terça-feira, 28 de junho de 2011

Ontem

Da morte ninguém sai ileso. E quem me dera isso fosse uma piada ou um trocadilho infame. Mas não é. É tudo verdade. E difícil. E duro. E triste. Mas sobrevivemos.
Por enquanto, vamos enfrentando, chorando, lutando, tentando, lembrando e chorando mais e mais e mais. Lágrimas secam, acabam ou esgotam? Por enquanto elas são abudantes, sentidas, sofridas, inevitáveis.
Chorar é a única coisa que consigo fazer apesar do consolo dos 81 anos vividos, dos 3 filhos criados, 6 netos curtidos e até um bisneto amado. Bisneto este que ela conheceu, carregou, beijou, benzeu e amou enquanto pôde.
Embora o Arthur não vá se lembrar da bisa, temos fotos para provar como era grande o amor dela por ele, que sei que não acabou, só mudou de forma e de lugar de onde é emitido. O amor fica e isso um dia vai nos consolar.


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