segunda-feira, 10 de julho de 2017

Retrospectiva

Mal sabia eu, em fevereiro de 2016, tudo que ainda viveria daquela história. Quantas idas e vindas ela ainda teria. Se em fevereiro, dei por encerrada, em junho voltei atrás bastante surpresa quando ele me propôs a volta e vivemos, em agosto, o ápice dessa relação.

Dois adultos, impulsivos, se jogando como anos antes. Inconsequentes e urgentes, sem pensar nos outros, sem preocupação, sem poréns. E tudo durou até novembro e, de repente, tudo se esvai da mesma forma, repentina.

E eu ainda insisti e tentei até me ver, mais uma vez, em uma luta inglória, buscando por alguém tão confuso e incerto que seria impossível encontrar. Eu procurava por quem não estava mais ali, por uma pessoa que nem se reconhecia como a tal. Como poderia encontrá-la?

Aos poucos, fui sendo tragada por aquele furacão que não me pertencia, mas não podia me despedaçar. De pronto, me afastei. Bastei. Determinei. Chorei, sofri e sobrevivi. Um ano depois. Fevereiro de 2017 e estava tudo findado.

Ganhos e perdas. Alegrias e tristezas. Não posso negar que tentei. Não me joguei como sempre fiz, mas a meu modo estive rondando e investindo e esperando por aquela relação. Orbitei enquanto era possível, mas não podia continuar ali mais. Fechou-se um ciclo enquanto outro se abria, escancaradamente. Mas este, fica pro próximo post.


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