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sábado, 26 de julho de 2008

O TCC, o Jornalismo e o meu amadurecimento

O meu TCC foi um documentário sobre a Revista Ocas" e o que a revista - quanto veículo de comunicação e organização não-governamental - promovia na vida das pessoas em situação de rua. Pois bem. Hoje, cerca de um ano e meio depois da apresentação, eu me lembrei de uma pergunta feita na banca, que só agora encontrei a resposta.
A pergunta feita pelo professor de rádio e televisão da faculdade foi: "E, agora, como fica a sua relação com a Ocas"?" Eu, que naquele momento ainda não tinha pensado e sofria uma certa pressão por parte da revista para que entrássemos para o time de voluntários, apenas respondi que ainda não sabia. Eu pretendia pensar nisso depois do turbilhão do TCC, mas de qualquer forma tinha aprendido ali uma coisa muito valiosa: nunca mais olhar para uma pessoa em situação de rua da mesma forma e que, portanto, sempre pensaria que aquela pessoa tinha uma história e, provavelmente, algo bastante trágico a ponto de o levar para a situação de rua.
Não era mentira. Não é. Mas hoje entendo com mais clareza meu papel de jornalista. Eu não posso e nem podia entrar para o time de voluntariado porque o meu trabalho é outro. É mostrar para as pessoas que há exemplos que dão certo e podem ser repetidos. É mostrar o que o mundo ainda tem de bom e, por isso, não devo e não posso ficar presa a uma instituição. Não pra sempre. Se entrasse e lutasse especificamente por aquela ou outra causa me tornaria, então militante. E não é o foco. Eu quero fazer acontecer. Mas de outro jeito. Do meu jeito.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Pelo que eu acredito

Eu escolhi o jornalismo pelo que acredito que ele é capaz de fazer. Sim, eu acho que vou mudar o mundo um dia. Que posso realizar transformações.
Nesse sentido, meu último estágio foi super válido. Lá eu via, sim, que era possível. E nem precisava de muito coisa: uma pauta, uma matéria, uma revista - mesmo que institucional.
Foi também nesse sentimento, crença, ideologia, critério e toada que fiz meu trabalho de conclusão de curso: um documentário sobre a revista Ocas", que resgata pessoas em situação de rua dando-lhe não só oportunidade de trabalho como de re-inserção social e resgate da auto-estima.
E foi também por causa do trabalho e do estágio que acabei me aprofundando e descobrindo que ainda mais pessoas fazem isso. E também na grande imprensa, embora em menor volume e com mais desafio. Mas isso só aumentou tudo que eu sentia aqui. E reforçou a aposta.
Por isso, acompanho o blog e o trabalho da Adriana Carranca - uma dessas que enfrentam o desafio na grande imprensa. E hoje tinha um post lá que eu gostei muito. E resolvi incentivar a idéia - porque eu também acredito.
Pois bem: a campanha consiste apenas em você entrar neste site e preencher o formulário, que ajudará as cerca de 2 mil pessoas que deixam o Iraque por dia e por viverem escondidos não têm direito nenhum.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

A novidade veio dar à praia

Depois de um ano que me formei e realizei meu documentário sobre a revista Ocas" aconteceu uma surpresa: participaremos da exibição de curtas da Prefeitura de São Paulo em comemoração ao 59º aniversário da Declaração dos Direitos Humanos.
Exibido com filme de diretores conhecidos e experientes, como Selton Mello, Bel Bechara, Jair Giacomini, Alexandre Guerreiro, entre outros, o meu documentário Ocas" - Atravessando a rua tem 15 minutos e será exibido no dia 14 de dezembro entre 12:30 e 13:30, sendo o segundo a ser apresentado.
O evento, que reúne a apresentação de 26 curtas, acontece no Centro Cultural da Caixa Econômica, em São Paulo.
Esse foi o meu primeiro presente de aniversário que eu ganhei. Soube da notícia na segunda-feira e em meio a um monte de trabalho ainda não tinha dado tempo de contar. Além do mais, a apresentação é no dia do meu aniversário!