa no meu coração (...). Não, ele não queria me conquistar nem nada assim, queria mesmo me mimar. Porque manhosa eu já era.
Ontem, em uma conversa no trânsito, minha manha veio à tona e virou assunto. E eu cheguei à conclusão de que sou muito manhosa - até hoje.
Faço manha quando quero alguma coisa, quando estou doente, quando estou carente, quando quero agradar. A voz de criança aparece e eu fico toda nhem-nhem-nhem. Já teve gente que me disse que isso era um charme, mas cheguei a conclusão de que nem todos gostam. E eu, que achava que ele adorava, fiquei meio fué-fué-fué quando ele não disse nem se gostava e nem se odiava.
Eu ainda insisti e fiquei proferindo conclusões. Mas ele, que é muito discreto, respondia a toda e qualquer conclusão: eu não disse nada. Isento da culpa eu fiquei pensando: e agora?

3 comentários:

Luiza Holanda disse...

sempre encarei a manha na dosagem certa um arma poderosa. costuma ser difícil resistir a certos jeitinhos... rs.

e em tua defesa, acho apenas que ele não estava querendo confirmar esse teu poder. seria virar o jogo a teu favor.

viajei? rs...

beijo, didi.

e você tem toda razão quanto ao teu comentário lá no blog. toda a razão. ;)

Anônimo disse...

Não sei Lu. Será que era isso? Melhor pensar assim, não tinha visto por este lado.
Beijos e bom final de semana

Anônimo disse...

Se você é manhosa, eu então.....
Foi M. quem disse?
Beijos