terça-feira, 13 de julho de 2004

Ontem eu, finalmente, fui assistir Cazuza. Claro que o filme é impactante. Mas os geradores de impacto são muitos como: a semelhança física de Daniel Oliveira e Cazuza, principalmente na fase terminal da doença, pelas letras de música que fazem muito mais sentido quando são atribuídas a uma determinada fase da vida e carreira do cantor e pela própria história. Mas eu não gostei nas cenas em que eles colocaram cenas antigas com as gravações como no Rock In Rio e em um outro show. Todo mundo sabe que a história é verídica, não precisava mesclar dois vídeos, principalmente porque possuem qualidades totalmente distintas. Não gostei disso não, achei que foi infeliz. Mas fiquei impressionada em como Daniel, não só atua bem, como conseguiu dublar Cazuza perfeitamente. Claro que o mérito não é só de Daniel como da equipe que editou o filme. Também gostei do fato de muitas pessoas, assim como eu, terem se sentido não só na platéia do cinema como na platéia de Cazuza. Com isso, não era difícil perceber que algumas delas entoavam as músicas que estavam sendo apresentadas. Claro que o filme é apenas uma versão. Que o verdadeiro Cazuza não está ali e nunca estará em filme ou livro nenhum já que nem nós mesmos somos capaz de nos entender para falar de nós mesmo, imaginem outras pessoas, imagine nossas mães. Outra coisa que achei que destoou foi o papel de Frejat. A forma meio mistificada ou, pelo menos, destoante de Cazuza, que ele ficou colocado no filme. Mas valeu muito a pena e quando sair em DVD, este eu quero ter na minha coleção.

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