sexta-feira, 11 de outubro de 2002

Às vezes, você resolve voltar ao presente. Pula daquele passado quase apagado, quase esquecido e quase resolvido para re-habitar sonhos, músicas e pensamentos. E eu, como sempre, fico aturdida e não sei se te salvo do passado e recoloco no presente ou se te esqueço e deixo passar.
Não que você tenha ou vá passar. Você, simplesmente, se mantém no tempo e no espaço e, infelizmente, o tempo passou e deixou em mim aquela vaga lembrança de você.
Você: uma lembrança com cheiro de perfume que, quase sempre, retorna pra me fazer lembrar daquela sensação de impotência de nunca ter podido, de nunca ter conseguido.

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