quinta-feira, 17 de abril de 2003

Ontem eu passei o dia em Campinas e acabei voltando só hoje. Perdi minha carona de viagem no que implica em ter que ir de onibus sim e correr mais um risco. Bom, essa viagem está começando aventurada desde o convite. Porque a probabilidade -mesmo mínima, mesmo remota- mexeu tudo por aqui. Eu não sei de quantos por cento são essas probabilidades, mas são no mínimo de 50%. Às vezes, eu queria que fosse 0, em outras já queria 100. Queria tantas coisas que já nem sei direito o que realmente quero (ou o que deveria querer).
Voltando a Campinas... aquela cidade tem cheiro de vó e vô. Cara de férias da minha infância. Bom demais ir ver meus avós que eu não via a um bom tempo. Bateu saudades de um monte de coisas. Vontade de voltar a ser criança e ser feliz, simplesmente. Porque criança é simplesmente feliz. Criança não tem preocupação, não tem tanto medo, corre e aproveita todos os segundos. E me deu maior vontade de ser criança, de comer doce feito pela vó, esperar a tia passar pra pegar a gente de tarde e levar pra passear, de manhã acordar cedo e sair com o vô para ir no bosque ou pegar a bisavó e ir até a chácara, ganhar um monte de coisas, desenhar, rir, fazer as experiências que meu avô aprontava e tudo mais que a gente tinha direito. As férias eram tão esperadas. E passavam tão rápido. Ai, como era bom !

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