quinta-feira, 3 de julho de 2003

Tentei. Um milhão de vezes tentei dizer alguma coisa e não consegui. Então aqui fica um poema do Flavio.

eterno fugaz
se te amo?
amo!
não o amor
de amar amanhã
e sim o amor de já amar
o amado amor de agora
infinito nesse instante
maior que tudo nessa hora
o amor repentino
de amoroso desatino
se te amo?
amo!
não o amor
de vãs e vis promessas
amando-se louco às pressas
o amor de química e carícias
esgotado em doces delícias
não te amar como um insone
pelo chat e-mail e telefone
virtualmente incompleto
te amo
despedindo-me de ti
dando-te liberdade para que vás
tentar encontrar sem mim a paz
e longe ausente liberta tranqüila
voltar pra mim já quase sem ar
dizendo mal conseguir respirar
mas sendo meu amor tão imediato
em tua volta hás de perceber enfim
que terás que respirar sem mim

E, pra completar a tradução de mim por outras pessoas fecho com uma frase da Natynha:

Podia ser amizade, raiva, carinho, indiferença, paixão, ódio, desprezo ou gratidão. Com tanto sentimento do número exato dele, tinha de ser logo amor, meu Deus?

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