sexta-feira, 7 de junho de 2002

Que estranho é passar por lugares que já geraram tantas histórias, tantas coisas emocionantes, lágrimas e gargalhadas. E ver que hoje nada restou... a saudade me invade enquanto passo por estes lugares e a lembrança aperta meu coração. Não tem como lutar contra... é quase como reviver tudo de novo, só que sozinha. Aquele sorriso bobo me vem ao rosto, e parece que não existe mais nada, só eu e minhas lembranças... só aquela saudade me abraçando.
Não tem mais as mesmas pessoas, muita coisa ja se modificou, mas os acontecimentos ficaram lá... guardados naqueles lugares a tempos atrás. Que coisa louca, que vontade de voltar e viver tudo aquilo de novo... que delícia, quantas coisas.
Uma vez li um livro que agora sempre me faz pensar... Será que o passado fica se repetindo no passado ? É engraçado. E lá estava eu pensando... será que aquela cena estaria se passando no meu passado ? Porque se ela estivesse era pra lá que queria me tele-transportar, era aquela que queria voltar a ser, era aquilo que queria estar sentindo, acreditando, pensando... Ai que droga... mais existe aquele chavão que diz que certas coisas nunca mudam... e estando lá percebi que existia uma coisa que ainda não tinha mudado e creio que nem vai mudar... aquele sentimento, ou sensação, sei lá , de que um dia eu ainda vou ter ele pra mim, que um dia isso eu vou conseguir realizar, que vou ser mais feliz que todos os seres deste mundo inteiro. Eu juro que vou ! Sendo utopia ou não, como eu mesma já designei. E esta fé eu não quero perder, não essa não ! E logo que estava chegando em casa, no rádio aquela canção ! Justo aquela... Meu bem querer do Mauricio Manieri que diz simplesmente : "... quê que eu faço se é você que eu venero / Ainda te amo, meu amor, ainda te quero / Como era bom, meu amor, te ver sorrindo / Ah, ah, que lindo, que lindo E ter você, paixão pra vida inteira... "
É sei lá... momento total nostalgia, mas tudo bem... vai passar. Amanhã é outro dia e ainda tenho simulado a tarde inteira, conclusão: sábado perdido, que lixo ! Mais tudo bem...

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