sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

De malas prontas

"All my bags are packed/ i'm ready to go/ i'm standin' here outside you door/ i hate to wake you up to say goodbye..."

Vou viajar, descansar, recarregar as baterias, me bronzear, me embebedar e divertir, me esbaldar, ler, curtir, enfim. Só volto o ano que vem. Lá pelo dia 07. Então espero que todos entrem 2007 com o pé direito e com alguns sonhos bem fresquinhos trazidos pelo Papai Noel.
Estou triste por me despedir de 2006 que foi tão bom. Depois que tudo deu certo eu só consigo lembrar dos momentos bons que este ano me deu. Então, queria que 2007 fosse igual, não precisava nem ser mais nem menos. Me contentava com o mesmo número de conquistas e realizações que tive em 2006.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

As calcinhas, digo amigas, secretas

Dri e Thaty tiveram ótimas idéias. Para esquentar o encontro pré-natalino das meninas que se divertiram horrores em um certo almoço baiano resolveu-se fazer um amigo secreto. Mas por sermos apenas mulheres convencionou-se que a troca seria de calcinhas, visto que o ano novo se aproxima e reza a lenda que é necessário usar roupas de baixo novas. Pois então, descobri um site que sorteia virtualmente e você ainda pode trocar mensagens anônimas e se divertir.
O sorteio foi ontem e a troca de mensagens vai a todo vapor. Claro que as mensagens referem-se às histórias das mais pessoais, íntimas e aos objetos de presente: as calcinhas. Frases de efeitos, cores e modelo estão em questão divertindo e agitando antes mesmo do encontro que acontece quinta-feira.
Estou ansiosíssima para saber o que receberei e em dúvida do modelo que escolherei para presentear a minha amiga. Este, certamente, será um dos eventos mais divertidos do ano!

terça-feira, 19 de dezembro de 2006

Vale a pena ser jornalista?

(...)Ainda assim, vale a pena ser jornalista? Vale se tivermos ânimo para ultrapassar as fronteiras proibidas, fronteiras bloqueadas pela censura, pela ignorância, pela mentira. Vale se tivermos os olhos bem atentos, para ver o delicado, o diferente, o invisível. É preciso coragem para se comprometer, para dizer o que se vê e o que se sente, sem medos nem manuais. Só vale a pena ser jornalista se for – como cantou Torquato Neto – para "desafinar o coro dos contentes". Fernando Evangelista - Caros Amigos, dezembro de 2006

O artigo é excelente. E ainda cita o Observatório Social, onde trabalho.
Na caixa de entrada

Ontem recebi um e-mail que me deixou bem feliz. Era do Guilherme, presidente da Ocas". Primeiramente se desculpando por não ter comparecido à banca, depois parabenizando pelo 10 com louvor e pelo filme e, por último, fazendo um convite que amei: fazer uma sessão na Ocas" para mostrar o documentário. Amei, topei na mesmíssima hora. E agora aguardo a confirmação. Assim que a tiver aviso todo mundo.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

2006/2007

Mais um ano acaba e eu fico pensando: E agora, o que vai ser do ano que vem?
Coisas a realizar tenho de monte. Mas estas são coisas que quero/tenho/vou fazer, como:

- ir a Sala São Paulo assistir uma espetáculo da Osesp
- fazer mais passeios por São Paulo
- ler mais
- ir mais ao cinema
- fazer muitos cursos
- viajar mais
- investir

2006 foi muito bom. Não tenho mesmo do que reclamar.

Conheci muita gente legal, fiz novos amigos, fiz poucas e inesquecíveis viagens, fiz passeios incríveis por SP, li muitas coisas, me dediquei a fundo à faculdade, me formei, vi e vivi coisas que me ensinaram por demais, ultrapassei limites,
surpreendi, fui surpreendida - inclusive por mim mesma -, me livrei de personas non gratas, aprendi mais que esperava, me estressei demais, suportei algumas coisas, fiz um curso que queria, profissionalmente me realizei, lutei pelo que acreditei, enfim 2006 foi excepcional. Espero que 2007 chegue, ao menos, aos pés disso que já vai estar bom.

"Valeu a pena, êê, Valeu a pena êê, sou pescador de ilusões."

quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

A banca

Eu não conseguia falar. Nervoso, emoção, ansiedade. Ao invés da voz, lágrimas - aos montes. Que vergonha, queria tanto ter conseguido falar. A Bianca começou, entreguei os pontos e passei a bola. Bebi água, me recompus. Falei rápida, entre respiradas fundas para conseguir. Não olhei para ninguém. A Bianca falou. O vídeo começou e na metade dele estava com vontade de chorar mais. Muito mais. Na primeira fila, mãe, namorado, irmã, amigas e mãe postiça. À minha frente, a banca e uma orientadora que também chorava. Depois do vídeo, a primeira fila tinha chorado - só vi quando as luzes de acederam - e as amigas faziam caras de incentivo, a mãe chorava. A primeira pergunta vinda do convidado: algo relacionado ao jornalismo social e a prática jornalística nisso tudo. A Bianca responderia, mas me lembrei de outra questão. Pedi para falar antes. Mencionei a Associação Nacional dos Jornalistas Sociais, um respiro em todo esse jornalismo marrom e sujo praticado hoje. Uma ressalva, apesar de pequena. E a orientadora balançava a cabeça em sinal de aprovação e incentivo. A Bianca terminou de responder. Depois o professor da casa, que gastou cerca de trinta minutos em elogios. Sem parar. Achei, a princípio, que ele fosse levantar a bola e dar uma cortada fenomenal como no jogo de vôlei. Não, foram apenas elogios e duas perguntas: como foram as abordagens com as pessoas em situação de rua e como ficava a nossa relação com a Ocas" a partir daquele momento. A Bi respondeu a primeira e eu, chorando, respondi que não sabia, mas que certamente uma coisa que eu tinha aprendido na Ocas" e eu ia levar para o resto da minha vida: era nunca mais passar por uma pessoa na rua indiferente a ela, sem pensar na sua história, na sua vida. E ele se deu por satisfeito. Enquanto a banca resolvia a nota, fora da sala, algumas meninas que estudaram de manhã conosco vieram me cumprimentar e a Mari ficou batendo fotos. A banca voltou e então a orientadora disse que tinha sido muito fácil nos orientar, que tinha sido muito gostoso e ela lembrava quando eu cheguei toda segura, com uma revistas em mãos e um brilho nos olhos dizendo: este é o nosso tema! Ela disse que desde aquele momento tinha visto a poesia de nosso trabalho, palavra esta que ela pegou emprestada do professor da casa, que havia dito que nosso trabalho estava muito poético. E então, bateu no microfone para imitar o rufar de tambores e anunciou a nota: 10 - com título de louvor. E os aplausos vieram, de pé. Muitos, muitos, muitos abraços. Algumas pessoas que participavam do documentário estavam lá e foi melhor ainda. E então eu terminei meus 23 anos como jornalista e comecei os 24 como tal. Que venha 2007 porque eu quero muito mais.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

Tensa, ansiosa, nervosa, irritada, de TPM, no inferno astral. E é depois de amanhã. Acho que essa não vai ser uma semana fácil: banca, aniversário, trabalho, final de semana conturbado.
*Inspira*
*Expira*

domingo, 10 de dezembro de 2006

Sobre as conclusões recentes:

Controladora
E eis que quando as coisas fogem do meu poder, me descontrolo.


Dois pesos e duas medidas
Melhor não comparar.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

Em breve fotinhos do projeto. Sem falsas modéstias, mas a capa do DVD ficou simplesmente linda. Tá chegando!!!!

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

Para todos

"eu era um sujeito então perseguido pela saudade. sempre fora, e não sabia como me desligar da saudade e viver tranqüilamente.
ainda não aprendi. e desconfio que não aprenderei nunca. pelo menos já sei algo valioso: é impossível me desligar da saudade porque é impossível me desligar da memória. É impossível se desligar daquilo que se amou.
tudo sempre estará sempre junto conosco. sempre teremos tanto o desejo de refazer o bom da vida como o de esquecer e destruir a lembrança do mau. apagar as maldades que cometemos, desfazer a recordação das pessoas que nos prejudicaram, remover as tristezas e as épocas de infelicidade.
é totalmente humano, então, ser um nostálgico, e a única solução é aprender a conviver com a saudade. talvez, para a nossa sorte, a saudade possa transformar-se, de algo depressivo e triste, numa pequena chispa para o novo, para entregar-nos a outro amor, a outra cidade, a outro tempo, que talvez seja melhor ou pior, não importa, mas que será diferente. e isso é o que todos procuramos todo dia: não desperdiçar em solidão a nossa vida, encontrar alguém, nos entregar um pouco, evitar a rotina, desfrutar de nossa fatia de festa.
eu ainda estava assim. tirando todas essas conclusões. a loucura me rondava e eu fugia dela. tinha sido demais em muito pouco tempo para uma pessoa só..."

pedro juan gutierrez - trilogia suja de havana

Roubei daqui.
FUÉ, FUÉ, FUÉ, FUÉÉÉÉÉÉ

Existem coisas que um jornalista deve aprender desde cedo. Uma delas é que você não tem aniversário, esqueça. O ano passado me enviaram, bem a contra-gosto, para uma coletiva de imprensa. Este ano além da comemoração de final de ano no exato dia acabaram de boicotar o final de semana, que eu estava - animadamente - começando a planejar.
Hoje tentei fazer muitas coisas, mas a maioria deu errado. Que raiva. Fui para faculdade para tentar entregar o trabalho hoje e não ter que ir amanhã e não adiantou - tenho que assinar a lista de prova e ainda tenho 832 mil coisas a fazer amanhã na faculdade. Tentei imprimir a monografia, mas o xerox além de lotado tem duas meninas muito burras trabalhando, então era mais difícil explicar do que adiar e tentar fazer isso amanhã, fora de lá. Depois vim para casa terminar a capa do DVD, mas primeiro o drive de CD não funcionava e depois não queria ler. Então não consegui terminar o que era para hoje. Vou dormir para que amanhã as coisas dêem mais certo. Isso sem contar que:
- trabalhei, trabalhei, trabalhei, trabalhei.
- já estou irritada, ansiosa, nervosa e tudo o mais para a banca, que é daqui a uma semana.
- estou com mil coisas a fazer e queria um tempinho para descansar, relaxar e me cuidar.
- não sei se amei ou odiei o fato da festa de confraternização do meu trabalho ser exatamente no dia do meu aniversário. E a minha comemoração, fica como?
- algumas coisas do projeto começam a se atrasar, como entregar os trabalhos para os participantes da banca e isso não me agrada nada.
E dá-lhe que dá-lhe que amanhã tem muito mais. Espero que seja um dia melhor.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2006

"Precisamos de bolsos muito maiores, pensei ao deitar na cama, contando os sete minutos que uma pessoa leva em média para dormir. Precisamos de bolsos gigantescos, bolsos grandes o suficiente para nossas famílias, nossos amigos e até mesmo as pessoas que não estão em nossa lista, pessoas que nunca conhecemos mas ainda assim desejamos proteger. Precisamos de bolsos para distritos e cidades, um bolso que pudesse conter o universo. (...) Mas eu sabia que não podia haver bolsos tão gigantescos. No fim, todo mundo perde todo mundo. Nenhuma invenção poderia evitar isso, portanto me senti, naquela noite, como a tartaruga que tinha sobre si todo o resto do universo." FROER, Jonathan Safran, Extremamente alto & incrivelmente perto. Rio de Janeiro: Rocco, 2006. Pg 86.